“Nós podemos mudar o mundo e torná-lo um lugar melhor. Está em nossas mãos fazer a diferença”. Esta frase é do ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela.
Em homenagem a sua importante história de vida, a Organização das Nações Unidas (ONU) determinou que nesta segunda-feira, dia 18 de julho, seja comemorado o “Dia Internacional de Nelson Mandela”. O dia escolhido, que entrou em vigor no calendário da ONU em 2010, também celebra o seu aniversário de 93 anos.
O ex-presidente ficou conhecido por ser o principal representante do movimento antiapartheid, como ativista e transformador da história africana.
Mandela envolveu-se na oposição ao regime do apartheid, que negava aos negros (maioria da população) direitos políticos, sociais e econômicos. Uniu-se ao Congresso Nacional Africano, conhecido no Brasil pela sigla CNA, em 1947, e dois anos depois fundou com Walter Sisulu e Oliver Tambo, entre outros, uma organização mais dinâmica, a Liga Jovem do NCA/ANC.
Prisão
Em agosto de 1962, Nelson Mandela foi preso e sentenciado a cinco anos de prisão por viajar ilegalmente ao exterior e incentivar greves. Em 1967 foi sentenciado novamente, dessa vez a prisão perpétua, e escapou de uma pena de enforcamento, por planejar ações armadas, em particular sabotagem e conspiração para ajudar outros países a invadir a África do Sul. No decorrer dos vinte e seis anos seguintes, Mandela tornou-se tão famoso quanto à oposição do apartheid que o clamor “Libertem Nelson Mandela” se tornou bandeira de todas as campanhas e grupos antiapartheid ao redor do mundo.
Presidência
Mandela foi o primeiro presidente negro da África do Sul, eleito em maio de 1991 a junho de 2000, e comandou a transição do regime de minoria no comando, o apartheid, ganhando respeito internacional por sua luta em prol da reconciliação interna e externa. Entre diversos prêmios recebidos no exterior está o Prêmio Nobel da Paz, que Mandela recebeu por seu trabalho pelo fim pacífico do regime do apartheid e por ter conseguido estabelecer os princípios para a democracia na África do Sul.
FEM-CUT