Na maior cidade catarinense há pelo menos 15 nomes colocados como pré-candidatos a Prefeitura. Este número deve baixar para abaixo de 10 daqui a poucos meses. Não há como resistirem diante de um candidato da máquina, e outros candidatos com suas máquinas próprias. O dado pitoresco da eleição é a quantidade de Rodrigos interessados na cadeira de Udo Döhler.
Um deles, Rodrigo Bornholdt estava no PDT até sexta-feira (3), quando surpreendeu seus colegas de esquerda em um grupo de WhatsApp e anunciou sua saída ética, porque acabara de se desfiliar do partido Brizolista. Logo em seguida divulgaram sua filiação, acreditem, no PSL do governador Carlos Moisés. Deverá ser o candidato do Governador na cidade, já que o então pré-candidato Derian Campos apareceu na foto com o advogado.
Outro Rodrigo, o Fachini, anunciou filiação ao PSDB. Nada de novo, a não ser sair bicudo do MDB e ir para os bicudos do PSDB, e claro a tentativa de se colocar como pré-candidato pelo novo ninho. O problema lá é que já tem gente sentado na janela a mais tempo. O ex-senador Paulo Bauer, Dalmo Claro, Odir Nunes, para citar alguns. Vai que sobra uma vice… e se não der, vai de novo à Câmara.
Finalmente o Rodrigo Coelho, que acabou ficando mesmo no PSB, mesmo com toda a vontade de ir ao PL do senador Jorginho Mello. O deputado federal não conseguiu se livrar dos socialistas, agora comandados por um ex-petista e ex-deputado, Claudio Vignatti. Seria o nome mais temido por Udo Döhler e Fernando Krelling na disputa. Bastidores, e a política ensina, dizem que ele vai assim mesmo. Qual partido perderia a oportunidade né? Nem o deputado perderá, se tiver o acordo…