Inscrições abertas para teste do Oficina do Conhecimento em Joinville (SC)

O período de inscrição para o Teste Classificatório do Projeto Oficina do Conhecimento da Fundamas já começou. Os alunos interessados devem fazer a inscrição gratuita diretamente na Escola Municipal Amador Aguiar, no bairro Ulysses Guimarães. O teste acontecerá no dia 7 de março (próxima 4ª feira), em dois horários: às 8h (para quem estuda no período vespertino) e 14h (para quem estuda no período matutino). Telefone da escola: (47) 34268822.

Quem for aprovado no teste estará apto a entrar para o Projeto, que tem como principal função profissionalizar o aluno no contraturno escolar. “Eles estudam a grade curricular normal e já iniciam as atividades profissionalizantes no ônibus. Depois se quiserem se especializar, terão uma bagagem”, aponta o professor e coordenador do Projeto Oficina do Conhecimento, João Felipe Anacleto.

Entenda o Projeto Oficina do Conhecimento
O Projeto Oficina do Conhecimento começou em 2007 como piloto no bairro Jardim Paraíso. Hoje, consiste em oferecer pré-qualificação em Mecânica Industrial aos alunos da Escola Municipal Amador Aguiar, no bairro Ulysses Guimarães. O ensino de pré-qualificação em Mecânica Industrial é feito dentro de um ônibus totalmente adaptado para a prática. Em seu interior, há computadores de última geração, que contribuem para a leitura eficaz dos desenhos de usinagem.

Desde que iniciou suas atividades, o Projeto Oficina do Conhecimento já formou mais de 300 alunos e todos estão atuantes no mercado de trabalho. A pré-qualificação dentro do ônibus tem a duração de 720 horas aula e, assim como o curso, o material é oferecido sem custo algum ao aluno.

Um dos diferenciais deste projeto é a atualização constante. Com a chegada da internet e redes sociais, o aluno do Projeto Oficina do Conhecimento tem total interatividade, pesquisa virtual e a possibilidade de aprendizado na plataforma cibernética.

Da Prefeitura de Joinville

Abertas inscrições para oficinas e cursos de geração de renda em Joinville (SC)

Estão abertas as inscrições para oficinas e cursos gratuitos oferecidos pelo Serviço de Incentivo às Organizações Produtivas (SIOP) da Gerência de Gestão e Fomento à Geração de Renda da Secretaria de Assistência Social de Joinville. São oferecidas, neste momento, cinco oficinas e dois cursos, entre eles o Curso Sempre Viva, da Univille, que oferece oficina de serigrafia, patchwork, modelagem, costura e oficina de geração e renda e gestão.

Para participar, é preciso ter interesse em geração de renda, renda familiar de até 3 salários mínimos (R$ 1.620,00) e não estar trabalhando – para a Oficina de Patchwork, é preciso também ter noção de costura básica.

As inscrições têm datas diferentes e devem ser feitas na Gerência de Geração de Renda, que fica na rua Saí, 590, bairro Anita Garibaldi, das 8 às 14 horas. O telefone é 3027-1911. O primeiro prazo a terminar é para a Oficina de Páscoa, que se encerra na segunda-feira, 5 de março. Para o Curso Girassol, as interessadas devem fazer a inscrição nos CRAS Jardim Paraíso, Parque Guarani, Paranaguamirim, Adhemar Garcia e Centro de Convivência do Idoso.

OFICINA DE COSTURA – MODA ÍNTIMA – aulas de costura voltadas para produtos da linha moda íntima / lingerie, atividades formativas em economia solidária e geração de renda, participação em feiras e espaços de comercialização, apoio técnico em definição de marca e produto.

Período: segunda e quinta-feira, das 13h30 às 16h30
Local: Gerência de Geração de Renda – Rua Saí, 590, Anita Garibaldi
Prazo para inscrição: 18/03, na Gerência de Geração de Renda
Início das atividades: 19/03/12 – 14/06/12

OFICINA DE PATCHWORK – confecção de peças em patchwork, aplicação de patchwork, atividades formativas em economia solidária e geração de renda, participação em feiras e espaços de comercialização, apoio técnico em definição de marca e produto.

Período: toda quinta-feira, das 8h às 11h
Local: Gerência de Geração de Renda – Rua Saí, 590, Anita Garibaldi
Prazo para inscrição: 01/03, na Gerência de Geração de Renda
Início das atividades: 22/03/12 – 21/06/12

OFICINA DE ACESSÓRIOS FEMININOS – confecção de cintos, colares, pulseiras, brincos e acessórios para cabelo, atividades formativas em economia solidária e geração de renda, participação em feiras e espaços de comercialização, apoio técnico em definição de marca e produto.

Período: toda terça-feira, das 13h30 às 16h30
Local: Gerência de Geração de Renda – Rua Saí, 590, Anita Garibaldi
Prazo para inscrição: 06/03, na Gerência de Geração de Renda
Início das atividades: 20/03/12 – 22/05/12

OFICINA DE BONECAS DE PANO – confecção de bonecas de pano, atividades formativas em economia solidária e geração de renda, participação em feiras e espaços de comercialização, apoio técnico em definição de marca e produto.

Período: toda quarta-feira, das 8h às 11h
Local: Gerência de Geração de Renda – Rua Saí, 590, Anita Garibaldi
Prazo para inscrição: 07/03, na Gerência de Geração de Renda
Início das atividades: 07/03/12 – 31/05/12

OFICINA DE PÁSCOA – confecção de artigos artesanais para Páscoa utilizando técnicas com E.V.A., atividades formativas em economia solidária e geração de renda, participação em feiras e espaços de comercialização, apoio técnico em definição de marca e produto.

Período: segundas-feiras, das 8h às 11h
Local: Casa dos Conselhos – Rua Afonso Penna, 840, esquina com Rua Procópio Gomes.
Prazo para inscrição: 05/03, na Gerência de Geração de Renda
Início das atividades: 05/03/12 – 26/03/12

CURSO SEMPRE VIVA – UNIVILLE – oficina de serigrafia, patchwork, modelagem, costura, oficina de geração de renda e gestão.
Período: toda quinta-feira, das 14h às 17h
Local: Ateliê de Artes – Univille
Prazo para inscrição: 15/03/12, na Gerência de Geração de Renda – 3027-1911
Início das Atividades: 15/03/12

CURSO GIRASSOL – aulas de artesanato com técnicas de bordado básico (ponto oitinho, vagonite, pontos livres), crochê, fuxicos, aplicações em patchwork, atividades formativas em economia solidária e geração de renda, participação em feiras e espaços de comercialização, apoio técnico em definição de marca e produto.
Local: CRAS JARDIM PARAÍSO – Rua Crater, s/n, Jd. Paraíso
CRAS PARQUE JOINVILLE – Rua Helena Casagrande Ramos,1218, Aventureiro
CRAS PARANAGUAMIRIM – Rua Antonio Wronski, 305 – Paranaguamirim
CRAS ADHEMAR GARCIA – Rua Alwino Hansen, s/n – ESPAÇO DO CAIC
CCI – Centro de Convivência do Idoso – Rua República da China, s/n – Floresta
Inscrições no CRAS mais perto do seu endereço

Mais informações:
Juçara Ferreira Berta da Silva
Coordenadora do Serviço de Incentivo às Organizações Produtivas – SIOP
Telefone: 3027-1911

Nova classe média será mão de obra mais qualificada para a indústria

A chamada nova classe média (com renda familiar entre R$ 1,2 mil e R$ 5,3 mil) fornecerá força de trabalho mais qualificada para o desenvolvimento industrial nos próximos anos.

A expectativa é alimentada por uma análise sobre a demanda por educação profissional divulgada pelo SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

De acordo com a avaliação, são os jovens da classe média que alimentam a expansão de quase 77% no número de pessoas que declararam “frequentar” ou “ter frequentado” cursos de educação profissional.

A educação profissional, ou profissionalizante, consiste na frequência em ensino médio técnico, curso superior de tecnólogo ou na qualificação extracurricular com duração entre 200 até 400 horas.

Em seis anos, o percentual de quem declarou formação em educação profissional passou de 14,03% para 24,81%, segundo aponta a análise.

O maior contingente é de jovens, especialmente os adolescentes de 15 anos, que representam 10% do total de pessoas que frequentam ou frequentaram educação profissional.

Entre as pessoas de 15 a 29 anos que declararam frequentar a educação profissional, o maior percentual é na classe C (8%), que também aponta a maior demanda por cursos profissionalizantes na área industrial.

Nova classe média

Para o economista Marcelo Neri, do Centro de Políticas Sociais da FGV, a procura dos jovens da classe C pela educação profissional indica que a ascensão do estrato na última década terá sustentabilidade.

Assim, não seria possível dizer que a mobilidade é movida meramente por aumento do acesso ao crédito e maior consumo desse segmento da população: “Há um claro paralelo entre a ascensão da nova classe média (ou classe C) e a profusão de carteiras de trabalho e cursos profissionalizantes”, defende.

Na opinião de Rafael Lucchesi, diretor de Educação e Tecnologia do Senai, o ingresso desses jovens deverá dar “lastro” ao crescimento do setor industrial nos próximos anos.

A expectativa do executivo é que os onze principais setores industriais brasileiros totalizem US$ 648 bilhões de investimentos entre 2011 e 2015.

O Senai promete até 2014 ampliar sua rede de escolas técnicas e cursos profissionalizantes de 2,4 milhões de matrículas para 4 milhões. Para isso, contará com empréstimo de R$ 1,5 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Má qualidade das escolas

Apesar da boa perspectiva, a análise dos dados aponta que mais de três quartos da população nunca frequentou educação profissionalizante, quase 70% por falta de interesse.

Além disso, a pesquisa verifica que 8% dos que iniciaram algum curso profissionalizante não concluíram, a maioria porque deixou de ter interesse pelo curso no qual estavam inscritos.

Entre os que concluem, mais de 37% não conseguem trabalhar na área.

Os cursos profissionalizantes no Brasil são oferecidos pela rede pública, pela rede privada, pelo Senai e por organizações não-governamentais.

Na avaliação de Marcelo Neri, a baixa procura por cursos profissionalizantes tem a ver com a falta de informação e a má qualidade das escolas brasileiras.

“A baixa qualidade da educação básica no Brasil influencia a demanda pela educação profissional”, diz o economista, que assinala que a educação profissional resulta em um ganho adicional médio de 15% em relação ao trabalho menos qualificado.

Rafael Lucchesi lembra que cerca de 9 milhões de alunos estão matriculados no ensino médio no Brasil, mas apenas 1 milhão faz o ensino médico técnico (complementar) e apenas 6 milhões ingressam no nível superior. “Poucos países têm uma distribuição tão ruim para a matriz do trabalho”, ressalta.

Do site Inovação Tecnológica

Governo lança programa para inserir 100 mil mulheres no mercado de trabalho

O governo lançou ontem o programa Mulheres Mil que pretende formar e inserir 100 mil mulheres no mercado de trabalho até 2014. O Mulheres Mil, que faz parte do Plano Brasil sem Miséria, quer dar acesso à educação profissional a mulheres em situação de vulnerabilidade social, como mães solteiras, ou chefes de família, que não tiveram oportunidade de estudar e nem de ser inseridas no mercado formal. O programa é executado em parceria pelos ministérios da Educação e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e pelas secretarias de Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres.

O Mulheres Mil foi implantado como projeto piloto em 2007, em parceria com universidades canadenses. Por intermédio de 13 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, o projeto atendeu mil mulheres em 13 estados do Norte e Nordeste. Agora, será efetivado em todo o país e, ainda neste ano, 100 campi da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica deverão beneficiar 10 mil mulheres com a aplicação do programa.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o programa Mulheres Mil é uma ação do ministério que pretende cumprir com o desafio proposto pelo atual governo, o da erradicação da miséria. “Todas as secretarias do Ministério da Educação estão mobilizadas com o Plano Brasil sem Miséria”.

Presente no lançamento do programa, a secretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Iriny Lopes, ressaltou a importância da capacitação. “O plano de enfrentamento à miséria identificou 16,2 milhões de pessoas que precisavam de um programa voltado para elas. A maioria dessas pessoas é composta por mulheres, como chefes de família, negras e aquelas em situação de maior vulnerabilidade. Então, o Mulheres Mil dará capacitação para que elas possam entrar no mercado de trabalho”.

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, explicou a importância do programa. “No Plano Brasil sem Miséria, nós não queremos só levar renda para as famílias, mas também garantir inclusão produtiva e acesso a serviços públicos. O Mulheres Mil vai ser estratégico, qualificando e formando 100 mil mulheres, melhorando a condição de conhecimento e de qualificação profissional delas, para que assim, consigam ter acesso a vagas de emprego”.

Também esteve presente no evento Ilda Maria Vital de Oliveira, uma das alunas formadas pelo projeto piloto do programa. “Graças ao projeto, eu tive a oportunidade de ter uma profissão e começar a trabalhar. Em 2008, quando comecei o curso, estava desempregada. Depois do curso de camareira, consegui emprego em um hotel em Fortaleza e estou lá há dois anos. O curso mudou a minha vida e a minha família”, contou Ilda.

Agência Brasil

Hoje serei palestrante na Sociesc em Joinville

Hoje farei uma das atividades que gosto: conversar com acadêmicos, estudantes, sobre empreendedorismo, administração, gestão de pessoas, profissão, etc. A convite dos acadêmicos da turma de Tecnologia em Processos Gerenciais – 311, estarei na noite desta sexta-feira (29/4) na sede da Sociesc Campus Marquês de Olinda, a partir das 20 horas.

Vários profissionais, empresários e empreendedores foram convidados, cada um a seu dia, para passar um pouco da história de vida profissional, seus percalços, superações, forma de gestão, e outros. Espero colaborar para o crescimento e desenvolvimento de cada um dos estudantes.

Gosto dessas interações porque acredito que aprendo mais que repasso, o diálogo ajuda a compreender o que pensam as novas gerações, e se estamos também antenados com as novas realidades existentes. Já preparei poucas linhas, e conto depois como foi a conversa. Até lá!

Fundamas sem professores? Lei que impede concurso público?

Fiquei estarrecido hoje ao ler na página 3 do jornal Notícias do Dia de Joinville (SC) a matéria sobre a Fundamas, entidade da Prefeitura para formação de mão de obra, que vai suspender cinco cursos noturnos porque faltam recursos (?) e uma legislação impede concursos públicos (?), e assim ficamos. As perguntas que ficam sem respostas são: se faltam recursos, o que a atual gestão fez para buscá-los? E qual lei é essa que impede a contratação?

Primeiro, entendo que qualquer gestor, esteja ele na área pública ou privada, deve se nortear por planejamento, execução do mesmo, avaliação, e assim sucessivamente. O que fez a gestão da Fundamas para antever essa falta de recursos? Não houve planejamento, não se constatou que a partir de tal mês ou ano faltariam recursos para tocar os cursos? Que fez a equipe para superar isso? Nada?

Outra pergunta que a reportagem não responde é a tal da lei que impede a contratação de professores por concurso público. Existe isso? Desde quando, qual a lei? Tudo bem que o governo anterior seguia a linha neoliberal tal qual o governo de FHC que criou lei impedindo a expansão das universidades públicas federais e das escolas técnicas federais, mas o atual governo é do PT! Gostaria de saber que lei é essa. Sinto no ar que faltou é trabalho na Fundamas, mesmo que fosse a revogação dessa lei.

A Fundamas faz uma formação importante para os dias de hoje, que é a educação para o trabalho via empreendorismo. Cursos como modista, informática básica, pintura em porcelana, marcenaria, servem para que a pessoa rapidamente tenha acesso ao trabalho e renda. Aliás, até essa busca por novos cursos sintonizados com as necessidades atuais da população – estamos na era da tecnologia – a Fundamas poderia fazer, reformulando alguns cursos, oferecendo outros. Que tal? Mas ainda espero conseguir as respostas para as questões do post. Alguém poderia responder?