Saúde Mental: Conferência discutirá o tema em Joinville

saude mentalA 1ª Conferência Regional de Saúde Mental – Intersetorial, que tem apoio da Gerência de Saúde da Secretaria de Desenvolvimento Regional de Joinville, já tem data marcada. Nos dias 9 e 10 de abril, representante dos oito municípios que integram a SDR se reunirão na Câmara de Vereadores de Joinville para discutir ações de melhorias na área de saúde mental.

Com o tema “Saúde Mental, direito e compromisso de todos: consolidando avanços, enfrentando desafios”, a conferência visa a verificar ações desenvolvidas na região e as necessidades de cada município, propondo melhorias em grupo para a área. Durante o encontro serão escolhidos os delegados que representarão a região Norte na etapa estadual, em Florianópolis, em data a ser definida.

Segundo a coordenadora da conferência Sandra Lúcia Vitorino, sua última edição nacional aconteceu há nove anos e as discussões sobre o tema precisavam de uma atualização. “Este evento tem uma maior importância porque não trata só da área da Saúde, mas sim de todos os setores, como Justiça, Educação, setor social, etc. Porque a saúde mental é afetada de diversas formas e áreas”, comentou Sandra. A etapa nacional desde ano acontece entre os dias 27 e 30 de junho, em Brasília.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.saudejoinvile.sc.gov.br. Não há custos, porém as vagas são limitadas. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas pelo telefone: (47) 3431-4596 ou e-mail: secms@saudejoinville.sc.gov.br.

Páscoa e clima de Copa do Mundo animam comércio

As vendas de Páscoa elevam o otimismo do comércio de Santa Catarina, que projeta um aumento de até 6% nas vendas em comparação com o ano passado, segundo a Federação das CDLs (FCDL) de Santa Catarina. 
Mas além dos chocolates e produtos relacionados à Páscoa, o clima de Copa do Mundo estimula a procura por equipamentos eletrônicos, especialmente as TVs de alta definição.
 
“Acreditamos que os televisores de tela plana comecem a ter uma maior saída a partir da Páscoa, até porque são produtos geralmente parcelados. Os celulares também não devem ficar atrás nas vendas, seguidos pelos cosméticos. Mas é claro que a tendência é o chocolate liderar entre os consumidores”, assinala Sergio Medeiros, presidente da FCDL/SC. 
Segundo o dirigente, o ticket-médio deve ser de aproximadamente R$ 65 no estado. Os lojistas da Capital dividem o mesmo entusiasmo e também acreditam alcançar um incremento de 6% nesta Páscoa frente a 2009.
 
A redução dos juros, maior oferta de crédito e a confiança do consumidor na economia são fatores apontados pelos lojistas catarinenses como positivos para o aumento do movimento nesta Páscoa.  “Depois desta data, o comércio começa a se preparar para o Dia das Mães, vice-líder de vendas depois do Natal. Em maio, véspera de Copa, a procura por televisores de LCD deve se intensificar ainda mais”, aposta Sergio Alexandre Medeiros.

Desordens mentais e ocupacionais entram na lista da OIT

medoNo último dia 25, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) aprovou uma nova listagem de doenças ocupacionais. Essa lista substitui o anexo anterior da Recomendação sobre a Lista de Doenças Ocupacionais e Registo e Notificação de Acidentes e Doenças, adotada desde 2002. O objetivo da Lista é guiar os esforços de registro, prevenção, notificação e, quando for o caso, compensação financeira para doenças causadas pelo trabalho.

A lista aprovada pela OIT inclui uma série de doenças ocupacionais reconhecidas internacionalmente, desde as causadas por agentes químicos, físicos e biológicos, passando por doenças respiratórias e de pele, disfunções ósseas e musculares e câncer de origem ocupacional. Pela primeira vez, doenças de ordem mental e comportamental foram incluídas na lista da OIT. O stress pós-traumático passa a fazer parte da relação, e há espaço para a inclusão futura de outras desordens semelhantes.

Itens em aberto estão presentes nessa e em todas as outras seções do documento, permitindo que as origens ocupacionais de enfermidades não especificadas na lista sejam mais facilmente identificadas e reconhecidas. Na medida em que sejam estabelecidas ligações entre situações de risco e as desordens contraídas pelo trabalhador, essas novas doenças poderão ser consideradas parte da lista, mesmo que não constem nela originalmente.

A nova lista é resultado de um grande esforço técnico e político, que inclui consultas com o Conselho Tripartite da Organização, além de troca de ideias com os Estados Membros da OIT. Foram analisados fatores de risco emergentes em novos ramos de atividade, e foram levados em conta tanto a capacidade de cada país para reconhecer as doenças ocupacionais, quanto o desenvolvimento científico internacional capaz de oferecer ferramentas para essa identificação.

Entre os critérios usados para decidir quais doenças seriam consideradas na lista atualizada estão: o contato direto com um agente ou processo; a conexão direta com o ambiente de trabalho ou com tarefas específicas; a incidência entre grupos restritos de trabalhadores em uma frequência maior do que a média da população; e evidências científicas de um padrão, levando em conta o grau de exposição e as causas plausíveis para a doença.

A lista pode ser obtida em formato pdf, com versões em inglês, espanhol e francês, pelo link: http://www.ilo.org/safework/info/meetingdocs/lang–en/docName–WCMS_125137/index.htm

Com informações da OIT

Aumentos da água e das passagens do transporte coletivo

Olha gente, quando vejo essas notícias sobre os aumentos das tarifas públicas no governo Carlito, fico inconsolável. É duro ver que o sistema engoliu as idéias, posições e propostas que ele defendia. Tudo anda como antes no reino de Abrantes. É uma pena que seja assim.

Mas a população não pode aceitar tudo como cordeirinhos, como sempre acontece em Joinville. E nessa posição não há nada de partidário, de ação deliberada. É uma opinião de quem viveu a luta para mudar as caras e formas de administrar a maior cidade catarinense, e que agora vê que nada mudou. As pessoas se moldaram à situação que vigora na cidade, e sem a menor cerimônia.

Os movimentos sociais devem mesmo se manifestar, mas não se intimidar. Agir inteligentemente, coordenadamente, pacificamente como fazia Gandhi. E olha amigo Carlito, ainda há tempo de assumir seu discurso de campanha por inteiro e dar aos cidadãos que acreditaram em você o retorno devido. Eu sou um deles que espera ansiosamente.

Risco e arriscado: qual a diferença?

dinheiro-como-ficar-dinheiro-perder-emprego-460x345-brDa agente de investimentos e colaboradora do blog Palavra Livre, Janayna da Costa, publico mais um texto esclarecedor e instigante sobre o mercado financeiro com o título acima:

“Muitas pessoas, na hora de investir, esquecem de calcular todos os riscos envolvidos na operação, estão preocupadas apenas com o quanto poderão ganhar. Por este motivo, a maioria prefere algo com certeza de ganho e que seja seguro como a poupança ou o CDI, este é o motivo da preferência pela renda fixa. Entretanto, será que a renda fixa está livre do risco de perder dinheiro?

O que é risco? Risco é não sabermos precisamente o que poderá acontecer com o investimento. Segundo o Dicionário Michaelis, risco é a possibilidade de perigo, incertos mas previsíveis, que ameaça de dano a pessoa ou a coisa. Incertos mas previsíveis, este é o segredo oculto do risco. Antes de fazer qualquer investimento, você deve estar ciente de todos os possíveis riscos envolvidos, e se (somente se) algo acontecer você precisa ter um plano de saída antes mesmo de ter investido.

Por exemplo: vou investir R$ 10.000,00 em ações da Petrobrás S.A. (PETR4), mas como entendo o mercado de ações e sei quais são os riscos envolvidos nessa operação, limitei meu risco de perda em 2%, ou seja, estarei disposta a perder R$ 200,00 se o investimento não andar conforme o planejado. Resumindo, se as ações caírem após a compra, eu terei vendido as ações com uma pequena perda, protegendo o restante do meu capital, e utilizando os pontos de compra da Análise Técnica para fazer esse investimento.

Se você quer obter ganhos superiores aos da renda fixa, você deve correr riscos calculados, medir as possíveis conseqüências positivas e negativas de seu investimento, e ter sempre em mãos um plano de saída caso o mesmo não dê certo. Esse plano de saída protegerá o seu capital caso eventos piores aconteçam limitando, assim, sua perda. Dois bons livros que podem ajudar nesse caso são, Investimentos: Os segredos de George Soros e Warren Buffett, de Mark Tier, e Pai Rico Pai Pobre, de Robert Kiyosaki.

O que é arriscado? Arriscado é investir e não saber no que está investindo. É colocar o seu dinheiro nas mãos de outra pessoa e não saber o que é feito com o dinheiro. Arriscado é investir na ignorância. Muitas pessoas investem na poupança porque acham que é o investimento mais seguro do mundo. O que elas não sabem é que não tem como ganhar dinheiro sem correr o risco de perder dinheiro. Não estou dizendo que a poupança seja um mal investimento (entretanto, neste exato momento é um péssimo investimento), estou chamando a atenção para que você possa saber se está ganhando dinheiro com este tipo de investimento.

Um exemplo: no mês de fevereiro de 2010 a poupança fechou com um rendimento de 0,5179% na última sexta-feira útil do mês, agora quanto foi a inflação do mesmo mês? Segundo notícia publicada hoje no  site Investimentos e Notícias http://indexet.investimentosenoticias.com.br, o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou variação de 1,09% no mesmo mês.  Rendimento de 0,5179% contra uma inflação de 1,09%, isso é ganhar dinheiro? Os rendimentos da poupança não chegam a pagar a inflação do mês, conclusão, os brasileiros que investem na poupança agora perdem dinheiro. Um bom jeito para saber se os seus investimentos são rentáveis é comparar à inflação.

A instrução é a melhor maneira para começar a ganhar dinheiro. Invista na sua educação financeira. Tenha sempre em mente…, a melhor pessoa para cuidar do seu dinheiro É VOCÊ MESMO! Uma ótima semana a todos e até a próxima!”

Por Janayna da Costa, Agente Autônomo de Investimentos, janayna.eloterio@gmail.com

MEC fecha cursos de direito no Rio, e reduz vagas em outros cursos

A Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC) determinou o fechamento de dois cursos de direito do Rio de Janeiro que não cumpriram as “medidas de saneamento”, depois de apresentar resultado insatisfatório em avaliações como o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). O ministério cortou ainda 1.482 vagas em outros cinco cursos de direito que também foram mal avaliados. As medidas foram publicadas hoje no Diário Oficial da União (DOU).

Os dois cursos desativados foram o da Universidade Castelo Branco (UCB) e o da Faculdade Brasileira de Ciências Jurídicas (FBCJ), ambos no Rio de Janeiro. De acordo com o despacho publicado no DOU, as instituições “não apresentaram argumentos suficientes que negassem as deficiências estruturais graves verificadas in loco”. As faculdades podem recorrer da decisão em 30 dias.

Já o corte de vagas nos cursos de direito foi determinado para as seguintes instituições: Universidade Metropolitana de Santos de São Paulo (menos 160 vagas), Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Diamantino de Mato Grosso (menos 30 vagas), Universidade Nove de Julho de São Paulo (menos 1,2 mil vagas), Faculdades Integradas Três Lagoas de Mato Grosso do Sul (menos 50 vagas) e Centro Universitário Nilton Lins do Amazonas (menos 32 vagas). Também cabe recurso.

De acordo com o MEC, os alunos já matriculados nos cursos de direito da UCB e da FBCJ podem concluir a graduação nessas instituições, sem prejuízo na emissão dos diplomas. Também está garantido o direito à transferência, caso essa seja a vontade dos estudantes.

A Sesu também determinou a suspensão do vestibular em dois cursos de pedagogia que não cumpriram satisfatoriamente as medidas de saneamento indicadas pelo MEC para melhorar a qualidade do ensino. Os cursos são os da Faculdade Afirmativo, de Cuiabá (MT) e da Faculdade Palas Atena de Chopinzinho (PR).

Da Ag. Brasil

População de favelas cai 16% no Brasil

2009-04-01_numero-de-favelas-no-mundo-pode-triplicar-alerta-onu_ggA ONU apresentou relatório que mostra a melhoria social em aglomerados populacionais. O relatório afirma que o Brasil reduziu em 16% a população de habitantes de favelas. Cerca de 10,4 milhões de pessoas deixaram este tipo de habitação.

A fatia de pessoas que moram em favelas diminuiu de 31.5% para 26,4% em dez anos devido a adoção de políticas econômicas e sociais, a diminuição da taxa de natalidade e da migração do campo para a cidade.

Além disso, a criação do ministério das Cidades, a adoção de uma emenda constitucional afirmando o direito do cidadão à moradia e os subsídios de materiais de construção, terrenos e serviços são apontados como responsáveis pela diminuição do número de favelados.

Em tempo: as favelas não parecem diminuir embaixo das moradias dos filhos do Roberto Marinho (eles não tem nome próprio). É por isso que as Organizações (?) Globo são a favor da remoção.

Publicado no site de Paulo Henrique Amorim

Araguaia: buscas foram interrompidas por causa do período de chuvas

araguaiaO Ministério da Defesa informou hoje (18) que as buscas de restos mortais na região do Araguaia, iniciadas no ano passado pelo Grupo de Trabalho Tocantins, foram suspensas por causa do período de chuvas na região. Nesta semana, parentes de um militante que atuou na Guerrilha do Araguaia e uma equipe do Ministério Público Federal encontraram restos humanos na localidade de Brejo Grande do Araguaia, um dos locais do conflito no Pará.

De acordo com o MPF, as ossadas foram encontradas a cerca de 30 metros do local que estava sendo escavado pela missão coordenada pela Defesa, em outubro do ano passado. O grupo de trabalho não conseguiu encontrar nenhuma ossada. O Ministério da Defesa informou ainda que havia a previsão de retomada das escavações nos próximos meses e que o órgão está no aguardo de orientações da Justiça Federal que determinou que a União realizasse a busca.

A região é conhecida como Tabocão, fica a 90 quilômetros de Marabá e sempre foi apontada como possível área de enterros de guerrilheiros mortos durante os combates na década de 70. Em depoimentos no MPF, moradores de Brejo Grande informaram que as escavações da Operação Tocantins foram feitas em pontos incorretos. As ossadas foram encontradas depois que familiares do guerrilheiro Antônio Teodoro de Castro, que usava o codinome Raul na guerrilha, conversaram com um informante, que não quer se identificar, nem falar com as autoridades. Ele apontou vários locais onde poderiam estar sepultados corpos de guerrilheiros.

De acordo com o MPF, foram encontrados pedaços de crânio, dentes e restos de tecidos no ponto exato apontado pelo informante. O MPF informou ainda que existe a suspeita de que as ossadas encontradas podem pertencer aos guerrilheiros Pedro Carretel (Carretel), Rodolfo de Carvalho Troiano (Manoel do A), Gilberto Olímpio Maria (Pedro) e Maurício Grabois (Mário). Após identificarem o local apontado, na terça-feira (16), o procurador da República no Pará, Tiago Modesto Rabelo, pediu apoio da Polícia Federal (PF), do Instituto de Perícias Científicas do Pará e do Instituto Médico Legal de Marabá para o resgate das ossadas.

Quatro peritos, dois agentes da PF e dois técnicos do MPF acabaram encontrando mais restos humanos. Todo o material encontrado foi levado para a sede do MPF no Pará e será encaminhado ao Instituto Médico Legal em Marabá. Os agentes e peritos da PF também estão preparando um relatório com fotos das ossadas encontradas. Depois de concluída essa fase do trabalho, as ossadas serão encaminhadas para Brasília, onde passarão pelo processo de identificação.

Combatida pelo Exército, a Guerrilha do Araguaia foi um movimento de resistência ao regime militar (1964-1985) organizado pelo PCdoB na primeira metade da década de 70. No ano passado, ao formar o Grupo de Trabalho Tocantins, o Ministério da Defesa não incluiu a participação dos familiares nos trabalhos que contaram com o apoio técnico do Exército. Na época, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, deu uma explicação jurídica para não admitir a presença dos familiares nas buscas. Disse que os familiares não poderiam ser admitidos no grupo porque são parte do processo e, portanto, não devem participar da execução da sentença.

Essa posição causou desconforto na Esplanada dos Ministérios. O ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), defendeu a inclusão dos familiares como forma de garantir a transparência dos trabalhos. A questão teve que ser resolvida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que garantiu a presença dos parentes de mortos e desaparecidos políticos na missão por meio de um decreto.

Da Ag. Brasil

Aplicação da Lei Maria da Penha esbarra em desigualdades regionais

mulheres-violenciaApesar de já estar em vigor há mais de três anos, a Lei Maria da Penha ainda enfrenta dificuldades de aplicação devido a desigualdades regionais. É o que pretende mostrar um estudo coordenado pelo Observatório Lei Maria da Penha, ligado à Universidade Federal da Bahia. A pesquisa irá traçar um diagnóstico sobre a aplicação da lei em 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal.

“Queremos contribuir para que a lei seja implementada de maneira efetiva. Nosso relatório revelará as desigualdades regionais que impedem a implementação total da lei”, afirmou Márcia Gomes, coordenadora do estudo.

O levantamento é realizado por um consórcio formado por 12 organizações não governamentais e instituições de pesquisa brasileiras e avalia como as delegacias especiais e juizados (criados após a Lei Maria da Penha) estão funcionando.

A maior parte dos juizados especiais de violência doméstica e familiar contra a mulher está na Região Sudeste do país. No Norte e Nordeste, seis capitais ainda não têm o órgão.

“Não há juizados em Aracaju, João Pessoa, Teresina, Palmas, Boa Vista e Porto Velho. Nestes locais os casos ainda são encaminhados para as varas criminais”, destacou a pesquisadora.

Na primeira fase da pesquisa, concluída em 2009, foram analisadas cinco cidades, uma de cada região – Belém, Brasília, Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Os principais problemas encontrados foram a falta de estrutura, de capacitação dos policiais que fazem o atendimento às vítimas e a inexistência de sistematização dos dados sobre as ocorrências de agressão.

A segunda fase da pesquisa deve ser concluída até o início do segundo semestre deste ano.

A Lei 11.340/2006 considera a violência doméstica e familiar contra a mulher uma violação aos direitos humanos. Ela prevê, além de medidas punitivas aos agressores, proteção à integridade física e assistência jurídica, social e psicológica à vítima.

O nome da lei foi uma homenagem à biofarmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes, que ficou tetraplégica em função das agressões sofridas pelo marido. Após anos de luta na Justiça, em 1998 o caso foi encaminhado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos (OEA). Em 2001, o Brasil foi condenado por negligência e omissão e obrigado a pagar indenização a Maria da Penha.

Do Observatório Social

Emprego formal bate recorde com 205 mil novas vagas em fevereiro

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, afirmou nesta segunda-feira (15) que os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados ) de fevereiro serão recorde, apontando a criação de mais de 205 mil empregos formais. “Estamos fechando os números de fevereiro hoje e já podemos considerar o melhor fevereiro da história de 22 anos do Caged”, disse Lupi a jornalistas após evento no Rio de Janeiro. “Este ano de 2010 tende a ser o melhor ano na geração de empregos na história do Brasil”, acrescentou Lupi.

A indústria, segundo ele, é um dos setores que está se destacando. “Houve demissões precipitadas. A indústria está contratando muito porque os estoques estavam altos e o setor, que acreditava que a crise ia ser avassaladora e não foi, agora está contratando em meses atípicos, como janeiro e fevereiro”. O ministro disse ainda que a taxa média de desemprego neste ano, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deve ficar entre 7,4% e 7,5%, ante 8,1% em 2009.

Com informações de agências, MTE