ENEM – Simulados e vídeo aulas ajudam estudantes que farão o exame

Florianópolis – 31.07.09 Rep. Nanda Gobbi – Foto Diego Redel – Geral Assunto: Simulado Prova do Enem Personagens: Alunos do ensino médio fazem teste proposto pelo Diário Catarinense.
Florianópolis – 31.07.09
Rep. Nanda Gobbi – Foto Diego Redel – Geral
Assunto: Simulado Prova do Enem
Personagens: Alunos do ensino médio fazem teste proposto pelo Diário Catarinense.

A duas semanas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), estudantes que se preparam em casa para a prova relatam ansiedade com a proximidade das provas e seguem rotinas de estudos que incluem videoaulas e simulados na internet e em projetos gratuitos. O Enem será aplicado nos dias 5 e 6 de novembro e este ano soma 8,6 milhões de inscritos.

Igor Ferreira Costa, 17 anos, cursa o 3º ano do ensino médio em uma escola pública do município de Eusébio (CE) pela manhã, à tarde faz estágio e só tem tempo para estudar para o Enem à noite. Apesar do cansaço, ele consegue estudar entre três e quatro horas diárias para o exame.

Igor está investindo no treino das redações. Escreve três por semana e uma corretora da escola onde estuda revisa os textos. Nos dias que não faz redação, se dedica a outras disciplinas.

Os fins de semana também são preenchidos pelo estudo com um projeto de reforço de português gratuito que Igor frequenta no bairro onde mora. Ele diz que está “bastante ansioso” e que na escola os professores dão apoio psicológico para tranquilizar os estudantes.

“Eles ajudam tanto no psicológico quanto na parte de conhecimento. Nos dizem que, se não der certo nesse ano, podemos tentar novamente depois”, diz.

Estudos e afinidade
Igor conta que dedica mais tempo de estudo às matérias com que tem menos afinidade. “Estudo mais o que não tenho afinidade que é ciências humanas e a parte de matemática. Ciências da natureza estudo moderadamente porque tenho mais facilidade”, disse.

O candidato ainda está indeciso entre três opções de curso: química, agronomia e engenharia de gás e petróleo.

Também estudante do 3º ano do ensino médio em uma escola pública de São Paulo (SP), William Gabriel Fortes, 17 anos, diz que nesse período pré-exame “basicamente só estuda”. São cerca de seis horas de estudo por dia em casa antes de ir para aula, no período da noite.

O material mais usado por ele são vídeos na internet, principalmente os da plataforma Hora do Enem. “Até comprei apostilas, mas prefiro videoaula. Quando estou lendo a apostila não tem como pesquisar ali na hora se surge uma dúvida. Com os vídeos dá uma impressão de sala de aula, de ter um professor ali me explicando”, conta.

William Fortes diz que está ansioso desde que fez a inscrição para o Enem. “Na reta final, a ansiedade piora e o cansaço também. Quando estou cansado, paro um pouco o estudo e espero uns cinco minutos”, disse.

A meta do estudante é cursar medicina, mas ele não descarta a possibilidade de tentar inicialmente uma vaga para enfermagem. O candidato diz que só vai desacelerar o ritmo dos estudos na semana da prova.

A dica que ele dá a quem também está se preparando para o Enem é manter a motivação. “Quando você sabe o que quer fazer, tudo faz mais sentido e a motivação é o que dá força para manter o ritmo”.

Videoaula é a solução
A jovem Karolayne dos Santos, 18 anos, vai concluir este ano o ensino médio em uma escola pública no município de Nossa Senhora das Dores, em Sergipe, e como não tem condições de fazer cursinho, também recorre a videoaula para estudar em casa.

A rotina diária de quatro horas de estudo inclui a plataforma online Hora do Enem. Nos fins de semana, ela faz simulados disponíveis em sites da internet. “Sem a internet, acho que seria mais difícil porque eu só poderia contar com os livros e não tenho livros que são tão atualizados como o conteúdo das aulas na internet”, diz.

Para ficar por dentro das atualidades e garantir uma boa nota na redação, Karolayne lê notícias na internet e assiste telejornais. “Faço uma redação por semana. Pego temas que estão nos jornais e escrevo sobre o assunto”, explica.

Para a correção do texto, ela conta com a ajuda de uma amiga que faz cursinho e leva as redações de Karolayne para uma professora. Ela também está indecisa entre os cursos de administração, arquitetura ou agronomia.

Nessa reta final para o Enem, professores dão dicas como traçar um cronograma para organizar a rotina de estudos, resolver provas anteriores do exame e escrever pelo menos uma redação por semana.

Com informações do Portal Brasil e Ag. Brasil

ENEM: Professores dão dicas para última semana de estudos antes das provas

A poucos dias das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), não é hora de aprender novos conteúdos, mas sim de revisar aquilo que já se domina. Essa é a dica do professor de química Paulo Santos.

“Neste momento, o estudante tem que priorizar aquilo que tem algum tipo de domínio e fazer aquele ajuste final”, orienta ele, que leciona num cursinho preparatório para o Enem e o Programa de Avaliação Seriada (PAS), em Brasília.

No próximo fim de semana, nos dias 24 e 25, estudantes de todo o país farão as provas do Enem. Mais de 7,7 milhões de candidatos se inscreveram. A Agência Brasil e o Portal EBC conversaram com professores para saber o que os alunos devem priorizar nos últimos dias de estudo e que temas têm mais chances de aparecer nas questões.

Além da revisão, a dica de Santos é que os alunos resolvam provas de anos anteriores como forma de treino, pois muitos temas são recorrentes.

“É a melhor estratégia de todas. O aluno vai se habituando à linguagem e vai aprendendo os processos cognitivos que o Enem desenvolve dentro daquele assunto”, disse. Ele lembra também outros aspectos que os estudantes podem encontrar na prova de química.

“Em química, aparecem muitas questões sobre equilíbrio químico, reconhecimento de funções orgânicas”. Santos destaca também que as questões sociais são bastante abordadas. “Até na ciência da natureza esse aspecto nunca é deixado de lado. A relação do homem com o meio, como pode modificar o seu meio em prol econômico, ambiental e social.”

Refazer provas
Coordenador de um curso pré-vestibular em Brasília, Paulo Perez concorda com a estratégia. “Fazer provas anteriores é o melhor caminho para a preparação.

O [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira] Inep disponibiliza todas as provas no site dele, com os gabaritos. O aluno pode fazer a prova e ver o que errou. [Pode] procurar, nesta última hora, caso um assunto se repita com frequência, ir atrás do assunto para treinar.”

Perez destaca também que a prova exige que os alunos coloquem em prática o conteúdo que aprenderam dentro de sala de aula e, por isso, as conhecidas “decorebas” acabam não ajudando tanto.

“É uma prova de leitura, de saber ler e interpretar. É uma prova muito mais de saber resolver os problemas com as ferramentas que ele aprendeu no ensino médio do que de decoreba e conteudista”.

Outra dica importante dos professores é ter uma estratégia para responder às questões e ganhar tempo. “Uma dica que serve para qualquer prova: leia antes o enunciado. Primeiro comece pelo comando, pela situação problema. Depois de ler o enunciado você vai fazer uma leitura do texto com mais foco, mais objetivo. Tempo no Enem é crucial”, acrescenta Perez.

Ele lembra ainda que em português, questões que tratam de figuras de linguagem e gêneros textuais têm sido frequentes. Já em matemática o estudante deve deparar com porcentagens, probabilidade, conversão de medidas e leitura de gráficos, por exemplo.

Em física, temas relacionados com energia estão entre as apostas. “Em história, com certeza [as questões vão abordar] história do Brasil, Era Vargas, escravidão, os direitos civis e políticos, as novas conquistas, as conquistas das mulheres. Na geografia, a geografia da agricultura, a estrutura fundiária, os conflitos sociais, fontes de energia, e água”, completa Perez.

Biologia
Mas quais são os temas que podem cair na prova e merecem a atenção dos candidatos? O professor de biologia Guga, também de Brasília, aposta que a ecologia será uma das temáticas.

Ele participou da websérie Fica a Dica Enem veiculada pelo portal da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e destacou os problemas ambientais como possíveis temas.

“Sugiro que [o aluno] dê uma atenção especial à ecologia e sobretudo estude bastante os desequilíbrios ambientais”, disse ao ressaltar a eutrofização e as ilhas de calor. Segundo o professor, outros temas são recorrentes nas provas.

“Depois vem biologia celular, fisiologia e genética. São as quatro frentes de biologia que você vai ter em maior número de questões na sua prova.”

Os professores lembram que a prova já está pronta há algum tempo e, por isso, temas que vêm sendo destaque somente nas últimas semanas provavelmente não serão abordados.

Para ajudar os candidatos a se preparar para o Enem, a EBC preparou o aplicativo Questões Enem que reúne todas as questões desde a edição de 2009. No sistema, é possível escolher as áreas do conhecimento que se quer estudar. O acesso é gratuito.

Com informações da EBC e Ag. Brasil

Juízes pedem R$ 7 mil mensais para pagar estudos dos filhos…

A presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro enviou para a Assembleia Legislativa um projeto para conceder auxílio-educação para os filhos de juízes e servidores do Tribunal. Para os magistrados, o auxílio mensal seria de até R$7.250,00 e para os servidores de até R$3.000,00. Segundo Adriana Cruz (O Dia), a proposta ainda prevê R$ 20 mil por ano aos juízes para investirem em estudo. Os servidores receberiam mais R$ 500. O auxílio-educação postulado pode chegar a R$9 mil, se passarem os novos vencimentos dos ministros do Supremo (para R$ 35 mil). A Associação dos Juízes ainda quer mais R$ 1.100 como auxílio-transporte.

Antes das eleições todas essas propostas (nitidamente indecorosas) não serão votadas (porque os deputados estaduais estão em campanha). “A Justiça parece que não entendeu o recado das ruas, no ano passado, com as manifestações que caracterizaram falta de representatividade. Nenhum professor do estado ganha o que os magistrados querem de auxílio-educação”, criticou o deputado estadual Marcelo Freixo, do Psol. No ano passado os deputados já aprovaram o auxílio-moradia para magistrados e membros do Ministério Público sem questionamentos. Atualmente, os valores giram em torno de R$ 5 mil, segundo desembargadores ouvidos pelo jornal O Dia.

É uma incongruência manifesta os tribunais afirmarem que não há verbas para contratar novos juízes ou para melhorar o serviço público da Justiça (reconhecidamente moroso) e, ao mesmo tempo, pedirem mais benefícios mensais que driblam o teto salarial dos desembargadores. A proposta auxílio-educação é indecorosa em todos os seus aspectos, mas existe no seu seio outra aberração inominável, que faria corar qualquer aristocrata racista: o valor distinto para magistrados e servidores significa o quê? Que o filho do magistrado tem que estudar em um lugar melhor do que o do servidor, fazendo preponderar a histórica desigualdade de classes? No tempo do Brasil colonial e imperial o sonho de todo fidalgo era colocar o filho na “folha do Estado”. Esse sonho cultural não acabou; a diferença é que agora já se pretende que o filho vá para a “folha do Estado” desde o jardim da infância.

Depois de alguns anos de vida e de muitos estudos, nada mais natural que os humanos conquistarem incontáveis e díspares ideias e visões do mundo (Weltanschauung). Para transformá-las em algo valioso e útil na vida terrena, antes de tudo devemos combiná-las e submetê-las à moral e às virtudes. A primeira categoria a se dissipar, diante desse acurado exame, é a da vulgaridade (todo esforço do mundo para contê-la será pouco diante dos nefastos efeitos que ela produz ao longo das nossas transitórias existências). Sobretudo quando governamos interesses coletivos, não há como deixar de cultivar a moral e as virtudes, não somente porque dos dirigentes sempre se espera exemplaridade, senão também porque são elas que conferem ao espírito o senso do justo em sua mais profunda extensão e ao caráter a devida elevação assim como a necessária firmeza.

Todos os humanos que assumem o destino das coisas públicas, incluindo os juízes, evidentemente (sobremaneira quando assumem cargos administrativos de governança), deveriam ser obrigados a se submeterem a um curso intensivo, se não de geometria (como postulava o espírito exigente de Platão), ao menos de moderação, tal como pugnava Aristóteles, para afiar a personalidade do administrador e distanciá-lo dos vícios mais deploráveis que podem rondar o exercício do poder, nutrindo sua alma e seu espírito de um conteúdo substancialmente sólido (apesar da sociedade líquida que vivemos, como diz Bauman), de forma a evitar-lhe ao menos os deslizes mais canhestros ou as tentações mais extravagantes, tal como sugeria Stuart Mill).

Por força do princípio da moderação de Aristóteles, para cada virtude existem ao menos dois vícios. Se queremos promover o bem, se queremos ser exemplares para nossos filhos e concidadãos (“Age de tal forma que a máxima do teu querer possa valer em todo o tempo também como princípio de uma legislação geral” – Kant), o primeiro que temos que fazer consiste sempre em evitar o cálice dos excessos, dos vícios e das extravagâncias. A lição aristotélica nos ensina que a coragem desdenha a covardia e a temeridade; a justiça se afasta tanto da fraqueza como do rigor; a temperança é inimiga da devassidão bem como da austeridade; a religião ergue-se entre a impiedade e a superstição; a liberdade se ancora entre a escravidão e a licença e assim vai.

Cai em desgraça infernal (tal como a narrada por Dante) quem, fazendo uso da liberdade, sucumbe à vulgaridade e se concede a soberba licença para promover o escatológico, o estrambólico, o desregrado, o nauseabundo, o asqueroso, o repelente, o repugnante, o bestial, o inconveniente, o abjeto, o sórdido, o torpe, o nefando, o execrável, o obnóxio, o vil, o desprezível, o ignóbil ou o esquálido. Não faltam no mundo, no entanto, pretextos e motivos para se negar a aplicação das doutrinas mais nobres e elevadas, de quantas o humano civilizado já produziu. Mas todas as propostas frívolas e levianas devem ser refutadas de plano, ou seja, devem ser abandonadas à sua própria nulidade, mesmo correndo o risco de o desprezo ser interpretado como uma hostilidade pessoal. Toda proposta que viola a regra da moderação (de Aristóteles) em nada edifica quem aspira deixar um nome respeitado e glorioso. Tendo em vista o que já ganham os juízes, a razoabilidade assim como a imperiosidade da moderação aristotélica, somos pelo NÃO ao citado auxílio-educação.

Do Jus Brasil por Luiz Flavio Gomes

Comunicação: Definida a programação da Semana Integrada de Comunicação do Bom Jesus/Ielusc

O evento tem como tema liberdade e comunicação e traz, entre os palestrantes, o jornalista Luciano da Costa Martins, do Observatório da Imprensa, e também a equipe responsável pela fanpage no Facebook da prefeitura de Curitiba.

De 15 a 18 de setembro ocorre a quarta edição da Semana Integrada de Comunicação (SIC), na unidade centro do Bom Jesus/Ielusc. O evento, que faz parte do calendário acadêmico da instituição desde 2011, procura debater o processo democrático no Brasil, a crítica de mídia e as modalidades alternativas no campo da comunicação. As palestras com profissionais de Jornalismo e Publicidade e Propaganda devem discutir os temas dentro do campo profissional da área.

O tema da IV SIC foi pensado a partir do marco dos 50 anos do golpe militar no Brasil, assunto que também será abordado em uma das palestras do evento. Segundo a responsável pela comissão organizadora, professora Maria Elisa Máximo, a experiência acumulada durante os três anos de planejamento dos conteúdos do evento, fez com que a programação surgisse de uma forma natural.

“O conteúdo da SIC já está definido desde junho. Devido a relevância do golpe militar para a comunicação e a necessidade de um curso da área abrir essa discussão sobre o tema, decidimos, a partir de sugestões dos outros membros da comissão, explorar também debates que se relacionem com o marco”, afirma.

As palestras também são um diferencial da IV SIC. Entre os convidados estão o jornalista Luciano Martins Costa, do portal Observatório da Imprensa e os publicitários Marcos Giovanella e Marcel Belly, responsáveis pela fanpage da Prefeitura de Curitiba. Conforme Maria Elisa, o evento promete muito debate sobre empreendedorismo na mídia digital e a exploração de novas narrativas sobre a crítica de mídia.

“O tema escolhido permite falar desde as críticas de mídia até as formas de modalidade de comunicação alternativa. Os estudantes podem esperar uma programação mais madura e acredito que eles vão entender a importância do evento de uma forma natural, enxergando como uma oportunidade de conhecimento”, conclui. Mais informações: www.semanaintegradadecomunicacao.com

Serviço

O que: Semana Integrada de Comunicação

Quando: 15 a 18 de setembro de 2014

Onde: Bom Jesus/Ielusc – Princesa Isabel, 438 Centro

Contato: 9952-5913 (Naiara),  3026-8000 (Maria Elisa ou Lívia) – Das 14h às 18h

Udesc Joinville oferece mestrado em Física

Estão abertas até 1° de fevereiro de 2013, as inscrições para o Mestrado acadêmico em Física oferecido, gratuitamente, pela Udesc Joinville. Foram disponibilizadas 12 vagas para portadores de diploma de Bacharel ou de Licenciatura Plena em Física, ou de áreas afins, como Química, Matemática ou Engenharias.

As inscrições serão recebidas na Coordenação de Ensino de Pós-Graduação do Centro de Ciências Tecnológicas da Udesc – Rua Paulo Malschitzki, s/n°, Zona Industrial Norte – 89.219-710 Joinville – SC, pessoalmente ou por procuração, no horário das 8h às 18h, exceto sábados e domingos, ou por via postal (exclusivamente via sedex) com data limite de postagem até 29/01/2013.

Mais informações podem ser obtidas no site www.joinville.udesc.br ou pelo telefone 4009-7913.

Projetos da Udesc Joinville serão financiados pela Fapesp

Professor Yales
Professora Daniela

Os professores Yales Rômulo de Novaes e Daniela Becker da UDESC Joinville terão seus projetos financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc) e receberão cerca de R$ 60mil, cada um, para custeá-los. Os trabalhos são na área de elétrica e nanotecnologia, respectivamente. O edital é específico para jovens pesquisadores, ou seja, pesquisadores com doutorado a menos de oito anos, e possibilita tanto a aquisição de equipamentos quanto material de consumo.

O projeto de Yales será realizado no Núcleo de Processamento de Energia Elétrica (NPEE) no Departamento de Energia Elétrica da UDESC Joinville. Focado nas células fotovoltaicas, que convertem a luz do sol em eletricidade, o estudo tem por objetivo melhorar a eficiência do processamento da energia elétrica. Além disso, permitirá estudar tecnologias mais adaptadas a sistemas de maior potência, como usinas da ordem de Megawatt (MW).

Os recursos do projeto serão utilizados para melhorar a capacitação do laboratório com a instalação de 20 painéis fotovoltaicos já adquiridos pela instituição, compra de equipamentos de medição, realização de experimentos com protótipos e outras adequações laboratoriais.

Segundo o professor, a aprovação do projeto auxiliará na formação de profissionais com conhecimento na área de eletrônica de potência e processamento de energia fotovoltaica. Yales espera que a iniciativa contribua para o cenário mundial, e reforça a necessidade de estudos do tipo para o crescimento do país. “É importante que o Brasil e o Estado de Santa Catarina possuam profissionais nessa área, dando suporte às indústrias interessadas no tema e reduzindo nossa dependência de tecnologia importada.”, avalia.

Nanotecnologia
Intitulado “Produção de Nanocompósitos de Polietileno com Grafeno, Nanotubos de Carbono de Paredes Múltiplas e Argilas”, o projeto de Daniela visa atender um mercado promissor. Segundo ela, a incorporação de nanomateriais em polímeros tem atraído interesse científico, tecnológico e comercial, destacando-se a utilização da argila, nanotubos de carbonos e grafenos. Os nanomateriais possuem vantagens como rigidez, condutividade elétrica e redução de atrito, já nos polímeros destaca-se a baixa densidade. “Nosso objetivo é misturar estas nanocargas em polietileno, um dos polímeros mais utilizados pela indústria, medir as propriedades e vislumbrar possíveis aplicações”, explica.

Com a verba recebida será adquirida para o Laboratório de Polímeros (Grupol) uma prensa hidráulica aquecida além do material de consumo em geral, como as nanocargas que são a matéria-prima.  Participam deste projeto os professores da UDESC Joinville Luiz Coelho e Sérgio Pezzin, o professor Carlos Lepienski da UFPR, além de três alunos de mestrado e dois estudantes de graduação via projeto de iniciação científica.