País registra crescimento de 0,3% na produção industrial

A produção industrial brasileira cresceu 0,3% em julho deste ano, em relação ao mês anterior. O dado é da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação a julho do ano passado, no entanto, houve uma queda de 2,9%. No ano, a indústria acumula uma perda de 3,7% na produção. Nos últimos 12 meses, a queda acumulada chega a 2,5%.

Entre as 27 atividades industriais pesquisadas pelo IBGE, a principal contribuição para o resultado positivo da indústria na passagem de junho para julho veio da produção de veículos automotores, com alta de 4,9%.

Na comparação de julho deste ano com o mês anterior, entre as categorias de uso, a maior alta foi registrada na produção de bens de capital (1%), seguida pelos bens de consumo duráveis (0,8%). Os bens intermediários tiveram crescimento de 0,5%. A única queda foi observada nos bens de consumo semi e não duráveis (-0,6%).

Da Ag. Brasil

O mercado de capitais e suas diferentes escolas

O mundo do mercado de capitais
O mundo do mercado de capitais

Da agente de investimentos Janayna da Costa que atua em São Paulo no mercado de capitais, recebo artigo sobre o assunto e publico abaixo. Para quem deseja investir em ações, um bom começo é ler sobre o tema antes de colocar seus reais no jogo. Obrigado Janayna, sobrinha deste blogueiro e recém-formada em administração pela Sociesc com louvor. 

Quando uma pessoa resolve investir em ações, visando garantir o crescimento do seu capital, ela procura informações sobre qual ação é melhor, ou qual é o momento ideal para se comprar ou vender determinado ativo, é nesta hora em que ela se depara com dois diferentes tipos de análises, a Análise Técnica e a Análise Fundamentalista. Os investidores experientes seguem uma dessas duas escolas no Mercado de Capitais, às vezes até misturam as duas na busca de maximizar seus resultados. Mas o que é, e como funciona cada uma delas? É sobre isso que explanaremos no decorrer deste artigo.

Conforme comentado nos textos anteriores, você é a melhor pessoa para cuidar do seu dinheiro, e por este motivo, é preciso buscar informações, ler livros sobre economia e sobre mercado de capitais, estudar, e freqüentar cursos e palestras com o propósito de obter resultados positivos em seus investimentos. As Análises estudadas a seguir apresentam diferentes particularidades, e a Escola Fundamentalista é um pouco mais difícil do que a Escola Técnica no momento de avaliar os ativos.

A Análise Fundamentalista se baseia nas informações financeiras, econômicas e mercadológicas das empresas, analisando possíveis impactos que possam afetar os resultados das companhias. Os investidores dessa Escola avaliam os relatórios das empresas e dos concorrentes levando em conta índices de endividamento, retorno sobre o patrimônio líquido, investimentos e o crescimento dos lucros auferidos no período. Esse tipo de análise é o preferido pelos profissionais analistas de mercado. A Escola Fundamentalista busca determinar o preço justo de uma ação, avaliando a expectativa dos resultados futuros das empresas. Este tipo de análise exige muito mais do investidor, o qual deve entender de análise financeira de balanços, controle gerencial e economia como um todo, diferentemente da Análise Técnica.

A Análise Técnica ou Gráfica é o estudo dos gráficos dos ativos negociados na bolsa, buscando identificar pontos de compra ou de venda destes ativos. Também se pode dizer que é o estudo analítico da manifestação exposta da soma do medo, da ganância e da expectativa das pessoas nos gráficos. É por este motivo que, ao entender como as ferramentas disponibilizadas pela Análise Técnica funcionam, as decisões acerca de quando comprar ou vender se tornam mais fáceis e automáticas.

Essa análise teve origem no Japão, no século XVIII, quando um negociante de arroz de Sakata conseguiu identificar certos padrões de comportamento ao observar as cotações de abertura e fechamento, máximas e mínimas ao longo do tempo. Pela facilidade de compreensão e acesso, a Análise Técnica, é a corrente mais difundida entre os investidores não profissionais. Podemos encontrar várias literaturas sobre o tema, dentre elas, os mais conhecidos no país são os livros do Márcio Noronha que podem ser encontrados no site do autor www.timing.com.br, e os livros do Alexandre Wolwacz e Leandro Ruschel que podem ser encontrado no site dos mesmos www.leandrostormer.com.br, além dos cursos que ambos oferecem.

Os investidores seguem uma dessas correntes na hora de investir e pode-se dizer que a maioria que segue a Escola Fundamentalista não gosta da Escola Técnica ou vice e versa, entretanto, existem aqueles que utilizam a Análise Técnica na hora de comprar ou vender, mas também analisam os fundamentos da empresa que estão comprando, principalmente quando o investimento é para longo prazo.

Na próxima semana saberemos o que é risco e o que é arriscado, e os princípios para se investir nesse mercado. Tenha sempre em mente…, a melhor pessoa para cuidar do seu dinheiro É VOCÊ MESMO! Uma ótima semana a todos e até a próxima!”

Artigo assinado por Janayna da Costa – Agente Autônomo de Investimentos – janayna.eloterio@gmail.com