Enem: Candidatos poderão acessar cartão de confirmação a partir do dia 27/11

A partir da próxima segunda-feira (27), os cartões de confirmação de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estarão disponíveis na página do exame na internet. Para ter acesso, o estudante deve o informar o CPF e a senha escolhida na hora da inscrição.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), também a partir da próxima semana, começarão a chegar aos endereços informados pelos candidatos os cartões enviados pelo correio.

O documento de confirmação traz os dados pessoais do participante – nome, CPF, número de inscrição no Enem, data, hora e local das provas, opção de língua estrangeira (inglês ou espanhol), necessidade de atendimento especializado ou específico (quando houver) e indicação de solicitação de certificação do ensino médio (se for o caso). Aqueles que acessarem o cartão pela internet deverão conferir as informações antes de imprimi-lo.

Caso cartões enviados pelo correio sejam devolvidos, o Inep entrará em contato com os candidatos por meio de SMS e mensagem eletrônica, por celular e e-mail. Segundo o instituto, quem não receber o cartão, não conseguir imprimir pela internet ou constatar erro no documento, deve entrar em contato com o atendimento ao participante, pelo telefone 0800616161.

As provas do Enem serão nos dias 8 e 9 de novembro. Mais de 8,7 milhões se inscreveram para o exame. Não é obrigatório levar o cartão no dia da prova. No entanto, é indispensável apresentar um documento de identificação com foto, como carteira de identidade ou de motorista.

Para se preparar para o Enem, o aluno pode acessar o aplicativo Questões Enem. O banco de questões da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) reúne itens de 2009 a 2013 com os quais o estudante treinar para exame. O acesso é gratuito.
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Educação: MEC lança portal da Educação Integral

O Ministério da Educação (MEC) lançou hoje (18) o Portal da Educação Integral. A página, que já está no ar, reúne informações e notícias sobre o tema, permite o acesso rápido ao Programa Dinheiro Direto na Escola – por meio do qual as escolas recebem os recursos para as atividades – e oferece espaço para conferências pela internet.

O ensino em tempo integral é uma das apostas para melhorar a educação básica. Durante o período em que estão na escola, os estudantes, além das aulas, recebem acompanhamento pedagógico e participam de outras atividades, como prática de esportes, atividades culturais e de comunicação. A jornada da educação integral deve ser, no mínimo, de sete horas diárias ou 35 horas semanais. Com recursos do Programa Mais Educação, o MEC financia a implementação da jornada integral em escolas com baixo desempenho, de regiões vulneráveis.

“Estamos analisando cada escola, para ver o que podemos ajudar para que possam melhorar a performance”, disse o ministro da Educação, Henrique Paim. De acordo com o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Romeu Caputo, o governo investiu neste ano mais de R$ 1 bilhão no programa, o que corresponde a execução em dia dos valores previstos no Orçamento.

A oferta de educação integral está também no Plano Nacional de Educação (PNE), que estabele metas para o setor nos próximos dez anos. Segundo o plano, a educação integral, que atualmente chega a aproximadamente 35% das escolas públicas, deve atingir 50% pelo menos. Além do programa federal, alguns estados e municípios oferecem os próprios programas.

Para a secretária de Educação Básica, Maria Beatriz Luce, a oferta de educação integral evidencia outros problemas na educação básica, que precisam ser enfrentados, como a reorganização da jornada e carreira dos professores. “Precisamos pensar que as escolas progressivamente deverão contar com professores em tempo integral”, diz ela, e ressalta que os profissionais vão poder “se dedicar a uma escola só, e não a jornadas em duas, três, quatro escolas”. Segundo ela, o governo defende que os recursos dos royalties do petróleo sejam usados também para melhorias na carreira dos docentes e em formação.

Como parte do PNE, a implementação do ensino integral deverá constar nos planos estaduais e municipais de Educação, que devem ser concluídos até o final de junho do ano que vem.

Da EBC

ENEM tem recorde de inscritos, 7,8 milhões

Enem-Provas_ComentadasO ministro da Educação, Aloizio Mercadante, informou hoje (28) que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) contabilizou 7.834.024 milhões de inscritos. As inscrições foram encerradas às 23h59 de ontem (27). Ao apresentar o número recorde de inscrições no exame, Mercadante disse que há “um tsunami por mais educação ” no país.

O ministro lembrou que nem todos os inscritos efetuaram o pagamento da taxa de inscrição, processo que confirma a participação do candidato no exame e mostra o número de exato de quantos farão a prova. O prazo para o pagamento vai até amanhã (29). O número de inscritos neste exame supera o de candidatos inscritos na edição do ano passado (6,495 milhões) e também o de confirmados em 2012 (que pagaram a taxa de inscrição ou isentos), um total de 5.971.290.

Segundo Mercadante, ontem, o site do Enem chegou a registrar 3 mil inscrições por minuto e 120 mil por hora. Apesar de o site ter sofrido dois ataques de hackers – um pequeno e um médio –, o processo não foi prejudicado, disse o ministro.

O Exame será aplicado nos dias 26 e 27 de outubro em todos os estados e no Distrito Federal. A nota do Enem pode ser usada para classificação no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) que oferece vagas em instituições públicas de educação superior e também para concorrer a vagas em instituições privadas de ensino, por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni). Uma boa avaliação no Enem é também requisito para obter bolsa no Programa Ciência sem Fronteiras e para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Os estudantes maiores de 18 anos que ainda não obtiveram a certificação do ensino médio podem fazê-lo por meio do Enem. Eles devem pedir, no ato da inscrição, que o resultado do exame seja usado para a certificação.

O número supera o de candidatos inscritos no ano passado que foi de 6,495 milhões, e também o de confirmados em 2012 (que pagaram a taxa de inscrição ou isentos), um total de 5.971.290.

Do MEC e EBC

Unisul pode fechar seu curso de direito à distância

clip_66_3A Unisul pode fechar o seu curso de Direito à Distância. Essa é uma das condições a ser negociada entre a reitoria, parlamentares e o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, durante audiência que está sendo agendada pelos senadores Luiz Henrique (PMDB) e Paulo Bauer (PSDB) para discutir a situação financeira da instituição que estaria acumulando uma dívida superior a R$ 300 milhões. Dentre os credores destaca-se a União.

A Universidade do Sul Catarinense está tentando negociar esta dívida, mas defronta-se com a negativa do MEC por ter infringido a uma determinação do ministério que teria proibida a manutenção de cursos à distância na área do Direito. Ela seria a única a ministrar tal curso, inclusive com o aval do Conselho Estadual de Educação. Alinhada entre as 5 mais importantes escolas superior do País, de acordo com a MEC, a Unisul tem mais de 24  mil alunos e ocupa cerca de 2 mil professores.

Do ABC Digital – Ag. de Notícias

MEC abre período de adesão ao Prouni

O Ministério da Educação (MEC) divulgou no Diário Oficial da União de hoje (21) a portaria que estabelece os critérios de adesão das Instituições de Ensino Superior (IES) ao Prouni 2012. De acordo com a portaria, as mantenedoras de IES deverão emitir o termo de adesão, ou aditivo, caso já participem do programa, no Sistema Informatizado do Prouni (Sisprouni).

Além disso, no mesmo sistema devem ser fornecidas informações como, por exemplo, o nome do coordenador do programa nas instituições e o total de bolsas parciais e integrais que serão oferecidas.

Para a adesão, o MEC vai considerar as informações constantes do Cadastro de Instituições e Cursos Superiores do Ministério da Educação (Cadastro e-MEC) e no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin).

As instituições podem ofertar bolsas integrais e/ou parciais (50%). A quantidade de bolsas que serão oferecidas em 2012 depende do que for indicado pelas mantenedoras das instituições quando da adesão ao programa ou emissão de termo aditivo.

O PROUNI

O Programa Universidade para Todos (Prouni) tem caráter voluntário e oferece, em contrapartida, isenção de tributos às instituições que aderirem. Desde sua criação, o ProUni concedeu 1.043.354 bolsas de estudos. Atualmente, 1.400 instituições de ensino superior participam do programa.

Rede Brasil Atual

 

Falha no aprendizado mostra necessidade de mais investimento em educação pública

Os resultados de uma prova aplicada a estudantes dos três primeiros anos do ensino fundamental indicam diferenças regionais e discrepância entre os resultados de escolas públicas e privadas. A Prova ABC, aplicada a 6 mil alunos de escolas das 27 capitais, mostrou que há defasagem no aprendizado de estudantes em escolas públicas em comparação com as privadas, além de dificuldade maior com matemática em relação à leitura.

A prova é uma iniciativa conjunta entre o movimento Todos Pela Educação, o Instituto Paulo Montenegro/Ibope, a Fundação Cesgranrio e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) – vinculado ao Ministério da Educação. Alunos de escolas públicas alcançaram média de 175,8 pontos, enquanto os de unidades privadas ficaram com 216,7 pontos.

Para Priscila Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação, os dados mostram que é preciso garantir a melhoria da aprendizagem nos anos iniciais. “Se não tivermos essa garantia de aprendizagem nos anos iniciais, a tarefa começa a ficar mais complicada para os anos seguintes”, disse. “Precisamos superar e sair desse conformismo de que as realidades são diferentes. Toda criança tem o mesmo direito de aprender.”

A diretora executiva do Instituto Paulo Montenegro/Ibope, Ana Lúcia Lima, destacou que estudos estatísticos sobre o processo educacional apontam que educação vem de casa e não é exclusividade da escola. Ela reforçou que a pesquisa mede habilidades de tratamento com letras e números, coisas que se desenvolvem na criança desde muito cedo.

“Uma criança que cresce em um ambiente letrado, onde ela tem livros, onde alguém lê histórias para ela e ela tem com quem brincar, os pais foram escolarizados e têm como contribuir com o aprendizado, (essa criança) já entra na escola com vantagens na comparação com uma criança que tem pais que não tiveram a oportunidade de se escolarizar”, ressaltou Ana Lúcia.

Com base nos resultados da Prova ABC, o diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep, João Horta, disse que prefeituras e sistemas municipais de ensino devem se esforçar para desenvolver a educação de uma forma diferente. Ele acredita que estudos como esse ajudam a mostrar como anda a educação no país.

Como o Ministério da Educação avalia estudantes apenas a partir do 5º ano do ensino fundamental, a prova complementa a Provinha Brasil, exame aplicado pelos próprios professores para identificar o desenvolvimento do trabalho em sala de aula. Por isso, os resultados não são divulgados.

Matemática de lado

Outros dados da pesquisa indicam que os estudantes apresentam, ao final do terceiro ano do ensino fundamental, mais dificuldades em matemática do que em leitura. Enquanto 42% dominam operações básicas como adição e subtração – resolvendo problemas com moedas – 56% têm o domínio adequado da leitura.

O resultado pode indicar os resultados da prioridade conferida à alfabetização por parte do poder público. “O diagnóstico tem que ser olhado com muito cuidado, e tem que servir para iluminar as nossas políticas. Em relação à matemática, é como se ele fosse um sinal laranja”, avalia a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda.

Apesar disso, os dados podem não ser tão positivos. Do total de alunos participantes, mais de 40% não têm o aprendizado em leitura esperado para esta fase, ou seja, que não dominam bem atividades como localizar informações em um texto ou o tema de uma narrativa. Em matemática, 57% teve desempenho abaixo do adequado.

Rede Brasil Atual

Pesquisa realizada deixa o Brasil em último lugar entre 36 países com diploma universitário

Para concorrer em pé de igualdade com as potenciais mundiais, o Brasil terá que fazer um grande esforço para aumentar o percentual da população com formação acadêmica superior. Levantamento feito pelo especialista em análise de dados educacionais Ernesto Faria, a partir de relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), coloca o Brasil no último lugar em um grupo de 36 países ao avaliar o percentual de graduados na população de 25 a 64 anos.

Os números se referem a 2008 e indicam que apenas 11% dos brasileiros nessa faixa etária têm diploma universitário. Entre os países da OCDE, a média (28%) é mais do que o dobro da brasileira. O Chile, por exemplo, tem 24%, e a Rússia, 54%. O secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, disse que já houve uma evolução dessa taxa desde 2008 e destacou que o número anual de formandos triplicou no país na ultima década.

Costa lembra que o próximo Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece como meta chegar a 33% da população de 18 a 24 anos matriculados no ensino superior até 2020. Segundo ele, esse patamar está, atualmente, próximo de 17%. Para isso será preciso ampliar os atuais programas de acesso ao ensino superior, como o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que aumentou o número de vagas nessas instituições, o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece aos alunos de baixa renda bolsas de estudo em instituições de ensino privadas e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), que permite ao estudantes financiar as mensalidades do curso e só começar a quitar a dívida depois da formatura.

“O importante é que o ensino superior, hoje, está na agenda do brasileiro, das famílias de todas as classes. Antes, isso se restringia a poucos. Observamos que as pessoas desejam e sabem que o ensino superior está ao seu alcance por diversos mecanismos”, disse o secretário.

Os números da OCDE mostram que, na maioria dos países, é entre os jovens de 25 a 34 anos que se verifica os maiores percentuais de pessoas com formação superior. Na Coreia do Sul, por exemplo, 58% da população nessa faixa etária concluiu pelo menos um curso universitário, enquanto entre os mais velhos, de 55 a 64 anos, esse patamar cai para 12%. No Brasil, quase não há variação entre as diferentes faixas etárias.

O diagnóstico da pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) e especialista no tema Elizabeth Balbachevsky é que essa situação é reflexo dos resultados ruins do ensino médio. Menos da metade dos jovens de 15 a 17 anos está cursando o ensino médio. A maioria ou ainda não saiu do ensino fundamental ou abandonou os estudos. “Ao contrário desses países emergentes, a população jovem que consegue terminar o ensino médio no Brasil [e que teria condições de avançar para o ensino superior] é muito pequena”.

Como 75% das vagas em cursos superiores estão nas instituições privadas, Elizabeth defende que a questão financeira ainda influencia o acesso. “Na China, as vagas do ensino superior são todas particulares. Na Rússia, uma parte importante das matrículas é paga, mas esses países desenvolveram um esquema sofisticado de financiamento e apoio ao estudante. O modelo de ensinos superior público e gratuito para todos, independentemente das condições da família, é um modelo que tem se mostrado inviável em muitos países”, comparou ela.

A defasagem em relação outros países é um indicador de que os programas de inclusão terão que ser ampliados. Segundo Costa, ainda há espaço – e demanda – para esse crescimento. Na última edição do ProUni, por exemplo, 1 milhão de candidatos se inscreveram para disputar as 123 mil bolsas ofertadas. Elizabeth sugere que os critérios de renda para participação no programa sejam menos limitadores, para incluir outros segmentos da sociedade.

“Os dados mostram que vamos ter que ser muito mais ágeis, como estamos sendo, fazer esse movimento com muita rapidez porque, infelizmente, nós perdemos quase um século de investimento em educação. A história nos mostra que a Europa e outras nações como os Estados Unidos e, mais recentemente, os países asiáticos avançaram porque apostaram decididamente na educação. O Brasil decidiu isso nos últimos anos e agora trabalha para saldar essa dívida”, disse a pesquisadora.

Agência Brasil

Número de graduados por ano no Brasil triplicou, diz MEC

O número de graduados por ano no País triplicou em 10 anos, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira pelo Ministério da Educação (MEC). De acordo com o ministério, em 2001, o número de graduados por ano era de 350 mil e atualmente a soma chega a 950 mil.

“A modernização da universidade brasileira corresponde ao avanço da educação, nos padrões da evolução detectada pelos organismos internacionais, que colocaram o país como um dos três que mais avançaram na última década”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad.

Haddad rechaçou os críticos que insistem em afirmar que a educação não acompanha o desenvolvimento econômico do País. “Dobramos as vagas de acesso, ampliamos a proporção de estudantes por função docente e investimos em inovações pedagógicas como os bacharelados interdisciplinares, entre outras ações”, concluiu o ministro.

Orçamento
Quanto ao orçamento da educação, Haddad confirmou as promessas em termos de docentes, técnicos e obras na esfera do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

“Quando há prioridade e vontade política, as universidades e institutos federais respondem aos desafios que o país precisa superar”, disse, ao participar da inauguração da Escola de Ciência e Tecnologia da UFRN. O ministro salientou ainda que o MEC registra hoje cerca de 3,5 milhões de m² de obras. “O equivalente a 500 desses pavilhões de 7 mil m² que estamos inaugurando agora”, disse.

Do Terra

MEC não aplica verba para educação especial

A política do Ministério da Educação de inclusão dos alunos com necessidades especiais (PNEs) nas escolas convencionais não passa pela boca do caixa. Levantamento realizado pelo deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ) mostra que, desde 2008, não há qualquer verba no Orçamento do MEC para educação, gestão das políticas ou qualificação de pessoal para educação especial.

Além disso, apenas 50%, em média, das verbas destinadas a Desenvolvimento da Educação Especial foram pagas nos últimos cinco anos. A política de inclusão prevê o fechamento dos institutos Benjamin Constant (para cegos) e o de Educação de Surdos (Ines), o que provocou protestos de pais e educadores, que afirmam que as escolas convencionais não estão preparadas para atender às crianças e adultos com necessidades especiais.
Otávio Leite propôs, na Câmara dos Deputados, a convocação do ministro da Educação, Fernando Haddad, para uma audiência pública sobre a questão. Da reunião devem participar os diretores dos institutos especializados, além de pais e educadores. A convocação será votada próxima terça-feira.

No Rio de Janeiro, nesta quinta-feira, será realizada uma passeata a favor de um “ensino inclusivo de qualidade”. Segundo os organizadores do movimento, em reunião com a Secretaria municipal de Educação, foi dito que a prefeitura não tem um projeto objetivo de educação inclusiva. A passeata sairá às 10h da Candelária, rumo à Cinelândia.

Monitor Mercantil

MEC fecha cursos de direito no Rio, e reduz vagas em outros cursos

A Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC) determinou o fechamento de dois cursos de direito do Rio de Janeiro que não cumpriram as “medidas de saneamento”, depois de apresentar resultado insatisfatório em avaliações como o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). O ministério cortou ainda 1.482 vagas em outros cinco cursos de direito que também foram mal avaliados. As medidas foram publicadas hoje no Diário Oficial da União (DOU).

Os dois cursos desativados foram o da Universidade Castelo Branco (UCB) e o da Faculdade Brasileira de Ciências Jurídicas (FBCJ), ambos no Rio de Janeiro. De acordo com o despacho publicado no DOU, as instituições “não apresentaram argumentos suficientes que negassem as deficiências estruturais graves verificadas in loco”. As faculdades podem recorrer da decisão em 30 dias.

Já o corte de vagas nos cursos de direito foi determinado para as seguintes instituições: Universidade Metropolitana de Santos de São Paulo (menos 160 vagas), Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Diamantino de Mato Grosso (menos 30 vagas), Universidade Nove de Julho de São Paulo (menos 1,2 mil vagas), Faculdades Integradas Três Lagoas de Mato Grosso do Sul (menos 50 vagas) e Centro Universitário Nilton Lins do Amazonas (menos 32 vagas). Também cabe recurso.

De acordo com o MEC, os alunos já matriculados nos cursos de direito da UCB e da FBCJ podem concluir a graduação nessas instituições, sem prejuízo na emissão dos diplomas. Também está garantido o direito à transferência, caso essa seja a vontade dos estudantes.

A Sesu também determinou a suspensão do vestibular em dois cursos de pedagogia que não cumpriram satisfatoriamente as medidas de saneamento indicadas pelo MEC para melhorar a qualidade do ensino. Os cursos são os da Faculdade Afirmativo, de Cuiabá (MT) e da Faculdade Palas Atena de Chopinzinho (PR).

Da Ag. Brasil