Crônicas de pai

dias-dos-paisNo mês de maio, este que vivemos, e exatamente no dia 4 de maio, meu filho mais novo João Pedro completou 13 anos de vida. Já é um moço agora. Como a saudade sempre aperta, e só o tempo poderá remediar o que aconteceu, escrevi duas pequenas crônicas que reproduzo aqui no Blog. É um modo de gravar o meu amor, para que o tempo não apague alguma memória… Curtam

Parabéns em silêncio

Acordei e cantei parabéns prá você, em silêncio. Somente o canto dos pássaros me acompanhou, e senti que estava perto de você, te abraçando… Lembrei das festinhas, das guloseimas, dos amiguinhos. Ainda o silêncio.

De longe, te apertei contra o meu peito, te beijei no rosto, senti teu coração batendo forte. O meu também. E o silêncio. E a distância. Cantei de novo, parabéns prá você. E me despedi, te desejando hoje, no seu aniversário João Pedro, muita saúde, paz, e liberdade prá viver a sua vida.

E o silêncio, ah esse silêncio…. um dia vai se acabar, para o barulho do nosso amor voltar. Beijos meu filho, minhas orações e energias positivas estão sempre com você, te amo!

O tempo voa, o coração chora…

Dizem que o tempo cura as feridas, as coisas mal resolvidas. E que o tempo passa voando, e você por vezes nem vê a vida passar. Eu já vi sim o tempo voando, e vejo ele passando, mas me agarro nele para pensar e fazer o melhor que posso. Neste sábado, 4 de maio, meu filho João Pedro completa 13 anos.
Eu e ele sabemos que o amor entre nós é tão grande, tão grande que é maior que o universo… E que minha vida está eternamente ligada a dele, porque defendi sua vida, e o amo incondicionalmente. O coração chora, e só eu sei porque chora a ponto de inundar meus sentimentos de amargura, alegria, tristeza, felicidades, tudo junto, misturado, para mandar a ele tudo o que sinto. Tudo o que desejei, desejo e desejarei a esse menino mágico, carinhoso, amigo, companheiro, lindo que Deus me deu…
O tempo passa, e lá se vão 13 anos… mas eu não deixo de acreditar que o João Pedro é um bom menino, e será um grande homem! Parabéns meu filho, que Deus lhe acompanhe sempre, que você seja tudo o que quiser, porque mereces tudo de bom. Eu estarei sempre ao seu lado, muito perto, mandando todas as energias positivas… muita saúde, muita paz… te amo eternamente… bjos do pai…

Feliz Aniversário João Pedro, muita saúde, paz e amor no coração filhote

João Pedro em 2007/2008 mostrando sua arte em coletiva da escolinha de artes da Casa da Cultura, lindão do pai!

Só para registrar que hoje, dia 4 de maio, meu filho João Pedro completa 12 anos, um anjo que merece todo o amor que tenho para dar hoje e sempre. Nem mesmo a distância vai apagar a nossa história, nem o amor gigante que existe entre nós. Escrevo neste espaço para que um dia ele possa ler, e saber que seu pai não o esquece, o ama, e o quer perto dele.

Para que ele sinta o carinho que não posso lhe dar pessoalmente, como sempre fiz em todos os momentos de sua vida, e da minha. Meu coração chora, a vó Isolde chora, a Gi e a Rayssa também choram a sua falta em nossa casa. Companheiro, carinhoso, ativo, criativo, parceiro, jogador, um filho maravilhoso, João Pedro com certeza só faz crescer os amigos e admiradores.

Com muita saudade que não cabe neste mundo ou em qualquer outro, desejo a esse menino amado toda luz do Criador, muita saúde, paz, amor, sucesso, alegrias, muitas amizades boas, esperando sempre receber, um dia, o seu abraço e beijo de filho. Te amo eternamente João Pedro, feliz aniversário com milhões de beijos do pai, por toda a vida!

Minha crônica – Carta ao menino que amo

Oi menino, como vai você? Não te assustes, nem te desesperes, não pretendo me estender por essas linhas, não quero te aborrecer. Não te chateie, sou do tempo da carta escrita a mão, em papel pautado com linhas, e colocado em envelope. Destinatário na frente, remetente no verso. Coisa antiga. Hoje é email, face, twitter. Escrevo-te de meu notebook. Em outros tempos poderia até ter datilografado para ficar mais bonito… mas deixa isso prá lá. Já disse que não quero te aborrecer com pouca coisa.

Te escrevo menino meu, porque morro de saudades! Desde nosso primeiro contato, do primeiro olhar, do abraço em que te envolvi, do cheirinho seu, esse é o maior tempo que fiquei longe de ti! Não bastasse a falta de tocar em você, não ouço mais tua voz, nem te carrego para qualquer lugar onde pudéssemos nos divertir. Tampouco ligas para mim, me deixas surdo de tanto silêncio. Será que estás mais alto, mais magro, mais forte talvez… E teus cabelos, lisos, castanhos, que tantos penteados já recebeu, moicano, com franja, surfista, como estarão hoje?

Olha, por essas linhas tento chegar de novo ao seu coração. Sim, tenho medo que me rejeites, que não me ames mais! A tua negação ao meu amor, assim, mais uma vez, me arderia como fogo na pele, como um corte profundo que insistiria em não cicatrizar. Ah, se pelo menos cicatrizasse essa ferida da tua falta. Porque me negas teu carinho, qual a causa de tanto desalinho quanto a mim? Que fiz para você me deixar pelo caminho, logo agora que temos tanto para fazer juntos! Ah menino, te disse não querer entediar tua vida, mas meu amor por você é infinito, sua fonte não seca, é perene!

Pensa, relembra nossos momentos de amor! Quando sorrias para mim parecíamos um só. Não feliz por te levar na escola todos os dias, ia te buscar alegremente. Saber de tudo, me embriagar das tuas coisas! Galo na cabeça do tamanho de uma bola, bola que você sempre adorou, a correr pelos campos e quadras por aí afora. A emoção de te ver correndo atrás do gol em campeonatos, de aparar tuas lágrimas na derrota, e alegria no gol marcado… menino, ah menino, como te amo! Não, não pare de ler agora, não jogue essa carta no lixo, por favor!

Aqui comigo tenho coisas tuas, coisas nossas. A cada palavra que preenche a tela em branco, levanto os olhos e vejo teu quadro, obra de arte da pequena infância. Abro gavetas e lá estão eles, os teus bonequinhos do forte apache. Teus desenhos, formosos, com dedicatória e tudo! Aí pego uma caneta, e lá está meu nome, presente teu! Como faço para te esquecer, se não posso, não quero e jamais vou te esquecer? Vivo assim com esse amor todo para te dar, mas… onde está você menino? Venha, saia dessas sombras, dessa tristeza, vem cá me dar teu abraço!

Sei, sei, já te canso com tantas linhas em tempos de 140 caracteres, mas sou assim, emoção, sou assim, escritor das vidas, de outras vidas, de tantas vidas, de nossas vidas… Lembra do tanto que fomos felizes, do tanto que nos demos um ao outro, das dores que passamos juntos, das felicidades, do colo, do abraço, do beijo na bochecha, das aventuras, brigas, brincadeiras, decepções, desilusões.

Escrever é meu bálsamo para matar a distancia, a saudade. Enquanto digito, lágrimas vêm e vão, lavam minha alma ferida, mas não molham nenhum papel. Encharcam meus pensamentos de esperança no reencontro contigo. Recorda, menino, acorda, meu filho, seja muito feliz. Saiba sempre que te amo João Pedro, meu menino. Feliz aniversário em teus 12 anos! Dia desses a gente se vê por essa vida, o tempo há de fazer isso por nós. Milhões de beijos e abraços de quem sempre vai te esperar e torcer por ti. Com carinho, amor e paixão eternas, teu pai.

* crônica para meu filho João Pedro, que completa 12 anos nesta sexta-feira, 4 de maio.

Ao meu João Pedro, feliz aniversário com muito amor

João Pedro em seu estado natural, sorrindo, irradiando alegria comigo em jogo final em que seu irmão Lucas foi campeão citadino em 2009

Meu filho caçula, João Pedro da Costa, completa hoje 11 anos de idade, fase de descobrimentos, de superação das dificuldades, quase entrada da adolescência. Eu defendi seu nascimento, o recebi com todo amor como aos outros, Gabriel com 16 e Lucas com 14 anos. Felicidade é sua cara, alegria o encantamento. Há três anos, no dia em que completou oito aninhos, ele quase se foi novamente por conta da irresponsabilidade da pessoa que é sua mãe. Nasceu de novo, forte que é, e desde então nossas vidas foram distanciando, feito o barco ao sair do cais.

 

A separação dos pais o afetou bastante, até porque foi traumática devido à fatores que remetem à maldade, falsidade, violência, mentira, teatralidade, maquiavelismo e outros. Mas ele sempre esteve comigo, como os demais, mesmo morando na casa da mãe. Aos poucos os recursos maldosos foram afastando-os de mim, em que pese eu ser presente, participativo e tudo o mais que não preciso dizer aqui em detalhes, para não cansar os leitores. Enquanto a Justiça, sempre lenta e fria, deixa os estudos sociais para trás. Crianças no meio disso? O que são crianças, não é… eles devem pensar.

Desde novembro o mais velho nem quer me ver, nem fala comigo. O Lucas simplesmente disse ao fone que não viria mais comigo nas visitas, e nunca mais quis falar comigo. E o João Pedro é impedido de atender o telefone, ninguém atende quando ligo, enfim, me impedem de ver e falar com ele. Na tentativa que fiz, angustiado, semanas atrás visitando-o na escola em Joinville, João me recebeu carinhosamente, abraço afetuoso, o jeito dele! Minha felicidade foi imensa, e entreguei a ele um livro, coisa que sempre que posso dou de presente.

Feliz, voltei na véspera de Páscoa para entregar os chocolates a ele, na mesma escola, para todos os três, e fui impedido pelo diretor e sua auxiliar sob o pretexto de que há decisão que diz sobre visitas de quinzenais, pode? Se tornaram juízes, os ditos mestres, a auxiliar inclusive amiga da mãe deles. Misturaram educação com amizade, bom senso com ato sorrateiro. Hoje tentei novamente abraçá-lo por seus 11 anos, mas nem na escola ele esteve, ou saiu escondido por alguém. Flagrei, no entanto, a mãe deles saindo da mesma escola, no mesmo horário! Que coincidência não é?

Acionados meus advogados, vou lutar até o fim contra esse mal. Meus filhos são meus tesouros, mesmo que digam a eles que eu não os quero, mintam e muito mais. Meu amor é incondicional, eterno, e com João Pedro tenho especial afinidade. Quero protegê-lo de todos os males psicológicos, e por isso mando todo meu amor e energia mental com muitas orações. Sei que meu abraço de pai que o ama eternamente, vai chegar a ele e o envolver carinhosamente. Tenho o presente dele comigo, um livro e um casaco para que não passe frio no inverno, comprado também com o carinho de minha companheira Gi Rabello, da vó Isolde, da Rayssa, que sofrem tudo isso comigo. E ainda vou entregar a ele, em suas mãos lindas, olhando em seus olhos de anjo, filho amado.

Parabéns João Pedro! Que esses 11 anos sejam o início de uma nova vida, como teu pai sempre quis prá você, com paz, felicidade, futebol – né artilheiro? – saúde e amor, muito amor que mandamos prá você. Estarei sempre contigo, mesmo longe, e sempre a te esperar de braços abertos, coração apertado, chorando de saudade. Não importa o quanto dure essa separação involuntária entre nós. Te espero sempre, você e também teus irmãos, porque são meus maiores tesouros, que luto para preservar do mal. Beijos do pai, da Gi, da Vó e da Rayssa. Seja feliz, sempre meu amor!