Protestos 2: conservadores, baderneiros e responsabilidade

01a_alvo_CCompartilho aqui no Blog mais um texto que escrevi na semana passado sobre os protestos, analisando a postura de muita gente dita “intelectual”, mas que na verdade adora é apagar fogo com gasolina. Gente que viveu e bem, na ditadura, e ao que parece tem muitas saudades daqueles tempos. Eu não tenho. E por isso escrevi antes dos protestos também em Joinville. Ficam as linhas para reflexão e debate a quem interessar:

Fico abismado em ver pessoas, intelectuais até, tentando tachar de baderna, antecipadamente, o ato que acontece em Joinville na tarde de hoje. Percebo o quanto a cidade perdeu ao ter alguns deles no comando de veículos de imprensa, no legislativo, executivo e outros. Com eles, o controle total sempre esteve presente.

Fico em alerta ao ver que vários deles defendem, de forma velada, a presença da força policial, e até do exército, nas ruas para “controlar” a massa. Defendem até a “infiltração” para evitar excessos. Com esses olhares, sob essas óticas é que vivemos a escuridão a partir de 1964. Por isso volto a dizer que há que se ter cuidado na manifestação. 

Que esse status quo joinvilense precisa mudar, e para isso, o povo deve mostrar que não é alienado, nem baderneiro. É cidadão que acordou para a realidade, sabe o que quer e não vai ser seduzido por minorias que desejam o quebra quebra, e com isso, a repressão.

Quem tem a responsabilidade de informar, deve ser isento, equilibrado, objetivo e prestar um serviços à sociedade. Por isso, muito cuidado, faça seu protesto, mas não entre na onda de quem buscar confrontos.”

Paulo Bernardo sai desgastado após acusações de que o PT quer “censurar a mídia”

PauloBernardo_marco_midias_sociais__caricaturaMinistro das Comunicações, Paulo Bernardo saiu ainda mais desgastado das recentes entrevistas à mídia conservadora, nas quais mudou o discurso e passou a defender os marcos regulatórios da mídia, ao contrário do que havia dito na semana passada. Agora, segundo Bernardo, o projeto sobre o tema poderá ser apresentado até o final do governo da presidenta Dilma Rousseff, no próximo ano, possivelmente, após as eleições.

Ele também admite, doravante, usar alguns itens da proposta formulada no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva pelo ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Franklin Martins. Ao voltar atrás, Bernardo afirma que sempre defendeu a regulação, mas acusa “alguns petistas” de quererem censurar os meios de comunicação.

– O que às vezes me faz contrapor com meus companheiros, alguns militantes que discutem esse tema, é que algumas pessoas veem a capa da revista e não gostam e querem que eu faça um marco regulatório. Isso não é possível porque a Constituição não prevê esse tipo de regulação para mídia escrita – disse, em entrevista ao diário conservador carioca O Globo.
Na edição da revista semanal de esquerda Carta Capital que está nas bancas, Paulo Bernardo foi apresentado como o ministro do “plim-plim” e do “trim-trim”, em uma clara referência ao possível favorecimento à Globo e às operadoras de telefonia, especialmente a Oi, controlada pelos empresários Carlos Jereissati e Sérgio Andrade, ambos ligados às forças reacionárias.
Bernardo já estava na alça de mira do PT desde a entrevista ao diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo, na semana passada, na qual descartou a discussão, pelo governo, de uma Ley de Medios, nos moldes daquela em vigor na Argentina, para coibir a excessiva concentração nos meios de comunicação. Defensor da regulação da mídia, o presidente do PT, deputado Rui Falcão, criticou abertamente o ministro..
– É um direito do governo não enviar o projeto por conta da correlação de forças. Mas o partido, como é diferente do governo, vai se associar às entidades que estão querendo convencer a sociedade de que esse marco é necessário. Tenho a expectativa de que vai acabar saindo – disse Falcão.
Em Carta Capital, o editor Mino Carta fez uma dura crítica à repartição de verbas publicitárias governamentais e aponta suposto favorecimento às Organizações Globo, que estaria a receber uma “enchente” de recursos. “Situação contraditória. Ou não? A mídia ataca noite e dia, se for o caso inventa, omite e mente, e nem por isso tem êxito junto à maioria dos brasileiros. Haja vista os tais índices de popularidade. Se eleições fossem convocadas hoje, Dilma levaria no primeiro turno. É de estranhar, portanto, que o malogrado aparato comunicador fascine graúdos alvejados e goze de mesuras, afagos e contribuições em matéria. Polpudas. Aconselho aos interessados a leitura da reportagem de capa desta edição, sem se esquecer de passar os olhos sobre os números da publicidade governista garantida aos maiorais da mídia nativa. À Globo, uma enxurrada de grana. Uma enchente”, diz ele
Do Correio do Brasil

Artigo: “A farsa da indústria dos atestados médicos – em se plantando, tudo dá!!!”, de Eduardo Guerini

Guerini vai colaborar periódicamente com seus artigos aqui no Palavra Livre

Com a anuência e generosidade do cientista político, professor universitário e mestre em Gestão Pública e Sociologia Política, Eduardo Guerini, reproduzo aqui seu artigo em que aborda o tema dos atestados médicos que afastam trabalhadores de suas funções, base de matérias na imprensa regional catarinense.

Guerini, sempre afiado, critica a mídia e propõe o pensar sobre a saúde dos trabalhadores catarinenses. A ele o meu agradecimento especial pela participação aqui no Blog, que deverá ser periódica. Com vocês o pensamento de Eduardo Guerini, confiram:

Nossos atarefados jornalistas da mídia provinciana se apressam em conclusões grotescas sobre  uma tal “indústria de atestados médicos” que assola o combalido Estado catarinense.  E assim,a reportagem  “esquartejada” em bifes insonsos começa a  traçar uma estratégia pueril de atacar novamente os setores mais  atingidos pelas reformas estruturais nas condições de trabalho :  Educação ,  Saúde e Segurança Pública.

Em proporções se apresenta uma série de dados, sem a devida análise – coerente e temporal, demonstrando uma vez mais, que estatística não tem sido uma matéria  apreendida pelos  nossos  novatos jornalistas.  Eis que ,  a  proporção de atestados  apontado como exagerada  no Estado catarinense em 2012, atinge  13,2%  do total de servidores (75 mil servidores ativos),  e,  nosso INSS,  apresenta uma proporção  de apenas 3,97% do total de  trabalhadores inscritos, em 2011, não considerando que o sistema de perícias  de tal instituto  é  marcadamente  merecedor do título de “calvário que leva a morte por exaustão”, visto que   a política é impedir a qualquer custo o  afastamento – para conter uma das pernas do “rombo previdenciário”.

Na edição do DC , de  13 de janeiro de 2013, surge  a  empulhação midiática, quando  em números absolutos são apresentados os dados da FIESC, de 2010,  apontando um total de  afastamentos na ordem de 12,6 mil empregados do total de 734 mil trabalhadores – o que  perfaz  a proporção de apenas 1,71 % aproximadamente.  A pergunta que fica: qual a comparação possível entre ramos tão distintos???

Os estudos  de grande envergadura sobre as condições de trabalho  da maioria das categorias que  estão envolvidas com  o trabalho social,   apontam para  um ritmo imposto pela tecnologia,  formas de precarização,  sobrecarga de atividades que produzem uma gama de trabalhadores “estressados” que se sentem incapazes  de enfrentar determinadas situações  no ambiente de trabalho.

O termo cansaço físico – usual para indústria, passou a ser  “cansaço físico-mental” na economia high tech. O ritmo do processo de trabalho acelerado para além dos limites  de suporte do organismo humano,  geram  um aprofundamento  das relações de sofrimento e emprego.

O esgotamento profissional que atinge os profissionais da Educação,Saúde e Segurança  Pública no Estado catarinense  não tem nada  com a chamada “Síndrome de Burnout” ou “ Síndrome de Bororo”, que nossa  ansiosa mídia provinciana  tende a escamotear. Em nenhum momento,as questões sobre uma política de “Gestão de Pessoas”,  de melhoria das condições de trabalho  ou remuneração  foram tocadas, mesmo que marginalmente.

Algumas dúvidas sobressaem da atenciosa matéria sobre a“indústria dos atestados médicos” que supostamente assola  o serviço público estadual catarinense :

a)  Tal situação não foi criada por uma gerência política orquestrada pelas forças políticas  que  conduzem os setores estratégicos do Estado ?

b) Seriam estes capatazes da “coisa pública” e seus “interesses privados” os principais  mentores em divulgar tal situação para justificar  uma vez mais  a  pecha  de “funcionários do Estado” como absenteístas  e responsabilizá-los pela decadência educacional estatal, caos na saúde pública e (in) segurança pública?

c) Seria proposital o adoecimento dos trabalhadores da Educação, Saúde e Segurança Pública, a ponto de se intitular em outra matéria como “epidemia”?

Em resumo,  a sequência de reportagens atribui exclusivamente ao miserável trabalhador,  que em condições precárias, com salários aviltantes e gestores politicamente indicados, esconde a verdadeira  “epidemia” que assola a administração  pública – somos conduzidos por gestores inaptos e ineptos, em situação politicamente desviante.

Assim,nossa mídia monopólica  e provinciana , segue o fatídico histórico desenhado nos primórdios de nossa colonização:  “Em se plantando , tudo dá….”

Udo Döhler não teve tréguas após a vitória no domingo (28/10)

Prefeito eleito, Udo já mostra qual o ritmo que deverá imprimir no dia a dia da futura administração - Foto Jacson Zanco

Mais de 161 mil joinvilenses elegeram para prefeito de Joinville o empresário Udo Döhler. Com apenas duas horas de sono, depois de uma grande festa que invadiu a madrugada, o agora prefeito eleito começou cedo esta segunda-feira (29). Entre muitas entrevistas para emissoras de rádio e TV, Udo também esteve em Florianópolis reunido com o governador Raimundo Colombo. “Já conversamos sobre Joinville, investimentos e parcerias. O governador é parceiro de Joinville”, diz.

Udo Döhler não para de trabalhar. Já no seu primeiro dia pós-campanha eleitoral, a agenda foi repleta de atividades. O dia começou cedo, logo às 6 horas, quando concedeu uma entrevista para a RBSTV. Depois, o peemedebista esteve na rádio Jovem Pan e na RIC/Record. Falou ainda para a rádio Clube AM, jornais, sites e rádios de outras regiões do Estado.

Ao meio-dia mais uma rodada de entrevistas para o Jornal do Almoço (RBSTV) e Jornal do Meio-dia (RIC/Record). Entre uma entrevista e outra, Udo Döhler ainda participou de uma homenagem na empresa Döhler, onde foi recepcionado com festa por funcionários. “Foi uma grande surpresa e uma grande alegria voltar para a empresa depois deste período de campanha de forma vitoriosa”, exaltou.

Conversa com o governador
O primeiro ato oficial como prefeito eleito de Joinville foi uma conversa com o governador Raimundo Colombo em Florianópolis. Udo fez o primeiro grande encontro onde recebeu os cumprimentos pela eleição no Centro Administrativo do Governo do Estado. Em seguida, Colombo e Udo conversaram sobre a saúde pública e investimentos para a cidade. “Voltei a conversar com o governador sobre a gestão unificada dos hospitais públicos. O governador deu sinal verde”, anunciou.

O governador também garantiu a continuação das obras da duplicação da avenida Santos Dumont, além de grandes investimentos para atrair empresas para a região.

Governo de transição
Udo Dölher já começou a pensar no governo de transição junto ao governo do petista de Carlito Merss. A primeira reunião irá acontecer na quarta-feira (31) na Prefeitura somente com equipe técnica da Fundação Ulysses Guimarães e secretários municipais. Conversa pessoal com o prefeito Carlito Merss deve acontecer na próxima semana.

Para pensar: “A novela do mensalão”, por Alice Martins Morais

Reproduzindo artigo de uma estudante de jornalismo do Pará, sobre mídia e alienação. Muito interessante, e por isso compartilho com os leitores do Palavra Livre:

Em um país no qual pelo menos 70% das conversas entre pessoas são voltadas a este assunto banal chamado “novela” [dados fictícios, baseados apenas no que acho, pelo que vejo], não é de se estranhar quando se percebe uma transgressão dessa ficção para o mundo real, ou seja, quando vemos que alguns tentam transformar a vida em uma novela, fazendo de outras pessoas personagens que desempenham papéis específicos e comuns desse gênero televisivo: o vilão e o herói, por exemplo. É o que está acontecendo atualmente com o caso mensalão – e a imprensa, é claro, não poderia perder essa oportunidade para “colocar lenha na fogueira”.

É sempre aquela história de superação do mocinho coitadinho que ascende socialmente e vira um herói, enquanto tem um vilão à espreita tentando impedi-lo de ter sucesso e tornar o mundo um lugar pior para viver. Pois é, eu disse “aquela história”, com “h” minúsculo e não “aquela História”, com “H” maiúsculo. Ou seja, é coisa de ficção. Vamos ser sinceros: a vida não é tão fácil de se analisar assim. Não mesmo. Mas é assim que muita gente está achando que é, a ponto de forçar a barra e começar a ficar preocupante.

O “grande caso do ano”, “maior julgamento político de todos os tempos” e outras hipérboles que muitos estão utilizando para caracterizar o caso que atualmente está sendo julgado na capital do país, o mensalão trouxe à tona um dos maiores motivos de reclamação do povo brasileiro: a corrupção. Sim, trouxe à tona, mas não o quanto a grande mídia deste país queria. Foi, então, necessário se valer de um plano B: a forçação de barra. E nada melhor para ter êxito neste segundo plano que apelar para o emocional da população. Foi aí que começou essa abstração do real que se percebe agora. Foi então que escolheram Joaquim Barbosa, relator do mensalão, como o alvo da vez, a isca para atrair o público para o caso que acusaria políticos do partido que a mídia mais odeia – o PT (“finalmente”, eles disseram) –, mas que a maioria das pessoas nem estava se importando muito.

Fatos relevantes

Com um esquema de marketing e um plano de publicidade surpreendente para o qual bato palmas em pé, essa grande imprensa resolveu dar o golpe de Cinderela, transformando o comum em encantado, transformando o ministro Barbosa em herói ministro Barbosa. Ele seria, portanto, aquele que salvaria a política nacional do monstro chamado corrupção (um possível apelo para a ideia religiosa de salvação cristã tão conhecida no Brasil?). Não demorou para que o plano desse resultado: rapidamente, começaram as disseminações da “fantasia” na internet e no bate-papo casual da população.

São inúmeras as fotos e montagens vistas por qualquer um que utilize a rede social Facebook tratando Joaquim Barbosa como herói nacional, relacionando-o, inclusive, ao super-herói dos quadrinhos Batman (cujo filme foi um dos maiores sucessos de bilheteria há poucos meses – outra coincidência, ou não). E, para todo herói, há de ter um vilão. É neste momento que o outro ministro, o Ricardo Lewandowski, revisor do caso, entra na história. E a novela está pronta para começar. O tempo que deveria estar sendo usado para avaliar claramente a situação, o público está gastando para avaliar o comportamento dos dois personagens-chave da trama criada pela imprensa: “Será que eles vão se enfrentar hoje? Será que vão concordar?” É uma lástima tanto tempo e sinapses perdidos.

Deixo aqui claro que pouco me importa quem vai ganhar essa batalha primeiramente imposta pela mídia e agora desempenhada pelos protagonistas e torcida pelo povo. Pouco me importa qual dos “times” vai ganhar, o que haverá de ser decidido ao fim do julgamento não depende exclusivamente dos dois ministros e tampouco do público. Além do que, indiferentemente dos resultados, o Brasil não vai simplesmente mudar, nem será uma revolução histórica. Não será, aceite. O que me preocupa é essa manipulação evidente da imprensa sobre suas marionetes, primordialmente cidadãos. Preocupa-me essa divisão de águas e a submissão de fatos realmente relevantes, preocupa-me o andamento dessa torcida.

Fantasias ideológicas

Não se pode pensar, no entanto, que o que estamos presenciando é algo novo ou devido, restritamente, ao incentivo competitivo da mídia e à fácil propagação proporcionada pela internet. A construção de heróis é um fenômeno visto muitas vezes e muito antes. Foi o que houve, por exemplo, na Proclamação da República com a construção do “herói” Tiradentes – e o pior foi o que houve no nazismo, com a construção do “salvador” Hitler. Mas a população, uma hora, acorda desse hipnotismo.

O caso-novela mensalão é um reflexo de uma imprensa centralizada em uma rede que faz de tudo para que seus telespectadores não percam um episódio sequer da novela que, de cinco notícias transmitidas em seus jornais, duas são das próprias novelas, uma do elenco da novela, uma argumentando o quanto nosso país é, teoricamente, ruim e uma mostrando como o mundo fora dele é bem melhor. Mídia essa que cria todo um carnaval para garantir o “direito de elite” ameaçado pela ascensão social que muitos vêm ganhando na última década e, por isso, voltam a falar de novela, para desviar a atenção do público das notícias positivas do país, fazendo assim uma “política do pão-e-circo” às avessas. E, no mais das vezes, vence – pelo cansaço.

Brasileiros e brasileiras começam a sofrer de uma síndrome de Dom Quixote coletiva, acreditando que no mundo real existem heróis e vilões. Só espero que não comecem a sair com espadas e declarem guerra por seus ídolos, agindo como os verdadeiros vassalos da imprensa que estão sendo. É o que acontece quando um povo lê apenas quatro livros, em média, por ano, mas acompanha seis novelas simultaneamente, em apenas uma parte do ano. Um povo que já sabe o que vai acontecer no próximo episódio do programa, mas desconhece sua própria realidade e, por isso, vive através de fantasias ideológicas”.

[Alice Martins Morais é estudante de Jornalismo, Castanhal, PA]

“Blogueiros Progressistas” querem a regulamentação da mídia

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Franklin Martins (centro) afirmou que regulamentação da mídia está alinhada com a Constituição

O 3º Encontro de Blogueiros Progressistas teve como tema principal a regulamentação da mídia – chamada pelos participantes de democratização do setor. Realizado em Salvador de sexta, 25, a domingo, 27, o evento contou com a presença de jornalistas, políticos e do ex-ministro-chefe da Comunicação Social, Franklin Martins.

Lula não foi à Bahia por orientação médica, mas participou do encontro por meio de mensagem enviada por vídeo. O ex-presidente afirmou que o trabalho dos blogueiros é importante para garantir a liberdade de expressão e o direito à cidadania.

“Ter informação e garantir diversas visões do mesmo fato é essencial para garantir que todo cidadão possa opinar e participar da vida política do seu país e do nosso país”, disse, informa a Rede Brasil Atual.

Ministro da era Lula, Martins defendeu a criação do marco regulatório das mídias eletrônicas. De acordo com ele, trata-se apenas do que é previsto na Constituição. O jornalista defendeu que a regulamentação do setor não significa controle sobre os veículos de comunicação. O apoio da população para o “avanço” da ideia – lançada enquanto estava no governo – foi solicitado. “(As pessoas) não estão se submetendo e deixando que a situação piore”, reclamou.

Coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, Rosane Bertotti disse que é “preciso vontade política para a existência de um novo marco para as comunicações”. O deputado Emiliano José (PT-BA) afirmou ser uma luta pela democracia e um marco para a sociedade. “A velha mídia pode estar aí, mas com o aumento das vozes que representem a nossa sociedade”, disse o deputado.

Do Comunique-se

Repórteres do CQC em confusões: um leva “tapa na cara” e outro tem microfone quebrado

Equipes de reportagens do ‘CQC’ mais uma vez se envolveram em confusões com políticos. Na tarde dessa terça-feira, 8, o repórter Mauricio Meirelles informou em seu perfil no Twitter que seu microfone foi quebrado por João Claudio Derosso (recém-desfiliado do PSDB), vereador de Curitiba.  No mesmo dia, também por meio da rede social, Felipe Andreoli informou que levou “tapa na cara” do deputado federal Marcio Reinaldo Moreira (PMDB-MG).

Andreoli afirmou que registrou boletim de ocorrência e espera que o parlamentar pague cestas básicas e se retrate pela agressão. O repórter do ‘Custe o Que Custar’ relatou que levar tapa no rosto é humilhante, sendo do mesmo nível que uma cusparada. “Fiz uma pergunta – vocês verão no CQC – que nós nos fazemos todo santo dia. Ele me respondeu com um tapa na cara. Fora os xingamentos”, postou o jornalista da Band. O político ainda não comentou o caso.

A terça-feira teve outra agressão a integrantes do programa. “Perdemos um amigo aqui na Câmara de Curitiba: o microfone do ‘CQC’”, postou Meirelles no microblog. A equipe de comunicação do Poder Legislativo da capital paranaense confirmou o ocorrido. Derosso, que, de acordo com o site Bem Paraná, corre o risco de perder o mandato, não se pronunciou. O político é acusado pelo Ministério Público de contratar funcionários fantasmas.

A reportagem do programa da Band verificava denúncias de irregularidades na Câmara de Curitiba. Meirelles conversou com alguns vereadores, entretanto, Derosso o ignorou e irritado tomou o microfone do repórter do ‘CQC’ o jogou o equipamento da janela do quarto andar da câmara.

Essa não é a primeira vez que Meirelles está envolvido em confusões em suas reportagens. Durante o encontro da secretária de Estado norte-americano, Hillary Clinton, com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, em Brasília, no início de Abril, o repórter ofereceu uma máscara de carnaval a Hillary. O encontro estava sendo transmitido ao vivo por outras emissoras e a brincadeira irritou alguns jornalistas que acompanhavam o evento.

Do Comunique-se

Cachoeira: Luiz Nassif revela matérias que contraventor plantou na “Veja”

Em 2008 dei início à primeira batalha de um blog contra uma grande publicação no Brasil. Foi O caso de Veja, uma série de reportagens denunciando o jornalismo da revista Veja. Nela, selecionei um conjunto de escândalos inverossímeis, publicados pela revista. Eram matérias que se destacavam pela absoluta falta de discernimento, pela divulgação de fatos sem pé nem cabeça.

A partir dos “grampos” em Carlinhos Cachoeira foi possível identificar as matérias que montava em parceria com arevista. A maior parte delas tinha sido abordada na série, porque estavam justamente entre as mais ostensivamente falsas.

Com o auxílio de leitores, aí vai o mapeamento das matérias:

Do grampo da PF divulgado pela revista Veja este fim de semana.

Cachoeira: Jairo, põe um trem na sua cabeça. Esse cara aí não vai fazer favor pra você nunca isoladamente, sabe? A gente tem que trabalhar com ele em grupo. Porque os grande furos do Policarpo fomos nós que demos, rapaz. Todos eles fomos nós que demos (…).

Cachoeira: Eu fiquei puto porque ontem ele xingou o Dadá tudo pro Cláudio, entendeu? E você dando fita pra ele, entendeu? (…)

Cachoeira: Agora, vamos trabalhar em conjunto porque só entre nós, esse estouro aí que aconteceu foi a gente. Foi a gente. Quer dizer: mais um. O Jairo, conta quantos foram. Limpando esse Brasil, rapaz, fazendo um bem do caralho pro Brasil, essa corrupção aí. Quantos já foram, rapaz. E tudo via Policarpo.

Graças ao grampo, é possível mapear alguns dos “furos” mencionados pelo bicheiro na conversa entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira com o PM-araponga Jairo Martins, um ex-agente da Abin que se vangloria de merecer um Prêmio Esso por sua colaboração com Veja em Brasília. Martins está preso, junto com seu superior na quadrilha de Cachoeira, o sargento aposentado da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá, fonte contumaz de jornalistas – com os quais mantém relações de agente duplo, levando e trazendo informações do submundo da arapongagem.

O primeiro registro da associação entre VejaCachoeira está numa reportagem de 2004, que desmoralizou uma CPI em que o bicheiro era investigado. Em janeiro daquele ano, Cachoeira foi a fonte da revistaÉpoca, concorrente de Veja, na matéria que mostrou Waldomiro Diniz, sub de José Dirceu, pedindo propina ao bicheiro quando era dirigente do governo do Rio (2002). Depois disso, Cachoeira virou assinante de Veja.

As digitais do bicheiro e seus associados, incluindo o senador Demóstenes Torres, estão nos principais furos da Sucursal de Brasília ao longo do governo Lula: os dólares de Cuba, o dinheiro das FARC para o PT, a corrupção nos Correios, o espião de Renan Calheiros, o grampo sem áudio, o “grupo de inteligência” do PT.

O que essas matérias têm em comum:

1) A origem das denúncias é sempre nebulosa: “um agente da Abin”, “uma pessoa bem informada”, “um espião”, “um emissário próximo”.
2) As matérias sempre se apoiam em fitas, DVDs ou cópias de relatórios secretos – que nem sempre são apresentados aos leitores, se é que existem.
3) As matérias atingem adversários políticos ou concorrentes nos negócios de Cachoeira e Demóstenes Torres (o PT, Lula, o grupo que dominava os Correios, o delegado Paulo Lacerda, Renan Calheiros, a campanha de Dilma Rousseff)
4) Nenhuma das denúncias divulgadas com estardalhaço se comprovou (única exceção para o pedido de propina de R$3 mil no caso dos Correios).
5) Assim mesmo, todas tiveram ampla repercussão no resto da imprensa.

Confira agora a cachoeira dos furos da Veja em associação com Demóstenes, arapongas e capangas do bicheiro preso:

1O caso do bicheiro vítima de extorsão
Revista Veja Edição 1.878 de 3 de novembro de 2004

Trecho da matéria: Na semana passada, o deputado federal André Luiz, do PMDB do Rio de Janeiro, não tinha amigos nem aliados, pelo menos em público. Seu isolamento deveu-se à denúncia publicada por Veja segundo a qual o deputado tentou extorquir R$4 milhões do empresário de jogosCarlos Cachoeira. As negociações da extorsão, todas gravadas por emissários de Cachoeira, sugerem que André Luiz agia em nome de um grupo de deputados.
Nota: A fonte da matéria são “emissários de Cachoeira”, o “empresário de jogos” que Veja transformou de investigado em vítima na mesma CPI.

2O caso do dinheiro das Farc
Capítulo 1 – Revista Veja Edição 1896 de 16 de março de 2005

Trecho da reportagem: Um agente da Abin, infiltrado na reunião, ouviu tudo, fez um informe a seus chefes (…) Sob a condição de não reproduzi-los nas páginas da revista, Veja teve acesso a seis documentos da pasta que trata das relações entre as Farc e petistas simpatizantes do movimento.

Capítulo 2 – Revista Veja Edição 1.899 de 6 de abril de 2005
Trechos da matéria: Na semana passada, a comissão do Congresso encarregada de fiscalizar o setor de inteligência do governo resolveu entrar no caso Farc-PT. Na quinta-feira passada, a comissão do Congresso decidiu convocar o coronel e o espião. Os membros da comissão também querem ouvir José Milton Campana, que hoje ocupa o cargo de diretor adjunto da Abin e, na época, se envolveu com a investigação dos supostos laços financeiros entre as Farc e o PT.
O senador Demóstenes Torres, do PFL de Goiás, teme que a discussão sobre o regimento sirva só para adiar os depoimentos.

– Para ouvir a versão do governo e tentar dar o caso por encerrado, ninguém precisou de regimento – diz ele.

3O caso Mauricio Marinho
Capítulo 1 – Revista Veja Edição 1.905 de 18 de maio de 2005

Trecho da reportagem: Há um mês, dois empresários estiveram no prédio central dos Correios, em Brasília. Queriam saber o que deveriam fazer para entrar no seleto grupo de empresas que fornecem equipamentos de informática à estatal.

Foram à sala de Maurício Marinho, 52 anos, funcionário dos Correios há 28, que desde o fim do ano passado chefia o departamento de contratação e administração de material da empresa. Marinho foi objetivo na resposta à indagação dos empresários. Disse que, para entrar no rol de fornecedores da estatal, era preciso pagar propina. “Um acerto”, na linguagem do servidor. Os empresários, sem que Marinho soubesse, filmaram a conversa. A fita, à qual Veja teve acesso, tem 1 hora e 54 minutos de duração.

Nota: As investigações da PF e de uma CPI mostraram que o vídeo foi entregue à revista pelo PM-araponga Jairo Martins, que “armou o cenário” da conversa com Marinho a mando de concorrentes nas licitações dos Correios.

4O caso dos dólares de Cuba
Revista Veja Edição 1.929 de 2 de novembro de 2005 (Clique aqui)

Trecho da reportagem: (Vladimir) Poleto, (principal fonte da reportagem) até hoje, é um amigo muito próximo do irmão de (Ralf) Barquete, Ruy Barquete, que trabalha na Procomp, uma grande fornecedora de terminais de loteria para a Caixa Econômica Federal. Até a viúva de Barquete, Sueli Ribas Santos, já comentou o assunto. Foi em um período em que se encontrava magoada com o PT por entender que seu falecido marido estava sendo crucificado. A viúva desabafou: “Eles pegavam dinheiro até de Cuba!”.

Nota: A empresa de Barquete venceu a concorrência da Caixa Econômica Federal para explorar terminais de jogos em 2004, atravessando um acordo que estava sendo negociado entre a americana Gtech (antiga concessionária) e Carlinhos Cachoeira, com suposta intermediação de Waldomiro Diniz. O banqueiro teria deixado de faturar R$30 milhões m cinco anos.
A armação era para pegar Antônio Palloci, padrinho de Barquete. Pegou Dirceu.

5O caso Francisco Escórcio
Revista Veja Edição 2.029 de 10 de outubro de 2007

Chamada no alto, à esquerda: “Renan agora espiona os adversários”
Na semana passada, Demóstenes Torres e Marconi Perillo foram procurados por amigos em comum e avisados da trama dos arapongas de Renan. Os senadores se reuniram na segunda-feira no gabinete do presidente do Tribunal de Contas de Goiás, onde chegaram a discutir a possibilidade de procurar a polícia para tentar flagrar os arapongas em ação. “Essa história é muito grave e, se confirmada, vai ser alvo de uma nova representação do meu partido contra o senador Renan Calheiros”, disse o tucano Marconi Perillo. “Se alguém quiser saber os meus itinerários, basta me perguntar. Tenho todos os comprovantes de voos e os respectivos pagamentos”.

Demóstenes Torres disse que vai solicitar uma reunião extraordinária das lideranças do DEM para decidir quais as providências que serão tomadas contra Calheiros. “É intolerável sob qualquer critério que o presidente utilize a estrutura funcional do Congresso para cometer crimes”, afirma Demóstenes.

Pedro Abrão, por sua vez, confirma que os senadores usam seu hangar, que conhece os personagens citados, mas que não participou de nenhuma reunião. O empresário, que já pesou mais de 120 quilos, fez uma cirurgia de redução de estômago e está bem magrinho, como disse Escórcio. Renan Calheiros não quis falar.

Com reportagem de Alexandre Oltramari (que viria a ser assessor de Marconi Perillo).

Nota: Demóstenes é a única fonte que confirma a versão em que teria sido vítima.

6O caso do grampo sem áudio
Capítulo 1 – Revista Veja, Edição 2022, 22 de agosto de 2007
Capítulo 2 – Revista Veja Edição 2073 de 13 de agosto de 2008
Capítulo 3 – Revista Veja Edição 2.076 de 3 de setembro 2008

Chamada acima do logotipo: “Poder paralelo
Trecho do texto: O diálogo entre o senador e o ministro foi repassado à revista por um servidor da própria Abin sob a condição de se manter anônimo.

Trecho do texto: O senador Demóstenes Torres também protestou: “Essa gravação mostra que há um monstro, um grupo de bandoleiros atuando dentro do governo. É um escândalo que coloca em risco a harmonia entre os poderes”. O parlamentar informou que vai cobrar uma posição institucional do presidente do Congresso, Garibaldi Alves, sobre o episódio, além de solicitar a convocação imediata da Comissão de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso para
analisar o caso. “O governo precisa mostrar que não tem nada a ver e nem é conivente com esse crime contra a democracia”.

Nota: O grampo sem áudio jamais foi exibido ou encontrado, mas a repercussão da matéria levou à demissão do delegado Paulo Lacerda da chefia da Abin.

7O caso do “grupo de inteligência” do PT
Capítulo 1 – Revista Veja Edição 2.167 de 2 de junho de 2010 (Clique aqui)

Trecho do texto: Não se sabe, mas as fontes de Veja que presenciaram os eventos mais de perto contam que, a certa altura…

Nota: A “fonte” não citada é o ex-sargento Idalberto Matias, o Dadá, funcionário de Carlinhos Cachoeira, apresentado a Luiz Lanzetta como especialista em varreduras.

Capítulo 2 – Revista Veja Edição de julho de 2010
Trecho de entrevista com o ex-delegado Onézimo de Souza, que sustentou (e depois voltou atrás) a história de que queriam contratá-lo para grampear Serra:

O senhor foi apontado como chefe de um grupo contratado para espionar adversários e petistas rivais?

Fui convidado numa reunião da qual participaram o Lanzetta, o Amaury [Ribeiro], o Benedito [de Oliveira, responsável pela parte financeira] e outro colega meu, mas o negócio não se concretizou.

Nota: O outro colega do delegado-araponga, que Veja não menciona em nenhuma das reportagens sobre o caso, é o ex-sargento Idalberto Matias, o Dadá, capanga de Cachoeira e contato do bicheiro com a revista Veja (o outro contato é Jairo Martins, o policial associado a Policarpo Jr.).

Matéria em Correio do Brasil, por Luiz Nassif é jornalista, editor do sítio Luiz Nassif Online

 

Noite de Autógrafos – Agradecimentos

Este jornalista e Marco Schettert atentos a leitura de Gi Rabello, sempre surpreendente

Nada na vida você faz sozinho. Tampouco o planejamento, cronograma, execução, escrita e lançamento de um livro como o nosso – meu e de Marco Schettert – Na Teia da Mídia. Começamos tudo ainda em final de 2010, depois os transtornos durante 2011 até o lançamento oficial em 15 de dezembro na Midas, um momento inesquecível, mágico, cheio de amigos, leitores, autores, um grande presente de Natal para este jornalista. Neste ano começamos a outra parte dura dos autores: a continuidade da divulgação e venda das obras. Pensa que é fácil, não é não!

Já estive em palestras em faculdades como na Sociesc, na Feira do Livro no espaço Fala do Escritor, e agora uma noite de autógrafos feita ontem, quinta-feira, na Livraria Curitiba do Mueller Joinville (SC). Noite bacana, agradável, e vários amigos que estiveram na primeira ação na Midas, refizeram seu pacto comigo. Outros novos, e que não puderam aparecer em dezembro, estiveram lá para nossa alegria. Isso dá um animo redobrado, uma força que vocês não imaginam. Por isso que disse no início, na vida nada se faz sozinho, sempre há muitas pessoas e amigos envolvidos, e por vezes, até inimigos ou adversários, todos acabam ajudando e muito o caminhar. Como diz um ditado latino, acredito, o caminho se faz ao caminhar…

Pena que vários que esperávamos faltaram, assim como faltaram jornalistas, autores, e estudantes de direito e jornalismo pelo menos. Quem sabe os encontraremos em suas faculdades, ou redações…

Panorâmica do evento

Mas o que desejo mesmo é agradecer. Agradecer a minha amada Gi Rabello, companheira de todas as horas, de todos os humores (e maus humores também!), que surpreendeu ao abrir o evento com um fragmento do livro de Rubem Alves, “Ostra feliz não faz pérola”, momento sarau da noite de autógrafos, a quem desejo sempre todo amor, saúde, paz e sucesso, ela que deve ser em breve mais uma defensora do direito e da justiça. Mil beijos meu amor. Agradeço também aos amigos que já citei no Facebook, alguns que não via há anos como o Wilson da Costa, colega de trabalho nas multinacionais Coca-Cola e Pepsi-Cola há quase 20 anos… o tempo passa não é amigo velho?

Deixando marcas, lembranças...

Ver e conversar com Cleonir Branco, Mario Cezar da Silveira, Zeca Chaves, Leandro Schmitz, Eberson Theodoro, Jéssica Gelbcke, Jonathan da Costa, Silvana Ferreira, Andrea Sueli de Oliveira, Altair Nasário, Ana Paula Zeca Chaves (ehehe), dona Marli Plocharski a mãe de Aluísio, personagem central do livro e que passa ainda por dificuldades sérias de saúde, enfim, todos que lá estiveram nos prestigiando, eu e Marco. Desejos de muita saúde, paz, sucesso, alegrias, luz e sonhos, muitos sonhos para que possam realizar a todos! Muito obrigado, e nos ajudem a continuar a distribuição e divulgação do livro Na Teia da Mídia, valeu!!

Convite Noite de Autógrafos na Livraria Curitiba do Shopping Muller – Livro “Na Teia da Mídia”

Será um prazer receber a todos, contamos com a presença e o apoio de todos os amigos e leitores do Blog

Continuando o trabalho de divulgação do livro “Na Teia da Mídia” em que sou co-autor junto com o advogado e jornalista Marco Schettert, divulgo o convite da noite de autógrafos que acontece na próxima quinta-feira, dia 26 de abril, as 19 horas na Livraria Curitiba do Shopping Muller em Joinville (SC). Iniciativa independente que contou com alguns apoiadores, e amigos do peito, estamos fazendo como podemos para tornar a obra mais conhecida, vendendo para que chegue ao máximo de pessoas. Entendemos que esse livro pode contribuir para melhorar as atividades no jornalismo e mídia em geral, bem como na ação da polícia, uma reflexão para todos os profissionais, inclusive do direito. Contamos com vocês, e se possível, com confirmação da presença. De antemão o nosso muito obrigado! Esperamos todos lá na próxima quinta-feira, convidem amigos e prestigiem a produção local!