Alguns antigos aliados decidiram reforçar o apoio ao Palácio do Planalto nesta quarta-feira (13). O PDT, mesmo com parlamentares críticos a algumas conduções do Executivo, principalmente na área econômica, avisou que se mantém na base e fechou questão para votar contra o impedimento da presidenta Dilma Rousseff.
A decisão foi tomada numa reunião na casa do líder na Câmara, deputado Weverton Rocha (MA), com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e o ministro André Figueiredo, das Comunicações, que terminou à 1h30 da madrugada.
– A reunião foi longa. É característica do partido ter discussões. O partido tem muitas criticas desde o início do governo – disse Weverton.
Defesa da democracia
Mesmo com as divergências, os 19 dos 20 deputados que integram a bancada confirmaram que vão seguir a orientação nacional.
– O partido decidiu que lutará contra o impeachment porque a solução do problema não será apenas tirando Dilma de seu mandato. A bancada reitera que ficará do lado da democracia e não apoiaremos este golpe – completou.
O único que não participou do encontro foi o deputado Mário Heringer (MG), um dos maiores críticos do governo dentro do PDT.
Mas, Weverton afirmou que sua ausência não teve relação com a decisão, disse estar confiante de que a bancada votará unida e alertou que, se algum parlamentar votar a favor do impedimento, poderá sofrer sanções a serem decididas na reunião da Executiva da legenda, marcada para maio.
Com informações do Correio do Brasil