Advogado se retrata diante dos jornalistas brasileiros

Em mensagem encaminhada nesta terça-feira (9/10) ao presidente da FENAJ, Celso Schröder, o advogado Sebastião Ferreira Leite pediu desculpas públicas aos jornalistas brasileiros. No mesmo dia ele procurou o Sindicato dos Jornalistas de Goiás para se retratar. No último final de semana, em encontro com jornalistas em Goiânia (GO), Ferreira declarou que “jornalista bom é jornalista morto”. Acompanhe, também, a manifestação do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Norte aos profissionais do Diário de Natal, que teve sua edição impressa encerrada no dia 2 de outubro.

Na mensagem à FENAJ e aos jornalistas brasileiros pelo uso da frase “jornalista bom é jornalista morto”, Sebastião Ferreira Leite pede desculpas pela expressão infeliz. “O fiz não por acreditar em tal dito, mas sim em tom de pilhéria, num encontro informal com conhecidos meus na imprensa local e dentro de uma conjuntura muito específica no dia do citado episódio”, diz. Para acessar a íntegra do pedido de desculpas públicas, clique aqui.

Sindicato do Rio Grande do Norte se solidariza com profissionais do DN
Em nota emitida no dia 2 de outubro, o Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Norte lamentou o fim da edição impressa do Diário de Natal, anunciada no mesmo dia, se solidarizou com os trabalhadores do jornal e repudiou o comportamento desrespeitoso da empresa, que comunicou os trabalhadores de sua decisão pelo próprio jornal.

“A notícia da versão impressa do Diário de Natal lembra o que vivemos há pouco com o Jornal do Brasil. Os dois casos são exemplos de empresas que quebraram pela incompetência de administrações conservadoras que usaram o jornalismo em benefício próprio”, afirmou o Sindicato, que protocolou um pedido de mediação de urgência no Ministério do Trabalho para rever a posição do jornal, de demissão coletiva de um grande número de profissionais.

Da Fenaj

Autor: Salvador Neto

Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, co-fundador da Associação das Letras com sede no Brasil na cidade de Joinville (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 30 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011) e Gente Nossa (2014). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.

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