Pessoas desenvolvem hábitos obsessivos por Smartphones

Com a popularização dos smartphones, algumas pessoas estão desenvolvendo hábitos obsessivos e repetitivos de acessar os aparelhos em busca de novas mensagens, e-mails, notícias etc. De acordo com um estudo desenvolvido no Instituto de Informação e Tecnologia de Helsinki (Finlândia), uma “checagem” típica do aparelho (busca por atualizações) dura menos de 30 segundos, sendo o destrave da tecla de segurança e o acesso a um único aplicativo. Os pesquisadores dizem que ficaram surpresos ao perceber que pessoas checam seus smartphones várias vezes ao longo do dia e que uma parte considerável do uso do aparelho é constituída apenas dessa prática.

 O estudo mostrou que as checagens não acontecem de forma aleatória, e dependem de certos contextos que os desencadeiam, como durante o deslocamento de casa para o trabalho ou quando a pessoa está entediada.

Mesmo com a prevalência das checagens, os usuários desses telefones não viram a atividade como um vício, e sim como uma irritação ou um exagero de uso do telefone. A preocupação dos cientistas é que as pessoas passem a estar, sistematicamente, distraídas do que está acontecendo ao seu redor, caso criem o hábito de checar seus telefones sempre que se entediarem.

“Hábitos são comportamentos automaticamente desencadeados e comprometem o controle mais consciente que algumas situações requerem; e estudos já estão começando a associar o uso do smartphone a péssimas consequências, como acidentes de carro e equilíbrio ruim entre trabalho e vida  social. Infelizmente, décadas de trabalho em psicologia mostram hábitos que não são fáceis de mudar”, afirma Antti Oulasvirta, pesquisador do instituto.

Jmonline

Autor: Salvador Neto

Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, co-fundador da Associação das Letras com sede no Brasil na cidade de Joinville (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 30 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011) e Gente Nossa (2014). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.

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