O Palavra Livre recebe centenas de informações das fontes mais diversas. E sobre inúmeros temas e assuntos. Esta informação de que empresários da maior cidade de Santa Catarina estão em crescente descontentamento com a inércia e falta de posicionamento das Entidades Empresariais frente aos recentes decretos e decisões da Prefeitura de Joinville, indica um racha de proporções imprevisíveis caso a situação perdure.
As fontes ouvidas pelo Palavra Livre dizem a razão do imenso descontentamento: o comprometimento exacerbado das diretorias dessas entidades com Udo Döhler, o atual prefeito em fim de mandato. Este grupo importante de empresários diz que este posicionamento engessa qualquer tentativa de pressão para mudanças em favor de empresários que passam por enormes dificuldades. Este movimento – sim, é um movimento já – está pressionando por um posicionamento das Associações que os representam.
Na sexta-feira (31/8), após a notícia de que a Prefeitura estaria enviando projeto de lei para contemplar as empresas de transporte coletivo Transtusa e Gidion com R$ 7,5 milhões para “ajudar” ambas a enfrentar a crise foi a gota d’água em um copo que transborda há bastante tempo. Apenas a Ajorpeme lançou nota contra a última decisão do prefeito Udo Döhler (MDB) em dar subsídios para as empresas de ônibus. Após intensa repercussão negativa na população, o projeto de lei foi retirado, não sem colocar a culpa no “não entendimento do projeto por parte da sociedade”.
Até comunicados em nome das entidades empresariais a favor de decretos de combate à pandemia – considerados ineficazes e tímidos por parte deste movimento empresarial descontente – são duramente criticados. Eles não se consideram ouvidos, sentem-se abandonados por este grupo que está sempre alinhado ao prefeito Udo, sem contestações. O que já era uma epidemia no associativismo de Joinville (SC) deve passar ao estágio de pandemia, causando mudanças drásticas e importantes nestas asssociações empresariais como ACIJ, CDL, Convention Bureau e outros. “Novos tempos virão”, avisam os empresários.
A Ajorpeme – Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa e Empreendedor Individual realiza amanhã, 17 de janeiro, a assembleia de posse da diretoria executiva gestão 2013, tendo como presidência a advogada que atua na área do direito empresarial, Christiane Schramm Guisso. O evento será realizado na sede da Ajorpeme, às 18h30min, reunindo empresários da região.
Durante o evento também serão empossados os membros do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal e será apresentado o relatório das contas referentes ao exercício de 2012 da associação e do Instituto Ajorpeme. Christiane Schramm Guisso substitui o ex-presidente Gean Marcos Dombroski Corrêa, que fará parte do Conselho Deliberativo da Associação. Dra. Christiane é a terceira presidente mulher da Ajorpeme.
Luciana Assad passa o cargo de presidente do Instituto Ajorpeme para o Engenheiro Civil Roni Goulart Nunes, que foi diretor financeiro adjunto e administrativo do Instituto nos anos de 2010, 2011 e 2012. Os presidentes dos 15 núcleos setoriais também serão empossados e Rosicler Dedekind assume a vice-presidência de Núcleos e Negócios. O Jantar de posse será realizado na próxima quinta-feira, 24 de janeiro, na Sociedade Harmonia Lyra, a partir das 20h.
Atuação na Entidade Iniciou na assessora jurídica da entidade em 1997, posteriormente, no ano de 2002 o escritório Schramm, Hofmann e Vargas tornou-se consultor e assessor jurídico da entidade, nas áreas do direito empresarial, trabalhista e tributário. Em 2001 participou na diretoria a convite da Maria Aparecida da Stagio e nos anos de 2003 até 2009 participou da diretoria do Instituto Ajorpeme onde assumiu a presidência no ano de 2008.
No ano de 2004 convidamos os colegas de profissão para constituir o núcleo de advogados da Ajorpeme e foi criado o Evento denominado Advogado Solidário. Em 2010 retornou a diretoria da Ajorpeme a convite do presidente Gean Corrêa na pasta administrativa da entidade.
Nos anos de 2010 e 2011 atuou na Câmara Técnica do Conselho da Cidade pelo Instituto Ajorpeme e ao longo destes anos partipou em conselhos municipais representando a entidade.
Perfil Christiane Schramm Guisso Formada na Faculdade de Educação Física da Univille no ano de 1988; Em 1990, por 6 meses, cursou a Volkshoshule em Garmisch Partenkirchen na Alemanha. Formada pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Vale do Itajaí – Univali em 1994; Pós-graduada em Direito Civil e Processo Civil pela Associação Catarinense de Ensino – ACE em 1997; MBA em Exportação e Internacionalização de empresas – Univali, no ano de 2008, Diversos cursos de atualização em direito empresarial e de gestão empresarial.
Sócia fundadora da Schramm Hofmann Vargas Advogados Associados constituída em 2002 que atua nas àreas do direito empresarial, tributário e trabalhista. Área de atuação direito empresarial (civil e societário).
A apresentação das oportunidades de fornecimento pelas pequenas empresas do Paraná foi o destaque da palestra do engenheiro de equipamentos Jaime Shigueru Taka, secretário executivo do Prominp da Bacia de Santos, na noite da última segunda-feira (26/11), no Sebrae PR, em Curitiba.
O executivo apresentou as oportunidades que micro, pequenas e médias empresas terão de se tornarem fornecedoras da Petrobras dentro da cadeia produtiva do pré-sal, tanto para fornecimento de materiais e equipamentos quanto em serviços indiretos, em quatro níveis da cadeia produtiva de petróleo e gás. “O alto volume de investimentos se traduz em diversos projetos previstos no Plano de Negócios e Gestão da Petrobras para os próximos quatro anos”, ressaltou.
Segundo o engenheiro, grandes empresas vão executar e administrar projetos e contratos que desdobrarão em outras atividades, deesde fornecimento de sistemas até atividades gerais de serviços básicos de alimentação. “É uma oportunidade para micro e pequenas empresas regionais se desenvolverem e formarem parcerias produtivas”, salienta.
Dos US$ 236,5 bilhões de investimentos no Plano de Negócios da Petrobras até 2016, 60% serão destinados a exploração e produção. Destes, US$ 89,9 bilhões irão para desenvolvimento da produção, US$ 25,4 bilhões para exploração e US$ 16,3 bilhões para infraestrutura e suporte. Até 2016, entrarão em operação 42 novas sondas de perfuração, sendo 33 de fabricação nacional.
A Petrobras estuda como cenário para 2020 a operação de 65 sondas de perfuração, 568 barcos de apoio e especiais, 94 plataformas de produção e 83 jaquetas e TLWP (plataformas flutuantes de pernas tensionadas). O engenheiro lança um desafio para as empresas. “Trabalho não faltará para quem quiser crescer”, destaca.
A palestra abriu a Rodada de Negócios promovida pelo Sebrae Paraná em parceria com a Petrobras. O evento ocorre hoje e amanhã, 28 de novembro, no Sebrae Paraná. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-570-0800.
Joinville é uma cidade com muitos contrastes. Alguns a cantam como a maior de Santa Catarina, maior PIB, maior em eleitores, em população, etc. Por outro lado, longe da pujança que alguns tentam vender, talvez para ganho de auto-estima, ou mesmo para amainar corações angustiados que sofrem, há falta de mobilidade urbana, de saúde melhor, de escolas de pé e funcionando. Joinville consegue mobilizar lideranças políticas, comunitárias, empresariais, religiosas, de todos os matizes, para defender o trabalho meritório dos Bombeiros Voluntários com direito à várias páginas e capas de jornais. Mas não se mobiliza para por fim ao abandono da saúde – vide caso do Hospital Regional de Joinville – que o Governo do Estado impõe à cidade. Para não falar da educação pública, esse tema fica para outra reflexão.
Dá pena ver um homem público como o médico Renato Castro dar um depoimento emocionado, e de forte teor político, de denúncia, ao relatar a falta de médicos, enfermeiros, funcionários enfim, para dar atendimento decente às pessoas, e principalmente para defender a vida de pacientes na UTI. Enquanto isso o secretário Dalmo Claro só pensa “naquilo”, ou seja, a implantação da gestão por uma organização social, a famosa OS para gerir o Regional. Porque tanta insistência nesse modelo? Temos uma OS administrando o Hospital Infantil na cidade, que já tratou de se desfazer da ala de queimados, por pasmem “falta de demanda”! Que é isso gente, tratar saúde como demanda, como se fosse algo comercial? Não cabe discutir demanda em saúde pública! Cabe sim é dar todas as condições para que a saúde seja oferecida em bom nível para a população. Dizem que agora ensaiam o fim da maternidade ali também. Então, pergunto, para quê OS? Para deixar a carne de pescoço para os hospitais públicos e ficar com o filé mignon?
Pergunta que não quer calar: quantas OS administram hospitais em Florianópolis? Ou em Lages, terra do governador Raimundo Colombo? Porque lá tudo pode ser público, há atendimento, verbas e contratações andam com mais celeridade? Por que Joinville sempre se ajoelha diante de interesses da Ilha? Temos deputados estaduais, Nilson Gonçalves, Kennedy Nunes e Darci de Matos, todos governistas. Temos dois senadores, Luiz Henrique e Paulo Bauer (esse dizem que não, mas…). Temos dois deputados federais, Marco Tebaldi e Mauro Mariani. Todos se unem para defender, repito com toda a razão, os Bombeiros Voluntários. E porque o movimento não acontece para exigir atenção à Joinville, à sua saúde! Para que trabalham nossos representantes eleitos gente?
A cidade jamais será grande se continuar subserviente aos interesses políticos da capital. Já tivemos governador eleito com base na quinta roda da carroça, com apelo ao fortalecimento de Joinville, mas continuamos sendo a quinta roda! Joinville tem de aprender a se unir sempre, políticos, empresários, comunidade, trabalhadores, em um só bloco para exigir ações efetivas, aí sim, de acordo com a pujança que representa para a economia, o desenvolvimento geral de todo o estado catarinense. Nossos políticos eleitos não podem se acovardar de defender a cidade que os elegeu porque há “entendimentos” individuais com o Governo do Estado! Só seremos respeitados quando o mesmo movimento que fez a Assembleia Legislativa votar a favor dos Bombeiros aconteça também para a saúde, educação, infraestrutura!
Até quando a população será ludibriada? Até quando veremos pessoas sofrerem, e até morrerem, por falta de atitude para resolver os problemas da saúde da maior cidade catarinense? Queremos ver urgentemente a mesma união na defesa aos Bombeiros para conquistar melhorias na saúde e em outras áreas! ACIJ, CDL, Acomac, Ajorpeme e lideranças todas unidas, fazendo coro pela cidade, até que os olhares se voltem verdadeiramente para a atenção aos mais de 600 mil cidadãos que aqui residem! E não só nas eleições, discursando temas vazios, levando nossos votos para nos deixar à mercê de todos os problemas. Compromisso com a saúde, quando vamos nos unir! Cadê o movimento de união agora senhores? Ou jamais seremos respeitados, ficando eternamento ligados aos aparelhos da UTI!