A proposta libera a fosfoetanolamina sintética aos pacientes com a doença mesmo antes da conclusão dos estudos realizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O registro definitivo do medicamento junto ao órgão de fiscalização ainda não tem prazo para ser validado.
Dessa forma, o rito seria instalado no Congresso Nacional. Entretanto, a oposição aceitou votar o projeto depois de garantir que esta seria a única matéria a ser analisada.
O projeto foi elaborado pelo grupo de trabalho da fosfoetanolamina, que atuou no âmbito da comissão. Agora a matéria precisa ser analisada pelo Senado.
A substância já existe no nosso organismo e age sinalizando as células cancerosas para que o nosso sistema imunológico possa achar, e remover, os corpos estranhos.
Gilberto Orivaldo Chierice é professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP), e coordenou estudos sobre a substância por mais de 20 anos.
Ele explica que a espécie sintética é idêntica à produzida pelo corpo humano, só que em um alto nível de pureza e em grandes concentrações. Depois disso, são encapsuladas para serem tomadas via oral.
De acordo com o estudioso, mais de 1,5 mil estudos relacionados à substância já foram realizados. Os estudos começaram a ser desenvolvidos ainda na década de 90.
Com informações do Congresso em Foco e Ag. Câmara