Japão chora, e o mundo se alerta

tsunami-japao-950Essa catástrofe da natureza que acertou em cheio um dos países mais avançados do mundo, o Japão, mostra o quanto somos frágeis diante da força do meio ambiente. Todos os alarmes e tecnologias não foram suficientes para evitar a tragédia que ceifou milhares de vidas. O fato é que esse terremoto, tsunamis, enchentes, chuvas em excesso, e calor também em excesso, mostram novamente que a humanidade está fazendo de tudo para destruir o mundo em que vivemos. É a terra que chora a falta de cuidado nosso.

Mais do que falar muito sobre os temas ambientais, sustentabilidade, planos e tudo o mais, o que nos resta é agir. A partir de casa, principalmente. Onde jogamos nosso lixo de cada dia? O que fazemos quando andamos nas ruas com latas de refrigerante, cigarros? Quanto deixamos nossos carros parados evitando mais poluição? Os países, principalmente os ricos, ignoram o apelo da terra pela vida. Continuam a cavar guerras – agora é na Líbia, foi no Egito – tudo para vender mais armas, conseguir mais acesso ao petróleo. Queimar mais petróleo, aumentar o efeito estufa. Há algo de errado nas enchentes frequentes, desabamentos no Rio, em Santa Catarina, em vários pontos do Brasil e do mundo. O mundo tem mesmo de ficar em alerta, e mudar o rumo das coisas, sob pena de todos sermos atingidos por essas fúrias da natureza.

Banda Larga: imposto só cai se preço cair de verdade ao consumidor

internet_rede_eletricaO ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou hoje (12) que a desoneração de impostos para o acesso à internet banda larga só será feita se as operadoras garantirem redução nos preços do serviço. Ele disse que já conversou com o coordenador do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), Carlos Santana, para que uma possível redução do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) só seja feita se houver garantia de benefícios aos consumidores.

“Se tirar o ICMS e as empresas não baixarem o preço, o consumidor não ganha nada, não adianta fazer desse jeito. Vamos fazer em conjunto, se tiver que tirar imposto federal, estadual, conseguir crédito, melhores condições para as empresas, nós vamos ajudar. Mas queremos que os consumidores sejam beneficiados por isso”, disse o ministro à Agência Brasil.

Paulo Bernardo afirmou também que vai conversar com todas as operadoras de telefonia interessadas em participar do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). A finalidade do PNBL é permitir o acesso à internet em alta velocidade a baixo custo para a população. “Temos uma série de coisas, novos serviços que podem ser negociados com as operadoras para que fique mais atraente para elas fazer a oferta desses serviços”. Ele já se reuniu ontem (11) com representantes de associações de provedores de internet e tem marcado para hoje à tarde um encontro com o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco.

Segundo o ministro, o governo também poderá, no futuro, estudar medidas para facilitar o acesso da população a aparelhos como smartphones (telefones celulares com funções avançadas, como acesso à internet) e tablets (computadores em forma de prancheta). “As pessoas querem estar atualizadas, principalmente a juventude, que quer ter acesso às novas tecnologias. A tendência é que esses tablets virem uma febre também no Brasil. E quanto mais barato, melhor. Significa desenvolvimento da nossa indústria, emprego, gente fazendo software pra esses equipamentos.”

Ao mesmo tempo, o ministro considera fundamental continuar investindo na capacitação da população para lidar com essas novas tecnologias. “Se formos esperar todos ficarem craques em navegar na internet sem ter condição de navegar, não vai acontecer nunca.”

Paulo Bernardo disse que vai cobrar da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mais rapidez na solução de problemas de consumidores com operadoras de telefonia. “Estamos conversando com Anatel, com certeza vai melhorar o serviço de fiscalização, cobrança e exigência. Evidentemente, isso não vai ser resolvido da noite para o dia, mas temos condições de forçar para que a solução venha mais rápido.”

Governo quer proteger setor da radiodifusão

franklinmartins1Às vésperas de terminar o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo federal mostra-se preocupado com o fenômeno da convergência de mídia entre a telefonia e a radiodifusão. Há um temor de que as empresas de telecomunicações em franca expansão dominem todo o setor. No ano passado o faturamento das teles foi quase 14 vezes acima do das empresas de radiodifusão.

“O governo federal tem consciência de que é preciso dar proteção especial à radiodifusão”, disse o secretário de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins, na abertura do Seminário Internacional Comunicações Eletrônicas e Convergência de Mídias que ocorre hoje (9) e amanhã (10) em Brasília.

De acordo com o secretário, que tem status de ministro de Estado, é preciso que o governo, as empresas do setor e a sociedade civil façam a discussão e estabeleçam um modelo de convergência. “Se não houver pactuação, quem vai regular será o mercado. No mercado, quem vai ganhar é o mais forte”, salientou Franklin Martins, antes de dizer que “é evidente que se não houver regulação [a radiodifusão] será atropelada pelas teles”.

Na opinião do ministro, a mudança no setor pode não ser benéfica para as classes mais pobres que ainda não têm acesso total às mídias eletrônicas, providas pelas empresas de telefonia.

Franklin Martins, que é jornalista, reconheceu o mérito do atual sistema de rádio e TV que conseguiu levar o sinal aberto (gratuito) a quase toda a população. “Ter um sinal que chega a todos é de grande relevância.”

O ministro espera, no entanto, que, diferentemente do que ocorreu no ano passado durante a Conferência Nacional de Comunicação (I Confecom), as empresas de radiodifusão estejam dispostas a discutir e não se assustem com “fantasmas”, como o temor de que a regulação do setor ameace a liberdade de imprensa.

“Os fantasmas passam por aí arrastando suas correntes e impedindo de ouvir”, disse Franklin Martins, ao pedir aos empresários para deixarem “os fantasmas no sótão” e ficarem tranquilos. “Não há nenhum problema com a liberdade de imprensa”, garantiu Franklin, sugerindo que os expositores sejam perguntados se a regulamentação em seus países, reconhecidos como democráticos, afetou a liberdade de imprensa.

O seminário internacional contará com a participação de convidados palestrantes da Argentina, dos Estados Unidos e da União Europeia (Reino Unido, França, Espanha e Portugal).

A primeira apresentação estrangeira no seminário foi de Harald Trettenbein, diretor adjunto de Políticas de Audiovisual e Mídia da Comissão Europeia. A comissão é responsável pela regulação das mídias eletrônicas em 27 países que formam a União Europeia, com cerca de 500 milhões de habitantes no total. O evento pode ser acompanhado pelo canal NBR ou pelo site www.convergenciademidias.gov.br.

Da Ag. Brasil

Celular é o eletrônico mais importante na vida dos brasileiros

celularesO celular é o aparelho eletrônico mais importante na vida dos brasileiros. É o que mostra uma pesquisa realizada pela GfK. A pesquisa, realizada em maio deste ano, ouviu 1.000 pessoas, a partir dos 18 anos, de 12 cidades das regiões metropolitanas brasileiras: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

O Diretor de Atendimento a Clientes e Novos Negócios da GfK, Antonio Perrella, destaca que o resultado do estudo reflete a importância da comunicação em situação de mobilidade hoje, especialmente nos grandes centros. “As pessoas estão e querem estar sempre se deslocando, sem deixar de ter acesso aos outros, às notícias e às informações”, explica.

Quando perguntado sobre a importância dos aparelhos que possui, o celular recebeu dos entrevistados uma nota média de 8,67 numa escala de 1 a 10, em que 1 está para nada importante e 10 para muito importante. O item é também o eletrônico que os brasileiros mais possuem dentre os aparelhos abordados na pesquisa. Dos participantes do estudo 87% afirmam que possuem aparelho celular.

Em segundo lugar aparece o DVD, com 80%, e em terceiro a câmera digital, com 49% das citações. “Realmente o celular está presente na vida das pessoas de todas as classes. Hoje temos cerca de 189 milhões de linhas, quase um por habitante na média”, avalia Perrella. O levantamento aponta que entre os mais jovens é maior a porcentagem de pessoas que possuem esse eletrônico (90% entre os entrevistados dos 18 aos 24 anos, e 95% dos 25 aos 34 anos). No entanto, o índice cai bastante entre os que têm mais de 56 anos (73%). “Para os jovens é sempre mais importante estar em contato”, explica o executivo da GfK.

A classe social e o sexo também são variáveis de influência na posse de eletrônicos. Nota-se em quase todos os itens analisados uma predominância do sexo masculino em relação ao feminino e das classes A e B em comparação com as C e D. Na análise de Perrella, o quesito rendimento tem bastante influência nessa diferença entre as classes sociais. “Já o comparativo entre homens e mulheres, acredito que deva ser pela maior inserção masculina no mercado de trabalho”, avalia.

UOL

Vacina sem agulha, será o fim da picada?

Tomar vacina é um trauma para algumas pessoas, que consideram a picada da agulha é um “terror”. Mas e se fosse possível tomar as mesmas vacinas sem a picada da agulha? Parece brincadeira, mas não é. É literalmente “o fim da picada”.
De acordo com as pesquisas da Georgia Tech e da Emory University, um emplastro que inclui centenas de agulhas microscópicas que se dissolvem na pele, pode ser a solução definitiva para vacinas e alguns tipos de injeção. Com ela, qualquer um, mesmo leigo, poderia administrar uma vacina com facilidade e sem dor.

“Nesse estudo, nós mostramos que o emplastro com agulhas microscópicas pode vacinar contra Influenza no mínimo com a mesma eficência e provavelmente melhor do que a tradicional agulha hipodermica”, disse Mark Prausnitz, professor de Engenharia Química e Biomolecular da Georgia Tech School.

Será o fim da picada? Vamos esperar os próximos meses, quando a vacina deve começar a ser mais usada nos Estados Unidos. A idéia é boa hein…?

Fonte site:Msn Tecnologia