Meu filho caçula, João Pedro da Costa, completa hoje 11 anos de idade, fase de descobrimentos, de superação das dificuldades, quase entrada da adolescência. Eu defendi seu nascimento, o recebi com todo amor como aos outros, Gabriel com 16 e Lucas com 14 anos. Felicidade é sua cara, alegria o encantamento. Há três anos, no dia em que completou oito aninhos, ele quase se foi novamente por conta da irresponsabilidade da pessoa que é sua mãe. Nasceu de novo, forte que é, e desde então nossas vidas foram distanciando, feito o barco ao sair do cais.
A separação dos pais o afetou bastante, até porque foi traumática devido à fatores que remetem à maldade, falsidade, violência, mentira, teatralidade, maquiavelismo e outros. Mas ele sempre esteve comigo, como os demais, mesmo morando na casa da mãe. Aos poucos os recursos maldosos foram afastando-os de mim, em que pese eu ser presente, participativo e tudo o mais que não preciso dizer aqui em detalhes, para não cansar os leitores. Enquanto a Justiça, sempre lenta e fria, deixa os estudos sociais para trás. Crianças no meio disso? O que são crianças, não é… eles devem pensar.
Desde novembro o mais velho nem quer me ver, nem fala comigo. O Lucas simplesmente disse ao fone que não viria mais comigo nas visitas, e nunca mais quis falar comigo. E o João Pedro é impedido de atender o telefone, ninguém atende quando ligo, enfim, me impedem de ver e falar com ele. Na tentativa que fiz, angustiado, semanas atrás visitando-o na escola em Joinville, João me recebeu carinhosamente, abraço afetuoso, o jeito dele! Minha felicidade foi imensa, e entreguei a ele um livro, coisa que sempre que posso dou de presente.
Feliz, voltei na véspera de Páscoa para entregar os chocolates a ele, na mesma escola, para todos os três, e fui impedido pelo diretor e sua auxiliar sob o pretexto de que há decisão que diz sobre visitas de quinzenais, pode? Se tornaram juízes, os ditos mestres, a auxiliar inclusive amiga da mãe deles. Misturaram educação com amizade, bom senso com ato sorrateiro. Hoje tentei novamente abraçá-lo por seus 11 anos, mas nem na escola ele esteve, ou saiu escondido por alguém. Flagrei, no entanto, a mãe deles saindo da mesma escola, no mesmo horário! Que coincidência não é?
Acionados meus advogados, vou lutar até o fim contra esse mal. Meus filhos são meus tesouros, mesmo que digam a eles que eu não os quero, mintam e muito mais. Meu amor é incondicional, eterno, e com João Pedro tenho especial afinidade. Quero protegê-lo de todos os males psicológicos, e por isso mando todo meu amor e energia mental com muitas orações. Sei que meu abraço de pai que o ama eternamente, vai chegar a ele e o envolver carinhosamente. Tenho o presente dele comigo, um livro e um casaco para que não passe frio no inverno, comprado também com o carinho de minha companheira Gi Rabello, da vó Isolde, da Rayssa, que sofrem tudo isso comigo. E ainda vou entregar a ele, em suas mãos lindas, olhando em seus olhos de anjo, filho amado.
Parabéns João Pedro! Que esses 11 anos sejam o início de uma nova vida, como teu pai sempre quis prá você, com paz, felicidade, futebol – né artilheiro? – saúde e amor, muito amor que mandamos prá você. Estarei sempre contigo, mesmo longe, e sempre a te esperar de braços abertos, coração apertado, chorando de saudade. Não importa o quanto dure essa separação involuntária entre nós. Te espero sempre, você e também teus irmãos, porque são meus maiores tesouros, que luto para preservar do mal. Beijos do pai, da Gi, da Vó e da Rayssa. Seja feliz, sempre meu amor!