Travestis e Trans de São Paulo receberão Bolsa Qualificação

A prefeitura de São Paulo oferecerá uma bolsa para travestis e transexuais da capital paulista voltarem a estudar. A medida visa capacitar as transexuais e travestis, que sofrem discriminação no mercado de trabalho e muitas vezes têm de recorrer à prostituição.

Inicialmente, 100 beneficiárias receberão um salário mínimo mensal (R$ 788) e serão matriculadas em cursos técnicos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A medida é inédita no Brasil e na América do Sul.

Para receber o benefício, as travestis precisam comprovar presença nas aulas, e também deverão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A intenção é que, após dois anos no programa, as beneficiárias saiam formalmente empregadas.

Além do dinheiro, a prefeitura também fornecerá hormônios femininos para as travestis na rede básica de saúde. O programa custará cerca de R$ 2 milhões em 2015 e poderá ser ampliado já no segundo semestre.

Números
A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania estima que há pelo menos quatro mil transexuais e travestis vivendo em São Paulo. Segundo o Relatório Sobre Violência Homofóbica 2012, elaborado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), naquele ano foram registradas 195 denúncias de violações contra travestis, entre homicídios, violência física, violência sexual e discriminação.

Fonte: Secretaria de Direitos Humanos 

Jornalismo:Amanhã tem bate-papo com acadêmicos do Bom Jesus/Ielusc

Quinta-feira, 19:15h vamos conversar e trocar conhecimento com acadêmicos de jornalismo

Voltar ao meio acadêmico é sempre prazeroso, bacana. A convite da professora Marília Maciel estarei conversando nesta quinta-feira, dia 6 de outubro, com os acadêmicos de Jornalismo do Bom Jesus/Ielusc a partir das 19:15h na sala C 27. Segundo ela, vamos conversar e debater sobre jornalismo, assessoria de imprensa política, sindical e empresarial, áreas em que atuo.

A formação em jornalismo feita pelo Ielusc tem produzido grandes talentos que estão por todo o mundo do trabalho. Nas redações de jornais e televisões. No rádio, na web, nas assessorias de imprensa, agências de notícias, revistas, em Joinville, Santa Catarina, Brasil e até no exterior. Um verdadeiro celeiro da informação jornalística com qualidade, e formação profissional.

Amanhã, temos encontro marcado. Obrigado pelo convite, fico lisonjeado e feliz. Abraços a todos e todas!

“Filhos” da classe C estudam mais do que os pais

Uma pesquisa da Data Popular, consultoria voltada para o estudo sobre hábitos da classe média, mostra que, de cada cem jovens de famílias emergentes, a chamada classe C, 68 têm mais anos de estudo do que os pais.

Ou seja, quase 70% dos jovens desta faixa de renda no Brasil passaram a ter um nível escolar mais alto que o familiar. O estudo foi feito com base em dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), levantados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O quadro fica mais claro quando se verifica que a classe média-baixa ganha força em um momento de intenso desenvolvimento econômico no Brasil.

Terminar o ensino médio é pré-requisito nos processos de contratação da maioria das empresas do país.
O documento que acompanha o estudo reforça essa ideia, ao frisar que “a ascensão social acontece a partir da frequência escolar”.
As mudanças no tipo de trabalho realizado pela classe C são o resultado desse avanço escolar. Os familiares dos jovens formam um grupo de pessoas entre 45 e 65 anos, que exerce profissões com mão de obra “menos intelectualizada, tais como trabalhadores domésticos e da construção civil”.

Por sua vez, os brasileiros entre 18 e 25 anos na classe emergente ocupam funções que necessitam de conhecimentos específicos e aptidões comunicativas, como operador de telemarketing, de acordo com o texto.
As cinco profissões mais comuns pelos pais da classe C, segundo a pesquisa da Data Popular, são: domésticos, vendedores de lojas ou mercados, trabalhadores da construção civil, cozinheiros e zeladores, nesta ordem.
Já o ranking das atividades dos filhos é diferente: em primeiro eles são vendedores de loja e mercado, depois auxiliares administrativos, operadores de telemarketing, caixas e por fim recepcionistas.

Classe A
A diferença na escolaridade da classe A é menos gritante: apenas dez em cada cem jovens estudou mais do que os pais. A consultoria Data Popular afirma que, como este grupo tem um “padrão profissional mais homogêneo”, as principais atividades exercidas por pais e filhos acabam sendo parecidas.

Os dados também mostram que pais e filhos da classe A cursaram, em sua maioria, pelo menos algum ano de curso superior.
Neste caso, as cinco profissões mais comuns entre os pais são gerente de produção, executivo, médico, advogado e bancário, nesta ordem. Entre os filhos, as principais atividades são bancário, profissional de marketing e comunicação, gerente de produção, advogado e trainee.

SMABC