Concursos públicos oferecem salários de até R$ 27 mil

PalavraLivre-concursos-publicosA prefeitura de Goiânia-GO prorrogou o prazo de inscrição do concurso público que foi aberto no dia 21 de abril e que deveria ter sido encerrado no último dia 19. A nova data é o dia 23 (segunda-feira). Como informamos na semana passada, o certame pretende preencher quase 5 mil vagas, com salários de até R$ 2,1 mil.

Essas vagas fazem parte do total de 15.506 que estão distribuídas em 24 estados e no Distrito Federal -estão de fora, até o momento, apenas os estados de Sergipe e Rondônia. Algumas inscrições se encerram a partir do dia 22 de maio e outras vão até o dia 04 de julho.

Hoje é o último dia de inscrição para concorrer a uma das 125 vagas oferecidas pela Prefeitura de Caaporã, cidade distante 45km de João Pessoa, na Paraíba. Elas estão distribuídas nas áreas médica, jurídica e educacional.

O maior salário, R$ 10 mil, é para o cargo de Médico Generalista, com carga horária de trabalho semanal de 40h. Mas é apenas para esta especialidade que o salário alcança dois dígitos antes do ponto. As remunerações para as demais vagas para esta área, como informado no Edital, não passam de R$ 1.200,00 para 20h semanais.

No extremo sul do país, em Santa Catarina, o Conselho Regional de Biblioteconomia está oferecendo uma vaga para início imediato e outra para o chamado “cadastro reserva”. O cargo de Bibliotecário Fiscal só poderá ser preenchido por quem possuir o curso superior em Biblioteconomia, registro no Conselho e CNH “B”.

O salário será um pouco superior a R$ 2,4 mil e a jornada de trabalho é de 40h semanais. A outra vaga é para Auxiliar Administrativo, cujo salário será de R$ 1.257,79. Para este cargo, o candidato aprovado deverá possuir o Ensino Médio completo.

As inscrições estarão abertas até o dia 31 de maio e as provas serão aplicadas no dia 19 de junho, no período da tarde e nas cidades de Florianópolis e Joinville.

Voltando ao nordeste brasileiro, na cidade piauiense de Barras, a prefeitura espera conseguir ocupar as 202 vagas disponibilizadas pelo concurso público que está sendo organizado pelo Instituto Legatus. Para aqueles que não concluíram o Ensino Médio há 52 vagas distribuídas em 7 cargos, com o salário base de R$ 880.

Para os que possuem o Ensino Médio completo, o salário não muda, exceto para o Agente Comunitário de Saúde, cujo salário ultrapassa modestamente os mil reais. Aos que possuem nível superior de ensino, a prefeitura disponibiliza 141 vagas para cargos na área médica, educacional, além de Engenharia, Assistência Social e Análise Ambiental. Os salários para esses cargos partem de R$ 1.050,00 e chegam a R$ 1.800.00.

As inscrições poderão ser feitas até o dia 06 de junho pelo site do instituto, e valores são de R$ 52, R$ 72 e R$ 100, a depender do cargo almejado.

Na pequena cidade de Patrocínio Paulista, distante apenas 20km de Franca-SP, será realizado concurso público que disponibilizará oito vagas para todos os níveis de ensino. O menor salário, R$ 1.075,00, será de quem conseguir a única vaga de Cozinheira ou uma das duas de Monitor de Creche.

Para Operador de Máquinas, o salário passa um pouco de R$ 1,7 mil e a disputa deverá ser grande, pois há apenas duas vagas. As três vagas restantes do certame estarão disponíveis para quem possui graduação em Medicina. Para estes, o salário ultrapassa os R$ 12 mil. As inscrições estão abertas até o dia 29 de maio e deverão ser feitas pelo site da Consesp Concursos e custarão entre R$ 25 e R$ 50.

Com informações do Congresso em Foco

Câmara aprova MP do Programa de Proteção ao Emprego (PPE)

O Plenário da Câmara dos Deputados finalizou nesta quarta-feira (14) a votação da Medida Provisória 680/15, que permite às empresas em dificuldade financeira reduzirem a remuneração e a jornada de trabalho de seus empregados em até 30%, contanto que não sejam demitidos sem justa causa.

Isso será possível por meio do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), criado pela MP. Com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o governo federal pagará até metade da parcela do salário que o trabalhador deixar de receber, limitada a 65% (R$ 900,85) do teto do seguro-desemprego (atualmente em R$ 1.385,91).

Foi aprovado o parecer da comissão mista, de autoria do deputado Daniel Vilela (PMDB-GO). Segundo o texto, as empresas habilitadas podem participar do programa por até 24 meses (seis meses iniciais com renovações sucessivas desse mesmo período). Na MP original, o tempo total era de 12 meses.

Também foi ampliado o prazo final de adesão, que passa de 31 de dezembro de 2015 para 31 de dezembro de 2016. A data de extinção do programa é 31 de dezembro de 2017.

Vilela disse que o programa é um instrumento moderno de manutenção de emprego já testado e aprovado em diversos países europeus. “O grande case foi na Alemanha, em 2009, responsável pela manutenção de meio milhão de empregos no pós-crise de 2008”, disse.

Flexibilidade trabalhista
O Plenário retirou nesta quarta-feira (14) o item mais polêmico da MP. A regra determinava que a convenção ou o acordo coletivo de trabalho iriam prevalecer sobre a lei, desde que não contrariassem ou inviabilizassem direitos previstos na Constituição federal, nas convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) ratificadas pelo Brasil e as normas de higiene, saúde e segurança do trabalho.

Os deputados Vicentinho (PT-SP) e Paulo Pereira da Silva (SD-SP) elogiaram a atuação das centrais sindicais para a retirada da mudança da MP. “Fizemos um entendimento de que não é hora de discutirmos esse assunto”, afirmou Paulo Pereira da Silva.

Segundo a líder do PCdoB, deputada Jandira Feghali (RJ), o acordo foi construído pela capacidade de diálogo do governo.

Crítica
O deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR) criticou o acordo. “A emenda era um avanço extraordinário, a CLT [Consolidação das Leis do Trabalho] precisa ser aprimorada. Um dos primeiros acordos na Europa com a crise de 2008 foi a flexibilização sindical”, disse. Kaefer foi um dos autores da emenda para o acordo coletivo prevalecer sobre o previsto em lei.

Para o deputado Efraim Filho (DEM-PB), a mudança representaria a modernização das relações trabalhistas. “O Brasil precisa definir se defende o modelo da Alemanha ou da Grécia.”

Exemplo
Para exemplificar como funciona o programa criado pela MP 680/15, um trabalhador que receba R$ 5.000 por mês de uma empresa participante receberá R$ 4.250 com a redução de 30% da jornada de trabalho e do salário. Desse total, R$ 3.500 serão pagos pelo empregador e R$ 750 pagos com recursos do FAT.

Já um trabalhador com salário de R$ 10.000, com a compensação máxima do governo (R$ 900,85), vai receber R$ 7.900,85 ao reduzir o tempo de trabalho (R$ 7.000 do empregador e o restante do FAT).

Pela medida, a redução salarial não poderá gerar um salário a ser pago pela empresa inferior ao mínimo, atualmente fixado em R$ 788.

Artifício conhecido
Entre as vantagens apontadas pelo governo para a participação das empresas no programa estão o ajuste do fluxo de produção à demanda e a manutenção de trabalhadores já qualificados com redução de custos de demissão e contratação.

Para os trabalhadores, o programa procura preservar empregos e a maior parte do salário. No caso do governo, há economia com seguro-desemprego e preservação da arrecadação sobre a folha.

A estimativa é que o programa use R$ 97,6 milhões de recursos do FAT, dos quais R$ 29,7 milhões em 2015 e R$ 67,9 milhões em 2016.

Com informações da Ag. Câmara

Portal Mais Emprego é lançado pelo Ministério do Trabalho e oferece oportunidades aos trabalhadores

O trabalhador brasileiro conta, a partir desta quarta-feira (8), com mais um importante aliado na hora de procurar uma recolocação profissional.

O Portal Mais Emprego, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), permite que o próprio cidadão pesquise e se candidate às vagas existentes no Sistema Nacional de Emprego (Sine) sem precisar sair de casa.

O sistema, disponível no site ou por meio do Ministério do Trabalho e Emprego, também oferece informações sobre o andamento do seguro-desemprego, oportunidades de qualificação profissional e abono salarial.

Para o empregador, estão disponíveis o Seguro-Desemprego Web, a opção de disponibilizar vagas e demandas por cursos profissionalizantes, e a possibilidade de repassar os dados do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged).

O sistema, durante a fase de testes, no ano passado, captou mais de 2,6 milhões de oportunidades de trabalho. A expectativa é oferecer volume semelhante neste ano de 2015.

O Portal também permite ao trabalhador preencher e imprimir seu cadastro curricular e manifestar interesse por cursos de qualificação profissional do Pronatec. Também podem ser obtidos dados do PIS e informações sobre sua ocupação no mercado de trabalho, por meio da Classificação Brasileira de Ocupação (CBO).

Como funciona
O Portal Mais Emprego oferece oportunidades de trabalho em todo o País. No site, as vagas são informadas pelos empregadores semanalmente ao Ministério do Trabalho e Emprego. Após a realização de um cadastro no site, o trabalhador pode consultar pela internet o local e o tipo da vaga de seu interesse.

Para se inscrever no Portal Mais Emprego e acessar o serviço, o trabalhador precisa ter, no mínimo, 14 anos de idade, informar o e-mail e o PIS/Pasep, o NIS/NIT, o CPF, o Registro Civil e a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS).

O maior número de postos de trabalho está em São Paulo, com 1.028.174 postos. Em seguida, o maior volume de vagas abertas está nos Estados do Paraná, com 398.353, Rio de Janeiro, com 246.893, e Minas Gerais, com 210.226.

Empresas
Para as empresas, o sistema auxilia no atendimento das disposições trabalhistas, quando possibilita ao empregador enviar o requerimento do Seguro-Desemprego pela internet, dispensando o requerimento adquirido em papelaria, substituindo o preenchimento manual pelo meio eletrônico.

As empresas também poderão anunciar vagas de emprego gratuitamente, selecionar trabalhadores para entrevista, registrar e acompanhar o processo de seleção.

O Portal disponibiliza aos empregadores as informações curriculares dos trabalhadores inscritos na intermediação de mão de obra, facilitando, assim, a busca para o preenchimento das vagas.

Fonte: Ministério do Trabalho 

Desemprego: Taxa atinge 4,9% e é a menor para setembro desde 2002

A taxa de desemprego, medida pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), atingiu 4,9% em setembro deste ano, a menor para o mês desde o início da série histórica iniciada em 2002.

Houve queda de 0,5 ponto percentual em relação à taxa observada em setembro do ano passado (5,4%). A pesquisa foi divulgada hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice também é numericamente inferior ao registrado em agosto deste ano (5%). Apesar disso, o IBGE não  considera a variação estatisticamente significativa. A PME é realizada em seis regiões metropolitanas do país.

O contingente de desempregados ficou em 1,2 milhão de pessoas em setembro deste ano, significando estabilidade em relação a agosto deste ano e queda de 10,9% na comparação com setembro do ano passado.

Já a população ocupada ficou em 23,1 milhões de pessoas, o que significa que, apesar da queda da taxa de desemprego, não houve geração de postos de trabalho tanto na comparação com agosto deste ano quanto em relação a setembro do ano passado.

Do IBGE e EBC

Taxa de desemprego em agosto é a menor desde 2002

A taxa de desemprego em agosto deste ano ficou em 5%, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), anunciada hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A entidade também divulgou hoje as taxas médias completas de julho (4,9%), junho (4,8%) e maio (4,9%), que haviam sido informadas anteriormente sem os dados de todas as regiões metropolitanas, devido à greve dos servidores do instituto, que terminou em agosto.

Normalmente, a PME é feita em seis regiões metropolitanas: Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. No entanto, devido paralisação, os números divulgados em maiojunho e julho não incluíam as taxas de Salvador e Porto Alegre. Sem os dados das seis capitais, o IBGE não pôde divulgar uma média nacional.

A taxa de desocupação de 5% é o menor índice para meses de agosto desde o início da série histórica, em 2002. Em agosto do ano passado, a taxa havia sido de 5,3%. Em agosto deste ano, a população desocupada – 1,2 milhão de pessoas, ficou estável nas comparações com julho deste ano e com agosto do ano passado. Já o contingente de ocupados – 23,1 milhões, cresceu 0,8% em relação a julho e manteve-se estável na comparação com agosto de 2013.

O número de trabalhadores com carteira assinada (11,8 milhões) ficou estável em ambas as comparações.

Entre os grupamentos de atividades, na comparação com julho, apenas o ramo da construção teve aumento da população ocupada (5,1%). Os serviços domésticos tiveram queda (-3,9%) e as demais atividades mantiveram-se estáveis. Já na comparação com agosto do ano passado, os serviços domésticos tiveram queda de 7,2%, enquanto as demais atividades mantiveram-se estáveis.

Da Ag. Brasil

I Feirão de Emprego de Joinville ocorre hoje, não fique fora dessa

felizCatólica de Santa Cantarina realiza hoje I Feirão de Emprego de Joinville.  O objetivo é promover a empregabilidade, por meio da aproximação entre empresas com vagas disponíveis no mercado, agências de recursos humanos, candidatos que buscam oportunidades de trabalho e estudantes universitários da área de Administração.

O Feirão de Emprego vai ocorrer na unidade da Católica SC instalada no prédio da antiga Cia. Wetzel Industrial, no Centro de Joinville, das 9 às 16 horas. No local, empresas que apoiam a iniciativa estarão colocando à disposição de candidatos vagas em diversas áreas, e contarão com a ajuda dos acadêmicos do curso de Administração que atuarão como recrutadores nos processos de seleção, na análise de currículos e facilitando a relação entre quem oferece vagas e quem quer trabalhar.

A iniciativa integra projeto que visa formar no município o NPA – Núcleo de Práticas Administrativas, um espaço onde os estudantes terão a oportunidade de vivenciar as rotinas e atividades das áreas de uma empresa e com isso serem capacitados às áreas profissionais identificadas na formação acadêmica.

Também ocorrerá simultaneamente oficinas onde os estudantes orientarão sobre como elaborar currículos, dicas de entrevistas de emprego e noções de marketing pessoal. Durante o evento o acesso é gratuito para o público em geral.

Conforme o coordenador do curso de Administração, professor Cláudio S. Moreira, a iniciativa de promover o Feirão de Emprego se insere dentro dos compromissos da Católica SC na comunidade. Como centro econômico que se expande em termos de investimentos no setor produtivo em várias áreas de negócios, a maior cidade do Estado oferece muitas oportunidades de trabalho a jovens que buscam o primeiro emprego ou a trabalhadores em processo de recolocação no mercado. Nem sempre, porém, os ingressantes no mercado e os trabalhadores atuais, contam com suporte em termos de orientações adequadas.

O evento pretende ser um meio de ligação entre os acadêmicos e a realidade do mercado de trabalho, permitindo às empresas divulgar toda a informação na área de emprego e da formação profissional, especialmente quanto à ofertas de estágios, programas de trainee, ações de formação e de recrutamento, proporcionando simultaneamente aos acadêmicos um contato direto com a realidade empresarial, bem como dar conhecimento às empresas os seus potenciais candidatos.

Fique atento a informações valiosas para quem deseja fazer concurso público

Making Notes from Book

Estamos às vésperas de novos e importantes concursos para diversas instituições públicas, como Câmara dos Deputados, Polícia Rodoviária Federal, Ministério do Trabalho e Emprego e Metrô/DF, entre outros. Certamente você já escolheu o seu e começou a se preparar, aproveitando todas as horas vagas para estudar em um curso preparatório e em casa. Você está no caminho certo, caro leitor, e por isso estará, tenho certeza, entre os felizardos que conquistarão uma vaga na próxima seleção.

Em breve você terá se juntado à gigantesca massa de trabalhadores brasileiros que atua no governo, formada por 10,2 milhões de servidores públicos, ativos e inativos, além de militares. Note que esse número é maior do que a população inteira de diversos países. A média de idade entre os servidores da ativa é de 46 anos. Trata-se de uma boa faixa etária para a atividade profissional, na medida em que os profissionais com seus quarenta e poucos somam experiência e maturidade às habilidades específicas da carreira e aos conhecimentos assimilados em cursos e treinamentos. Com essa idade – é importante lembrar –, ainda há muito tempo de trabalho pela frente. Portanto, o profissional será útil ao serviço público e à sociedade por muitos anos.

Nas últimas décadas, o número de servidores públicos cresceu bastante, graças à obrigatoriedade dos concursos imposta pela Constituição Federal de 1988 para o preenchimento dos cargos e empregos “de carreira”. Essas vagas são aquelas cujo preenchimento não admite a livre nomeação pelos gestores – nem mesmo pelo presidente da República. Esses cargos são regidos, no plano federal, pelas normas da Lei 8.112, o chamado Estatuto do Servidor Público Civil.

Se você deseja, pertencer a esse seleto contingente – e aí o adjetivo não tem nenhum cunho pejorativo; ao contrário, é “seleto” de “seleção, de escolha dos melhores pela meritocracia que caracteriza o concurso –, vale a pena conhecer alguns números que demonstram a importância da regra do concurso público na Administração Pública brasileira.

Um detalhe interessante é que, embora o número de servidores em atividade no Brasil impressione, ainda é inferior ao de outros países. Aqui, 11% da população empregada trabalham para o governo, aí incluídos o Legislativo, o Judiciário e os governos estaduais e municipais. Nos Estados Unidos e na Alemanha, esse percentual chega a 15% e em países vizinhos – como Chile e Argentina – alcança 16%. Ao todo, há 2,04 milhões de servidores federais (ativos e inativos), 47% deles portadores de diploma de nível superior e 16% com especialização, mestrado ou doutorado.

Se analisarmos as estatísticas do governo federal, veremos que o número de servidores não tem crescido muito de ano para ano, ao contrário do que a grande imprensa costuma afirmar, como crítica ao governo federal por supostos “gastos excessivos” no custeio da máquina administrativa. Por exemplo, em 1992, os servidores ativos no governo federal somavam 1,1 milhão, mas em 2004, em um universo populacional de 165 milhões de brasileiros, esse número caiu para 900 mil servidores ativos. Já em 2010, com a população próxima à casa dos 200 milhões de pessoas, voltamos a 1,1 milhão de servidores públicos federais em atividade.

Existem outros números que vale a pena conhecer, sobretudo para entender o perfil dos atuais servidores brasileiros. Na última década, as contratações ou admissões, por faixa etária, observaram a seguinte proporção: 40% dos nomeados tinham entre 18 e 29 anos; 40% estavam acima dos 50 anos e 20% contavam entre 30 e 50 anos. Os homens foram maioria, com 55% das contratações, contra 45% de mulheres. O curioso é que esses percentuais de homens e mulheres se invertem quando se fala na preparação para concursos, fase em que elas, já há alguns anos, são maioria.

Ao todo, temos hoje 1,872 mil servidores no Poder Executivo, o que engloba órgãos, autarquias, fundações públicas e empresas estatais, além dos militares. E aqueles que desejam seguir esse exemplo são nada menos do que 13 milhões de brasileiros, cujo objetivo profissional é ter o governo como patrão.

Não são poucos os pais que desejam ver membros da família realizar o sonho de conquista de um cargo público. Mas os maiores interessados ainda são os jovens. Três em cada cinco deles pretendem seguir carreira na Administração, como demonstram as pesquisas. Rapazes e moças, segundo os pesquisadores, estudam de duas a seis horas por dia, durante seis a 18 meses, em média, até garantir a tão sonhada vaga em um órgão ou em uma entidade pública. Conheço muitos casos em que o candidato estudou até dez horas por dia, por três ou quatro anos, até a aprovação! Esses são verdadeiros concurseiros, pessoas disciplinadas e muito focadas em seu grande objetivo, até alcançá-lo, o que é a recompensa lógica por todo o esforço.

Eu já escrevi, mas nunca é demais repetir: vocês sabem que o maior concurso do mundo será o que a Caixa Econômica Federal realizará no próximo mês? A estimativa é de 1,8 milhão de inscritos. Cada vaga oferecida no concurso será disputada ferozmente. Se você, leitor, é um dos candidatos, vá para a prova bem-preparado, porque vai ser uma guerra! Trata-se de uma chance de ouro para você ingressar num ótimo emprego, mas é bom estar atento a muitas outras oportunidades que estão abertas. Na verdade, hoje, são 39 mil vagas oferecidas em um número enorme de concursos, mas há previsão de que esse número chegue a 300 mil, nas três esferas de governo e nos três poderes da República. Somente no governo federal, há uma estimativa, este ano, de 75 mil vagas, entre autorizadas e previstas.

Esses são os números que demonstram a importância do serviço público dentro da Administração e da nossa organização social e política. O que seria do país, dos cidadãos em geral, se não tivéssemos uma organização administrativa desse porte, para atender às demandas da sociedade? E olhe que, na verdade, ela ainda não é suficiente. Muitos cargos precisam ser devidamente preenchidos – por concurso, é claro – como vimos recentemente, com a instituição do programa Mais Médicos pelo governo federal.

Cabe, aqui, uma pergunta: por que tantas pessoas buscam a carreira pública? São várias as razões, e começo pelo aspecto mais relevante, na minha opinião: o concurso público é um processo essencialmente isonômico, pois não faz distinção de nenhuma natureza entre os candidatos – nem de gênero, nem de raça, nem de situação social –, além de não exigir experiência profissional nem discriminar ninguém por sua aparência física. Entre as vantagens que oferece, destacam-se a estabilidade financeira, o prestígio social, os bons salários, a pontualidade no pagamento e benefícios importantes, como assistência médica e auxílio-alimentação, entre outros, que variam de acordo com o órgão ou a entidade em que o agente público está lotado.

Para terminar, devo lembrar que o PIB (Produto Interno Bruto) dos concursos movimenta bilhões de reais, gera bilhões em impostos, cria milhares de empregos. Sem contar que, graças ao competente mercado da área de preparação para concursos, o Estado pode ter a certeza de selecionar os melhores talentos do mercado, todos dispostos a ajudar o nosso país a ter uma máquina pública eficiente, que atenda melhor ao cidadão-cliente. Essa massa de trabalhadores tem muito a contribuir para que o Brasil se torne, um dia, a quarta economia mundial.

Se você quer fazer parte dessa máquina, não perca tempo. Afinal, como escreveu Franz Kafka:

O tempo é teu capital; saibas como utilizá-lo. Perder tempo é estragar a vida.

Aproveite todo o seu potencial e se prepare para o próximo concurso com a confiança de que estará entre os melhores e os mais aptos, aqueles que serão os aprovados. Logo, você, meu amigo, minha amiga, estará incluído nesse formidável contingente de 10,2 milhões de agentes públicos, como detentor, por direito e por justiça, do seu feliz cargo novo!

Do Congresso em Foco.

Criação de empregos em 2013 foi o pior em dez anos, indica Caged

Apesar do saldo de mais de 1,1 milhão de empregos formais criados em 2013, o número foi o menor nos últimos dez anos, conforme resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado hoje (21) pelo Ministério do Trabalho. O Brasil fechou o ano de 2003 com 821.704 empregos com carteira assinada criados. No final do ano seguinte, o saldo chegou a 1,7 milhão de empregos. Desde então, o menor índice havia sido em 2009, com saldo de 1,2 milhão de postos de trabalho.

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, no entanto, não vê motivo para alarme. Ele reconhece a ocorrência de “oscilações” na geração de empregos, mas mostra otimismo ao ver que esses números têm terminado cada ano em saldo positivo. “Tudo oscila, a economia oscila, é natural. O que nos importa é que, em uma média de 20 anos, estamos gerando mais de 1 milhão de empregos todo ano, um ano mais, um ano menos. O que importa é que estamos batendo quase o pleno emprego”.

Dias ainda fez uma perspectiva mais otimista para 2014. Ele acredita que o Brasil pode fechar este ano com um saldo de cerca de 1,5 milhão de empregos formais. “Continuamos gerando empregos. Só no governo da presidenta Dilma, [registramos] 4,5 milhões de empregos e devemos chegar a aproximadamente 6 milhões de novos empregos. São dados baseados em informações técnicas e no que ocorreu, como por exemplo, a recuperação da economia”, explicou.

Do EBC.

Udesc lança edital de concurso público para contratação de 56 professores efetivos‏

A Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) anunciou nesta sexta-feira, 31, o lançamento do Concurso Público nº 1/2014, que oferece 56 vagas de professor efetivo com carga horária de 40 horas. As oportunidades, para diversas áreas do conhecimento,  são em dez centros em Balneário Camboriú, Chapecó, Florianópolis, Ibirama, Joinville, Lages, Laguna e Pinhalzinho.

As inscrições ocorrem de 14 de fevereiro a 6 de março. Os interessados devem comparecer aos centros, enviar um procurador legalmente constituído ou encaminhar os documentos via Sedex até o último dia da inscrição. A taxa é R$ 100. Os endereços e os horários de atendimento estão no item 3 do edital. As condições e os requisitos para inscrição estão nos itens 4 e 5.

Entre 7  e 11  de abril, os candidatos passarão por avaliação de títulos e farão provas de conhecimento (escrita e didática).

A remuneração para o regime de trabalho de 40 horas é de R$ 5.746,30 para os candidatos com mestrado e R$ 7.470,85 para doutores. Além disso, o professor receberá um auxílio-alimentação de R$ 18,18 por dia útil.

O edital, anexo, requerimento de inscrição, ementas e bibliografia estão no site do edital do Concurso Público  2014.

Mais informações podem ser obtidas por telefone com as direções de Ensino dos centros. Os contatos estão no item 3 do edital.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Udesc.

Dilma sanciona leis que criam quase 2 mil cargos públicos para o MPF e a JT

A presidenta Dilma Rousseff sancionou na última sexta-feira, 27, nove leis que dispõem sobre a criação de quase 2 mil cargos públicos; 1.437 para o MPF e a 413 para a JT. As vagas, para servidores públicos efetivos e cargos comissionados, devem ser preenchidas de forma escalonada até 2020.

Somente com a sanção da lei 12.931/13, devem ser criados 1.437 vagas para o MPF. Dentre eles 687 cargos efetivos de procuradores da República, procuradores regionais e subprocuradores regionais. Os demais 750 cargos são funções comissionadas no âmbito do MPF.

Durante a tramitação do PLC 102/13 (originário do PL 2.202/11) no Congresso, a estimativa do impacto da criação das novas vagas destinadas ao MP foi de cerca de R$ 22 milhões até 2015.

Confira as nove leis sancionadas:

  • Lei 12.931/13 – Dispõe sobre a criação de cargos de membro e cargos em comissão, no âmbito do MPF.
  • Lei 12.929/13 – Dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no quadro de pessoal da secretaria do TRT da 8ª região.
  • Lei 12.928/13 – Dispõe sobre a criação de funções comissionadas no quadro de pessoal da secretaria do TRT da 5ª região.
  • Lei 12.927/13 – Dispõe sobre a criação de cargos no quadro de pessoal da secretaria do TRT da 9ª região.
  • Lei 12.926/13 – Dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no quadro de pessoal da secretaria do TRT da 4ª região.
  • Lei 12.925/13 – Dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no quadro de pessoal da secretaria do TRT da 22ª região.
  • Lei 12.924/13 – Dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no quadro de pessoal da secretaria do TRT da 15ª região.
  • Lei 12.923/13 – Dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no quadro de pessoal da secretaria do TST.
  • Lei 12.922/13 – Dispõe sobre a transformação de funções comissionadas em cargos em comissão, no quadro de pessoal da secretaria do TRT da 3ª região.
 Do Migalhas.