Tempo demais na TV ou computador prejudica crianças apesar de exercício

criancas e tvElas ficam mais hiperativas, têm mais dificuldades em se relacionar e mais problemas emocionais

Crianças que passam muitas horas por dia na frente de uma tela têm mais risco de sofrer problemas psicológicos, mesmo que mantenham atividade física intensa, indicou um estudo publicado nesta segunda-feira pelo jornal americano Pediatrics.

Pesquisadores da universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, perguntaram a 1.013 crianças de 10 e 11 anos quanto tempo passam por dia jogando video-games ou assistindo televisão. As respostas variaram entre zero e cinco horas.

As crianças também responderam a um questionário para determinar seu estado psicológico. Além disso, receberam um aparelho, que deveriam usar durante uma semana na cintura para medir a intensidade da atividade física realizada.

De acordo com os pesquisadores, as crianças que passavam duas ou mais horas por dia na frente de uma tela eram mais hiperativas, tinham mais dificuldades em se relacionar socialmente e mais problemas emocionais do que aquelas que passavam menos tempo – embora fossem fisicamente mais ativos.

Até agora, estudos demonstravam que as crianças fisicamente mais ativam compensavam os efeitos negativos das horas passadas em frente a uma tela, e muitos pais acreditam que os filhos podem passar o tempo que quiserem vendo TV ou jogando, desde que compensem se exercitando, destacou o jornal médico.

Veja, Abril

Autor: Salvador Neto

Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, cofundador da Associação das Letras com sede no Brasil (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 35 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, assessoria de imprensa, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011), Gente Nossa (2014) e Tinha um AVC no Meio do Caminho (2024). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.

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