Sabonete e roupa leve ajudam a saúde íntima das mulheres

Ao contrário do que a maioria das mulheres pensa, lavar a região genital diversas vezes ao dia não é garantia de saúde. Isso porque a vagina é habitada por bactérias que formam a flora vaginal, protegendo a área e impedindo a proliferação de germes que causam doenças.

Segundo os médicos, lavagens em excesso, com produtos inadequados, retiram essa proteção natural e aumentam o risco de infecções.

“O sabonete comum é mais alcalino. Já a vagina tem ph mais ácido. O uso desse sabonete diminui a acidez natural, o que propicia o crescimento de germes. O sabonete líquido íntimo é mais adequado e pode ser usado diariamente”, afirma o ginecologista Eliano Pellini, da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).

O médico ressalta que o uso do sabonete íntimo deve ser feito uma vez ao dia, durante o banho. Nas demais ocasiões, como quando a mulher urina, durante o período menstrual e mesmo na evacuação, o ideal, afirma Pellini, é que a limpeza seja feita apenas com água ou, se ela estiver fora de casa, com lenços umedecidos.

Segundo Maria Isabel Tavares, ginecologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, roupas e lingeries muito apertadas ou de tecidos grossos podem abafar o local e também provocar um desequilíbrio na flora vaginal. “A mulher tem de buscar o conforto. Na hora de dormir, o ideal é que ela fique sem calcinha ou use peças de algodão”, diz.

Agora

 

Queda de idoso: Uma prevenção fundamental

quedaidosoO aumento da expectativa de vida da população é uma realidade no mundo e no Brasil, o que acarreta uma modificação no perfil demográfico, resultando no envelhecimento da população. O envelhecimento populacional traz consigo a necessidade de preparar a população e os serviços de saúde para atender os idosos. Nesta perspectiva, as quedas de idosos são atualmente uma das preocupações, pela freqüência e pelas conseqüências em relação à sua qualidade de vida. A queda é um evento não intencional que tem como resultado a mudança de posição do indivíduo para um nível mais baixo, em relação a sua posição inicial. Além dos problemas médicos, as quedas apresentam custo social, econômico e psicológico enormes, aumentando a dependência e a institucionalização, sem falar nos riscos associados.

Vários fatores influenciam a queda do idoso, alguns destes estão associados a dificuldades de visão e/ou auditiva, uso inadequado de medicamentos, dificuldade de equilíbrio, marcha lenta e passos curtos, perda progressiva de força nos membros inferiores, osteoporose, atividades e comportamento de risco em ambientes inseguros entre outros. Os riscos dependem da freqüência de exposição ao ambiente inseguro e do estado funcional do idoso. Idosos que usam escada regularmente têm menor risco de cair que idosos que a usam esporadicamente. Por outro lado, quanto mais vulnerável e mais frágil o idoso, mais suscetível aos riscos ambientais, mesmo mínimos. O grau de risco, aqui, depende muito da capacidade funcional. Como exemplo, pequenas dobras de tapete ou fios no chão de um ambiente são um problema importante para idosos com andar arrastado.

Manobras posturais e ambientais, facilmente realizadas e superadas por idosos saudáveis, associam-se fortemente a quedas naqueles portadores de alterações do equilíbrio e da marcha. Idosos fragilizados caem durante atividades rotineiras, aparentemente sem risco, geralmente dentro de casa, num ambiente familiar e bem conhecido. Cuidados simples podem evitar ou minimizar as quedas, como revisão de medicações, modificações e promoção de segurança no domicílio e promoção da segurança fora do domicílio. É importante atentar para algumas medidas preventivas a fim de evitar a queda em idosos: manter dieta com ingestão adequada de Cálcio e vitamina D, tomar banhos de sol diariamente, participar de programas de atividades físicas que visem o desenvolvimento de agilidade, força, equilíbrio, coordenação e ganho de força do quadríceps e mobilidade do tornozelo, eliminar de casa tudo aquilo que possa provocar escorregões e instalar suportes, corrimão e outros acessórios de segurança, principalmente em escadarias e banheiros; usar sapatos com sola antiderrapante, evitar saltos altos ou solas lisas; amarrar corretamente o seu calçado; substituir os chinelos que estão deformados ou estão muito frouxos; evitar ingestão excessiva de bebidas alcoólicas; informar ao seu médico sobre os efeitos colaterais dos remédios que você está tomando e de seu consumo em excesso; dormir em uma cama na qual você consiga subir e descer facilmente; não sentar em uma cadeira ou sofá muito baixo, porque o grau de dificuldade exigido para se levantar é maior, sendo que estes devem ser confortáveis e com braços; deixar os objetos de uso diário em lugares de fácil acesso, de preferência evitando os locais mais altos; não subir em cadeiras ou caixas para alcançar os armários que estão no alto; deixar sempre o caminho livre de obstáculos; andar apenas em ambientes bem iluminados; colocar nas áreas livres, tapetes com as duas faces adesivas ou com a parte de baixo não deslizante; limpar imediatamente qualquer líquido, gordura ou comida que tenham sido derrubados no chão; no piso, utilizar ceras que após a aplicação não deixem seu piso escorregadio; as estantes devem estar bem presas à parede e ao chão para permitir o apoio do idoso quando necessário; o banheiro deve conter tapete anti-derrapante ao lado da banheira ou do box para sua segurança na entrada e saída; usar dentro da banheira ou no chão do box tiras anti-derrapantes; instalar barras de apoio nas paredes do seu banheiro.

Independente da idade, o importante é buscar qualidade de vida e o bem estar físico, psicológico e espiritual, sempre respeitando a individualidade e as limitações de cada ser humano.

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