Na noite desta quarta-feira (10) o Prefeito Udo Döhler voltou atrás na decisão que havia tomado na última sexta (5), de cortar o número de médicos residentes no Hospital Municipal São José de Joinville (SC).
A Prefeitura alegava, ao anunciar os cortes, que teria uma economia de R$ 1,3 milhão ao ano nas finanças do município.
Imediatamente entidades como a Sociedade Joinvilense de Medicina, CDL, Ajorpeme e os próprios residentes fizeram duras críticas e pressão sobre a decisão do governo. A SJM já havia decidido ingressar na justiça contra a medida, por considera-la inconstitucional e altamente prejudicial à saúde da população.
A decisão foi criticada também por opositores e futuros candidatos à Prefeitura como Darci de Matos (PSD), Marco Tebaldi (PSDB), deputados estaduais, e até dentro do seu partido, o PMDB.
Nas redes sociais a repercussão foi altamente negativa, desgastando fortemente a já enfraquecida imagem do governo e do Prefeito.
Fontes da Prefeitura negam que o apelo popular e das entidades foi o fato para o recuo de Udo Döhler, mas sim porque o corte em Joinville, poderia afetar o Programa de Residentes em outras regiões do Brasil.
Da redação do Palavra Livre