Educação é tema de ebook que trata das práticas educacionais na pandemia

Mestre em Educação, o professor da Sustentare Escola de Negócios, George Stein, é um dos autores do livro (digital): “De Wuhan a Perdizes. Trajetos Educativos”, organizado por pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Educação: Curriculo da PUC-SP. Stein contribuiu com o texto:  “Novos contextos e caminhos para o currículo escolar na Educação com COVID-19”.

“Trata-se de uma coletânea, em forma ebook, elaborada em emergência análoga à da crise que nos revirou, que traz reflexões, análises e práticas da Educação com a Covid19”, explica Alípio Casali, Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo da PUC-SP.  “Imperdível para quem se interessa por Educação!”, complementa Stein.

De acordo com o coordenador, o programa é fruto da mobilização de mestrandos, doutorandos e docentes-pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo da PUC-SP. São textos que se distribuem, aproximadamente, em quatro vertentes: 

1) Descrição analítica das novas práticas emergentes que puseram em funcionamento os dispositivos tecnológicos necessários à boa continuidade do Currículo; 

2) Análise dos alcances e limites no uso das TIC nesse contexto; 

3) Avanços conceituais e prático-pedagógicos em novas frentes sociais, políticas e culturais do Currículo; 

4) Proposição de novos conceitos e práticas de desenhos curriculares, antevendo-se problemas sociais mundiais, que tenderão a se agravar no pós-pandemia

“Além disso, estou iniciando um grupo de troca, reflexão, análise e ação para construirmos o futuro de nossas práticas educativas nessa nova realidade de maneira coletiva e efetiva para transformar a Educação”, antecipa o professor George Stein.

Estas mudanças que a pandemia trouxe em todos os setores da vida merecem estudos cada vez mais profundos para uma nova realidade que está posta. A educação, já um tema central para o desenvolvimento da humanidade, precisa ainda mais de atenção para que possamos manter a formação das pessoas em novos meios e formatos.

Acesse o ebook gratuitamente no site: 

Apresentação da obra
“Em tempos sombrios, os livros podem trazer luz! Há livros que levam anos para serem produzidos; pesquisas, análises, profundas reflexões… Com De Wuhan a Perdizes: trajetos educativos foi diferente. Ele foi produzido dentro da pandemia para refletir a própria pandemia.

Esse foi o empenho realizado em 90 dias com intensos esforços, operados por meios digitais, que envolveram todos os professores do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Currículo da PUC-SP.

Em uma sociedade marcada pela velocidade de divulgação do bem e de coisas más, a velocidade de organização de um livro faz parte dessa batalha pelo bem. Este livro, publicado pelos professores e por 18 alunos da PUC-SP, venceu na batalha do tempo. E temos, hoje, o relato da criação de condições de transformação de cursos presenciais para os 120 alunos em aulas remotas por meio de diferentes plataformas. Os conteúdos dos cursos, assim como as reflexões produzidas a partir das aulas e de pesquisas, estão nele retratados.

São alguns de seus temas: a história de outras epidemias e de como as tecnologias contribuíram e a sociedade se esquivou delas…, assim como as competências de articulação entre alunos e professores brotadas das aulas. Mas o teor do livro enfatiza, sobretudo, o papel da educação na compreensão das pandemias, de suas dimensões éticas e de seus impactos sociais no currículo escolar e na educação não formal.

De Wuhan a Perdizes mostra que ideias podem viajar tão rapidamente quanto a Covid-19 e nos auxiliar a enfrentar o vírus com conhecimento e sabedoria. E a Educ – Editora da PUC-SP, por meio da publicação deste livro de temática tão atual, busca contribuir para atravessarmos juntos esse momento crucial que a humanidade está vivendo.”

Escritor lança e-book em seis idiomas e vendas serão revertidas para ajuda a comunidade carente

O escritor Jura Arruda, paulista radicado em Joinville (SC) há 35 anos, lançará um novo livro infantil nesta quinta-feira (14/5). O conto “Esse Mundinho Gigante” foi produzido na primeira semana do decreto estadual de isolamento social em Santa Catarina e conta uma história extremamente atual: a de Fabito, um menino que tenta compreender o que está acontecendo com o mundo quando “animaizinhos invisíveis” impedem que as pessoas circulem pelas ruas com segurança. O desejo de buscar uma bola chutada longe demais e a preocupação com o avô permeiam a história e fazem da repetição da rotina mais um motivo para a inquietação de um menino que só queria voltar a “brincar lá fora”.

“O ilustrador Fabrício Porto me mandou mensagem com a ideia de escrevermos um livro curto para disponibilizar por meios digitais, abordando o isolamento social. Falei que ia pensar em algo. Isso foi em uma quinta-feira. No sábado, sentei para escrever e a história simplesmente aconteceu. Foi bem rápido. Antes do meio-dia, mandei o texto para ele”, conta Jura Arruda.

Jura e Fabrício já tinham uma parceria com o livro infantil “Dona Zica Roda Mundo”, lançado em 2018; e com o também infantil “Berenice, se Você Visse”, contemplado pelo Edital Elisabete Anderle 2019 e que tinha lançamento previsto para o fim deste semestre, mas precisou ter a data adiada por causa da pandemia.

Comunidade de voluntários para tradução em seis idiomas
Além desta colaboração entre autor e ilustrador, “Esse Mundinho Gigante” também contou com uma verdadeira comunidade de voluntários. O livro será disponibilizado em seis idiomas: além do português, poderá ser encontrado em inglês, espanhol, italiano, francês e em esperanto (este último, um idioma criado em 1887 com o objetivo de que virasse uma linguagem universal). Para que isso fosse possível, escritores, professores e estudantes de Letras trabalharam gratuitamente fazendo a tradução para os outros idiomas.

“O primeiro contato foi com o escritor Donald Malschitzky. Eu sabia que ele aceitaria fazer a versão em inglês. Depois, fui lembrando de amigos com domínio de outras línguas. A Georgia Cagneti, que já traduziu o meu livro ‘Uma Arvore que Dá o que Falar’ para o inglês e que, atualmente, mora na Itália, o transformou para o italiano; e Cristiane Beluzo Bonezzi, que é professora e tradutora, o fez para o francês. Para o espanhol, pedi à Fernanda Arruda, minha sobrinha, que está no penúltimo ano do curso de Letras e faz estágio como revisora e tradutora em uma start up. Quanto ao esperanto, sou um admirador da ideia e da língua, então pedi ao Fernando Pita, do Rio de Janeiro, que aceitou na hora”, detalha Jura.

Para ajudar as crianças da Comunidade Juquiá
Todas as versões do livro estarão à venda a R$ 3,99 na plataforma da Amazon (os valores serão equivalentes mesmo nas moedas de outros países, exceto nos Estados Unidos, onde será vendido a US$ 1,99). Os recursos arrecadados com a comercialização da obra serão revertidos em doações para as crianças do Juquiá, comunidade instalada em uma área de ocupação irregular no bairro Ulysses Guimarães, na zona Sul de Joinville. A doação será feita por meio da Fundação 12 de Outubro, instituição focada na assistência de crianças e idosos criada há 33 anos e que, atualmente, é administrada pela Associação Diocesana de Promoção Social (Adipros), da Igreja Católica.

“A ideia inicial era disponibilizar gratuitamente o livro digital. Mas as plataformas mais importantes não aceitam a gratuidade. Mandei mensagem para o padre Ivam Macieski e ele me falou das famílias do Juquiá, onde vivem mais de cem crianças. Elas estão fragilizadas por causa da situação que atravessamos”, explica o escritor.

Jura Arruda e Fabrício Porto participarão de um bate-papo ao vivo na noite desta quarta-feira (13/5) nas redes sociais do escritor para lançar a nova obra e conversar com os leitores sobre o momento atual, compartilhando como têm sido suas próprias experiências com o isolamento social. Durante a live, serão disponibilizados os links para download da obra.

  • com informações do Fazer Aqui e Jura Arruda