Cem mil estudantes terão oportunidade de fazer intercâmbio em faculdades do exterior custeados pelo programa “Ciência Sem Fronteira”, divulgado nesta terça-feira (26) pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
O programa vai custear bolsas de estudos nas principais universidades fora do Brasil, desde a graduação ao pós-doutorado, e priorizará cursos nas ciências exatas, como Engenharia e áreas tecnológicas. Segundo Mercadante, o objetivo principal é atrair jovens talentos e pesquisadores altamente qualificados para trabalhar no país.
Para a presidenta, a prioridade em selecionar estudandes de ciências exatas não significa que a área de humanidades tenha sua importância diminuída. Segundo ela, o Brasil precisa se reequilibrar para atender ao mercado, que carece de profissionais de ciências exatas.
Os estudantes contemplados vão ser escolhidos a partir do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), além dos que atingirem nota superior a 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Poderão ser computados ainda outros requisitos, como prêmios em olimpíadas de matemática.
“A ideia do programa é criar ações orientadas pelo mérito, garantindo que o país possa continuar, aqui dentro, gerando reconhecimento e avanço tecnológico”, afirmou Dilma, pontuando que os critérios não excluirão as camadas mais humildes da população. “Nós vamos formar a base de pensamento educacional do país”, ressaltou.
Da Rede Brasil Atual