Dois sorrisos que foram alegrar o céu

Desde ontem dois sorrisos não encontrarei mais ao caminhar nas ruas da Joinville onde nasci e vivi por longos anos. Um deles andou comigo em minha infância e adolescência em meio as aulas, jogos escolares, competições, e nas ruas que circundavam o então Colégio Cenecista Elias Moreira no bairro Anita Garibaldi. Solange Adriane Garcia Gomes foi uma das minhas melhores amigas daqueles tempos felizes, quando somos imbatíveis, infalíveis, fortes, ágeis. Não temos contas a pagar, e só amigos para fazer, e brincar, e jogar, e vencer. Viver.

Conversávamos muito, eu visitava a sua casa na rua Goiás. Sua mãe era um doce. Sandro, seu irmão, foi também meu amigo. Disputamos e vencemos pela escola, ganhávamos medalhas, troféus. Eu a admirava pela energia e capacidade técnica nos jogos coletivos. Sua determinação era diferenciada. Mas o que me marcou foi sempre o seu sorriso, sua solidariedade, sua vontade de ser… humana. Ontem, ao saber via redes sociais que ela não espalharia seus sorrisos para todos nós, seus amigos e amigas, senti uma dor enorme, daquelas que somente amigos sentem ao ver o outro partir. Ficamos órfãos deles, das lembranças, do desejo de um dia nos reencontrarmos e nos abraçarmos como se nunca fôssemos deixar de esbarrar, seja nas ruas da velha Joinville, seja no mundo.

Não sei ainda o que a tirou do convívio do seu marido, familiares. Pelo que vi foi repentino. Solange sempre foi veloz, principalmente no handebol era uma artilheira nata. Líder, ficava uma fera quando perdia. Creio que assim como escapava dos adversários, escapou da gente para alegrar o céu… Vou sentir saudades amiga, que onde quer que esteja, estejas bem…

Perder um sorriso tão cativante na minha vida não bastava em um só dia. O universo resolveu aprontar porque precisava de mais sorrisos abertos, verdadeiros e naturais lá onde as energias se encontram. Recebo notícia via Folha Metropolitana, jornal para o qual escrevo, que uma amiga de 20 anos pelo menos, estudamos jornalismo juntos no Bom Jesus/Ielusc, foi fazer arte e eventos no céu junto com Solange. Melina Mosimann, a loura cativante, elétrica, animada, produtora de eventos e cultura, esposa do grande artista Juarez Machado havia decidido parar de lutar contra o terrível câncer…

Melina não negava a sua alegria a quem quer que se aproximasse dela. Sempre tinha uma nova ideia para ajudar o outro que buscasse inspiração ou saídas. Vivaz, eloquente, a última vez que nos vimos foi em um evento da Associação das Letras no Centro Cultural que ela dirigia, do marido Juarez Machado. Elegante, falava com paixão da arte que ali estava e que a circundou neste tempo que ela escolheu viver aqui na terra conosco. Foi o último abraço, e poucas frases trocadas, afinal, um evento produzido por ela estava rolando… profissional e dedicada, sempre….


Os dois sorrisos ficam na minha memória afetiva, bem guardados para quando alguma tristeza chegar. Posso revê-los nas fotos que talvez encontre nas redes sociais, mas a leveza, a beleza, a amizade e paz que traziam ao vivo, encontrarei nas lembranças que vivemos juntos na escola, faculdade, eventos, jogos, na vida que pudemos compartilhar… Saudades, que ambas estejam bem aonde estiverem.

Perder um amigo é cortar um pedaço do coração. É ficar um pouco mais sozinho na caminhada da vida. Perdi dois pedaços grandes amigas, e a caminhada ficará um pouco menos sorridente… A morte faz parte da vida, mas como é doída… O comandante do céu ganhou dois sorrisos e duas grandes parceiras, uma esportiva, outra artista. Já deve estar rolando um passeio de motos, um jogo de voleibol ou handebol, uma exposição de arte, um programa de tv. O céu está mais alegre, festivo.

Agradecendo mais um ano de vida

Dia-Gratidao1O que dizer de um dia como esse, 22 de maio? O dia que vim a este mundão para ver, viver e vencer? Só posso agradecer, e muito. Agradecer a Deus, o Criador de todas as coisas por ter me concedido a graça de vir de minha mãe, dona Isolde, e de meu saudoso pai, seu Zeny.

Agradecer pela vida, tudo que ela me ensinou. Das dificuldades, dos problemas, das alegrias, vitórias. Agradecer pela saúde, pela família, pelos trabalhos e projetos que tive e tenho, em todos os setores que as oportunidades me abriram, e eu abri também.

Agradecer pelos inúmeros amigos e amigas que tive e se foram; que tive e estão longe; que tive e se afastaram; que tive e me ajudaram, que tive e ajudei, que tenho, todos, virtuais, virtuais e físicos, amigos, tantos que me emocionaram com centenas de mensagens carinhosas que chegaram, que ainda chegam, e que chegarão! Nem tenho como agradecer a todos… muuuuitoooo obrigadooooo a todos!

Agradecer finalmente à quem acredita neste homem que ainda é criança, e que busca ser e fazer a verdade a cada dia de vida que é concedido. Que busca ser alguém melhor, fazer algo de bom sempre… Agradecer imensamente a minha esposa Gi Rabello, mulher que é luz em minha vida, parceira e amiga de todos os momentos, todos mesmo, que me faz feliz em plenitude, junto com a filhota Rayssa.

Obrigado, obrigado mesmo a todos e todas que ainda acreditam que o mundo possa ser mais humano, solidário, bastando para isso pequenos gestos, respeito e gentileza, honestidade e valores, pequenos gestos de carinho e atenção como recebi hoje, desde a primeira hora do dia!

Obrigado, sou grato por tudo que a vida me proporcionou até hoje! Abraços a todos e todas!

A minha poesia no Blog – “Rayssa”

Essa menina me conquistou aos pouquinhos, e eu a conquistei com jeitinho, paciência, tempo. Não tive filha, mas o Criador me premiou com uma, e a ela ofereci esse humilde poema, fruto dessa travessia que temos feito juntos, eu envelhecendo, ela crescendo, e eu a vendo evoluir, aprender, e ficar ainda mais linda. Beijos Rayssa, milha filha do coração! Com vocês, “Rayssa”, a minha menininha:

“Quando nos vimos pela primeira vez
Ela me fitou com seus grandes olhos, castanhos
Sequer um sorriso, pequenino, se fez
Pequena, miúda, linda, mas éramos estranhos…

Além dos belos olhos, castanhos e vivos
Emoldurados por sobrancelhas espessas
Havia também belos cachinhos, nos longos cabelos
Na menina que depois conheci, bem travessa…

E assim fomos nos conhecendo
Traço a traço, pedaço a pedaço
Tinhosa menina, dos olhos amendoados
Que mais parecem estrelas que brilham no espaço

E como cresces pequena menina!
Agora já dobrou de tamanho
Pulas tanto, quer ser bailarina
Não duvido, com teus sonhos não me espanto

Mas quero te ver, ainda mais crescida
Aprendendo, vivendo, dia após dia
A caminhada que te fará moça
Ainda mais linda, teu nome é Rayssa

No teu sorriso aberto e feliz
Vejo o belo futuro que te espera
Seja sempre atenta, estudiosa e aprendiz
Para que teus sonhos se realizem, não sejam fantasia

Seja como a água, pura e transparente
Refresque a alma de quem conheças
Ouça tudo, seja amiga, não seja ausente
Mostre que tudo pode ser melhor, sem a mentira presente

Rayssa, Rayssa
Nome de princesa, jeito de artista
Seja sempre essa pedra, preciosa
Amiga, alegre, carinhosa, menina

Pule, pule, não canse da vida
Corra, salte, insista, persista
Seja sempre você, menina ou moça,
Mas sempre, sempre a mesma Rayssa

Agora, não somos mais estranhos
Somos como almas gêmeas, somos amigos
Não me temes mais, pedes meus colos
Fez-me pai de novo, vive em meus sonhos

Rayssa, Rayssa, és nosso bem precioso
Nossa menina, nossa companheira
Que Deus te proteja e te dê o mundo todo
Para que vivas, pule, corra, e viva, viva! Rayssa…”

A quem possa interessar: Tenho luz própria e não tenho padrinhos

Nasci pelas mãos de uma parteira na rua João Pinheiro, bairro Floresta, no tempo em que nem rua era, apenas uma “picada” no meio de uma região ainda tomada por muita vegetação. Me criei por entre ruas de chão batido, saltando valas à céu aberto, jogando bola em campinhos com grandes amigos. Não éramos pobres, mas também não tínhamos posses. A primeira casa, de madeira, deu lugar a outra de alvenaria construída a duras penas por meu pai, Zeny Pereira da Costa, um homem lutador, trabalhador, que saiu do mato da rua Santa Catarina para ganhar o mundo em Joinville (SC), no “centro”, como diziam os mais velhos.

Estudou até a terceira série, mas sabia fazer mais contas que qualquer um hoje com calculadoras. De tão honesto, chegou a ser chefe de custos da antiga Cipla, nos tempos do senhor João Hansen Júnior. Respeitado, se aposentou por estresse, chegou a ter um bar onde o ajudei por seis anos, até que nos deixasse por conta de um câncer há 23 anos. Meu pai morreu cedo, mas deixou o maior legado para mim e meu irmão: honestidade. A ele devo parte da minha personalidade forte, que não aceita injustiças, nem acusações infundadas. Devo-lhe meu eterno respeito e gratidão!

Minha mãe, dona Isolde da Costa, me trouxe ao mundo e graças a Deus ainda vive entre nós, dando aulas como quando exerceu o ofício ao lecionar no Colégio Estadual João Colin no velho Itaum, berço de tantas histórias da velha Manchester Catarinense. Nascida em Ilhota, veio para Joinville ainda pequena. Ajudava minha vó, Mercedes e meu avô, Helmuth, a manter a casa. Estudou na escola São Vicente de Paula, hoje Santos Anjos, mas nos tempos de internato, com as freiras de chapelão branco. Formou-se professora e ensinou milhares de joinvilenses até se casar com meu pai no final dos anos 1960. Cuidou de quatro filhos do primeiro casamento de meu pai, deste que vos escreve e meu irmão Zeny Júnior, este com deficiência intelectual. Dela aprendi a ser bom, a ser solidário, a estudar sempre. Devo a ela a paciência que tive, e tenho até hoje com os percalços da vida.

Os leitores podem estar perguntando: afinal, do que o blogueiro quer falar? Já lhes digo. Brinquei muito, quis ser jogador de futebol – e era bom jogador! – mas não cheguei lá. Estudei no Colégio Cenecista José Elias Moreira, hoje Colégio Elias Moreira moderníssimo e para quem pode pagar caro. Naqueles tempos de Gonçalo Nascimento, Lauro Lorenzi, dona Elza, dona Tania e tantos ótimos professores, recebi muitos “honra ao mérito”, espécie de diploma para quem tirava notas acima de nove. Cheguei firme ao segundo grau, hoje ensino médio. Mas aí o começo da vida profissional trabalhando inicialmente no bar do Zeny fez as notas caírem um pouco, e a vontade de jogar e vencer jogos escolares (ganhei vários) fizeram as notas caírem um pouco, nada que impedisse minha formatura lá por 1985.

No bar de meu pai fiz minha primeira faculdade. Sim, porque o que se aprende atendendo várias pessoas de diversas idades, problemas, histórias, é fantástico! Trabalhei muito e muitos dias até domingos. Fiz sorvete e picolé, limpei muita calçada e balcão, abasteci muitos freezers. Vendi muito bolachão de mel, balas, bolinhos de carne, ovos na conserva, pastéis, refrigerantes. Depois fui aprender contabilidade ao ser auxiliar de escritório do senhor Norberto Rudnick, que tinha um escritório na rua Santa Catarina, também no bairro Floresta, zona sul da cidade. Ali fiz escrita fiscal, faturamento, datilografei – isso mesmo, não tinha computador não! – atendimento aos clientes, e saí para uma nova oportunidade na então Elmo Contabilidade do senhor Carlos Viertel. Ficava na esquina das ruas Princesa Isabel com dona Francisca, no centro.

Lá me descobri líder de equipes, cuidando do atendimento ao cliente e abrindo empresas junto à Junta Comercial do Estado. Revolucionei o setor que supervisionava, com salto de qualidade imenso. Era jovem e queria mais. Já tinha entrado em duas faculdades e terminado nenhuma. Pesado demais para pagar. Em companhia de mais três amigos, incentivado por um dos sócios da Elmo, abrimos então a Meta Organização Contábil. Comigo ficou a parte de marketing, relações pública, atendimento. Até que pela primeira vez abertamente senti o que é ser traído, o famoso puxão de tapete. Saí da sociedade buscando meus direitos na Justiça com o grande doutor Adauto Virmond Vieira, hoje aposentado.

Enquanto isso, enveredei por multinacionais Coca Cola, Pepsi Cola, Belco, onde conheci mais vezes os fantasmas dos traidores, do ciúme por não terem a mesma capacidade, ou o mesmo vigor que eu tinha para empreender novidades, ações. De todas eu superei e recomecei. Jamais desisti do que meu pai me dizia: seja honesto. Nessa época acabei entrando de vez na assessoria política pelas mãos do amigo Ademir Machado, então vereador pelo PMDB. Já havia apoiado o amigo na primeira eleição dele em 1992, depois em 1996, 1998. A partir daí meus contatos e trabalho com a comunicação, imprensa e marketing foram o carro chefe da minha carreira. Continuei a ser surpreendido com sacanagens de toda ordem. Mas passei por todas elas em passagens por Câmara de Vereadores (três passagens se não me engano), Conurb, Secretaria de Desenvolvimento da Prefeitura de Joinville, Câmara dos Deputados, Secretaria de Infraestrutura do Estado de Santa Catarina, e hoje dono do meu nariz como consultor e assessor independente.

Escrevo todas essas passagens para mostrar que tenho luz própria, que lutei, e luto por minha vida. Conquistei meu lugar no mercado de trabalho e na sociedade trabalhando duro, superando reveses, adversidades, separação conjugal, calotes financeiros, traições de companheiros, estudando muito, mostrando competência em todos os lugares por onde passei, em serviços que prestei para personalidades, empresas, governo, legislativo, executivo, entidades sindicais como o Sindicato dos Mecânicos de Joinville e Região. Jamais tive heranças de meus pais para que pudesse sobreviver vendendo os bens, vivendo de aluguel ou o que quer que seja. Jamais me vendi ao dinheiro, nunca tive padrinhos que me colocassem em cargos públicos permanentes, para que depois me aposentasse com gordos salários pagos pelo contribuinte. Jamais desisti. Não tenho bens materiais, trabalho duro desde os 15 anos e me orgulho de ser uma pessoa que tem como bens a honra, honestidade, competência, caráter, solidariedade, sensibilidade, amigos, muitos amigos, milhares deles. E poucos, muito poucos inimigos, e alguns adversários. Paguei o preço, alto preço, mas tenho minha liberdade e minha paz.

Além de nunca ter ganho um cargo público vitalício, e dele me utilizar para galgar posições e conquistar muito dinheiro exatamente por ser honesto e muito trabalhador, jamais pude viajar de férias todos os anos, quem dirá até quatro vezes ao ano como muitos, e até para o exterior na mesma proporção. Mas viajei sim, por esse Brasil afora com trabalhadores nas lutas por seus direitos em Brasília, Florianópolis, em ônibus por mais de 24 horas na ida e mais 25 horas na volta. Caminhei quilômetros ao lado de pessoas paupérrimas que lutam por um pedaço de terra para plantar, viver da terra. Comi quentinhas sentado com metalúrgicos, comerciários, operários da construção civil, mecânicos, de todos os setores. Mas também já estive com prefeitos, governadores, senadores, deputados estaduais, federais, empresários, sentando à mesa para negociar, almoçar, tratar de leis, da vida de milhares de pessoas com aqueles atos que se votam por ai afora. Muito me honra compreender todos esses momentos, saber conviver em todos os lugares, e com todas as pessoas. Ninguém é melhor que ninguém, somos todos seres humanos em busca da felicidade.

A quem possa interessar, repito: tenho luz própria, jamais tentei apagar a luz de outras pessoas para que a minha reinasse absoluta. Fiz exatamente ao contrário, e ainda faço e farei com que minha luz de trabalho, honra, capacidade, solidariedade, amizade e honestidade possa iluminar os caminhos de pessoas que precisam. De jovens que queiram entrar na carreira, no trabalho do jornalismo em todos os seus meandros e setores. Esse é o meu caminho. É minha decisão. Jamais tive padrinhos para me darem uma cadeira, um espaço em rádio, ou na tv. Não quis, nem precisei, porque conquistei meu  espaço com talento, competência e trabalho, muito trabalho! Faço minha vida  com alegria, fazendo milhares de amigos, e alguns poucos desafetos que não conseguem conviver com o sucesso dos outros. Sigo minha vida ao lado dos bons, porque só assim o mundo deixará de ser um lugar de brigas, violência, ódio, para ser um espaço de fraternidade, solidariedade, inclusão, amor, companheirismo.

E como já disse nas redes sociais, azar de quem fica à beira do caminho atirando pedras e vociferando porque enquanto os cães ladram, a caravana passa, e passará para um tempo melhor em que as pessoas aprendam de uma vez por todas que há espaço para todos. E que a cidade não é feudo de poucos, mas o lugar de viver para milhares, talvez milhões. Obrigado a todos e todas, esse é apenas um desabafo, porque a alegria de fazer o bem, e de fazer bem feito para o maior número de pessoas, é minha profissão de fé. Em memória do seu Zeny, da velha dona Isolde, e do meu amor por meus filhos Gabriel, Lucas, João Pedro, minha filhota Rayssa, e minha amada, minha luz, Gi Rabello. Que Deus nos ilumine hoje e sempre!

A poesia no Blog com Machado de Assis – “Bons amigos”

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!”

Autor: Machado de Assis

Toninho, da Tata, visita que ilumina a vida da gente!

Assim como o dia iluminado, recebi hoje uma visita importante e também luminosa: o meu amigo de infância, de brincadeiras, das pipas, pandorgas, futebol de botão, o Antonio Ribeiro Filho, Toninho, filho da minha segunda mãe querida e amorosa, Alcina Ribeiro, a quem dei o apelido de Táta quando era bebê. E faz tempo…

Toninho é hoje pai de duas crianças, a Luiza e o Antonio Ribeiro Neto – em homenagem ao seu pai – e sempre tem um sorriso, uma fala alegre, uma presença de paz. Conversou comigo, minha mãe que conviveu muitos anos com a Táta na vizinhança de muro, com a Rayssa e até com minha amada Gi, pela janela.

Assim como a Táta, Toninho tem aquele jeito especial e acolhedor. Rayssa logo se encantou e a conversa foi longe. Lembramos velhos tempos, até foto minha quando guri ainda existe nas mãos dele e da sua irmã, a também querida Alcione Ribeiro. Coisa boa, de luz e presença das melhores energias positivas. Bons sinais.

Um abraço a ele via internet também, avisando que um dia escreverei sobre aquele ser humano solidário e maravilhoso que nos deixou há quase 20 anos, a Táta. Vocês não perdem por esperar.