Outubro Rosa continua com atividades neste final de semana

O fim de semana vai ser de muita informação e cuidados com a saúde das mulheres.  Cinco postos de saúde organizam uma programação dedicada ao Outubro Rosa. Neste sábado (20/10), as unidades de Saúde Jarivatuba e Lagoinha realizam exames de mamografia e preventivo de câncer de colo uterino. Já o posto de saúde do Parque Guarani organiza uma caminhada pelo combate ao câncer de mama com saída às 8h30 do próprio local. Após a caminhada, serão ofertados serviços de manicure, oficina de artesanato e solicitação de mamografias. As atividades vão até as 17h.

No domingo (21/10), haverá mutirão de mamografias e preventivos na Unidade de Saúde São Marcos, das 8h às 13h. Na Policlínica Floresta haverá coleta de preventivo, solicitação da mamografias e exames de sífilis, HIV e hepatites. As ações para as mulheres continuam na segunda-feira (22/10), na Unidade São Marcos, em parceria com salões de beleza do bairro, será realizado um dia de cuidados com as mulheres com serviços de corte de cabelo, manicure, maquiagem, massagem relaxante facial e uma palestra sobre mamografia e preventivo. O evento acontecerá na Unidade das 14h às 17h  e a entrada será um quilo de alimento que será distribuído às famílias carentes da região.

PROGRAMAÇÃO
20/10 (sábado) – UBSF Lagoinha:  Mutirão de preventivo e mamografia, distribuição de materiais informativos e exibição de vídeo educativo. A partir das 8h, com mulheres pré-agendadas.

20/10 (sábado) – UBS Jarivatuba: Mutirão de mamografias e preventivos das 8h às 12h.

20/10 (sábado) – UBSF Parque Guarani: Caminhada pelo Combate ao Câncer de Mama com saída do posto de saúde, às 8h30. Também serão ofertados serviços de manicure, oficina de artesanato e solicitação de mamografia, das 8h às 17h.

21/10 (domingo) – UBS São Marcos: Mutirão de preventivo das 8 às 13h.

21/10 (domingo) – Policlínica Floresta:  coleta de preventivo, solicitação da mamografias e exames de sífilis, HIV e hepatites

22/10 (segunda-feira) – UBS São Marcos: Dia dedicado às mulheres. Em parceria com salões de beleza do bairro serão ofertados cortes de cabelo, manicure, maquiagem, massagem relaxante facial e palestra sobre mamografia e preventivo, das 14h às 17h.
A entrada é um quilo de alimento que será distribuído às famílias carentes da região.

Medicamento contra câncer de mama passa a ser distribuído pelo SUS

O medicamento Trastuzumabe, usado no combate ao câncer de mama, passará a ser distribuído gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A decisão foi anunciada hoje (23) pelo Ministério da Saúde, que prevê que a distribuição custe R$ 130 milhões ao ano e tenha início dentro de no máximo seis meses.

Segundo nota emitida pela pasta, o medicamento diminui em 22% o risco de morte de mulheres com a doença e reduz as chances de reincidência. O câncer de mama é o segundo mais comum no mundo e o mais frequente entre as mulheres, com 1,15 milhão de novos casos a cada ano e 411 mil mortes. De acordo com o ministério, no Brasil ocorreram 12.812 mortes em 2010. “A expectativa é que o Trastuzumabe beneficie 20% das mulheres com câncer de mama em estágio inicial e avançado”, disse o ministro Alexandre Padilha.

A presidenta do Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama), a médica mastologista Maira Caleffi, comemorou a incorporação do medicamento no SUS. “Até agora, o processo para a aquisição do medicamento era muito demorado e as pacientes precisavam acionar a Justiça para conseguir o remédio. Mas a doença não espera. O fornecimento do Trastuzumabe pelo SUS deve causar um impacto positivo na saúde das pacientes e a mortalidade deverá diminuir consideravelmente”, salientou a médica, por meio de nota publicada no site da entidade.

Este ano, o governo federal gastou R$ 4,9 milhões em 2011 para atender a 61 pedidos judiciais de acesso ao Trastuzumabe. Os casos provocaram um investimento de R$ 12,6 milhões. Este é um dos primeiros medicamentos incorporados ao SUS a partir da Lei 21.401, de 2011, que criou uma Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias, responsável por definir regras que garantam o acesso a medicamento.

Rede Brasil Atual

 

Vinho tinto pode reduzir o risco do câncer da mama, segundo pesquisa

O consumo regular de álcool aumenta o risco de câncer de mama, exceto no caso do vinho tinto, que tem o efeito oposto, quando consumido com moderação, segundo um novo estudo levado a cabo por pesquisadores do Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, nos Estados Unidos. O novo estudo foi publicado na revista Journal of Women’s Health.

O estudo envolveu 36 mulheres na fase de pré-menopausa, que foram divididas aleatoriamente em dois grupos: o grupo de vinho tinto (Cabernet Sauvignon) e o grupo de vinho branco (Chardonnay). Durante um mês, eles beberam 240 ml de seu vinho designado, todas as noites. Durante o segundo mês, houve troca de grupos, ou seja, as mulheres que beberam o vinho branco durante o primeiro mês ingeriram o vinho tinto durante o segundo mês, e vice-versa.

 Foi coletado sangue de cada participante quatro vezes, duas vezes por mês, para verificar os níveis de hormônios.
Os pesquisadores descobriram que o vinho tinto reduziu os níveis de estrogênio, o que, por sua vez, é capaz de diminuir o crescimento de células cancerosas.

Este estudo contradiz, em parte, a crença generalizada de que o consumo de todos os tipos de bebidas alcoólicas aumenta chances de uma mulher desenvolver câncer de mama.
Mais pesquisas são necessárias para determinar qual o real impacto do uso do vinho tinto.

Jornal Manhã

Dilma reafirma que saúde da mulher é prioridade de seu governo

Ao discursar pela primeira vez na viagem que faz esta semana a Nova York, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje (19) que a saúde da mulher é prioridade de seu governo. Acrescentou que está fortemente empenhada na redução de problemas que afetam esse segmento da população, como o câncer de mama e o de colo de útero, além da mortalidade infantil.

Ela citou medidas que estão sendo adotadas para reduzir esses problemas. “Estamos facilitando o acesso aos exames preventivos, melhorando a qualidade das mamografias e ampliando o tratamento para as vítimas de câncer”, disse em discurso na Reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas Não Transmissíveis, da Organização da Nações Unidas (ONU), em Nova York.

Dilma ressaltou que a defesa do acesso a medicamentos e a promoção e prevenção à saúde devem caminhar juntas. Ela citou dados que mostram que no Brasil 72% das causas não violentas de óbito entre pessoas com menos de 70 anos ocorrem em função das chamadas crônicas não transmissíveis, como hipertensão, diabetes e câncer. Lembrou que uma das primeira medidas de seu governo foi garantir o acesso gratuito a medicamentos para diabetes e hipertensão.

“O Brasil defende o acesso aos medicamentos como parte do direito humano à saúde. Sabemos que é elemento estratégico para a inclusão social, a busca da equidade e o fortalecimento dos sistemas públicos de saúde”, explicou.

A presidenta ressaltou que o Brasil está intensificando o combate aos fatores de risco com maior influência no aparecimento das doenças crônicas não transmissíveis como o tabagismo, o uso abusivo de álcool, a inatividade física e a alimentação não saudável. “Outra iniciativa do meu governo foi a assinatura de acordos com a indústria alimentar para a eliminação das gorduras trans e a redução do sódio. Queremos avançar ainda mais no combate ao tabagismo, com a implementação plena dos artigos da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco”.

Dilma disse esperar que as discussões na ONU produzam passos decisivos na redução das doenças crônicas não transmissíveis, sobretudo entre a parcela mais pobre da população. “A incidência desproporcional dessas doenças entre os mais pobres demonstra a necessidade de repostas integrais aos nossos problemas. É fundamental que haja coordenação entre as políticas de saúde e aquelas destinadas a lidar com os determinantes socioeconômicos dessas enfermidades”, concluiu.

Na parte da tarde, Dilma se reúne com Michelle Bachellet, ex-presidenta do Chile e chefe da agência da Organização das Nações Unidas para a Mulher. Em pauta, os esforços conjuntos que podem ser desenvolvidos para incentivar a participação das mulheres em ações políticas e institucionais no mundo.

Agência Brasil

Programa de Prevenção ao Câncer de Mama e de Colo de Útero será lançado amanhã

A presidenta Dilma Roussef anunciou hoje (21) que o Programa de Prevenção ao Câncer de Mama e ao Câncer de Colo de Útero será lançado amanhã (22) em Manaus (AM). “Sei, por experiência própria, que o câncer tem maior chance de cura quando é tratado no início”, afirmou.

Em seu programa semanal Café com a Presidenta, ela destacou que o governo federal vai garantir exames preventivos de câncer de colo de útero a todas as mulheres com idade entre 25 e 59 anos. Serão implantados 20 novos centros especializados em diagnóstico e tratamento da fase inicial da doença nas regiões Norte e Nordeste.

Hospitais de todo o país deverão ampliar o atendimento para tratamento de câncer por meio de serviços de radioterapia e de quimioterapia, entre outros. Serão instalados ainda 50 centros para confirmação de diagnóstico, com a possibilidade de realização de biópsias. Segundo Dilma, os estados onde há menor oferta do serviço serão os primeiros beneficiados.

De acordo com a presidenta, laboratórios de todo o país serão incentivados a trabalhar conforme padrões internacionais de qualidade no combate à doença. “Um exame benfeito já é meio caminho andado”, explicou.

Para o diagnóstico do câncer de mama, o Brasil conta atualmente com 4 mil mamógrafos – metade deles na rede pública de sáude. Dilma avaliou que o número é “mais que suficiente” para garantir que mulheres com idade entre 40 e 69 anos façam o exame no prazo correto, mas admitiu que muitos aparelhos estão parados, com baixa produção e até mesmo encaixotados.

“Minha primeira orientação foi para que o Ministério da Saúde fizesse uma vistoria em todos os equipamentos de mamografia”, disse. De acordo com a presidenta, uma força-tarefa nos estados e municípios deverá assegurar que todos os mamógrafos estejam em funcionamento. O investimento total do governo federal no programa será de R$ 4,5 bilhões.

Agência Brasil