WhatsApp envia comunicado a usuários, saiba do que se trata

WhatsApp introduziu uma espécie de comunicado no aplicativo sobre privacidade para usuários brasileiros no Android e no iOS, com base na Lei Geral de Proteção de Dados no Brasil (LGPD). A norma, prevista para entrar em vigor em agosto, regulamenta como companhias podem utilizar dados e informações de consumidores brasileiros.  

O Aviso de Privacidade explica como usuários podem exercer seus direitos nas plataformas e, para quem precisar de mais informações sobre o tratamento de dados, há um link para uma página dedicada ao tópico. 

“Você tem o direito de acessar, corrigir, portar, eliminar seus dados, além de confirmar que tratamos seus dados”, afirma o texto do aplicativo. “Em determinadas circunstâncias, você também tem o direito de se opor e restringir o tratamento de seus dados pessoais”, indica ainda. 

Além disso, o WhatsApp  avisa que usuários podem entrar em contato com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANDP), que terá a função de fiscalizar a aplicação da lei e definir as diretrizes. Os integrantes do Conselho Gestor do órgão, no entanto, ainda não foram indicados pelo governo federal. 

Confusão sobre a vigência

O aviso do app de mensagens, assim como de vários outros sites, ocorre em um momento em que a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD, 13.709/18) passa por momento de indecisão no país. Estava prevista para entrar em vigor em agosto, foi adiada por medida provisória publicada em abril e, se não for aprovada até 26 de agosto, caduca e faz com que o adiamento caia. O tema deveria ter sido votado nesta última terça-feira (18) na Câmara dos Deputados e pode ser votado nesta quinta-feira (20). 

Entenda a LGPD

 O que muda
Empresas terão de tratar com mais cuidado e transparência dados de usuários aos quais têm acesso. Uma das mudanças é que qualquer brasileiro poderá pedir informações sobre os dados as empresas com as quais se relaciona têm sobre cada um de nós. Outra é que, para determinado tipo de uso, a pessoa tenha de concordar explicitamente em ceder as informações. Conforme Azevedo, em  10 hipóteses de aproveitamento de dados, em nove não há necessidade de consentimento prévio.

As regras consideram dados sensíveis, para os quais é necessária concordância no acesso, os relacionados a origem racial ou étnica,  convicções religiosas, opiniões políticas, filiação a sindicatos ou a organizações de caráter religioso, filosófico ou político, saúde, vida sexual, dados genéticos ou biométricos.

Por que o Brasil está adotando essas regras
Tanto a legislação europeia quanto a brasileira têm a mesma origem: o escândalo da Cambridge Analytica, que com ajuda do Facebook, invadiu dados de 87 milhões de pessoas. O episódio gerou a necessidade de conscientizar usuários de que ferramentas digitais importantes, como a rede social de Mark Zuckerberg, embutem risco. Também tentam regular a atividade das gigantes da internet, que acumularam muito poder.

  • com informações da Zero Hora e agências

Bloqueio do WhatsApp é criticado por fundadores do aplicativo e do Facebook

A determinação feita pela 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo (SP), para que as operadoras de telefonia móvel bloqueiem o aplicativo WhatsApp por 48 horas, contadas a partir da madrugada desta quinta-feira no Brasil, foi alvo de críticas nas redes sociais pelo fundador do Facebook, Mark Zuckerberg.

A medida foi também criticada pelo diretor executivo e cofundador do WhatsApp, Jan Koum. O WhatsApp foi adquirido pelo Facebook em 2014.

Em sua página no Facebook, Zuckerberg lamentou o bloqueio do aplicativo para mais de 100 milhões de usuários brasileiros e disse estar trabalhando para reverter a situação. “Até lá, o Messenger do Facebook continua ativo e pode ser usado para troca de mensagens”, disse o empresário.

– Este é um dia triste para o país. Até hoje, o Brasil tem sido um importante aliado na criação de uma internet aberta. Os brasileiros estão sempre entre os mais apaixonados em compartilhar suas vozes online. Estou chocado sobre o fato de que nossos esforços para proteger dados pessoais poderiam resultar na punição de todos os usuários brasileiros do WhatsApp pela decisão extrema de um único juiz, acrescentou.

Zuckerberg disse esperar que a Justiça brasileira reverta rapidamente essa decisão. “Se você é brasileiro, por favor faça sua voz ser ouvida e ajude seu governo a refletir a vontade do povo”, completou.

Também por meio do Facebook, Jan Koum disse estar “desapontado com a visão míope” que resultou no bloqueio do acesso ao aplicativo que, segundo ele, é “uma ferramenta de comunicação da qual tantos brasileiros passaram a depender”.  “É triste ver o Brasil se isolar do resto do mundo”.

Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, o bloqueio foi imposto porque o WhatsApp não atendeu a uma determinação judicial de 23 de julho deste ano.

No dia 7 de agosto, a empresa foi novamente notificada e foi fixada multa em caso de não cumprimento. Como, ainda assim, a empresa não atendeu à determinação judicial, o Ministério Público requereu o bloqueio dos serviços pelo prazo de 48 horas, com base na lei do Marco Civil da Internet, o que foi deferido pela juíza Sandra Regina Nostre Marques.

Em fevereiro deste ano, o juiz Luiz Moura, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina, determinou a suspensão do aplicativo Whatsapp em todo o território nacional, mas a decisão foi revogada por um desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí.

Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) confirmou o cumprimento da determinação judicial recebida na quarta-feira, e que não foi o autor do requerimento para o bloqueio do aplicativo. A decisão foi proferida em um procedimento criminal, que corre em segredo de Justiça.

A fim de burlar a decisão judicial, diversos usuários da rede social estão sugerindo a instalação de aplicativos que, ao adotar um IP alternativo com origem em outros países, possibilitam o funcionamento do WhatsApp.

Com informações do Correio do Brasil

Mark Zuckerberg anuncia que vai doar 99% de sua fortuna para a caridade

O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, e a sua esposa,Priscilla Chan, afirmaram que pretendem doar 99 %  de sua fortuna em ações da rede social ainda em vida para um novo projeto que o casal está criando.

Ao fazer o anúncio, Zuckerberg disse que já avisou a empresa que vai vender ou doar até US$ 1 bilhão em ações por ano pelos próximos três anos.

Com base no preço atual de mercado, as suas ações da companhia valem cerca de US$ 45 bilhões. Ele disse que deve manter o voto de controle no “futuro previsível”

Zuckerberg, 31, e sua esposa também anunciaram o nascimento de sua filha chamada Max. Para comemorar o nascimento de Max, Zuckerberg anunciou a criação da Chan Zuckerberg Initiative, uma projeto filantrópico que vai focar inicialmente na educação personalizada, na cura de doenças, na conexão de pessoas e fortalecimento de comunidades.

– Doaremos 99%  de nossas ações do Facebook durante as nossas vidas para nos ajudar a avançar nessa missão – disse Zuckerberg, sem detalhar exatamente como a transferência será feita.

“Sabemos que é uma pequena contribuição comparando com todos os recursos e talento de quem já trabalha com esses problemas. Mas queremos fazer o que pudermos para trabalhar com essas pessas.”

Com informações do Correio do Brasil

Pessoas sem Facebook são alvo de suspeitas de RH e psicólogos

Ter um perfil no Facebook se tornou algo tão comum que se você não for um dos 955 milhões de usuários da maior rede social do mundo, pode ser considerado “suspeito” por empregadores, psicólogos e, claro, aqueles amigos que não se conformam com sua exclusão digital. Para a nova geração, parece que estar no Facebook – e em tantas outras redes sociais – se tornou normal, enquanto optar por não participar é esquisito.

Os motivos para esse estranhamento são variados. Para os responsáveis por contratar novos funcionários em uma empresa, a ausência de perfil em algum site de relacionamento pode indicar que o candidato teve sua conta deletada por desrespeitar as regras internas, ou que a pessoa tem informações relevantes a esconder, informa uma reportagem do Daily Mail.

Esse é um fato levado em consideração por equipes de Recursos Humanos, que investigam a presença online dos candidatos e podem até rejeitá-los – dependendo do conteúdo encontrado em sites como o Facebook, aponta uma pesquisa da empresa de monitoramento Reppler. É também possível que a pessoa ganhe pontos para uma eventual contratação – através do feedback positivo de amigos e antigos chefes, por exemplo, revela a Forbes.

De uma maneira parecida, psicólogos veem a existência de perfis na web como indicativo de uma vida social ativa e saudável. Por outro lado, interações predominantemente virtuais podem reforçar sentimentos de ansiedade no mundo real, offline. Essa exclusão digital, para alguns especialistas, poderia também significar a falta de amigos no mundo real, de acordo com o Mashable.

A revista alemã Der Taggspiegel chegou ao extremo de fazer analogia ao fato de que dois autores de massacres recentes – Anders Behring Breivik, responsável pelas mortes de 77 pessoas ano passado na Noruega, e James Holmes, que matou 12 pessoas em um cinema nos Estados Unidos – tinham este aspecto em comum: a ausência de participação em redes sociais. Eles mantinham perfis em sites obscuros, porém nenhuma página levava seu nome nas maiores redes sociais.

Tantas alegações deixam ao menos uma pergunta: a suspeita que recai sobre “fantasmas virtuais” é suficiente para negar uma vaga de emprego, ou acreditar que esse é um passo para a formação de um psicopata? Dificilmente. Porém, conforme as redes sociais se tornam mais difundidas – e se mostram duradouras, em vez de passageiras – é inevitável que alguém sem perfil no Facebook, por exemplo, tenha de arcar, frequentemente, com a pergunta, de empregadores, psicólogos, amigos: “por quê?”.

Terra

 

55% das empresas usam o Facebook para recrutar profissionais

Se você está no time das pessoas que (ainda) acredita que o Facebook serve apenas para fins pessoais, cuidado. Segundo pesquisa divulgada esta semana, 55% das empresas admitem ficar de olho na rede social de Mark Zuckerberg na hora de contratar profissionais.

Os números foram constatados pela consultoria de recrutamento online Jobvite após ouvir os depoimentos de 800 executivos de recursos humanos dos Estados Unidos.

Quase 90% deles afirmou que devem usar mais as redes sociais este ano durante os processos de seleção.

Mas apesar da gritante relevância do Facebook, a rede social profissional LinkedIn continua no topo da lista de ferramentas online preferidas dos recrutadores. Do total de participantes, 87% afirmaram que devem usar o serviço para contratar novos profissionais. No ano passado, esse número era de 78%.

Dos recrutadores que usam LinkedIn, 94,5% diz que obtiveram sucesso nas contratações por meio da ferramenta. Na rede Zuckerberg, o número é mais modesto. Apenas 24,2 % conseguiram informações relevantes para o recrutamento.

Qual rede social você usa para recrutamento?

Rede Social Usuários/2011 Usuários/2010
LinkedIn 86,60% 78%
Facebook 55,30% 55%
Twitter 46,60% 45%
YouTube 11,60% 14%
Blogs 16% 19%
Nenhuma 9,40% —

Você conseguiu contratar através de quais redes sociais?

Rede Social Contratações
LinkedIn 94,50%
Facebook 24,20%
Twitter 15,90%
Blogs 3%

Exame