94ª Feira do Livro de Lisboa inicia hoje com destaque para programação e acessibilidade

A 94.ª edição da Feira do Livro de Lisboa começa hoje, no Parque Eduardo VII, naquela que será, segundo a organização, a maior de sempre, com um horário alargado e melhorias ao nível da acessibilidade.

Até 16 de junho, 350 pavilhões, com 960 marcas editoriais, representadas por 140 participantes, vão ter disponíveis para venda ao público 85 mil títulos, a que juntarão diversas iniciativas, entre sessões de autógrafos, conversas com escritores, espetáculos de música ou cinema ao ar livre.

Entre os destaques para hoje, conta-se o encontro de autores “Poesia africana”, com Conceição Lima, Ana Paula Tavares, João Melo e Ondjaki, e uma conversa em torno do livro “Oriente Próximo”, com Alexandra Lucas Coelho, Shadd Wadi e a participação especial de Dima Akram.

Fernando Aramburu, Jean-Baptiste Andrea, Jeferson Tenório, Joël Dicker, Leila Slimani e Michael Cunningham são alguns dos autores internacionais que vão passar pela feira, juntando-se a nomes da literatura nacional como Afonso Cruz, António Jorge Gonçalves, Hugo Gonçalves, Joana Bértholo, João Tordo e Lídia Jorge, entre muitos outros.

A edição da Feira do Livro de Lisboa deste ano chegou ao limite máximo da capacidade, com mais 10 pavilhões e duas novas praças, não sendo possível estendê-la mais nos próximos anos, disse à Lusa o presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), responsável pela organização do evento.

Uma das novidades deste ano é a forte aposta na acessibilidade de pessoas com mobilidade condicionada, graças a um protocolo assinado com a Access Lab (empresa que trabalha a questão da acessibilidade em Portugal, pelo direito à cultura das pessoas com deficiência) para os próximos três anos.

Já nesta edição, haverá mais casas de banho com acesso para pessoas de mobilidade condicionada e haverá também fraldários, em resposta aos pedidos das famílias.

Adicionalmente, as rampas vão estar mais bem sinalizadas e vai haver “uma formação bastante intensa por parte da Access Lab quer ao ‘staff’ da APEL, quer aos participantes, para poderem dar informação adequada às pessoas de mobilidade condicionada”, especificou o presidente da APEL, Pedro Sobral.

A parte da programação também será mais acessível, com uma agenda específica de eventos com língua gestual portuguesa, e a existência de um alfabeto de cores para daltónicos, que, entre outras coisas, ajuda as pessoas a orientarem-se nas praças, que são definidas por cores.

Outra novidade é a antecipação do horário de abertura da feira, que passa a abrir às 12:00 durante a semana, e às 10:00 ao fim de semana e feriados.

O horário de encerramento mantém-se às 22:00, com exceção dos sábados, sextas-feiras e vésperas de feriado, em que fecha às 23:00.

  • Fontes: Sapo24H e ECO

“Na Teia da Mídia” – 10 anos de lançamento

Um “combo” de erros graves da polícia de SC com erros de apuração e espetacularização da mídia catarinense e nacional que resultaram em destruição de uma família simples e tradicional. Este é o resumo do famoso caso ocorrido no ano 2000 em Joinville que deixou um saldo de nenhuma indenização às vítimas dos erros por parte da grande mídia – Judiciário livrou todos de pagarem pelos erros -, nenhuma punição aos delegados envolvidos e autoridades.

Apenas uma ínfima indenização foi definida pela Justiça para ser paga pelo Estado de Santa Catarina, o que não ocorreu até a morte do cidadão (2018) que foi injustamente exposto como o “Maníaco da Bicicleta”. A mãe faleceu em 2012, e o pai em 2018 um mês antes do filho. Esta é a marca produzida por um falso retrato falado, espetacularização midiática, a destruição de uma família.

Esta trágica história está registrada no livro “Na Teia da Mídia – A história da família Plocharski no caso Maníaco da Bicicleta” de autoria deste jornalista do Palavra Livre e do também jornalista e advogado Marco Schettert, lançado em 15 de dezembro de 2011, portanto há dez anos. A obra, com edição esgotada e encontrada apenas em sebos ou em lojas online, ou Amazon, tem duas partes.

A primeira que conta a história da família e sua relação com a mídia, e o seu enredamento por parte da polícia e da mídia que causaram danos irreparáveis à família. A segunda parte toca na questão jurídica, o dano moral que esteve claramente presente neste caso terrível que ensina como não investigar fatos criminosos, e como jamais apurar, escrever e divulgar imagens e fatos sobre pessoas sem checar, checar, checar, e ter absoluta certeza do que realmente ocorreu. Um “furo” jornalístico não pode valer mais que vidas.

Conheci Marli Plocharski, Ludovico Plocharski, Aluisio Plocharski e Áurea em 2002. Dona Marli, a mãe zelosa pelos seus, ouviu falar sobre um tal de Salvador Neto. Me encontrou e contou sobre como viviam em quase penúria total depois do caso. Falou detalhes, chorou, e pediu ajuda. Pedi autorização à ela para contar a história em livro, ela concedeu. A partir dali a vida se encarregou de adiar o meu trabalho, mas a amizade com a família seguiu forte.

Foto do lançamento do livro em 2011. Ao fundo à esquerda, de branco, Marli Plocharski

Somente em 2011 com o apoio e incentivo do Marco Schettert, conseguimos editar e lançar o livro. Foi um sucesso de vendas e interesse, e deixou dona Marli mais feliz, buscando reparação da imagem do filho Aluisio, que teve a foto indevidamente divulgada como o tal maníaco. Em abril do ano seguinte (2012) realizamos outro evento, e em agosto ela faleceu. Complicações diversas com depressão.

Aluisio e Ludovico viveram até o início de 2018, o primeiro às voltas com depressão, alcool, falta de empregos. O segundo, que havia tentado o suicídio logo após o fato após o ano 2000 e vivia sob o problema da bebida também, tinha se recuperado um pouco, mas o diabetes evoluiu muito. No início daquele ano, em um espaço de um mês, Ludovico e seu filho morrem. Da família ficaram Áurea, o marido Braz e seus filhos. A família nunca mais voltou a ter uma vida normal e em paz, com desentendimentos entre irmãos, tudo iniciado com o “combo” de graves erros da polícia e mídia.

Imagem do lançamento em abril de 20212. Marli já estava mal e foi ao evento mas não quis aparecer na foto

Ao lembrar e marcar esta data, desejo continuar a manter viva a luta de dona Marli e seu Ludovico pela recuperação da dignidade da família. Quero também manter viva a chama por um jornalismo ético, correto, baseado nas premissas básicas ensinadas nas boas faculdades. E que os agentes públicos e autoridades policiais aprendam a ter mais cuidado nas investigações e atos para desvendar crimes.

O livro “Na Teia da Mídia” já foi tema de muitas palestras, documentário acadêmico (clique aqui para ver), e espero que continue a fomentar discussões na área da comunicação, direito, justiça, direitos humanos e segurança pública. Infelizmente, os casos de erros policiais e da mídia não reduziram, aumentaram drasticamente desde 2013 – vide caso Cancellier. Mas não devemos jamais parar de denunciar e se opor a tudo isso.

Reitero aqui a minha gratidão à Áurea Plocharski, por sua resiliência e força, e toda a sua família, bem como a todos que desde aqueles tempos idos ajudaram a colocar o livro de pé, desde o parceiro Marco, diagramador, ilustrador, gráfica, livrarias, professores, todos que estiveram ao nosso lado.

“A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo o lugar” – Martin Luther King

“Se ages contra a justiça e eu permito que assim o faças, então a injustiça é minha”- Mahatma Gandhi

“Teu dever é lutar pelo Direito, mas se um dia encontrar o Direito em conflito com a Justiça, lute pela Justiça”- Eduardo Juan Couture

“A ética deve acompanhar sempre o jornalismo, como o zumbido acompanha o besouro” – Gabriel García Márquez

“O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter” – Cláudio Abramo

“No jornalismo, não há fibrose. O tecido atingido pela calúnia não se regenera. As feridas abertas pela difamação não cicatrizam. A retratação nunca tem o mesmo espaço das acusações” – Felipe Pena

Livro resgata a história dos 50 anos da Udesc Joinville

palavralivre-livro-udesc-joinvilleNa Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em Joinville se formaram mais de cinco mil engenheiros. Quando surgiu, na década de 60, com o nome de Faculdade de Engenharia de Joinville (FEJ), era distante o planejamento se de tornar o maior centro de ensino superior estadual.

A história da implantação da faculdade e a consolidação como centro universitário é contada no livro “Udesc Joinville 50 anos: uma trajetória de sucesso no ensino público superior de Santa Catarina”. A obra com 286 páginas e arquivo de imagens foi lançada na última terça-feira, 8.

A secretária executiva da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Joinville, Simone Schramm, participou da solenidade na sede da Associação dos Municípios do Nordeste de Santa Catarina (Amunesc), juntamente com o reitor em exercício, Leandro Zvirtes, e diretor do campus Joinville, José Fernando Fragalli.

“A Udesc é motivo de orgulho para a nossa cidade porque contribuiu para o desenvolvimento de toda Santa Catarina e, principalmente, porque transformou a vida das pessoas”, disse Simone.

Na publicação, organizada pela professora Jurema Iara Reis Belli e pelos técnicos Marilena Manske e Sergio Sestrem, há registros dos bastidores da criação da universidade.

“Em 1956, a cidade se destacava como principal pólo industrial e no mesmo ano uma comissão era criada para tratar da instalação da faculdade de engenharia no Município, junto ao governo estadual”. Mas efetivação só teve êxito anos mais tarde quando um grupo liderado pelo dom Gregório Warmeling teve êxito nas negociações com o governador Celso Ramos.

Nascida para contribuir com a formação de engenheiros, atualmente oferece gratuitamente nove cursos de graduação, dez mestrados, dois doutorados e 11 de pós-graduação.

A Udesc é a primeira universidade pública a expandir pelo interior e é considerada a sétima melhor no Brasil. Localizada em uma área de 67 mil metros quadrados, está sendo expandida com a construção de mais um bloco.

O novo prédio de seis andares e 7,5 mil metros quadrados, denominado de bloco I tem investimento de R$ 12.333.056,60 milhões. A estrutura vai agregar ensino, pesquisa e área de vivência. Um andar será dedicado à biblioteca juntamente com um mezanino. Um pavimento será destinado ao auditório para 200 pessoas. Nos outros quatro andares, haverá laboratórios, salas de aula e pesquisa.

Mulheres e Literatura – Livro “Elas contam”, escrito por oito mulheres, será lançado dia 8 de março

Convite (Livro)O projeto nasceu com Nilza Helena da Silva Vilhena e a ideia foi aceita e fomentada por Ana Janete Pedri, lá em 2013. O desejo sempre foi publicar um livro com autoria de mulheres, contando histórias de mulheres, mas que não fosse somente para mulheres.

O tempo passava e, por vários motivos, o desejo não se realizava. Até que no final de 2015,  um time de 8 mulheres se formou e, com ele, a ideia de lançar o livro no dia 08 de março – quando se comemora o dia da mulher.

O grupo de escritoras ficou assim definido: Ana Janete Pedri, Elizabeth A. C. M. Fontes, Marlete Cardoso, Nilza Helena da Silva Vilhena e Odenilde Nogueira Martins.

O critério utilizado foi observar a similaridade de escrita, de trajetória e de sentimentos, bem como, a disponibilidade das escritoras para abraçar esse projeto, até porque ele utilizaria (e utilizou) recursos próprios.

As outras mulheres que vieram reforçar o grupo e fechar o “8” foram: a artista plástica Tania Cotrim, que assumiu a capa e as fotos; a escritora, doutora em Geografia Urda Alice Kruger, que cuidadosamente preparou as orelhas do livro e a Profa. Dra.Taiza Mara Rauen Moraes, que com gentileza ímpar, cuidou do prefacio do, enfim materializado,   “ELAS CONTAM”.

Curiosidades sobre o projeto:

  • A artista plástica Tania Cotrim fez o trabalho de capa com um fragmento de sua obra “8 metros de galáxias”, onde apresenta a feminilidade em formas arredondadas ressaltando o universo criador das mulheres.
  • O lançamento será dia 08 de março, no Petit Jardin – Café e bistro, dirigido pela querida Juni Schlichting e terá a participação da artista jaraguaense Bel Bandeira, apresentando trabalhos de grandes escritoras em performance que envolverá interpretação e música.
  • A noite de autógrafos em Joinville está sendo organizada pela Mari Silveira – promoter do Capitão Space Batataria e Pizzaria e o momento contará com a participação de um cantora, trazendo, mais uma vez a presença da mulher para esse trabalho.

“Não temos dúvidas de que a energia da MULHER atraiu todas essas almas de diferentes artes para a realização do ELAS CONTAM. Talvez porque ele seja do bem, talvez porque o idealizamos com o coração… Não sabemos, mas está aí e o leitor será seu possuidor agora”. (Nilza Helena da Silva Vilhena).

Sobre as escritoras:
As escritoras, na maioria catarinenses, já têm outras obras publicadas, individualmente e em antologias, e participam ativamente dos movimentos literários da região.

ELIZABETH A. C. M. FONTES – Nasceu em Leopoldina, MG (1965), radicada em Joinville, SC, desde 1999. Bacharel em Piano e Licenciada em Música pelo Conservatório Brasileiro de Música Lorenzo Fernandez (RJ). Pós-graduada em Arte Educação (CEPEMG) e em Arte Terapia (INPG). Musicista, compositora e escritora. Acadêmica honorária da ALASFS – Academia de Letras e Artes de São Francisco do Sul, SC. Membro da “Associação das Letras” e “Confraria do Escritor”, Joinville, SC.

Publicou os livros História de uma Aquarela (Ed.Panamericana, Bogotá, 2013) e Sobre os jardins (Ed. Univille, Joinville, 2014). Com outros autores, participou das antologias Saganossa – outras histórias, Letras associadas 1, Letras associadas 2 e Rede das letras, publicadas pela Associação das Letras (2015). beth.fontes@gmail.com.

MARLETE CARDOSO – Nasceu em Itajaí – SC (1961), radicada em Joinville desde menina. Professora graduada em Pedagogia com pós-graduação em Interdisciplinaridade pela Univille. Membro fundadora da Confraria do Escritor e Associação das Letras.  Autora de Coração Guarani (a ser publicado em 2016). Com participações em jornais, em antologias da Letras da Confraria e de A Ilha Supl. Lit. de Florianópolis. Leitora e escritora por amor às ideias! marlete.cardoso@hotmail.com.

ANa JANETE PEDRI – Nasceu em Jaraguá do Sul, SC (1958). Pós- graduada em Filosofia pela UGF. Três livros publicados: O amiguinho círculo, Amores caminhos e descaminhos, e Amores delicados. Quatro livros publicados em coautoria e mais de vinte participações em antologias. Acadêmico fundador da ALBSC Jaraguá do Sul, ocupando a cadeira 12. Acadêmico honorário da ALASFS. Membro da Associação das Letras (Joinville/SC), participa na coordenação das Cirandas Literárias (Jaraguá do Sul), desde 2010. Integra Panorama da Literatura Jaraguaense – (Loreno Luiz ZateliHagedorn, 2010) e a Literatura dos Catarinenses – (Celestino Sachet, 2012). E-mail: ana.janete@pedri.com.br.

NILZA HELENA DA SILVA VILHENA – Nasceu em Rio Negro, PR, nos idos de 1963. Desde 2004, adotou Santa Catarina como seu canto. É Funcionária Pública Federal, graduada em Pedagogia, pós-graduada em Tecnologias e EAD – Educação a Distância. Membro da Associação das Letras e Confraria do Escritor (Joinville/SC), participa na coordenação das Cirandas Literárias (Jaraguá do Sul), desde 2010. Publicou um livro de contos intitulado Quinione em 2009 e, de lá para cá, tem participação em mais de dez antologias. “Por que contos? Para contar os múltiplos significados das existências, que merecem um olhar, um registro, um sentimento!”E-mail: nilzahelenas@yahoo.com.br.

ODENILDE NOGUEIRA MARTINS – Nasceu em Palmitos, SC (1957), radicada em Joinville há mais de trinta anos, considera-se joinvilense de coração. Graduada em Letras pela UNIVILLE – Professora de Língua portuguesa e Literatura. Pós-graduada em Interdisciplinaridade pelo IBPEX – UNIVILLE. Membro da Associação das Letras – Joinville. Publicações em jornais, antologias, miniantologias e o livro de contos Caso encerrado. E-mail: prof.odenilde@hotmail.com.

Serviço

Lançamento: Dia 08 de março – 20h, no “Petit Jardin – Café e Bistrô”, em Jaraguá do Sul

Rua Mal. Deodoro, 1233 – Centro

(participação Bel Bandeira)

Noite de autógrafos:

Dia 10 de março – 20 h, no “Capitão Space Batataria e Pizzaria”, em Joinville

                        Rua Marquês de Olinda, 3340 – Glória

Tarde de autógrafos:

Dia 12 de março – 15 h, na Livraria Blulivros, em Blumenau

Shopping Park Europeu – Rod. Paul Fritz Kuehnrich, 1600

Livro: ELAS CONTAM – Contos e crônicas
Editora Sucesso Pochet, 134 páginas
Autoras: Ana Janete Pedri, Elizabeth Fontes, Marlete Cardoso, Nilza Helena da Silva Vilhena e Odenilde Nogueira Martins.
Preço do exemplar – R$ 25,00

Com informações das autoras

Instituto lança livro sobre a juventude catarinense

Livros ICJO ICJ (Instituto Catarinense de Juventude) fará o lançamento de um documento inédito em Santa Catarina neste sábado (30/5).

O livro “Vozes da juventude catarinense: rodas de conversa” traz relatos, vozes e gritos da juventude catarinense. O lançamento ocorre durante o Seminário Estadual “Violência contra a juventude em Santa Catarina”, que ocorre em São José, das 9h30 às 18h30.

Ao longo de 2014, colaboradores do Instituto realizaram 45 rodas de conversa em 15 cidades, com um único objetivo: escutar os jovens e conhecer a realidade da juventude.

“Poucas oportunidades são ofertadas de escuta dos jovens. Instituições e organizações desenvolvem trabalhos e ações para os jovens e não com os jovens. Constroem-se conceitos de juventude e de sua realidade esquecendo-se de escutar o que os jovens pensam sobre si mesmos, sua realidade, seus sonhos e projetos”, destaca uma das organizadoras da obra, Fernanda Cristina Segalin.

E esta construção em rodas de conversas foi encantadora, segundo outra organizadora do livro, Ana Karla Alves. “Foi encantador e desafiador a cada roda, os rostos jovens, a acolhida, as palavras ditas e os silêncios, tudo isso inquietou as equipes de facilitadores. Ouvir as alegrias, medos, tristezas e sonhos da vida da juventude compromete ainda mais com a luta que é diária e que por vezes ouvimos falar, lemos em algum lugar”, lembra Ana.

Seminário Estadual
Em Santa Catarina, a cada ano, mais de mil jovens são mortos por causas violentas, principalmente vítimas de homicídios e acidentes de trânsito. O evento busca refletir causas e apontar alternativas para o enfrentamento da violência. Mais informações pelo e-mail secretaria@icj.org.br.

Temas e ministrantes:

– “Tráfico de Drogas e Violência”; com padre Vilson Groh e delegado de Polícia Civil Rodrigo Bueno Gusso

– “Segurança Pública e Redução da Maioridade Penal”; com juiz corregedor do TJSC Alexandre Karazawa Takaschima e professora doutora Andréa Márcia Santiago Lohmeyer Fuchs

– “Causas estruturais da violência”; com economista Ivo Marcos Theis

Conheça o ICJ
O ICJ é uma organização nascida para ser serviço à juventude catarinense. Ele foi criado em 2012, a partir de uma articulação de militantes de assessores de organizações juvenis. O Instituto tem como prioridade o trabalho com Políticas Públicas de Juventudes, com ênfase em Formação, Assessoria e Pesquisa.

Apoio
O Livro e o Seminário tem o apoio do MZF (Missionszentrale der Franziskaner) e Fundo Nacional de Solidariedade/CNBB/Cáritas.

Entrevista na Feira do Livro

Ontem (3/5) estive na Rádio Joinville Cultural FM, em um bate-papo/debate sobre o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que ocorre hoje, 3 de maio. A convite de Jeferson Corrêa, Ruy Ferrari e Paulo Marttini, e com a presença do promotor Genivaldo da Silva, tivemos uma ótima troca de ideias e impressões sobre a liberdade, a violência, a dura luta dos jornalistas para realizarem seu trabalho, tão odiado e amado por tantos… Agradeço imensamente a oportunidade de estar entre grandes da maior cidade catarinense!

E aí, descobri que está no site da rádio a entrevista que dei para Adriana Freitas durante a Feira do Livro deste ano, e que compartilho aqui com os amigos e amigas do Blog. Comentem se entenderem ser conveniente, e compartilhem caso agrade.

6a. Feira do Livro de Jaraguá do Sul (SC) abre hoje (29/5)

A 6ª Feira do Livro de Jaraguá do Sul abre oficialmente hoje prometendo encantar o quem passar pelo centro da cidade, onde foi montado um verdadeiro complexo literário que ocupa toda a Praça Ângelo Piazera. A abertura oficial ocorre às 9 horas, mas no começo da tarde o público já poderá contar com a presença da poetisa Roseana Murray, que fala às 14 horas sobre “A cor da poesia”.

A programação continua até 8 de junho, quando passarão pelo evento Ziraldo, Lobão, Xico Sá, Lourenço Mitarelli e Ovídio Poli. Ao lado dos convidados especiais conversando com o público, os escritores Humberto Soares, Marcelo Ferreira, Daniel Behnke, Adriana Niétzkar, Vanucci Bernard Deucher e Thiago Kunitz Daniel lançarão livros durante a feira.

As atividades da Feira do Livro ocorrem diariamente das 9 às 21 horas, oferecendo aos visitantes lançamentos de obras e sessões de autógrafos, contação de histórias, narrativas de contos, entre outras atrações. Integrado ao evento, o SESC novamente apresenta a Maratona de Contos, um dos destaques juntamente com a área de comercialização de títulos de vários gêneros.

O conjunto formado pela área de mais de dois mil metros quadrados da praça, com o Museu Emílio da Silva, galpão coberto e outros espaços do entorno formam a Vila da Leitura. Neste espaço o público terá acesso a uma exposição de livros antigos que transportará o leitor para outras épocas e conhecer obras de vários períodos, inclusive um exemplar datado de 1451. A exposição inédita no País conta o passado, o presente e o futuro do livro, mostrando a evolução das formas de produção e de apresentação do texto literário.

Outra atração é o projeto “Marias e Fulaninhos – Troque uma Realidade por uma Poesia”. Com curadoria de Cristina Pretti e Ângela Escudeiro, a exposição vai compartilhar artisticamente o material poético que foi produzido pelas crianças e adolescentes de 12 escolas em Jaraguá do Sul, desenvolvido pela escritora e artista Ângela Escudeiro.

Na área de exposições 35 estandes divididos entre 15 expositores oferecerão livros a partir de R$ 1,00. Neste espaço as novidades ficam por conta do Garden Café e de dois estandes de livros estrangeiros, um com livros em espanhol e outro com livros em inglês. A editora Clássica Cultural, uma das maiores do Brasil para crianças, também estará presente este ano.

“A edição 2012 vai apresentar uma importante inovação na sua estrutura e na sua grade de programação. Nossa feira já vinha sendo referência no Estado pelo compromisso com os leitores, mas a partir desta edição estabeleceremos outro tipo de diálogo com a leitura, mais distante do mercado e mais próximo da verdadeira aventura do livro”, afirma o coordenador geral da feira, o escritor e editor Carlos Henrique Schroeder.

A expectativa de Carlos Schroeder é de que pelo menos 25 mil estudantes das redes municipal, estadual e particular tenham acesso à feira. “Esperamos superar a marca de 67.000 visitantes do ano passado. A feira continua voltada para formar uma nova e consciente geração de leitores, mas formar leitores de qualidade, o que é uma tarefa muito difícil. Mas estamos no caminho certo para criar a cultura do livro no município, criar uma cidade de leitores, de verdade. Com as feiras e festivais e baixando o preço do livro acredito que haverá maior incentivo para mudarmos o panorama da leitura em todo o Brasil. Mas a conscientização maior deve vir de casa, os pais devem dar o exemplo, e ler também, incentivar”.

A Feira do Livro de Jaraguá do Sul é uma realização da Design Editora, Fundação Cultural de Jaraguá do Sul, Secretaria Municipal de Educação, Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul, SESC Santa Catarina, Secretaria de Desenvolvimento Regional de Jaraguá do Sul e tem patrocínio da empresa WEG, pela Lei de Incentivo à Cultura. Confira mais informações no site www.feiradolivro.org.

Do Jornal Absoluto

Noite de Autógrafos – Agradecimentos

Este jornalista e Marco Schettert atentos a leitura de Gi Rabello, sempre surpreendente

Nada na vida você faz sozinho. Tampouco o planejamento, cronograma, execução, escrita e lançamento de um livro como o nosso – meu e de Marco Schettert – Na Teia da Mídia. Começamos tudo ainda em final de 2010, depois os transtornos durante 2011 até o lançamento oficial em 15 de dezembro na Midas, um momento inesquecível, mágico, cheio de amigos, leitores, autores, um grande presente de Natal para este jornalista. Neste ano começamos a outra parte dura dos autores: a continuidade da divulgação e venda das obras. Pensa que é fácil, não é não!

Já estive em palestras em faculdades como na Sociesc, na Feira do Livro no espaço Fala do Escritor, e agora uma noite de autógrafos feita ontem, quinta-feira, na Livraria Curitiba do Mueller Joinville (SC). Noite bacana, agradável, e vários amigos que estiveram na primeira ação na Midas, refizeram seu pacto comigo. Outros novos, e que não puderam aparecer em dezembro, estiveram lá para nossa alegria. Isso dá um animo redobrado, uma força que vocês não imaginam. Por isso que disse no início, na vida nada se faz sozinho, sempre há muitas pessoas e amigos envolvidos, e por vezes, até inimigos ou adversários, todos acabam ajudando e muito o caminhar. Como diz um ditado latino, acredito, o caminho se faz ao caminhar…

Pena que vários que esperávamos faltaram, assim como faltaram jornalistas, autores, e estudantes de direito e jornalismo pelo menos. Quem sabe os encontraremos em suas faculdades, ou redações…

Panorâmica do evento

Mas o que desejo mesmo é agradecer. Agradecer a minha amada Gi Rabello, companheira de todas as horas, de todos os humores (e maus humores também!), que surpreendeu ao abrir o evento com um fragmento do livro de Rubem Alves, “Ostra feliz não faz pérola”, momento sarau da noite de autógrafos, a quem desejo sempre todo amor, saúde, paz e sucesso, ela que deve ser em breve mais uma defensora do direito e da justiça. Mil beijos meu amor. Agradeço também aos amigos que já citei no Facebook, alguns que não via há anos como o Wilson da Costa, colega de trabalho nas multinacionais Coca-Cola e Pepsi-Cola há quase 20 anos… o tempo passa não é amigo velho?

Deixando marcas, lembranças...

Ver e conversar com Cleonir Branco, Mario Cezar da Silveira, Zeca Chaves, Leandro Schmitz, Eberson Theodoro, Jéssica Gelbcke, Jonathan da Costa, Silvana Ferreira, Andrea Sueli de Oliveira, Altair Nasário, Ana Paula Zeca Chaves (ehehe), dona Marli Plocharski a mãe de Aluísio, personagem central do livro e que passa ainda por dificuldades sérias de saúde, enfim, todos que lá estiveram nos prestigiando, eu e Marco. Desejos de muita saúde, paz, sucesso, alegrias, luz e sonhos, muitos sonhos para que possam realizar a todos! Muito obrigado, e nos ajudem a continuar a distribuição e divulgação do livro Na Teia da Mídia, valeu!!

Convite Noite de Autógrafos na Livraria Curitiba do Shopping Muller – Livro “Na Teia da Mídia”

Será um prazer receber a todos, contamos com a presença e o apoio de todos os amigos e leitores do Blog

Continuando o trabalho de divulgação do livro “Na Teia da Mídia” em que sou co-autor junto com o advogado e jornalista Marco Schettert, divulgo o convite da noite de autógrafos que acontece na próxima quinta-feira, dia 26 de abril, as 19 horas na Livraria Curitiba do Shopping Muller em Joinville (SC). Iniciativa independente que contou com alguns apoiadores, e amigos do peito, estamos fazendo como podemos para tornar a obra mais conhecida, vendendo para que chegue ao máximo de pessoas. Entendemos que esse livro pode contribuir para melhorar as atividades no jornalismo e mídia em geral, bem como na ação da polícia, uma reflexão para todos os profissionais, inclusive do direito. Contamos com vocês, e se possível, com confirmação da presença. De antemão o nosso muito obrigado! Esperamos todos lá na próxima quinta-feira, convidem amigos e prestigiem a produção local!

Jornalismo investigativo, lançamento de livro, revistas e debate no Ielusc

Lançamento de duas revistas e um livro, seguido de debate sobre os rumos do jornalismo investigativo. Esta é a programação para a próxima terça-feira, dia 10 de abril, a partir das 19h. O evento está sendo organizado pela Revi, pelo Necom e pela coordenação do curso.

No primeiro momento, a professora Maria Elisa Máximo fará o lançamento da 15ª edição da revista Rastros e da primeira edição da revista online Apriori, voltada para a publicação de artigos dos estudantes (a Rastros, por ser qualificada como Qualis/Capes B4, só aceita trabalhos de mestres e doutores). Em seguida, o professor Rogério Christofoletti, coordenador do mestrado em Jornalismo da UFSC, lançará o livro “Jornalismo investigativo e pesquisa científica”, que reúne as palestras realizadas durante o1º Bapijor. Por fim, haverá um debate sobre o tema entre professores convidados e “da casa”.

Do Ielusc – Site