Comunicação, cultura popular, teatro e circo se reúnem em Joinville (SC)

O calendário dos Fóruns Setoriais de Cultura, promovidos pelos conselheiros civis do Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC-Jlle), prossegue até o final deste ano. No dia 21 de novembro, os conselheiros da sociedade civil, Iraci Seefeldt e Gleber Pieniz promovem o Fórum de Comunicação em Cultura. O encontro pretende reunir jornalistas, publicitários, relações públicas, designers, blogueiros, profissionais de marketing, estudantes, professores, pesquisadores, profissionais de fotografia e audiovisual, no Restaurante Ambrosia, das 19h às 21 horas.

Quem participar do encontro vai descobrir que trabalhar com cultura, além de interessante, pode ser um bom negócio. Em pauta também, o Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec) e as possibilidades de atuação na área de comunicação, o Plano Municipal de Cultura, as prioridades e possibilidades das propostas para 2013/2014.

O Fórum de Cultura Popular, Diversidade e Identidade será realizado dentro da programação da 4ª Semana da Consciência Negra, no dia 24/11. O encontro ocorre na Casa da Vó Joaquina, no bairro Adhemar Garcia, às 16 horas.

No domingo (25/11), os agentes culturais, grupos e artistas da cidade estão convidados a participar do Fórum de Teatro e Circo. O encontro será realizado no Centro de Convenções Alfredo Salfer, na sala 4, às 16 horas. Além da apresentação do Plano Municipal de Cultura, do regimento e composição do Conselho Municipal de Política Cultural; a pauta vai dar andamento às recomendações do plano e finalização das metas, sugestão para encaminhamento das demandas: Edital Cultura pela Educação, novos equipamentos (Teatro Municipal), a participação de profissionais da área e Escola Circo. Encontro promovido pelos conselheiros civis Macelo de Mello e Kimberly Neves.

Serviço

O quê: Fórum de Comunicação em Cultura
Quando: quarta-feira (21/11), das 19h às 21h
Onde: Restaurante Ambrosia (Rua Tijucas, 386 – Saguaçu)
Quanto: Gratuito
Informações: (47) 9119.2442 com Iraci | 9949.4305 com Gleber

O quê: Fórum de Cultura Popular, Diversidade e Identidade
Quando: sábado (24/11), às 16h
Onde: Casa da Vó Joaquina (Rua Erivelton Martins, 669 – Adhemar Garcia)
Quanto: Gratuito
Informações: (47) 3426-6601

O quê: Fórum de Teatro e Circo
Quando: domingo (25/11), às 16h
Onde: Sala 4 – Centro de Convenções Alfredo Salfer (Av. José Vieira, 315 – Centreventos Cau Hansen)
Quanto: Gratuito
Informações: (47) 9173.9704 com Marcelo | 9655.0408 com Kimberly

Circo invade o Mercado Público em Joinville (SC) com espetáculo imperdível

O circo vai invadir a Praça do Mercado Municipal neste sábado (07/04), a partir das 10 horas. O espetáculo “Viva Circo”, faz parte do projeto “Palco Itinerante” da Cia de Circo Roiter Neves, vai passar por diversos pontos da cidade no mês de abril. A comunidade que passar pelo local, vai poder conferir apresentações de acrobacias, trapézio, lira e equilíbrios. Além da participação dos palhaços Tampinha e Linguiça.

O projeto foi contemplado no Mecenato 2011, com patrocínio da Prefeitura de Joinville por meio do Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec). As apresentações serão realizadas por alunos da academia, demonstrando o resultado de anos de ensaio e estudos de várias técnicas circenses. O espetáculo será realizado também na Estação da Memória, dentro da programação do”Sábado na Estação” no dia 14/04; na Praça Nereu Ramos e no Parque da Cidade. As apresentações são abertas a comunidade.

Confira a programação:
07/04 – 10h – Praça do Mercado Municipal
14/04 – 11h – Estacão da Memoria
28/04 – 10h – Praça Nereu Ramos
29/04 – 16h – Parque da Cidade

Serviço
O quê: Apresentação do espetáculo “Viva o Circo”
Quando: sábado (07/04), às 10h
Onde: Praça do Mercado Municipal
Quanto: Gratuito
Informações: (47) 9961.3005 com Griselda Neves

Da Fundação Cultural de Joinville

Na comemoração do Dia Nacional do Circo artistas pedem apoio governamental

Artistas e representantes de entidades ligadas ao circo afirmam que mesmo com a concorrência de outras opções de cultura e entretenimento existentes hoje, não falta público aos espetáculos circenses. Ainda assim, às vésperas do Dia Nacional do Circo, comemorado hoje (27), eles pedem mais apoio governamental à categoria, principalmente por parte de prefeituras e estados.

Segundo a diretora-presidente da Academia Brasileira do Circo e vice-presidente da União Brasileira de Circos, Marlene Querubim, os cerca de 2,5 mil circos em atividade no país chegam a atingir um público mensal estimado em 1 milhão de espectadores, empregando cerca de 35 mil profissionais diretos.

“O circo é a maior casa de espetáculos do Brasil. Porque ele consegue chegar em lugares onde o cinema, o teatro e outros espetáculos não conseguem”, afirma Marlene, que dirige os circos Spacial e dos Sonhos.

A ideia de que o circo um dia possa se tornar inviável por falta de público é descartada pelo presidente da Associação Brasileira de Circo (Abracirco), Camilo Torres. Para ele, apesar das muitas dificuldades, a atividade transmitida de geração em geração não está sequer ameaçada.

“Mesmo com as várias formas de entretenimento hoje existentes, o circo ainda encanta. O lúdico, o imaginário, a fantasia, a graça de um palhaço, a pirueta de um malabarista, o talento de um trapezista ou acrobata ainda são muito fortes e fazem parte do imaginário popular”, reclamando, contudo, da falta de uma política nacional que abranja todo o segmento circense e de maior apoio por parte das secretarias municipais de Cultura.

Entre os problemas mais citados pelos vários entrevistados estão a falta de locais apropriados nas cidades onde se apresentam, excesso de burocracia e, consequentemente, da demora na liberação de documentos e na instalação de serviços como água e luz, além dos valores das taxas cobradas.

Administradora do Circo Internazionale di Napoli, Pollyana Pinheiro, reclama da falta de estrutura na maioria das cidades por que passa e dos custos. “Na maioria dos locais a que vamos acabamos em terrenos particulares. Chegamos a pagar até R$ 30 mil de aluguel por mês. Precisamos fazer muitas apresentações para pagar isso e às vezes não conseguimos sequer cobrir as despesas. Tentamos não repassar estes custos para o preço dos ingressos, mas se não tivéssemos que pagar tantas taxas eles poderiam ser mais baratos”.

Outra queixa comum diz respeito aos mecanismos públicos de financiamento da atividade. Para Torres, houve avanços recentes, mas eles ainda são insuficientes. Entre as conquistas, Camilo cita o fortalecimento de prêmios de estímulo às artes circenses, como o Carequinha, da Fundação Nacional de Artes (Funarte), e de programas estaduais de incentivo a artistas e grupos circenses, como os existentes, por exemplo, em São Paulo e Minas Gerais.

“Embora os valores ainda estejam aquém das reais necessidades da categoria e, em geral, bem abaixo dos destinados ao teatro, cinema e à música. O aspecto positivo é que são mecanismos transparentes”, afirma Torres, lembrando também da importância da realização de festivais como os da cidade de Limeira (SP).

Agência Brasil