Eleições 2014: Preconceito contra nordestinos na web são denunciados em sites

Após o término do 1º turno das Eleições 2014, várias pessoas nas redes sociais discriminaram nordestinos com mensagens de ódio e preconceito. A página do Tumblr Esses Nordestinos passou a reunir essas postagens nas redes sociais, que agora poderão ser usadas como prova em uma eventual ação criminal.

Os criadores do site criaram uma campanha contra as publicações preconceituosas. A página recebe cópia das postagens e apresenta dicas de como fazer a denúncia diretamente ao Ministério Público Federal.

Em dos trechos, os autores dizem que “enviar prints de manifestações xenofóbicas para este tumblr ajuda a expor o problema e gerar discussão, mas se você quer dar um passo adiante e fazer com que os autores das mensagens respondam por suas palavras, considere fazer uma denúncia formal no site do Ministério Público Federal.”

Para denunciar diretamente ao MPF, basta entrar no link:http://cidadao.mpf.mp.br/formularios/formularios/formulario-eletronico

Denúncia anônima
Caso a pessoa não queira se identificar ao fazer a denúncia, é possível utilizar o site da OnG SafernetBrasil, que trabalha pela defesa dos direitos humanos. Em parceria com o próprio Ministério Público Federal, o site www.denuncie.org.br recebe, de forma anônima, denúncias de discriminação, preconceito ou incitação ao crime na web e os encaminha aos órgãos públicos competentes.

Em entrevista ao programa Ponto Com Ponto Br, o presidente da Safernet, Tiago Tavares, explica que as mensagens preconceituosas contra os nordestinos podem ser enquadradas nos artigos 286 e 287 do Código Penal Brasileiro.

Caso de punição
O presidente da Safernet recorda que, logo após o término das Eleições 2010, aconteceram episódios semelhantes de preconceitos contra a população nordestina. Na ocasião, em meio a várias mensagens preconceituosas, uma estudante de direito publicou uma mensagem no Twitter dizendo: “Nordestisno (sic) não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado!”.

A estudante perdeu o estágio e foi condenada pela Justiça Federal de São Paulo pelo crime de discriminação. Condenada a 1 ano, 5 meses e 15 dias de prisão, ela teve a pena convertida em prestação de serviço comunitário e pagamento de multa. “Infelizmente, a repercussão desse caso não foi suficiente para coibir o que os usuários fizeram após as eleições do dia 5”, comenta.

Apesar da reincidência, Tavares destaca que, desde então, aumentaram denúncias de crimes cibernéticos no site. Para ele, esse cenário reflete o aumento da conscientização da população. “Precisamos orientar as pessoas a aprender a enxergar a beleza da diversidade de opiniões, culturas, sotaques”, reforça.

Sobre as mensagens de preconceito atuais, ele reforça que as mesmas terão consquência jurídicas após investigação do Ministério Público. “Alguns vão responder por crime, sofrer sanções civis e outros serão penalizados pela sua própria rede de relacionamento”, exemplifica.

Da EBC e sites noticiosos

Eleições 2014: Confira como fica o perfil da Câmara dos Deputados a partir de 2015

Para cientistas políticos, a composição da Câmara dos Deputados eleita neste domingo (5/10) terá perfil mais conservador. De acordo com os especialistas, isso terá reflexos na pauta de propostas analisadas no Congresso e na relação direta do Legislativo com o Executivo, a partir do próximo ano.

Um dos aspectos da próxima legislatura da Câmara já detectado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) é a redução da bancada de sindicalistas e o aumento da bancada empresarial. Para o analista político do Diap Antônio Augusto de Queiroz, esse fato se deve a dois fatores principais: “o conservadorismo, de um lado. E o custo muito elevado das campanhas, de outro”, declarou.

Religião e segurança
O grande número de deputados eleitos com discurso religioso ou focado em segurança pública chamou a atenção do advogado e cientista político Rafael Favetti, especialista em relação entre Poderes.

“Os discursos da bancada evangélica e da bancada da bala estão em um aspecto mais à centro-direita do que o atual Congresso Nacional. Inegavelmente, temos um rumo de prumo um pouco mais à centro-direita do que hoje”, disse Favetti.

Para Antônio Augusto de Queiroz, essa futura configuração do Parlamento terá reflexos diretos na pauta de projetos a serem discutidos e votados nas comissões temáticas e no Plenário da Câmara. Ele acredita que terão mais peso na próxima legislatura temas como a redução da maioridade penal e o “desmonte” do Estatuto do Desarmamento, “rearmando a população”.

“O pessoal LGBT, por exemplo, terá muita dificuldade para fazer a sua pauta andar. Mesmo tendo o Jean Wyllys reeleito com uma votação muito significativa, o número de adversários que vêm é proporcionalmente muito superior”, disse Queiroz.

Poder das bancadas
No entanto, outro cientista político, Marco Aurélio Nogueira, acredita que a manutenção de PT, PMDB e PSDB como maiores partidos da Câmara pode não alterar o atual jogo político.

“Também é preciso ver qual vai ser o real poder de fogo dessas bancadas específicas e mais conservadoras. Até o fim do atual governo, muitas dessas bancadas conservadoras estiveram na base parlamentar do governo, que é um governo progressista. Então, pode ser que essas bancadas flutuem um pouco em função da agenda que o Congresso terá de examinar”, afirmou Nogueira.

Outro aspecto que deve influenciar a pauta de votação da Câmara é o aumento da fragmentação dos deputados, que, a partir da próxima legislatura, estarão distribuídos em 28 partidos, quatro a mais do que hoje. Em razão disso, Antônio Queiroz, do Diap, prevê dificuldades para o futuro governo em torno da reforma política.

“Se o sujeito consegue se eleger pelo sistema atual, dificilmente vai concordar em alterar a regra, já que o sentimento é de que [a alteração] pode dificultar a sua vida no futuro”, disse Queiroz.

Já Rafael Favetti acredita que eventuais mudanças no sistema político-eleitoral, a partir de 2015, só devem vir mesmo por meio de interferência do Judiciário. “Toda legislatura vem com promessas de mudanças nas eleições. E toda legislatura fracassa. Vendo o mapa do atual Congresso eleito, acreditamos que não há força e motivação suficiente para modificar o atual sistema. Essa força virá de fora, principalmente do Supremo Tribunal Federal”, declarou.

Como exemplo de influência do Supremo, Favetti citou a possível proibição de financiamento de campanhas eleitorais por parte de empresas, que está em análise no STF (ADI 4.650).

Bancada feminina
Com 51 deputadas eleitas, a bancada feminina da Câmara dos Deputados pouco cresceu em relação às eleições de 2010, quando 45 mulheres foram escolhidas nas urnas. Se, no início da atual legislatura, elas representavam 8,77% dos 513 deputados, em 2015 serão 9,94%.

O aumento não animou a coordenadora da bancada feminina na Câmara, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG). “É um resultado decepcionante. Ele mostra que a política de inclusão das mulheres nas instâncias de poder está fadada ao fracasso, está falida”, avaliou a parlamentar, que foi reeleita.

Apesar da cota prevista em lei (12.034/2009) de 30% de candidaturas femininas nas eleições para deputados e vereadores, Jô Moraes acredita que é preciso uma reforma política que democratize a presença da mulher no Parlamento. As cotas, segundo ela, não geram o resultado desejado porque não são preenchidas com antecedência. “Elas são feitas de última hora, para os partidos políticos apenas cumprirem a exigência legal”, criticou.

O cientista político Antônio Queiroz, do Diap, afirma que as cotas só terão validade efetiva quando as eleições ocorrerem com base em um sistema de listas fechadas e de alternância de gêneros. “Essas mulheres foram eleitas por mérito próprio, já que os partidos não lhe deram o devido espaço.”

Queiroz acredita, no entanto, que a próxima legislatura será o despertar da participação feminina nas seguintes. Jô Moraes adiantou que a bancada estuda outras formas de inserção, como garantir a presença de mulheres nas instâncias superiores dos partidos políticos e até lançar candidaturas avulsas para os cargos da mesa diretora.

Na Câmara, tramita proposta de emenda à Constituição (PEC 590/06), da deputada Luiza Erundina (PSB-SP), que assegura no mínimo uma vaga para mulheres nas mesas diretoras e nas comissões da Câmara e do Senado. Com informações da Agência Câmara.

Perfil dos eleitos

  • Cerca de 80% (411 candidatos) dos eleitos neste domingo (5/10) para deputado federal têm nível superior;
  • Dos 513 deputados eleitos, apenas 5 (1%) sequer terminaram o ensino fundamental;
  • Dos eleitos, somente 23 candidatos (4,5%) são considerados jovens, com idade até 29 anos;
  • No grupo com idade entre 30 e 59 anos, o número sobe para 278 representantes eleitos, correspondendo a 73,5%, o maior índice das faixas etárias;
  • Acima dos 60 anos, a Câmara receberá 112 parlamentares, correspondendo a 22%;
  • Nascido em 1930, o deputado mais idoso eleito é Bonifácio de Andrada (PSDB-MG). Aos 84 anos, ele vai cumprir o seu nono mandato consecutivo na Câmara. Já o deputado mais jovem será Uldurico Junior (PTC-BA), de 22 anos. Agricultor, ele foi o parlamentar eleito com menos votos na Bahia;
  • De acordo com o registro de ocupações do TSE, 44 candidatos são advogados; 42 empresários; e 29 médicos;
  • Dos eleitos, 198 assumirão pela primeira vez o cargo de deputado. Outros 25, que não participaram da legislatura atual, mas já tiveram mandato em algum momento, retornarão à casa;
  • Esses 223 deputados correspondem a uma renovação de 43,5%;
  • Com a reeleição, o deputado Miro Teixeira (Pros-RJ) se tornará, na próxima legislatura (2015-2019), o parlamentar com maior número de mandatos na Câmara, 11 ao total. O parlamentar começou a carreira como deputado federal em 1971. Desde então, só deixou de estar no legislativo federal de 1983 a 1987.

Do Conjur

Eleições 2014: Renovação na Câmara dos Deputados supera os 40%

Independentemente do resultado final das eleições para a Presidência da República, qualquer dos eleitos deve enfrentar dificuldades para aprovar propostas na Câmara dos Deputados, principalmente as relacionadas às reformas e a direitos de segmentos mais vulneráveis da sociedade. Nas urnas, os eleitores acabaram optando por renovar mais de 40% dos deputados federais. Nesse universo, incluíram seis novos partidos na Casa. A partir de janeiro de 2015, as atuais 22 legendas representadas por parlamentares passarão a ser 28.

“Houve uma pulverização partidária e a governabilidade ficará mais difícil”, explicou o analista político Antonio Augusto de Queiroz, diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). “Os grandes partidos encolheram, especialmente PT e PMDB, e houve crescimento de pequenas e médias legendas. Isso obrigará o futuro presidente da República a negociar com eles, que não se pautam por questões programáticas ou ideológicas”, alertou.

Com as votações nos estados, o PT continua tendo a maior bancada na Câmara, com 70 deputados, mas perdeu assentos. Na atual legislatura, o partido tem 88 parlamentares. O PMDB também teve a bancada reduzida, passando dos atuais 71 para 66 deputados. Entretanto, permanece como o segundo mais representado na Casa. O PSDB aumentou de 44 para 54 deputados o número de parlamentares na Câmara.

A força das pequenas e médias legendas ocorrerá no caso de alianças. Partidos novos, criados depois das eleições de 2010, como Solidariedade, PROS e PEN, elegeram, respectivamente, 15, 11 e dois deputados federais. Entre as pequenas bancadas, também estão incluídos PDT, com 19 parlamentares, e PRB, com 20. “Se formam uma aliança, superam os grandes com facilidade. A consequência é que a possibilidade de reformas, principalmente a Reforma Política, fica reduzida, porque esses partidos podem entender que serão prejudicados, impedidos de se eleger nas próximas eleições”, avaliou Queiroz. Na opinião do analista, outro aspecto, que pode ser avaliado como má notícia, é o perfil de grande parte dos novos deputados.

“Alguns são pastores evangélicos, apresentadores de televisão, especialmente de programas policialescos, ou parentes de políticos famosos [mais de 70 deputados]. Isso tornará o próximo Congresso mais conservador”, afirmou Antonio Augusto. Lembrou a eleição de nomes como o de Celso Russomano (PRB-SP), deputado federal mais votado do Brasil, com mais de 1,5 milhão de votos, e Jair Bolsonaro (PR), defensor da ditadura militar, que teve 461 mil votos e foi o deputado federal mais votado do Rio de Janeiro.

Outro exemplo é o caso do pastor Marco Feliciano. Depois do período polêmico à frente da Comissão de Direitos Humano da Câmara, obteve quase o dobro dos votos conquistados nas eleições de 2010, somando no pleito de ontem (5) 392 mil votos.

Queiroz salientou que, caso as previsões sejam confirmadas, propostas sensíveis como aborto, maioridade penal e direitos de lésbicas, gays, bissexuais e travestis (LGBT) correm o risco de paralisação. “Houve esse expressivo crescimento de setores mais conservadores e uma redução da bancada ligada aos movimentos sociais. Partidos de esquerda perderam mais deputados desses setores sociais. Embora representativa, a renovação não é, necessariamente, qualitativa”, assinalou.

Dos eleitos, 198 deputados exercerão mandato pela primeira vez e 25 já tiveram assento no Congresso e novamente foram eleitos. Nesse grupo, oito ex-deputados tentaram, em 2010, se eleger a outros cargos. Entre eles, Celso Russomano, Alberto Fraga (DEM-DF), José Carlos Aleluia (DEM-BA), Patrus Ananias (PT-MG) e Indio da Costa (PSD-RJ). Também ex-deputados, Leonidas Cristino (PROS-CE) e Odelmo Leão (PP-MG) estavam no comando de prefeituras. Ocupavam outros cargos o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), João Castelo (PSDB-MA) e o atual vice-governador da Paraíba, Rômulo Gouveia (PSB)

Os resultados divulgados ontem pela Justiça Eleitoral ainda podem ter modificações. A conclusão depende do julgamento de candidaturas analisadas pela Lei da Ficha Suja, como é o caso do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP).

Da Ag. Brasil

Eleições 2014: Assista análise realizada ontem (5/10) ao vivo, via internet, com a participação de Salvador Neto

Uma novidade nas análises das eleições em Joinville (SC) foi realizada ontem – domingo, 5 de outubro – logo após fecharem as urnas das eleições gerais de 2014: a análise dos resultados por parte de comentaristas de Joinville e de quem conhece bem a cidade, mesmo morando na Europa.

O editor deste Blog, Salvador Neto, o editor do Portal Joinville, Wagner Dias, o sociólogo Charles Henrique Voss e o publicitário e articulista José Antonio Baço, este direto de Portugal, ambos do Chuva Ácida, estiveram ao vivo, via tecnologia Hangouts, dissecando o que saia dos números vindos do TRE e TSE.

Confira aqui o conteúdo de um ótimo bate-papo, diferenciado do que você vê nos jornalões ou nos tradicionais veículos da grande mídia, local e regional. Comente, compartilhe, foram mais de três horas de análise isenta para você:

Eleições 2014: Confira tudo o que é preciso para votar neste domingo (5/10)

Neste domingo (5), os mais de 142 milhões de eleitores brasileiros vão às urnas para decidir o futuro político do país. As urnas estarão prontas para receber os votos a partir das 8h, considerando o horário local de cada um dos 5.570 municípios. Além de escolher o novo presidente da república, os eleitores vão eleger governador, senador, deputado federal e deputado estadual ou deputado distrital.

As informações sobre zona eleitoral e a seção de votação podem ser verificadas no título de eleitor. Caso tenha perdido o documento, é possível consultar o local de votação e o número do título na página do TSE na internet. Para esta consulta, basta informar o nome, a data de nascimento e o nome da mãe.

Para votar é preciso levar um documento oficial com foto. Não será admitida a certidão de nascimento nem de casamento. O documento oficial com foto é necessário inclusive para os locais com identificação biométrica. Isso porque na hipótese de as digitais não funcionarem na hora da identificação, o eleitor poderá ser identificado por meio do documento e exercer o direito ao voto.

Não é obrigatória a apresentação do título de eleitor. No entanto, o número deste documento é indispensável para o preenchimento da justificativa eleitoral.

No recinto da cabina de votação, é proibido portar aparelho de telefonia celular, máquinas fotográficas, filmadoras, equipamento de radiocomunicação ou quaisquer instrumentos que possam comprometer o sigilo do voto. Esses aparelhos devem ficar retidos com o mesário enquanto o eleitor vota.

Para votar, o eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida poderá contar com o auxílio de pessoa de sua confiança, ainda que não tenha feito o pedido antecipadamente ao juiz eleitoral.
Como votar 

Todos os eleitores brasileiros votam na urna eletrônica. Nela é mais fácil, rápido e seguro exercer o direito ao voto. Para facilitar a digitação do voto, o eleitor deve levar a colinha com os números dos candidatos nos quais pretende votar. a colinha é muito útil para agilizar a votação. Imprima aqui a sua cola eleitoral

 

Cargos

O primeiro voto será para o cargo de deputado estadual/distrital e o eleitor deve informar o número de seu candidato com cinco dígitos. Após digitar o número na urna, deve conferir o nome e/ou a foto do candidato e, caso esteja correto, teclar confirma. Se errar o número, deve apertar a opção corrige e digitar os números corretos e confirmar o seu voto. Em seguida, o mesmo procedimento deve ser feito para escolher o deputado federal, que tem quatro dígitos; o senador, com três dígitos; o governador, com dois dígitos e o presidente da república, também com dois dígitos.

Justificativa

O eleitor que não puder comparecer ao seu local de votação e, em consequência, não votar, deve justificar a ausência. É necessária uma justificativa para cada turno em que o eleitor foi ausente, ou seja, se faltou à votação no primeiro turno, deve fazer uma justificativa; se faltar ao segundo turno, outra justificativa.

A justificativa pode ser feita no dia da eleição em um dos postos de justificativa ou em até 60 dias após a ausência. Para justificar a falta no primeiro turno, o eleitor deve comparecer ao cartório eleitoral até o dia 4 de dezembro. se a falta for no segundo turno, o cartório eleitoral receberá a justificativa até o dia 26 de dezembro.

Para preenchimento do formulário de justificativa no dia da eleição é indispensável o número do título de eleitor. O ausente pode preencher o formulário antecipadamente, mas só deve assiná-lo quando da entrega, na presença do mesário. Imprima aqui o seu formulário de justificativa.

Do TSE

Eleitor poderá acompanhar apuração dos votos por tablets e smartphones

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentou uma novidade para as eleições deste ano. Trata-se do aplicativo Apuração 2014. Com ele, o eleitor poderá acompanhar a apuração dos votos de todo o país utilizando dispositivo móvel (tablets e smartphones). O aplicativo permite a visualização dos votos computados para cada candidato e indica os eleitos e os que foram ao segundo turno.

O Apuração 2014 também permite que o usuário selecione um candidato específico e acompanhe seu desempenho nas urnas. Além disso, é possível acompanhar a apuração dos votos em todo o país, ou por estado, com resultados atualizados automaticamente. Todos os cargos – presidente da República, governador, senador, deputado federal, deputado estadual ou deputado distrital – são consultáveis. O aplicativo é gratuito e está disponível nas lojas virtuais Google Play e iOS App Store, para sistemas operacionais Android e IOS, respectivamente.

O Apuração 2014 aparece como mais uma opção de acompanhamento da apuração. O TSE já havia disponibilizado em eleições anteriores os sistemas Divulga e DivulgaWeb. O Divulga apresenta um grande leque de informações sobre a apuração, onde é possível, dentre outros recursos, selecionar quantos votos determinado candidato à Presidência da República está obtendo em um estado específico, bem como consultar apenas os votos realizados em trânsito e no exterior. O Divulga requer download do programa em um desktop (computador de mesa). O download pode ser feito no site do TSE.

O DivulgaWeb traz um leque menor de opções de consulta, mas não requer download, sendo utilizado diretamente do site do tribunal. Com ele, é possível visualizar os dados por meio da consulta de votação nominal, pois apresenta o quantitativo de votos totalizados para cada candidato e a indicação dos eleitos ou dos que foram para segundo turno.

Da Ag. Brasil

Um terço dos peemedebistas está sob investigação no STF

Um em cada três congressistas do PMDB que disputam as eleições deste domingo está sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF). Dos 76 parlamentares peemedebistas que concorrem, 25 são alvos de inquérito ou ação penal na mais alta corte do país.

Dono da maior bancada na Casa, o partido do vice-presidente Michel Temer é o que tem, em números absolutos, mais deputados e senadores candidatos sob suspeita no tribunal onde tramitam as investigações criminais envolvendo autoridades federais.

Na sequência, aparecem o PP e o PT, com 17 nomes cada, de acordo com levantamento feito pelo Congresso em Foco.

Dos 516 deputados e senadores candidatos, 152 respondem a inquérito (fase preliminar de investigação) ou ação penal (processo criminal). O PR, com 13, e o PSDB, com 12 representantes, completam a relação das cinco bancadas partidárias com mais parlamentares com pendências judiciais.

Entre as principais representações, o partido com mais candidatos pendurados no Supremo, em termos proporcionais, é o PR: 13 (48%) de seus 27 parlamentares que ambicionam algum mandato estão sob investigação. O PP, com 41%, o estreante Solidariedade (SD), com 35%, e o PTB, com os mesmos 33% do PMDB, completam a relação das bancadas mais enroladas na Justiça.

Os nanicos PRP, com apenas dois integrantes, e PTdoB, com três, têm todos os seus parlamentares candidatos respondendo ao Supremo. Não foram encontradas investigações contra congressistas postulantes à eleição de três partidos: PV, Psol e PPS.

A lista partidária dos candidatos pendurados na Justiça é eclética, como mostrou o Congresso em Foco. Na Câmara, os mais visados pelo Supremo são dois parlamentares do DEM que concorrem ao cargo de vice-governador: Lira Maia (DEM-PA) e Paulo César Quartiero (DEM-RR), com 12 inquéritos ou ações penais cada. No Senado, é Lindberg Farias, candidato do PT ao governo do Rio de Janeiro, alvo de dez inquéritos.

Os deputados candidatos sob investigação no Supremo

Os senadores candidatos sob investigação

Suspeitas recorrentes

No PMDB, quem mais tem explicações a dar à Justiça é o deputado João Magalhães (PMDB-MG), cujo nome aparece em uma ação penal por corrupção passiva e em sete inquéritos por crimes de responsabilidade, contra o sistema financeiro nacional, contra a Lei de Licitações, tráfico de influência, peculato (desvio de bem público por servidor público) e novamente corrupção.

Depois de cinco mandatos consecutivos na Câmara, o peemedebista agora disputa uma vaga na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. No Congresso, uma suspeita perseguiu o deputado nos últimos anos: a de que negocia emendas parlamentares no orçamento da União em troca de propina.

Foi assim em 2006, quando apareceu na lista dos parlamentares suspeitos de terem recebido propina da máfia das ambulâncias. Também foi dessa maneira em 2008, quando foi apontado como integrante de quadrilha acusada de desviar mais de R$ 700 milhões em sete estados e no Distrito Federal. E no início do ano passado, quando passou a ser investigado por irregularidades com recursos do Ministério do Turismo.

“Não vejo nada procedente, e tenho acompanhado de perto. Vou provar mais uma vez que sou inocente. É o que a gente tem feito – já arquivei três ou quatro processos. Vamos trabalhar nessa linha, mostrar a verdade, que não tem nada disso”, disse o deputado ao Congresso em Foco em março de 2013.

Sanguessugas

Há oito anos, João Magalhães foi um dos cinco deputados – entre os 69 denunciados pela CPI dos Sanguessugas – a conseguir a reeleição. Ele foi acusado pelo empresário Luiz Vedoin de ter recebido R$ 42 mil, em dinheiro vivo, em troca de ajuda para facilitar negócios da empresa Planam, pivô da máfia das ambulâncias. No início do ano seguinte, escapou do processo de cassação com a decisão do Conselho de Ética de ignorar denúncias apresentadas por atos da legislatura anterior.

O caso, porém, virou inquérito no Supremo. Mas, em março de 2012, o Supremo arquivou a investigação, a pedido do então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que disse não ter encontrado elementos que apontassem que o deputado havia recebido a propina.

Do Congresso em Foco

Eleições 2014: Estudantes entregam reivindicações aos candidatos em SC

A União Joinvilense de Estudantes Secundaristas (UJES) lança nesta quinta-feira, dia 02 de outubro de 2014 a campanha “Governador, eu quero!”, com o intuito de entregar para os candidatos ao governo do Estado a pauta de reivindicações dos estudantes Joinvilenses.

De acordo com a presidente da UJES, Stefany Rebello Aguiar, as principais escolas da cidade foram visitadas e os estudantes chamados a participar da atividade de lançamento. “A recepção da campanha pelos estudantes foi ótima, pois todos sentem no dia-a-dia o descaso dos governos com relação à educação. O que queremos é ensino público e gratuito para todos. Queremos também que as escolas fechadas ou interditadas sejam reabertas e que o governo construa novas escolas na cidade”.

A vice-presidente da UJES, Letícia Floriano também informou que “o que queremos é qualidade de ensino. Queremos condições de ter aula, material didático, ar-condicionado que funcione, impressoras e computadores novos. Também queremos que os profissionais da educação sejam valorizados. Para isso, convidamos os estudantes, a comunidade e os candidatos ao governo do estado para o lançamento da campanha Governador, eu quero”.

Também, segundo o tesoureiro da UJES, Mateus Wachter Dos Santos “o governo do estado comprou ar-condicionado para a escola há anos, mas até hoje eles não foram instalados”.

Além dessas pautas, a UJES pede o fim da repressão aos estudantes. Na manhã desta terça-feira, dia 30.09.14, os estudantes foram reprimidos pela direção da Escola de Ensino Médio Governador Celso Ramos, que chegou a chamar a polícia para tentar impedir a direção da UJES de passar na escola. Segundo a presidente da UJES, a entidade combate e repudia também toda forma de repressão.

No dia 02.10.2014, às 19h a UJES fará a atividade de lançamento da campanha “Governador, eu quero!”. A atividade ocorrerá no Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Joinville, SINSEJ, situado na rua Lages, n.º 84. Além dos estudantes e da comunidade, foram convidados os candidatos ao Governo do Estado.

Com informações da UJES

Petrobras: Doleiro desiste de pedir a anulação da Operação Lava Jato

O doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, apresentou hoje (25) desistência do recurso no qual pedia ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a anulação da investigação.

O pedido de anulação foi feito pelo advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, que deixou o caso após Youssef assinar acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF).

Youssef já deu um depoimento ao MPF como parte de acordo de delação. No entanto, quebrou o acordo e voltou a praticar os crimes investigados na operação. Em 2003, o doleiro foi preso pela Polícia Federal em consequência das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Banestado.

Ele foi acusado de ser responsável por dezenas de contas fantasmas para enviar dinheiro de origem ilícita para fora do país. Como o acordo foi quebrado, a ação voltou a tramitar neste ano e ele foi condenado a quatro anos e quatro meses de prisão por corrupção ativa, no dia 17 de setembro.

Os novos depoimentos de Youssef, referentes aos processos da Operação Lava Jato, vão precisar ser validados pela Justiça para que ele possa negociar a redução de pena em troca das informações prestadas sobre o funcionamento do suposto esquema de corrupção investigado pela Polícia Federal.

Da Ag. Brasil

Independência do Banco Central: O que é isso?

No primeiro da série de dois textos em que critica a proposta de autonomia do Banco Central, Carlos Lungarzo diz que a mudança defendida pelos presidenciáveis do PSB e do PSDB vai se refletir nas taxas de inflação e de desemprego. Veja:

O que é o Banco Central

Nas democracias modernas, o Banco Central é uma instituição que se ocupa principalmente dos problemas monetários. Os mais importantes desses problemas são:

1)   Inflação (aumento de preços)

2)   Taxa de juros

3)   Taxa de câmbio entre a moeda nacional e outras.

4)   Emissão de moeda

5)   Supervisão da reserva monetária.

6)   Operações de mercado aberto (como leilões), depósitos compulsórios, políticas de crédito, redesconto.  Empréstimos e similares.

Em alguns países, o BC atua como vigilante dos Bancos Comerciais, para garantir que estes bancos cumpram as normas que o Banco Central formula.

Exemplos:

1. O BC fiscaliza para que os bancos não façam empréstimos a uma taxa de juros maior.

2. Também cabe à instituição fiscalizar a aplicação da taxa de câmbio dentro da faixa fixada pelo BC pelos bancos comerciais.

Em alguns países, o BC se limita a estabelecer a política monetária (inflação, juros, superávit, câmbio, etc.), mas não controla os outros bancos.

O termo Banco Central é usado em toda América Latina, salvo no México, onde se chama Banco do México ou “Banxico” ou “Banco Nacional”.

Nos EUA não há um único BC, mas um sistema de bancos, cada um dos quais é um “Banco da Reserva Federal” (Federal Reserve Bank). A rede formada por todos esses bancos chama-se “Sistema da Reserva Federal” (Federal Reserve System). Há um banco em cada uma das 13 cidades com maior importância financeira do país.

Hoje todos os países democráticos têm um ou mais BCs, mas nem sempre foi assim. Até finais do século XVII, quando se criou o BC da Inglaterra, todos os problemas de moeda, câmbio, inflação, etc. eram resolvidos pelos governantes dos países, fossem reis, duques, imperadores, etc., aconselhados por um Comitê de Nobres e de Grandes Magnatas. Eles decidiam geralmente diminuir ou manter constantes os valores da inflação, que, para eles, era a grande vilã. Se a Inglaterra devia dinheiro à França, e o devedor tinha uma inflação de 10%, então, para comprar francos, a Inglaterra devia gastar 10% mais de libras. Se devia 30 mil libras, com a inflação passaria a dever 33 mil libras.

Para tanto, o Tesouro Real (ou seja, uma espécie de Ministério da Fazenda), diminuía o soldos dos recrutas, ou, então, demitia os trabalhadores que foram pagos pela Coroa, até eliminar esse 10% de inflação.

À medida que os países ganharam mais democracia, um grupo maior de assessores dos governantes aconselhou métodos menos brutais. Para conter a inflação, era desumano mandar para a rua milhares de pessoas, e foi assim que surgiu aos poucos, a economia, disciplina (e, em alguns de seus aspectos, ciência), que estuda as relações entre as variáveis que determinam a circulação dos bens gerais de uma sociedade. A economia estuda a relação da moeda, com os valores dos metais; e relação entre inflação e trabalho; entre custo de produção e preço, etc

Os primeiros bancos centrais foram fundados no século XVII (Inglaterra e Suécia) e a grande fundação de bancos no século XIX, quando a economia adquiriu seu caráter científico pela primeira vez, graças a David Ricardo, Karl Marx, e, parcialmente, Adam Smith.

No século XX, alguns governos, como o dos EUA, propuseram a privatização do Banco Central. Entretanto, em quase todos os países os BCs foram instituições autárquicas, ou seja, com independência de gerenciamento, dependentes em suas metas principais e em sua estrutura, do Estado: basicamente, do governo e do Parlamento. Seus membros prestavam conta à Justiça comum em caso de delitos.

Desde 1994, entrou na moda uma nova forma de BC que se chama “independente”. Mas independente de quê? Isso não se disse com clareza, e por isso escrevemos este artigo.

O grande guru do chamado neoliberalismo, Milton Friedman, propôs, nos anos 70, a eliminação dos Bancos Centrais dos EUA, mas essa proposta foi considerada muito à direita, até para a conservadora sociedade americana, e nunca foi aplicada. Segundo ele, toda a política monetária devia ser controlada pelos bancos privados.

Tipos de independência

Uma forma de independência de uma instituição em relação ao Estado é a autarquia.

Autarquia administrativa

 

São pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei específica (art. 37, XIX, da Constituição Federal), que dispõem de patrimônio próprio e realizam atividades típicas do Estado, de forma descentralizada.

No Brasil, a autarquia é a pessoa jurídica de direito público, o que significa ter praticamente as mesmas prerrogativas e sujeições da administração direta. O seu regime jurídico pouco se diferencia do estabelecido para esta, aparecendo, perante terceiros, como a própria administração pública.

Uma forma de independência algo maior é a das entidades autonomia política e autonomia de poderes.

 

Autonomia política

 

Têm autonomia política relativa a União, os estados e os municípios, que são pessoas públicas com capacidade política, têm o poder de criar o próprio direito. Suas limitações são menores que a autarquia administrativa, pois esta não pode criar suas próprias leis. Nos estados e municípios brasileiros, essa autonomia é relativa. Um estado não pode criar seu código penal. A União é a mais autônoma (soberana), mas está limitada pela legislação internacional, especialmente a de Diretos Humanos.

Autonomia de poderes

 

No Brasil, os poderes Judiciário, Legislativo e Executivo possuem autonomias bastante amplas.

Estes podem executar uma série de atos sem pedir autorização a ninguém. O Judiciário pode julgar um crime comum sem a autorização do Congresso, mas este pode fazer leis e o Judiciário não. Ou seja, os poderes públicos têm ampla liberdade, mas não absoluta. Devem respeitar os direitos dos outros poderes.

Mas, nem sequer os poderes públicos têm independência total. Eles não podem propor objetivos própriosdiferentes aos objetivos do Estado. Por exemplo, o Judiciário não pode propor a independência de metas. Sua independência está limitada por uma obrigação “cumprir com as leis”. Por exemplo: um tribunal brasileiro não pode dizer: “nossa meta é aplicar a pena de morte.”

Independência absoluta

A independência que exigem a candidata Marina Silva e, de maneira menos explícita (e talvez menos completa), o candidato do PSDB é a independência absoluta do Banco Central.

A independência absoluta inclui também a independência de metas, ou, na gíria usada pelos especialistas em finanças de todo o mundo, uma goal Independence.

O BC do Brasil, atualmente, é uma autarquia. Um senador não pode dizer ao presidente do BC: “Você deve calcular a inflação com o índice X, e não com a função Y”. Os técnicos do BC são os que sabem os procedimentos internos para obter a inflação.

De mesma maneira, o ministro de Educação não pode entrar numa escola e dizer ao professor de física.

“Você não deve dizer aos alunos que força=(massa)X(aceleração),

Você deve dizer que

força=(massa)X)(velocidade)

Num BC autárquico, os técnicos podem fixar as variáveis como indica seu critério, desde que sejam compatíveis com as metas de Estado e do povo. Ou seja, as metas devem ser consultadas com e Executivo, com o Conselho e, se houver dúvidas, com uma consulta popular, no caso (que às vezes acontece) que o problema seja de interesse geral.

Por exemplo, imagine que um BC independente, quer reduzir a inflação a 0,5% ano.

Impossível??? Que nada! O banco independente poderia ser o que quiser, assim. O Estado gasta 800 milhões em saúde e 1600 em educação. Então, o BC manda reduzir os orçamentos para 100 e 200 milhões.

Então, terá poupado 80% do orçamento nesse item. Com isso deixa milhões de pessoas sem escola nem assistência médica e centenas de milhares sem emprego. Uma bruta economia. O consumo de toda essa capa social cai, a população se reduzirá porque muitos morrerão por falta de atenção médica, e os que ficam sem educação poderão ser contratados por um prato de arroz e feijão.

Desastre?

Não, Aleluia, Aleluia!  A inflação caiu a 0,3, ou seja, abaixo da meta. Se cortassem a área de defesa, aí iria ainda mais abaixo, mas isso não se pode. Os milicos são os grandes amigos dos independentistas. Cuidemos deles!

Exagero?

Por favor, amigos, vejamos a história recente. A eliminação de postos de trabalho aconteceu na Argentina de Menem, no Chile de Pinochet, e até no Brasil, porém em proporção menor: na região metropolitana de São Paulo, em abril de 2002, havia 20,4 % de desempregados, ou seja, quase dois milhões de pessoas em idade de trabalhar. Isto foi em pleno Plano Real. Veja esta tabela

Desemprego atual em diversos países, medido em junho, julho e agosto de 2014, em %. Vejas as fontes na publicação:

http://pt.tradingeconomics.com/

Ordem crescente de inflação País Último Anterior Observações
3 Austrália 6.10 6.40 Não independente
2 bis Brasil 4.90 5.00 BC não independente
3bis Chile 6.50 6.45 TEM BC INDEPENDENTE
1 Dinamarca 4.10 4.00 Não independente
5 Zona Euro 11.50 11.50 INDEPENDENTE
4 França 10.20 10.10 TEM BC INDEPENDENTE
2 Alemanha 4.90 5.00 TEM BC INDEPENDENTE

Dos BC independentes, o único que tem atualmente inflação igual à do Brasil é a Alemanha, que sempre possuiu um mercado de trabalho forte. De todos os outros, só Dinamarca tem desemprego inferior ao do Brasil.

Você, que lê isto, o que prefere: um país com 15% de inflação e ter um emprego, mesmo que modesto, ou um país com 0,2% de inflação e voltar ao desemprego do 20%? Pense nisso antes de votar.

Do Congresso em Foco