O Shopping Cidade das Flores será sede da I Mostra Catarinense de Eco Design, de 21 a 25 de outubro, das 10 às 22 horas, na Praça de Eventos do shopping. Idealizada pelo Instituto Utilis, o evento tem como objetivo mostrar que é possível transformar resíduos em matéria prima para a confecção de peças originais, belas e com alto padrão de acabamento, tornando-os objetos de consumo ecologicamente corretos. A mostra inova ao exibir peças de design criadas e produzidas por designers e artistas a partir de resíduos industriais.
Entre os designers da mostra está Beatriz Gerevine, Suzana Silveira Tomaz e Fabrício Philippi. Nessa mostra serão apresentadas peças feitas a partir de lona publicitária, placas de circuito impresso, garrafas pet, sobras de malha, sobras de neoprene, retalhos de madeira de demolição, poltronas, puffs, almofadas, mesas, bancadas, bolsas, telas, enfim, objetos originais e de extremo bom gosto. Com base no conceito da sustentabilidade, que tem como princípio do 3 R’s – Reduzir, Reutilizar e Reciclar – a mostra visa diminuir a pressão sobre os recursos naturais. O primeiro R, Reduzir, refere-se à diminuição do resíduo no processo de industrialização. Os produtos expostos são criados com base no segundo R, Reutilizar, ou seja, criar uma nova peça a partir desse resíduo, dando nova utilidade a ele e minimizando os gastos de água e energia necessários para o próximo R, que seria a Reciclagem.
Além disso, existem resíduos onde a reciclagem é impossível ou, no mínimo, um processo caríssimo, que são depositados em lixões ou aterros sanitários. Com sua reutilização, aumenta-se a vida útil do resíduo e consequentemente, diminui-se a quantidade depositada nesses lixões. A I Mostra Catarinense de Eco Design, patrocinada pela Intelbras e Dominik, com apoio do Governo do Estado por meio da Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes, é itinerante e já esteve em Florianópolis, Balneário Camboriú e Blumenau. De Joinville seguirá para São José.
Responsabilidade Eco-Social: O Instituto Utilis, criador da Mostra, atua como o elo entre a empresa geradora do resíduo e instituições ou comunidades carentes, onde são desenvolvidas oficinas para produção das peças, proporcionando capacitação, inserção dos participantes no mercado de trabalho e geração de renda. Desta forma, contribui para diminuir a desigualdade social, ao mesmo tempo em que diminui os impactos no meio ambiente. Durante a Mostra, haverá a apresentação de painéis com várias oficinas que poderão ser adotadas por empresas e instaladas em comunidades, para desenvolver peças a partir de resíduos.
Conheça alguns Designers da exposição: Beatriz Gerevine – Em 2001, ela veio morar em Florianópolis. Trabalhou na Mercato Mineiro com móveis feitos com madeira de demolição, objetos de decoração e tapetes em tear. Durante a confecção de um tapete em tear, errou o corte e com as sobras que seriam desperdiçadas, resolveu testar a imaginação. O resultado foi uma peça divertida e muito colorida.
Foi convidada a desenvolver produtos para a TOKSTOK, onde forneceu criações por dois anos e meio. Com o aumento da produção, Beatriz foi buscar ajuda na comunidade onde vive, na Lagoa da Conceição, onde mora. A partir desta iniciativa nasceu o Projeto Fazer e Desfazer Nozinhos, onde já participaram do projeto mais de cinquenta mulheres de baixa renda. O projeto existe há quatro anos e seus produtos são comercializados em Florianópolis, São Paulo, Rio de Janeiro e Buenos Aires. Em 2006 participou da Mostra Marco 500, em São Paulo.
Suzana Silveira Tomaz – Pós graduada em Marketing, é uma profissional amante da arte em todas as suas manifestações. Trafegou pela moda, decoração temática e artes plásticas, somando prêmios que vão desde dois Tops de Marketing, um Prêmio Caio até o Prêmio Empresa Cidadã, graças ao seu projeto, inédito na época, de Coleta Seletiva para Shopping Centers. Além do Teatro, agora está voltada para essa aventura pelas veredas do Eco Design.
Fabrício Philippi – designer e idealizador do Instituto Utilis, do qual é presidente. Gerente comercial da empresa Digital Sign, na qual trabalha com Comunicação Visual, iniciou a reutilização dos resíduos de sua própria produção desenvolvendo peças criativas e úteis. A partir de então, percebeu a possibilidade de fazer a ligação entre as indústrias e as comunidades carentes a partir das peças de eco-design, dando início ao Instituto Utilis.
Fonte: Assessoria de Imprensa Cidade das Flores