Futsal dos Mecânicos tem grande final neste sábado

Uma equipe que já foi campeã, a J. Junckes, e outra que há tempos vem tentando chegar a final, a Leas Indústrias, chegam a grande final do 6º Campeonato de Futsal dos Mecânicos – Categoria Livre, edição 2008. Os finalistas venceram, respectivamente, a Busscar Plásticos e a Sinos Usinagem em jogos de bom nível técnico. Quase 60 equipes disputaram desde agosto o privilégio de conquistar a chance de ganhar o título. As semifinais foram disputadas no sábado- 25 de outubro. 

Semifinais equilibradas 
No primeiro jogo entre a Leas e Sinos, consideradas por muitos as melhores equipes do campeonato, a garra e a determinação da Leas falou mais alto. No tempo normal ficou empatado em 2 a 2 com um gol de penalti para a Sinos. Essa marcação revoltou a equipe da Leas. Alguns jogadores se exaltaram e foram para cima do árbitro, que marcou a penalidade fora do lance com bola. Seguranças tiveram que agir, mas ao final tudo foi resolvido com a expulsão de dois atletas, um de cada lado, e o jogo continuou. Na prorrogação a Leas Indústrias fez o gol da vitória. Destaque da Leas: Ricardo Garuva. 

Já o jogo Busscar Plásticos e J. Junckes foi marcado pelo bom futebol, mas a experiência do time da J.Junckes foi determinante nos momentos mais críticos da partida. Resultado: 6 a 5 para a J. Junckes, com destaque para a grande atuação do canhotinha Everaldo, que vai desfalcar a equipe na final por estar suspenso. O Campeonato deste ano iniciou em 16 de agosto. 

Finais
As partidas finais estão marcadas para o próximo sábado – 1 de novembro – a partir das 15 horas no Centro Esportivo do Sindicato dos Mecânicos – rua Rui Barbosa, Costa e Silva – com a disputa do terceiro e quarto lugares entre Sinos Usinagem e Busscar Plásticos. A final inicia às 16 horas entre Leas e J. Junckes.

O jogo será transmitido pela Rádio Cultura/Jovem Pan Sat AM 1250 KW, e a TV Brasil Esperança também vai gravar o jogo para veicular na emissora durante a semana. A arbitragem é da Liga Joinvilense de Futsal. A premiação é belíssima com grandes troféus, medalhas, e também haverá a tradicional entrega dos “cheques-carne”, que valem 40, 35, 30 e 25 quilos de picanha para o campeão até o quarto lugar, respectivamente.

Jec agoniza por ingerência política

O Prefeito de Joinville, Marco Tebaldi (PSDB), agora se arvora em ser o paladino do futebol profissional joinvilense. Leio nos jornais deste fim de semana que o homem quer tomar uma “atitude” em relação a atual situação do nosso querido Joinville Esporte Clube.

Falta sensatez ao Prefeito. Falta humildade e discernimento em entender que a sua participação, e de mais alguns áulicos do poder, foi um desastre também no futebol. Dar entrevista coletiva como Presidente do Conselho do Jec na Prefeitura? O que é isso gente! Ou se é Prefeito ou dirigente de futebol, nunca as duas coisas…

A cidade precisa de um Prefeito que cuide muito bem dela. E o Joinville Esporte Clube precisa de pessoas livres de pressões e indicações políticas para voltar a ser grande. Não há outro caminho. Seriedade, dedicação, competência, trabalho. E isso só se consegue com o interesse unicamente voltado ao projeto que escolheu. Marco Tebaldi afinal quer ser Prefeito ou Presidente do Jec?

Que os jequeanos rechaçem essa iniciativa de destituição da atual diretoria. E votem pela independência do clube em relação à política. É isso que o clube precisa, e a cidade também.

Paixão pelo esporte x falta de estrutura

TigreCimed

Quem esteve no sábado (12/4) na SER Tigre, local da partida entre Tigre Unisul e Cimed pela semifinal da Superliga de volei, ficou espantado com a fila de torcedores que ocupou o estacionamento desde às 2 horas da madrugada. Os ingressos só seriam distribuídos a partir das 13 horas. A partida foi disputada às 21:45, ou seja, quinze para às dez da noite! A foto mostra a situação às 10 horas. As pessoas acamparam, literalmente, (havia barraca montada no local) para garantir o seu ingresso. A paixão do joinvilense pelo esporte mostra que quando o projeto é sério e profissional, a população apóia e participa.

Infelizmente a mesma premissa não se vê por parte do poder público municipal. Nada contra a Tigre/Unisul, mas este espetáculo era para lotar um ginásio de esportes para 10 ou 15 mil pessoas! Isso sem falar no basquete e no futsal que levam milhares ao antigo ginásio Ivan Rodrigues e no ginásio do Sesi. Há muito tempo a cidade necessita de equipamentos públicos de grande estrutura, mas o que vemos? Uma arena para o futebol que está inacabada e com problemas na estrutura que são visíveis – e o futebol do Jec ainda não ajuda -, um Centreventos que é usado somente para formaturas e o Festival de Dança (e a acústica não ajuda), e um Megacentro que de mega  só tem o nome, já que falta toda a infra-estrutura para abrigar grandes shows e eventos de maior porte.

Joinville cresce e se desenvolve rapidamente, mas a administração municipal é lenta e sem criatividade para realizar os sonhos que a população quer. Além de um grande ginásio para 10, 15 ou até 20 mil pessoas, é preciso se pensar além, como por exemplo a construção de um grande teatro para peças e shows de maior porte. Quem sabe nestas eleições apareçam boas propostas, factíveis e que sejam executadas rapidamente. Afinal, a paixão da cidade pelo esporte de ponta, acompanhado de profissionalismo, movimenta multidões.