Sem casa, sem vida – Por Salvador Neto

PalavraLivre-casas-demolidasEstá nos jornais diários da cidade, já foi notícia nos noticiários televisivos e também nas rádios: Prefeitura de Joinville derruba casas em área invadida na zona sul, Moradores do Loteamento Juquiá protestam contra desmanche de casas. Medida autorizada pelo Judiciário, sempre frio e distante, e cumprida com boa dose de violência e autoritarismo pela Polícia Militar. Há quatro anos o atual prefeito do PMDB andou na mesma região dizendo que governaria dos bairros para o centro, com pavimentação, melhorias.

Creio que não é preciso ser Ph.D. para compreender que uma família sem casa é uma indignidade. Também acredito não ser um desejo indomável ter de construir um barraquinho em meio ao mangue, ou qualquer área degradada, para dar à sua família um teto. Basta se colocar no lugar do outro para compreender, mesmo de longe, que ao estar em local como os das famílias cujas casas foram demolidas o pai ou a mãe de família quer proteger seus filhos e filhas, netos e netas. E logicamente que o governo não cumpre o que manda a Constituição Federal, tanto aqui quanto em várias cidades.

O direito à moradia digna foi reconhecido e implantado como pressuposto para a dignidade da pessoa humana, desde 1948, com a Declaração Universal dos Direitos Humanos e, foi recepcionado e propagado na Constituição Federal de 1988, por Emenda Constitucional nº 26/00, em seu artigo 6º, caput. Leia-se: “Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”.

A busca de um “teto” é desde os primórdios uma necessidade fundamental dos seres humanos. Em nosso país, o problema da falta de moradia para inúmeros cidadãos está intimamente ligado num longo passado histórico, fruto de uma política que sempre esteve voltada aos interesses particulares das classes dominantes. Os sem teto sempre foram colocados à margem, literalmente, de rios, manguezais, ou em morros. Em razão disso é que encontramos bairros luxuosos e miseráveis, ambos com uma única semelhança: são habitados por seres humanos.

Joinville, em pleno século 21, mostra com mais uma atitude deste nível contra pessoas que quase nada tem, que não evoluiu como cidade de primeiro mundo como se tenta propagar a décadas. Ainda não conseguimos que a máquina pública definitivamente trabalhe em direção a resolver essa questão habitacional. Temos Secretaria de Assistência Social, de Habitação, mas nos falta sensibilidade, humanidade, e muita ação efetiva para que essas pessoas não precisem assentar suas famílias sobre mangues, invadindo áreas por pura necessidade de ter um local para dar um teto e um mínimo de dignidade à sua família.

E por favor, nada de papo da meritocracia. Esse discurso está falido, inclusive no berço dele na América do Norte, e em boa parte da Europa, onde o desemprego, a falta de perspectivas grassa e forma movimentos contrários à globalização, ao capitalismo selvagem. A onda do individualismo cresce e cega os olhos da sociedade para os seus semelhantes. Ao perder seu emprego, sua renda, sua moradia, e só assim, muitos voltam a enxergar a realidade que não muda: quem tem mais só quer mais, e quem tem menos é o primeiro a pagar o preço. Meritocracia só existe na linguagem dos ricos.

Há um desafio a quem vir governar a cidade a partir de 2017: retomar o carinho por sua gente, seus moradores, tanto os que têm muito e já muito bem instalados, e muito mais por quem tem menos, e nem teto para morar. Uma cidade moderna, sustentável como se deseja não pode conviver ainda hoje com famílias sendo desalojadas do seu mais básico direito à dignidade, que é a casa, a sua moradia. A frieza empresarial não cabe na gestão pública. É preciso gostar de gente, e ter vontade de fazer a mudança. Sem casa, sem vida. Pensemos nisso.

* Por Salvador Neto, jornalista, editor do Palavra Livre. Texto publicado originalmente na coluna Nas Teias do Poder no blog Chuva Ácida em 1 de julho de 2016.

Procura por consórcio de imóveis cresce mais de 50% em sete meses

De janeiro a julho deste ano, foram vendidas 135,9 mil novas cotas do consórcio de imóveis, o que significa avanço de 50,3% sobre os negócios nessa modalidade em igual período do ano passado. Incluindo todos os bens vendidos por meio de consórcios, a procura aumentou 5,4%.

Além do aquecimento de consórcios na área de imóveis, houve alta de 17% nas adesões referentes a veículos leves (automóveis, caminhonetes e utilitários) com um total de 551,5 mil cotas comercializadas. Já no segmento de veículos pesados (caminhões, ônibus, tratores, implementos agrícolas e rodoviários), as vendas subiram 11% com a entrada de 25,5 mil novos participantes.

Os dados são da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac). Segundo a entidade, em todo o sistema de consórcios, as adesões nos sete primeiros meses do ano somaram 1,36 milhão consorciados, elevando o total de participantes, em julho, para 7,15 milhões, número 4,4% superior ao mesmo mês em 2014.

Foram registradas 830,4 mil cotas contempladas, correspondente a alta de 7,5%. Houve um volume de crédito comercializado de R$ 23,8 bilhões, 12,3% acima do mesmo período do ano passado.

O avanço observado no setor, em meio à crise econômica do país, decorre do planejamento que passou a ser adotado pelo consumidor. Segundo o presidente da Abac, Paulo Roberto Rossi, o consumidor passou a planejar o acesso a bens, deixando de lado as compras por impulso.

“Mesmo em meio a um momento econômico difícil, o consumidor tem redobrado sua atenção nos comprometimentos financeiros de médio e longo prazos: muitos optaram por auto-financiamento, custos mais baixos e planejamento financeiro”, disse Paulo Rossi.

Da Ag. Brasil

Estoque alto faz imóveis usados e novos disputarem mercado

vende-seOs elevados estoques de imóveis residenciais novos estão contaminando o mercado de usados, um novo cenário de competição em meio ao crescimento lento da economia no Brasil.

Com mais unidades novas encalhadas, incluindo prontas e em construção, a consequente desaceleração de preços tem agravado a concorrência com o chamado mercado secundário, dizem especialistas consultados pela Reuters.

“Nas principais praças do Brasil tem uma competição entre os segmentos. Eu acho que o mercado secundário está um pouco mais difícil”, disse o diretor nacional de prontos do Grupo Brasil Brokers, Josué Madeira.

Como os imóveis novos tendem a apresentar um pacote maior de lazer e serviços, atraem clientes que inicialmente comprariam usados, apesar destes terem preços menores. O preço do metro quadrado de imóveis novos e usados anunciados em 16 cidades brasileiras desacelerou pelo sexto mês seguido, segundo o índice FipeZap Ampliado.

O indicador cresceu 11,7 por cento em maio na comparação anual. Em abril, o índice subira 12,2 por cento também no ano a ano.

E segundo o professor de economia do Insper, Otto Nogami, há ainda espaço para uma redução de preços no mercado de usados. “A percepção é de que os preços dos imóveis novos já estão se estabilizando. Os usados talvez caiam um pouco mais”, disse. A desaceleração nos preços dos imóveis vem acontecendo desde 2011, após ter atingido o pico no segundo trimestre daquele ano, segundo o professor titular do núcleo de estudos imobiliários da Escola Politécnica da USP, João da Rocha Lima Jr.

“Os preços hoje estão muito próximos dos de antes do novo ciclo do mercado de construção civil, em 2005.”

Estoques mais altos

Construtoras e incorporadoras já têm nos últimos trimestres priorizado desova de estoques em vez de lançamentos, diferente do que faziam em anos recentes, quando vendiam todas as unidades em uma semana.

O cenário atual deve se manter por ao menos dois a três anos, segundo o executivo da BR Brokers. Considerando as seis companhias hoje listadas no Ibovespa – Rossi, Cyrela, Gafisa, Brookfield, Even e MRV -, o estoque somava 23,7 bilhões de reais ao final do primeiro trimestre, 10,2 por cento acima do mesmo período de 2013.

Os preços para o mercado em geral podem voltar a subir daqui a um ano ou um ano e meio, segundo o professor do Insper, dependendo do ritmo da economia em 2015. Praças em Curitiba, Salvador e Brasília são algumas das mais problemáticas em termos de imóveis novos à espera de comprador.

As construtoras estão também mais rígidas na aprovação das vendas para evitar que no momento do repasse os bancos não concedam crédito aos compradores, gerando novos cancelamentos de vendas, os chamados distratos.

“Está muito claro para nós que nossa lucratividade vai retornar apenas para os níveis que nós queremos quando resolvermos a questão dos estoques prontos. Nós estamos 100 por cento focados neste problema”, disse em maio um dos presidentes-executivos da Cyrela, Raphael Horn.

Furo na bolha?

Enquanto as placas de “vende-se” ou “aluga-se” parecem aumentar, analistas do mercado afirmam que não esperam uma queda significativa de preços de imóveis residenciais.

“O mercado já está meio saturado, a tendência é se estabilizar, mas nada de estouro de bolha; não existe bolha nenhuma”, disse o professor Nogami, do Insper, para quem a demanda reprimida por imóveis no país ainda é muito elevada.

Em grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo, a BR Brokers estima um aumento dos preços dos imóveis residenciais de 7 a 10 por cento em 2014. No auge, o Rio de Janeiro viu os preços de moradias subirem 8,8 por cento apenas no quarto trimestre de 2010. Em São Paulo, a alta chegou a 6,6 por cento de janeiro a março de 2011.

Do Exame.

Habitação: Secretaria faz atualização do cadastro de inscritos em Joinville (SC)

A Secretaria de Habitação de Joinville está fazendo a atualização cadastral dos inscritos no Programa Habitacional. A tarefa é essencial para habilitar os inscritos ao sorteio de apartamentos pelo programa Minha Casa Minha Vida. Até fevereiro foram atualizados 3.794 dos 14.500 inscritos cadastros.

A execução deste trabalho junto às famílias inscritas é feita na secretaria, sendo o contato feito por telefone ou em visitas domiciliares, pela equipe de Assistentes Sociais da secretaria. Cada caso é avaliado, feito um levantamento sócioeconômico para verificar o enquadramento no programa de atendimento habitacional.

“Este trabalho é essencial, pois muitos cadastrados mudam de endereço, mudam de renda familiar e também o número de pessoas na família. Estes critérios alteram o enquadramento e nossa equipe verifica cada caso, pois queremos atendimentos justos”, destaca o secretário de Habitação Fabio Dalonso.

É importante que os inscritos procurem a Secretaria de Habitação para atualização de seus dados e atendam as assistentes sociais quando visitados. É necessário que tenham os documentos como carteira de trabalho e comprovante de renda disponíveis.

Cohab/SC quer construir casas em Joinville

A Secretaria da Habitação está divulgando no município o edital da Cohab – Companhia de Habitação do Estão de Santa Catarina, que busca áreas para compra e posterior construção de unidades habitacionais.

O Edital de Comunicado Público para manifestação de interessados em ofertar terrenos para comportar a produção habitacional de 8.420 unidades, em 33 municípios atendidos pelo Programa Minha Casa Minha Vida, destinados à população de baixa renda, terá as propostas abertas no dia 20 de fevereiro, às 14h30.

Conforme o Edital, Joinville vai ser contemplada com 1.200 unidades, para famílias com renda até R$ 1.600,00, pelo Fundo de Arrendamento Residencial.

Mais detalhes sobre a especificação dos terrenos e critérios de análise podem ser verificados no site da COHAB/SC – www.cohab.sc.gov.br, no link publicações. Ou entrar em contato com o Engenheiro Nilo Fries Filho, pelo telefone (48) 3271-7291/7200.

Da Prefeitura de Joinville

 

Habitação convoca famílias para regularização de imóveis em Joinville (SC)

Depois de beneficiar as primeiras 80 famílias de um total de 390 do Loteamento Espinheiros I, a Secretaria de Habitação começou nesta segunda-feira, 2 de julho ,o atendimento de transferências de imóveis às famílias urbanizadas dos loteamentos Espinheiros II,III e Parque Guarani.

Todas as famílias que quitaram seus lotes nestas áreas – até então irregulares – foram convidadas, por meio de carta enviada pela correio, a comparecer na Secretaria munidas de documentos no período das 8 às 14 horas. Este processo permite que o município possa executar o projeto de regularização e cadastrar as famílias, como atendidas em programa de habitação de interesse social (regularização cadastral e urbanística).

Em setembro de 2010, a Prefeitura assinou um Acordo de Cooperação Técnica com a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), com validade de dois anos, com o principal objetivo o desenvolvimento de ações conjuntas para a regularização fundiária e habitação de interesse social em áreas da União. Além disso, em 2012, também foi firmada uma parceria com o Cartório de Registro de Imóveis isentando as famílias das taxa cartoriais, que dificultavam o andamento da legalização dos imóveis. “Por ser habitação de interesse social, uma portaria da Secretaria de Habitação nos permitiu reconhecer o atual morador do lote, como o real proprietário”, explica o diretor da secretaria de Habitação, Anderson Lobo.

Por enquanto, o mesmo levantamento de dados que deu a largada ao projeto só pode ser feito em bairros e loteamentos com projeto urbanístico aprovado e com terras cedidas pela União. Todavia, há previsão de que outras áreas em situação semelhante também passem pelo mesmo processo, podendo chegar ao número de mais de 3.700 famílias beneficiadas.

Até o momento, as áreas que foram cedidas da União para o município são os Espinheiros, o Jardim Iririú e o Rio do Ferro. Outras áreas, como os do Rio Guaxanduva e Iririu-Mirim, Rio Itaum Mirim, Vigorelli e região do bairro Boa Vista que compreende o Rio Cachoeira, já foram requisitadas para que o trabalho de regularização tenha continuidade. “Serão milhares de famílias atendidas, por isso essa cooperação é importante. Regularizando suas situações, damos mais segurança e resgatamos a cidadania dessas pessoas”, afirma Lobo.

Acompanhe como funciona o processo de transferência:

1. Cada lote da Urbanização é cadastrado no banco de dados dos imóveis da União, chamado de SIAPA – Sistema Integrado de Administração Patrimonial, onde constam informações do terreno e do responsável por ele (é gerado então o número do RIP – Registro Imobiliário Patrimonial). Cada imóvel ficará no nome da Prefeitura, até que a família quite seu lote e seja autorizada a fazer a matrícula;

2. As famílias fazem a documentação do terreno, após quitarem seus lotes junto ao município. O valor é simbólico, uma vez que não é cobrado o seu valor venal e, sim, o valor de regularização, hoje de seis salários mínimos, segundo a legislação municipal vigente. O beneficiário recebe a documentação e orientação para registrar o seu imóvel no Registro de Imóveis, hoje sem custos (regularização cartorial);

3. Após finalizado o processo de titulação, o beneficiário, junto com o município, deve avisar a União da transferência. Para estas etapas existem prazos legais: após retirar a CAT – certidão de autorização para transferência na SH, tem 90 dias para a abertura da matrícula, após a data da abertura, 60 dias para encaminhar a documentação de transferência para a SPU/SC em Florianópolis. A SH auxilia no procedimento. (transferência cadastral na União);

4. Quando o RIP estiver no nome do beneficiário, para a União ele passa a ser responsável pelo imóvel. Este vínculo com a União pressupõe o pagamento de uma taxa anual chamada de FORO. Caso a família more no imóvel, não tenha outro imóvel e possua renda familiar de até cinco salários mínimos, pode solicitar a isenção do foro, mediante o encaminhamento para a SPU/SC de um requerimento preenchido e de alguns documentos que demonstrem que se enquadra nos requisitos;

5. Por fim, firma-se a assinatura do Contrato de Transferência das Obrigações de Aforamento entre o beneficiário e a União, e sua averbação na matrícula do imóvel pelo beneficiário (finalização da regularização);

Dados do trabalho:

Urbanização Espinheiros I

1. Total de lotes: 390
2. Total de lotes quitados na Habitação: 335
Lotes já matriculados: 118
Lotes não matriculados: 272
3. Total de lotes a quitar: 55

Urbanização Espinheiros II

4. Total de lotes: 612
5. Total de lotes quitados na Habitação: 505
Lotes já matriculados: 142
Lotes não matriculados: 470
6. Total de lotes a quitar: 55

Urbanização Espinheiros III

7. Total de lotes: 382
8. Total de lotes quitados na Habitação: 293
Lotes já matriculados: 112
Lotes não matriculados: 270
9. Total de lotes a quitar: 107

Total de lotes matriculados: 372
Total de lotes a matricular: 1012
Total de lotes: 1384

Da Prefeitura de Joinville

Conselho Curador do FGTS amplia contrapartidas trabalhistas em financiamentos com FGTS

O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (CCFGTS) aprovou nesta terça-feira (15), proposta da CUT que amplia as contrapartidas trabalhistas nas operações financeiras de aquisição e produção de imóveis e lotes novos financiados com recursos do FGTS.

A partir de agora, para liberar os financiamentos, os empresários terão de provar que, durante a execução das obras, estão depositando o FGTS e recolhendo o INSS dos trabalhadores. Antes, eles precisavam apenas comprovar que estavam quites com estes dois direitos dos trabalhadores na hora em que solicitavam os empréstimos. No caso da CCI – Carta de Crédito Individual -, nem isso era necessário.

Segundo Claudio da Silva Gomes, presidente da Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom/CUT), além de contribuir para maior formalização da mão de obra na construção civil, a medida contribui também para maior formalização e qualidade da construção em si, material, alvará etc.

“Antes, as empresas não precisavam comprovar que estavam quites com essas obrigações trabalhistas. Bastava apresentar o habite-se e a prova de que estavam quites com o FGTS e o INSS e os recursos eram liberados. Nada era exigido dos empresários para o período de execução das obras. Agora, os direitos dos trabalhadores estão garantidos durante todo o processo”, diz Gomes. A nova resolução foi construída pela CUT e aprovada com voto da sociedade civil no CCFGTS.

Veja, abaixo, parte do texto aprovado:

Voto nº 26/2011/CNI/CNC/FS/UGT/CUT/NCST/CTB/CGTB

CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO
RESOLUÇÃO Nº (ainda sem número) DE 15 MAIO DE 2012
Dispõe sobre condições para contratação de operações de financiamento no
âmbito dos programas habitacionais do FGTS.

Considerando a necessidade de estabelecer condições mínimas que ofereçam
segurança técnica e jurídica, regularidade fiscal e trabalhista e qualidade para as operações de financiamento no âmbito dos programas habitacionais do FGTS, resolve:

1. As operações de financiamento no âmbito dos programas habitacionais do
FGTS deverão observar, no mínimo, as seguintes condições, sem prejuízo das
disposições constantes de regulamentação específica:

V – comprovação de regularidade junto à Previdência Social, observada a
regulamentação do órgão competente;

VI – comprovação de regularidade junto ao FGTS, mediante apresentação do
Certificado de Regularidade do FGTS (CRF) da Matrícula CEI do
empreendimento ou do CNPJ da entidade responsável pela produção do imóvel, observado o regime de construção

Da CUT Nacional

Minha Casa, Minha Vida: audiência pública discutirá atrasos no programa

A Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) debate nesta quarta-feira, dia 11 de abril, o andamento da implantação de moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida, em municípios com menos de 50 mil habitantes, a pedido do deputado federal Mauro Mariani (PMDB/SC), diante do atraso de mais de dois meses para divulgação dos selecionados. A Lei 12.424/11 dispõe que os municípios com população até 50 mil habitantes serão também atendidos por meio de oferta pública com a participação de diversos agentes financeiros.

Mauro Mariani ressalta que “os estados e municípios fizeram a sua parte, adquirindo terrenos, reservando recursos para eventuais contrapartidas e elaborando projetos. Os agentes financeiros, públicos e privados, também cumpriram o seu papel, credenciando-se para participar da Oferta Pública, cujo resultado foi homologado pelo Governo Federal”.

Ainda em novembro do ano passado, o Governo definiu as condições de contratação das primeiras 110 mil unidades e estabeleceu um cronograma de execução. Até 30 de dezembro, estados e municípios deveriam apresentar projetos. Enquanto que o Ministério das Cidades teria até o dia 27 de janeiro, deste ano, para divulgar a relação dos projetos selecionados, o que não aconteceu. Após três adiamentos, o Governo não se compromete com os prazos, por estarem revisando os critérios de seleção – critérios que já haviam sido definidos quando da abertura de prazo para apresentação dos projetos.

A audiência pública ocorre nesta quarta-feira, a partir das 11h, no Plenário 16 da Câmara dos Deputados. Foram convidados representantes do Ministério das Cidades; Casa Civil; Ministério das Relações Institucionais, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip); Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação (ABC); Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano (FNSHDU); Frente Nacional de Prefeitos; Confederação dos Municípios.

Governo anuncia divulgação dos selecionados

O Ministério das Cidades, antecedendo-se à audiência pública, mandou convites para a cerimônia de “anúncio do resultado da seleção de propostas do Programa Minha Casa, Minha Vida” – dia 12, quinta-feira, às 11 horas, em Brasília.

Porém a iniciativa não prejudica nem acaba com a audiência pública. Insatisfeitos, lideranças questionam cortes de municípios antes confirmados e mudanças nas regras de seleção. Oportunidade para o Governo esclarecer todas as dúvidas e responder aos questionamentos.

Ass. Imprensa Mauro Mariani

Habitação – Câmara vota daqui a pouco projeto importante!

O programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal pode oferecer mais 600 apartamentos para famílias com renda até três salários mínimos em Joinville (SC). Basta que os vereadores joinvilense aprovem o Projeto de Lei 45/2010 que trata da doação de duas áreas de terras ao Fundo de Arrendamento Residencial – FAR – administrado pela Caixa Econômica Federal. O projeto será votado daqui a pouco na Câmara de Vereadores.

É importante que os interessados acompanhem a votação, a pressão nessa hora faz a diferença e gerará não só casas para as famílias, mas centenas de novos empregos na construção. Para esses 600 apartamentos que devem ser construídos na zona leste, são previstos investimentos de R$ 27 milhões. Corram lá rapaziada!