“Vocês vão ficar milionários” – Quem vereador?

Causa espanto essa frase em você? Causou mais espanto ainda nos moradores das chamadas ARTs, Áreas de Transição Rural da Estrada da Ilha, do entorno da futura UFSC e do Paranaguamirim, que ouviram isso do vereador do DEM, Alodir Alves de Cristo, o Cristo nessa história. Os vereadores aprovaram emenda ao projeto da nova Lei de Ordenamento Territorial que muda o tamanho de lotes nessas regiões, alterando o texto original já aprovado. Ou seja, forças ocultas, ou nem tão ocultas assim atuam fortemente nos bastidores da Casa de Leis para impor seus interesses.

Ah, a frase, é verdade! A frase acima está no jornal A Notícia de hoje e deixa algumas dúvidas e propões reflexões. A dúvida é quem ficará milionário com essas mudanças? Ou ainda, se há alguém interessado nessas regiões, moradores, que queiram ficar milionários! Será que a vida consiste somente nisso, em ficar “milionário”? A lógica é somente essa, ou podemos pensar em sustentabilidade, em morar bem, em paz, com qualidade de vida vereadores?

Isso também serve como reflexão para todos nós. Será que essa lógica perversa de em tudo pensar em dinheiro, em vantagens, em se empanturrar de dinheiro é o caminho para toda a sociedade? Por isso o momento do voto é tão sagrado e profundamente importante em nossas vidas, em que pese ainda o eleitorado dizer detestar o mundo da política. Enquanto pensarmos assim, em ficar afastado da política, os grandes grupos de pressão, de especulação imobiliária, e de vários outros segmentos ocupam espaço e fazem valer as suas vontades e interesses em detrimento da maioria.

Vamos ficar de olho nessa lei que agora tentam mudar, novamente. Que interesses milionários seriam esses? Muita atenção é o que se pede a todos os movimentos sociais nessa hora. Depois só vai ser possível o choro sobre o leite derramado.

Barriga farta de chocolate, alma carente de Cristo! Tenham uma verdadeira Páscoa

A história da Páscoa está repleta de mitos e verdades. O mito está ligado ao folclore, à cultura popular, mantida pela tradição. A verdade está ligada à história, à realidade do fato, que é comprovada pelos livros, pelos historiadores, pelas enciclopédias, e por aqueles que aceitam e creem na verdade das Escrituras Sagradas. O que fazer quando temos os dois: o mito e a verdade?

A tradição do coelho e dos ovos de Páscoa no Brasil, data do início do século XX. Foi trazida em 1913, por imigrantes alemães. Conta a lenda que uma mãe muito pobre, sem ter o que dar para as crianças no dia de Páscoa, resolveu pintar ovos de galinha com cores vivas. Quando as crianças viram os ovos, lindos e coloridos, ficaram muito animadas. A alegria dos meninos assustou um coelho que, saltitando, se afastou do local e fez com que as crianças achassem que aqueles ovos tinham sido botados pelo bichinho. Se perguntarmos a qualquer criança o que ela sabe sobre a Páscoa, ela, provavelmente, nos dirá que é o dia em que ganha ovos de chocolate. Perde-se a verdadeira mensagem pascal.

A festa da Páscoa foi ordenada por Deus para comemorar a saída dos hebreus do Egito. Esse povo amargou 400 anos de cativeiro, porém, Deus, por meio do profeta Moisés, libertou o povo, fazendo-o “passar” da escravidão para a liberdade. A Páscoa lembra essa libertação. Assim como os hebreus passaram do cativeiro para a liberdade, a Páscoa cristã comemora a “passagem” da morte para a vida em Cristo. O apóstolo Paulo disse: “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós”. (1 Co:5).
A solução não está em proibir ou condenar o ovo de chocolate. O problema está em iludir as crianças, sonegando a verdadeira mensagem da Páscoa. A figura do coelho está ocupando o lugar de Cristo. O ovo de chocolate tem sido dado ao invés do significado da morte e ressurreição de Cristo. “Barriga farta de chocolate, alma carente de Cristo!”.

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