Plano nacional deve melhorar a saúde do trabalhador, diz Ministério da Saúde

Os Ministérios da Saúde, da Previdência Social e do Trabalho e Emprego lançaram hoje, a Política e o Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho. A iniciativa faz parte da programação do Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidente de Trabalho. Os três ministérios irão atuar em conjunto para implementar, fiscalizar e avaliar as normas e processos na esfera pública e privada. O esforço conjunto representa um avanço nas garantias de melhores condições no ambiente e nas relações de trabalho.

A execução das diretrizes da política será feita por meio do plano nacional. Formado por oito objetivos, a estratégia é dividida em tarefas de curto, médio e longo prazo, além de um conjunto de regulamentações de caráter permanente.

Para a rotina do trabalhador serão adotados dispositivos legais e princípios comuns de Saúde e Segurança no Trabalho (SST), independentemente de sua inserção no mercado (do setor público e privado), com elaboração, aprovação e fiscalização conjunta do poder público, dialogando com as organizações dos empregadores e dos trabalhadores.

“O Brasil recebe muitos elogios sobre normas e leis. Agora é o momento oportuno para que temas como acidentes de trabalho, aspectos de capacitação e treinamento sejam levados a uma discussão mais aprofundada. Creio que a sociedade verá os resultados desse trabalho em curto prazo”, disse Guilherme Franco Netto, Diretor do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador, do Ministério da Saúde.

O Ministério do Trabalho e Emprego avalia que o entendimento sobre as relações trabalhistas também será afetado. Além disso, deverá ocorrer a padronização de critérios quanto à caracterização de riscos e agravos e a construção de um banco de dados único com indicadores de gestão.

Isso significa que os três ministérios irão compartilhar informações para fomentar as práticas pertinentes a cada área.

A educação continuada é uma das normas a serem seguidas com a inclusão de conhecimentos básicos no currículo do ensino fundamental e médio da rede pública e privada, bem como a revisão de referências curriculares para a formação de profissionais em saúde e segurança no trabalho, de nível técnico, superior e pós-graduação.

ELABORAÇÃO– A política foi criada por uma Comissão Tripartite entre o governo, as principais organizações que representam empregadores e pela representação dos trabalhadores. A formalização aconteceu por meio de decreto (nº 7.602), assinado pela presidenta Dilma Rousseff, no dia 7 de novembro de 2011.

A implementação está de acordo com a Convenção n.º 155 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que dispõe sobre Segurança e Saúde dos Trabalhadores e o Meio Ambiente de Trabalho e estabelece o dever do Estado-Membro de elaborar uma política nacional sobre o tema. E também com o Plano de Ação Mundial sobre a Saúde dos Trabalhadores da Organização Mundial da Saúde (OMS), que reforça a necessidade de uma política com coordenação intersetorial das atividades.

COMISSÃO TRIPARTITE– A comissão que foi instituída em 2008 é composta – paritariamente – por representações de governo, trabalhadores e empregadores. O objetivo é assegurar a atuação coerente e sistemática do Estado na promoção do trabalho seguro e saudável e na prevenção dos acidentes e doenças relacionados ao trabalho. A coordenação é feita pelos representantes de governo, em sistema de rodízio anual.

Da Ag. Saúde

Cerest Joinville – Prefeitura responde

O blog Palavra Livre já tem uma grande legião de leitores e leitoras, e a repercussão de algumas postagens têm sido bem bacanas. Como a nota que citamos as obras do Cerest em Joinville (SC), que ficaram 12 meses paradas por questões burocráticas. Lembrando que é dinheiro público em jogo, nosso dinheiro.

Via twitter, onde tenho mais de 1,3 mil seguidores, as pessoas remeteram mensagens diretas com novos dados. Pelo Facebook, onde também estou chegando ao mesmo número de amigos que o Twitter, a repercussão também ganhou espaço. E para a alegria geral dos leitores do Palavra Livre, a colega competente da Secretaria da Saúde, jornalista Indianara Jacomini, remeteu resposta garantindo que está tudo resolvido, e as obras seguem a todo “vapor”. Esperamos que sim amiga, porque nossa cidade precisa, e até mais que uma unidade do Cerest.

Segue a nota na íntegra enviada pela assessora de imprensa, a qual agradeço pela atenção. Aliás, Indianara é uma das poucas que realmente fazem por merecer a vaga e o salário da Prefeitura, porque realmente atende os colegas de imprensa como eu. Obrigado! E os leitores podem replicar caso entendam ser a resposta insuficiente, ou não correspondente à verdade.

Estou te dando um retorno sobre as obras do Cerest. Realmente, as obras ficaram paradas por um ano por causa de problemas que envolveram desde a matrícula do terreno até problemas com a distância entre o prédio e um córrego que passa por perto do terreno. Todas as pendências foram corrigidas e agora a obra está a todo vapor. Previsão de entrega para o próximo semestre.
Caso precise de mais informações, entre em contato.
Abraços e ótima semana!”

Cerest Joinville com obras paradas, porquê? Prefeitura deve respostas

Em Joinville (SC) uma obra fundamental para a saúde dos trabalhadores está parada há pelo menos um ano sem qualquer manifestação da Prefeitura de Joinville. Dizem que depois da conquista da verba federal, descobriram que o terreno na verdade tinha duas matrículas, coisa assim, e aí complicou. A Secretaria de Saúde, Prefeitura, enfim, alguém tem de dar respostas a mais uma obra abandonada, com riscos de perder não só o dinheiro, mas também a obra que fica sob sol e chuva abandonada ali próximo ao Mercado Público Municipal.

Até quando vai continuar esse desperdício de dinheiro público? Quem é o responsável e porque não vem a público explicar isso aos milhares de trabalhadores da cidade? E onde andam os Sindicatos de Trabalhadores que não se manifestam também, e não cobram que as coisas andem de uma vez por todas? Com a palavra o pessoal da Prefeitura de Joinville.

Agora, saiba um pouquinho o que é o Cerest…

O que é o CEREST e para que serve?
Centro de Referência em Saúde do Trabalhador. Os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) promovem ações para melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida do trabalhador por meio da prevenção e vigilância. Existem dois tipos de Cerest: os estaduais e os regionais.

Cabe aos Cerest capacitar a rede de serviços de saúde, apoiar as investigações de maior complexidade, assessorar a realização de convênios de cooperação técnica, subsidiar a formulação de políticas públicas, apoiar a estruturação da assistência de média e alta complexidade para atender aos acidentes de trabalho e agravos contidos na Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho e aos agravos de notificação compulsória citados na Portaria GM/MS nº 777 de 28 de abril de 2004 .

De acordo com a Portaria GM/MS nº 2.437 de 7 de dezembro de 2005 , a equipe de profissionais dos Cerest regionais é composta porpelo menos 4 profissionais de nível médio (sendo 2 auxiliares de enfermagem) e 6 profissionais de nível universitário (sendo 2médicos e 1 enfermeiro). No caso dos Cerests estaduais, a equipe é integrada por 5 profissionais de nível médio (sendo 2 auxiliares deenfermagem) e 10 profissionais de nível superior (sendo 2 médicos e 1 enfermeiro).

O CEREST de Joinville é de nível regional e deveria estar localizado na Avenida Doutor Paulo Medeiros 200 (Beira Rio) no Centro. Hoje atende na esquina das ruas Eugênio Moreira e Padre Kolb, no bairro Anita Garibaldi em um prédio alugado. Coordenadora Ana Aparecida Pereira. Fones de contato são (47) 342-3716, 47-34222925, (47) 3423-3716, e e-mail saudetrabalhador@saudejoinville.sc.gov.br