Abin investiga sueco que comprou terras na Amazônia

Esse Brasil é uma festa… Temos uma maravilha mundial que é a Amazônia e a deixamos abandonada, a mercê dos desmatadores, de exploradores das riquezas naturais, de guerrilheiros, de todos os bandoleiros que tiverem a coragem de entrar por aquela mata. Até um sueco conseguiu comprar terras lá! Uma beleza… Vejam abaixo uma nota do Instituto Observatório Social sobre o caso:

Um relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) reacendeu a polêmica: quanto vale a Amazônia?  Será que a investida de estrangeiros estaria colocando em risco a soberania nacional? O relatório levanta suspeitas sobre a atuação em áreas públicas da Amazônia de uma organização não-governamental e tenta entender por que o diretor dessa ONG, um milionário sueco, comprou tantas terras na região.

O multimilionário sueco Johan Eliasch começou a ser investigado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em 2007.  Chamaram a atenção da agência as notícias da imprensa estrangeira de que ele estaria comprando, desde 2005, muitas terras na região amazônica com o argumento de proteger a floresta.  As terras, nos municípios de Manicoré e Itacoatiara, somam 160 mil hectares, área maior que a cidade de São Paulo.

As investigações da Abin ainda não são conclusivas, mas um relatório preliminar informa que nenhuma terra na Amazônia está registrada em nome dele.  O que a Abin já conseguiu descobrir é que os negócios de Johan Eliasch no Brasil seriam feitos por meio de um fundo de investimentos que comprou terras da madeireira Gethal.  O sueco seria, segundo a agência, o principal controlador desse fundo.”

Fonte: Observatório Social

Motores do Brasil logo em todo o mundo

Uma empresa genuinamente joinvilense faz grande sucesso pelo Brasil e leva nossa capacidade e competência pelo mundo: A FMC Motores. Formada pela sociedade de dois amigos, Antonio Carlos Martins e Airton Schmitz, a empresa fabrica motores para equipamentos de ginástica e até linha náutica e automações das mais diversas. A marca joinvilense viaja pelo mundo em alguns produtos nacionais exportados. E seus sócios também correm o exterior em busca de novidades tecnológicas de ponta.

Recentemente conduzi a alteração do site da empresa – www.fcmmotores.com.br – mudando um pouco o conteúdo e, principalmente, traduzindo o site para o inglês e o espanhol. Essa iniciativa mostra o quanto é importante o olhar moderno e antenado com as oportunidades mundiais. Exemplo que mostra porque Joinville é a potência econômica de Santa Catarina e a terceira do sul do país. E olha que os empreendedores fundaram a FCM em 2004!

 

Prá quem gosta de bicicleta, das antigas

Nossa cidade já foi conhecida como a cidade das bicicletas em tempos idos. Era uma avalanche de “magrelas” nas ruas de Joinville, com trabalhadores e trabalhadoras invadindo espaços para ir ao trabalho na Tupy, Cipla, Tigre, Schulz, e muitas outras empresas. Era bonito, e era também saudável. A cidade cresceu e perdeu sua magia com um dos meios de locomoção mais antigos do mundo. E perdeu sua identidade. Era comum vermos pessoas mostrando a sua bicicleta ao outro, como fazem hoje com os seus carrões.

Meu pai tinha uma antiga Prosdócimo, que ele cuidava como ninguém. E não deixava ninguém pegar para sair sem a sua permissão. Uma relíquia pela qual ofereceram alguns cruzeiros – moeda da época. Agora, passados muitos anos, o tema bicicleta volta a acender paixões na cidade. Temos o único museu da América Latina sobre a bicicleta – o nosso Museu da Bicicleta – que infelizmente está fechado atualmente devido a reformas na estação de cargas da antiga Estação Ferroviária, atual Estação da Memória. Com tantos carros nas ruas, tanta obesidade, doenças da circulação sanguínea, poluição, a sociedade se volta a uma forma de vida mais inteligente.

Para garantir que a memória da bicicleta se perpetue em nossa cidade, estado e país, o coordenador do Museu da Bicicleta de Joinville, Valter Bustos, dono do acervo e de tantos outros acervos culturais a serem descobertos, resolveu criar uma associação, a ABAJO, que quer dizer Associação de Bicicletas Antigas de Joinville. Essa associação sem fins lucrativos e com enorme vontade de lutar pela cultura, terá o meu apoio, e mais que isso, a minha participação como diretor de relações públicas. Esse convite muito me honrou – valeu Valter! – e vou me esforçar para dar o melhor pela ABAJO em favor da cidade. Agora, só falta comprar uma bicicleta….

Joinville com redução de representatividade política

Joinville vai ficar menor na representação política na assembléia legislativa com o afastamento dos deputados estaduais Kennedy Nunes e Darci de Matos para se dedicarem as costuras políticas pré-eleitorais. Nilson Gonçalves continua lá, mas a cidade reduz sensivelmente o seu poder de articulação junto ao Estado. Afinal, a presença dos nossos representantes diariamente em Florianópolis inibe as já tradicionais manobras que beneficiam a capital e cidades de menor expressão. O empresariado, a comunidade em geral, não vêem com bons olhos o uso do mandato concedido pelo seu voto para negociações políticas.

Por outro lado, volta à Câmara Federal o deputado Mauro Mariani, que desde 2007 era o Secretário de Estado da Infra-Estrutura. Sai José Carlos Vieira, seu suplente. Neste caso a cidade não perde força política em Brasília, já que um joinvilense continua lá na defesa dos nossos interesses, juntamente com Carlito Merss. Outra pergunta que fazemos: o que pensam os setores empresariais, políticos e comunitários a respeito desse jogo político? 

Senado aprova trabalho rural sem carteira assinada

Estranho muito esta notícia publicada pela Agência Brasil sobre uma medida provisória que institui o contrato de curta duração para trabalhadores rurais, sem carteira assinada. No exato momento em que há projetos que podem punir a quem se utiliza de trabalho escravo – sim, isso ainda existe em nosso país – abre-se uma porta, um caminho muito perigoso para utilização de má-fé. O que será que pensam os sindicalistas a respeito?

O Senado aprovou ontem (27) a Medida Provisória 410, que institui o contrato de curta duração para trabalhadores rurais, sem a necessidade de assinatura da carteira de trabalho. A matéria foi relatada pelo senador Flávio Arns (PT-PR), que rebateu a possibilidade de a medida abrir chances para a utilização de mão-de-obra escrava.

“Foram cerca de 30 horas de reuniões com auditores fiscais, juízes do trabalho, que tinham a preocupação da iniciativa favorecer o trabalho escravo. O texto representa um amplo acordo firmado entre todos”, disse o relator.

Arns explicou que o contrato de trabalho terá um prazo de validade de no máximo dois meses. Além disso, terá que ser autorizado por acordo coletivo, e a contratação poderá ser feita somente por pessoa física.

O projeto mantém os direitos trabalhistas como 13º salário, o adicional de um terço de férias, as férias, as horas extras e as horas gastas no percurso para o local de trabalho, se o transporte for oferecido pelo patrão, respeitado o período trabalhado.

O relator apresentou emenda, que foi aprovada, que garante ao pequeno produtor o direito de trabalhar na área urbana por até 120 dias, na entressafra, sem perder o direito de segurado especial da Previdência. O texto aprovado na Câmara previa o trabalho em área urbana, mas retirava o direito à aposentadoria especial.

Como a MP foi alterada no Senado, volta para a Câmara para nova votação antes de ir à sanção presidencial”.

Fonte: Agência Brasil

Haddad defende política de cotas

O ministro da Educação, Fernando Haddad, voltou a defender nesta quarta-feira, 28, o projeto que reserva 50% das vagas nas universidades públicas aos alunos egressos das escolas públicas. Haddad reuniu-se com os líderes de todos os partidos na Câmara dos Deputados e esclareceu dúvidas dos parlamentares. O encontro aconteceu no gabinete do presidente da Casa, Arlindo Chinaglia.

A principal dúvida era em relação à distribuição proporcional das vagas por raça, levando-se em conta os dados do IBGE que mostram a realidade de cada estado brasileiro. A argumentação dos parlamentares era de que a exclusão educacional é gerada especialmente pela questão de renda e não pela questão racial. No colégio de líderes, há consenso na reserva de vagas para escola pública, mas ainda alguma dúvida em relação à distribuição proporcional por raça.

“Há um equívoco quando se dá mais destaque às cotas raciais neste projeto. O projeto fala em cota de 50% para a escola pública. Isso precede a distribuição proporcional por raça, que atende a realidade de cada estado e a questão de identidade, não gerando qualquer benefício especial aos alunos negros, por exemplo”, esclareceu Haddad. Segundo ele, num estado como a Bahia, ao se autodeclarar negro, o candidato disputará mais vagas com mais candidatos. Já no Rio Grande do Sul, um candidato negro disputará menos vagas com menos concorrentes. Não há, portanto, privilégio.

Para Haddad, o momento é adequado para aprovar o projeto, porque o ensino superior público passa por um processo de expansão. “Até 2010, estamos dobrando o número de ingressantes nas universidades federais, dos atuais 124 mil para 228 mil”, disse.

Fonte: MEC

Redução da jornada: centrais mobilizam pelo país

Paralisações, assembléias, atos e passeatas marcaram o 28 de maio, Dia Nacional de Mobilização e Luta das centrais sindicais pela Redução da Jornada de Trabalho sem redução de salário. Conforme estudos do Dieese, além de proporcionar ao trabalhador mais tempo livre para o lazer, o estudo e o convívio familiar, a medida poderá gerar mais de dois milhões de empregosAlém da redução constitucional para 40 horas semanais, os trabalhadores reivindicam a ratificação das Convenções 151 – que possibilita a negociação coletiva no setor público – e 158 – que coíbe a demissão imotivada – da Organização Internacional do Trabalho

Mais uma vez, a bandeira cutista tremulou bem alto de Norte a Sul, afirmando a garra da nossa militância e o compromisso com um projeto nacional de desenvolvimento que gere emprego e distribua renda. A redução da jornada e a ratificação das convenções 151 e 158 significam um passo importante na melhoria das condições de vida e trabalho da classe“, declarou o presidente nacional da CUT, Artur Henrique. 

Segundo Artur, a mobilização conjunta com as demais centrais é um elemento chave para ampliar a pressão social a fim de sensibilizar o Congresso Nacional para que ouça o clamor das ruas. O presidente cutista conclamou as CUTs estaduais, Ramos, Confederações e Federações a se somarem na próxima terça-feira, 3 de junho, em Brasília, quando serão entregues as centenas de milhares de abaixo-assinados coletados em favor da redução da jornada.

Fonte: CUT 

Concorrência para divulgar país no exterior

A concorrência para escolher a empresa de assessoria de imprensa e de relações públicas para promover o Brasil no exterior e contribuir para a atração de investimentos ao País tem 13 participantes. Coordenada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), hoje (segunda-feira, dia 19) foi cumprida a etapa de habilitação e foram apresenta das propostas técnica e de preços. O valor estimado do contrato é de R$ 15 milhões/ano. Todas as 13 proponentes foram habilitadas.

O próximo passo é a avaliação das propostas técnicas. As empresas que estão participando da concorrência são: Andreolli, Jeffrey Group, Máquina da Notícia, Inpress, Publicom, FSB, Santa Fé, 1stCom, CDN, Oghilvy, Burson & Masterler, Estratégia e Textual.
A intenção da Secom é contar com uma estrutura de comunicação no Exterior, que atue, inicialmente, nos mercados dos Estados Unidos, Europa e Ásia. O trabalho será voltado para a promoção das potencialidades do Brasil junto a empresas, investidores e formadores de opinião. A idéia é colocar o País como uma vantajosa opção para os investidores, não apenas para os de grande porte, mas também para as pequenas e médias empresas interessadas em investir no Brasil, bem como investidores institucionais, como fundos de pensão.

Fonte: Secom Governo Federal