OIT analisa situação de trabalhadores com deficiência física

Workshop, realizado na Tailândia, discutiu incentivos a empresas que contratam pessoas com deficiência; Brasil tem 340 mil trabalhando.

A Organização Internacional do Trabalho, OIT, promoveu em Bangcoc, na Tailândia um workshop sobre a situação de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

O evento, realizado nesta terça-feira com a Confederação de Empregadores do país, debateu leis e redução de impostos às empresas que contratam pessoas com deficiência.

Dados Oficiais

No Brasil, a Lei de Cotas, criada em 1991 e instituída em 2000, determina que empresas com mais de 100 trabalhadores reservem 2% de vagas a profissionais com deficiência. Um dos especialistas no país, o juiz Ricardo Tadeu, que perdeu a visão aos 23 anos, contou à Rádio ONU, de Porto Alegre, que a medida tem funcionado.

“Normalmente as empresas pensam que essa lei é uma ação assistencialista. Pelo contrário, as empresas que a aplicam aprendem que a pessoa com deficiência é tão producente quanto qualquer outra. A inserção da pessoa com deficiência nas equipes acaba gerando alta motivação do grupo, porque a capacidade da pessoa em superar seu limite acaba contaminando a equipe” declarou.

Segundo dados do Ministério do Trabalho, o Brasil emprega atualmente cerca de 340 mil pessoas com deficiência física.

Mas de acordo com Ricardo Tadeu, o número ainda é baixo e deveria chegar a 700 mil profissionais. Segundo o juiz, a maioria dos empregos no Brasil está em companhias de pequeno porte.

Rádio ONU

Autor: Salvador Neto

Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, co-fundador da Associação das Letras com sede no Brasil na cidade de Joinville (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 30 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011) e Gente Nossa (2014). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.

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