Recursos correspondem a 50% do valor total e serão pagos em folha suplementar nesta quarta-feira. Segunda parcela será paga em dezembro
O Governo de Criciúma vai pagar na próxima quarta-feira (15), a primeira parcela correspondente ao 13º salário dos servidores públicos. A medida deve favorecer à injeção de quase R$ 8 milhões na economia local, que já vem abalada por conta da pandemia de coronavirus. O pagamento dos valores será feito em folha suplementar e a segunda parcela será paga no mês de dezembro, conforme previsão legal, garantida em acordo coletivo com os servidores.
“Vivemos um período muito difícil e que continua exigindo medidas específicas para a manutenção da saúde e da vida. Nossas ações desde o início da pandemia, permitiram que esses valores fossem resguardados para que os servidores pudessem ter acesso a esse direito”, destacou o prefeito Clésio Salvaro.
A medida beneficiará quase 4 mil servidores públicos. “O montante a ser repassado, seguramente irá aquecer a economia e gerar um novo fôlego, ressaltando o papel de facilitador que deve ter o poder público, para fazer a roda voltar a girar. São atitudes como esta que geram expectativas novas, provocam entusiasmo, e acima de tudo ajudam a manter e criar empregos”, pondera o secretário da Fazenda, Celito Cardoso.
De acordo com a Secretaria da Fazenda, algumas medidas de austeridade auxiliaram na garantia do pagamento desta primeira parcela, como a redução de convênios e concessão de diárias, fim das horas extras (exceto para profissionais da saúde), redução de despesas com combustível de veículos, máquina e equipamentos. Redução no consumo de água, energia elétrica e ligações telefônicas. Essas ações representaram uma economia de 30% do que se teria em um curso normal.
“Além disso, o subsídio do prefeito e vice-prefeito, que já tinha sido reduzido em 2017, sofreu novo corte, totalizando 50% e 40% respectivamente”, afirmou o secretário da Fazenda, Celito Cardoso, acrescentando que “as funções gratificadas também sofreram um corte temporário e a prorrogação do pagamento dos tributos, acabou sendo positiva, já que deu fôlego aos contribuintes e garantiu uma boa liquidação em 30 de junho”.