Comércio – Confiança dos empresários do setor cresce 2,2%

PalavraLivre-confianca-empresarios-comercioO Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) cresceu 2,2% na passagem de janeiro para fevereiro. É a segunda alta consecutiva do indicador ajustado sazonalmente, isto é, que leva em consideração as variações características de cada mês do ano. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Icec chegou a 80,2 pontos.

Apesar da alta na comparação mensal, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio continua em queda ao apresentar um recuo de 19,9% em relação a janeiro de 2015.

A avaliação de empresários é feita em uma escala de zero a 200 pontos, onde a pontuação abaixo de 100 pontos é considerada de pessimismo.

A alta mensal foi influenciada principalmente pela opinião dos empresários em relação ao momento atual, que melhorou 16,3%. Eles estão mais confiantes em relação ao desempenho da economia (35,7%), ao comércio (20,3%) e ao próprio negócio (9,5%).

As avaliações sobre investimentos também melhoraram em relação a janeiro (1,4%). Os entrevistados pretendem investir mais nas empresas (8,3%) e consideram mais adequados seus estoques (2,1%). Apesar disso, eles pretendem investir menos na contratação de funcionários (3,8%).

Os empresários estão menos otimistas em relação ao futuro do que estavam em janeiro (-0,7%), devido ao pessimismo em relação ao comércio (-1%) e ao seu próprio negócio (-1,6%). Mas eles melhoraram em 0,9% a expectativa em relação à situação da economia nos próximos meses.

Com informações do Correio do Brasil

Empresários catarinenses depositam confiança no segundo semestre

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) teve leva queda de 0,6%. De março para abril houve movimentação no índice de 125,4 para 124,6 pontos. Itens como ‘nível de investimento das empresas’ e percepção dos empresários acerca das ‘condições atuais da economia’ estão em baixa. Por outro lado, cresceram indicadores de ‘contratação de funcionários’ e ‘expectativa da economia brasileira’.

Para a Fecomércio, o ritmo ainda reduzido da atividade econômica deste início de ano fez com que alguns indicadores apresentassem queda no ICEC, apesar de seu patamar ainda positivo.

Já no quesito expectativas, a percepção dos empresários do comércio catarinense indica melhoras. A variação condiz com a tendência prevista para o ano de 2012, que deve, a partir do segundo semestre, ter melhora na atividade econômica e, por consequência, expansão no volume de vendas.

Condições atuais

O Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) caiu consideravelmente na comparação mensal (-5,2%). Enquanto março apresentava um índice de 109,2 pontos, abril registrou reduzidos 103,5 pontos.

Na comparação por tamanho de empresa o comportamento foi bastante distinto. As empresas maiores tiveram um crescimento de 21,4% no ICAEC e as empresas menores tiveram uma queda de 5,8% no indicador. Já na análise por grupo de atividade, as empresas que comercializam bens duráveis, que tradicionalmente costumam ter bom desempenho, apontaram queda de 11,3% no ICAEC. As de bens não duráveis caíram 10,6%. Apenas as empresas que vendem bens semiduráveis tiveram crescimento (8,5%).

Na análise dos subíndices que compõe o ICAEC, a percepção dos empresários do comércio do estado em relação à ‘condição atual da economia’ recuou 6,8% em abril na avaliação mensal, se estabelecendo em 93,2 pontos. As ‘condições atuais do comércio’ ficaram em 96,2 pontos, queda de 5,7%. E as ‘condições atuais das empresas do comércio’ caíram 3,6%, totalizando 121,2 pontos.

Expectativas

O único elemento do que apresentou elevado grau de satisfação, com alta mensal de 2,8%, atingindo os 161,5 pontos, foi o Índice de Expectativas do Empresário do Comércio (IEEC). Aqui, tanto para as empresas de maior porte (166,7 pontos), quanto para as de menor tamanho (161,4 pontos) o índice é considerado positivo.

Dentre os subíndices que compõem o IEEC, todos apresentaram crescimento mensal e ficaram situados em patamares elevados de satisfação. A ‘expectativa da economia brasileira’ cresceu 3,8% (153,6 pontos), a ‘expectativa do comércio’ se expandiu 3,4% (162,8 pontos) e a ‘expectativa das empresas comerciais’ teve elevação de 1,2% (168 pontos).

Investimentos

O indicador de investimentos apresentou queda mensal de 1%, levando o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) ao patamar de 108,7 pontos. O comportamento foi antagônico entre as empresas com menos de 50 funcionários e as empresas com mais de 50 funcionários. As primeiras apresentaram queda de 1,4% (108,2 pontos) e as segundas mostraram crescimento de 20,8% (136,6 pontos).

Dentre os subíndices que compõem o IIEC, apenas o ‘nível de investimento das empresas’ caiu (-8,2%). Esta, a propósito, foi a maior queda da análise e responsável por levar o subíndice aos 109 pontos. Já o indicador de ‘contratação de funcionários’ e a ‘situação atual dos estoques’ cresceram 5,2% (119,5 pontos) e 0,7% (97,7 pontos), respectivamente.

Da Fecomércio/SC