Minha Casa Minha Vida beneficiará mais de 25 milhões até 2018

O Minha Casa Minha Vida chegará ao fim de 2018 com 6,7 milhões de moradias contratadas e mais de 25 milhões de pessoas contempladas com habitações em todo o Brasil.

Os números foram apresentados pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab, durante a cerimônia de entrega de 920 casas dos condomínios Solar da Princesa 3 e 4, em Feira de Santana (BA), realizada na quarta-feira (25).

“O caminho para melhorar o país é investir nas pessoas que mais precisam”, disse o ministro Kassab, ressaltando que os mutuários contemplados na Bahia são todos da Faixa 1 do programa, destinada a famílias com renda de até R$ 1,6 mil.

No evento, a presidenta Dilma Rousseff anunciou o lançamento da terceira fase do Minha Casa Minha Vida até o fim de março. Ela adiantou que o programa será aprimorado, a exemplo do que ocorreu nas duas etapas em andamento. “Um programa social é uma coisa viva, portanto, tem sempre de passar por adaptações e melhorias”, afirmou, garantindo que os ajustes na economia não irão reduzir o ritmo do Minha Casa Minha Vida.

“Sempre aperfeiçoamos [o programa]. Do Minha Casa Minha Vida 1 para o 2, melhorou a exigência de piso, de tamanho da janela e dos apartamentos. Da segunda fase para a terceira, teremos mais melhorias”, explicou Dilma Rousseff.

A presidenta informou que o governo federal estuda maneiras de superar um dos maiores limitadores do avanço do programa nas cidades grandes: o preço dos terrenos. “Em muitas cidades, esse preço é muito alto. Vamos verificar todas as possibilidades para garantir que, quem mais precisa, tenha acesso à sua casa”, destacou.

Dilma Rousseff citou Feira de Santana como bom exemplo do avanço do programa. De acordo com o Ministério das Cidades, foram entregues 18,7 mil moradias de um total de 38,2 mil já contratadas pelo Minha Casa Minha Vida na cidade.

Foram investidos nestas casas e apartamentos R$ 2,3 bilhões. Como cada família tem quatro pessoas, em média, o Minha Casa Minha Vida irá beneficiar, nos próximos anos, 152 mil dos mais de 612 mil habitantes de Feira de Santana, maior cidade do interior nordestino. “De cada quatro moradores, um já recebeu uma chave do Minha Casa Minha Vida. É um exemplo”, observou Dilma Rousseff.

A entrega das chaves dos Condomínios Solar da Princesa 3 e 4 foi a primeira do segundo mandato da presidenta Dilma e a primeira da presidenta da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior.

As casas conjugadas destes residenciais têm dois quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviço e piso cerâmico em todos os cômodos. São 456 residências no Solar da Princesa 3 e 456 no Solar da Princesa 4.  Os dois conjuntos possuem 28 unidades totalmente adaptadas para as pessoas com deficiência.

Os condomínios estão dotados de rede de água e esgoto, drenagem, iluminação e transporte público. Além disso, há escolas, creches e postos de saúde no bairro em que se localiza. O investimento total do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR)  nestes empreendimentos chegou a R$ 52,4 milhões.

Minha Casa Minha Vida alcançou a meta de dois milhões de famílias contempladas com moradias

Segundo o Ministério das Cidades, 135,8 mil famílias foram contempladas até agora pelo programa na Bahia, onde foram contratadas 279,8 mil unidades habitacionais. Em todo o país, o Minha Casa Minha Vida entregou mais de 2 milhões de moradias desde 2009 e investiu R$ 244,2 bilhões.

Fonte: Agência de Notícias Caixa

Em Joinville (SC), Secretaria abre agendamento para mais 600 inscrições à programa habitacional

A Secretaria de Habitação de Joinville vai reabrir a entrega de mais 600 agendamentos para inscrições ao Programa Habitacional. Será dia 24, terça-feira no horário entre 8h e 12h.

Este ano já foram agendados 2.000 e como ficaram algumas pessoas sem conseguir agendar, agora será dada nova oportunidade. Este agendamento é para pessoas que ainda não tenham registro na Secretaria de Habitação.

Anualmente a Secretaria de Habitação abre um período de inscrições. Os interessados fazem o agendamento e no dia marcado retornam com todos os documentos para preenchimento da ficha. Após este processo é feita a análise socioeconômica para enquadramento no programa Minha Casa Minha Vida. Quando houver novos empreendimentos os inscritos em condições aptas podem participar do sorteio.

Inscrições
Podem se inscrever quem não tiver imóveis, morar há mais de três anos em Joinville, família constituída e renda familiar que não ultrapasse os limites do programa. Para fazer o agendamento os principais documentos que devem trazer são o CPF e Carteira de Identidade. A inscrição é gratuita e intransferível.

“Temos uma capacidade determinada de atendimentos durante o ano, porém extrapolou nossa expectativa e para evitar deixar famílias de fora, vamos ampliar o número de atendimentos para poder atender quem não conseguiu”, argumenta o secretário Joaquim Alves dos Santos. A Secretaria de Habitação fica na rua Marechal Deodoro, 138, centro, entre as ruas Blumenau e João Colin.

Veja o quadro comparativo de inscrições:

2010 – 1.270
2011 –    894
2012 – 1.202
2013 – 1.190
2014 –    691
2015 – 2.000

Com informações da Ascom/PMJ

Cohab/SC quer construir casas em Joinville

A Secretaria da Habitação está divulgando no município o edital da Cohab – Companhia de Habitação do Estão de Santa Catarina, que busca áreas para compra e posterior construção de unidades habitacionais.

O Edital de Comunicado Público para manifestação de interessados em ofertar terrenos para comportar a produção habitacional de 8.420 unidades, em 33 municípios atendidos pelo Programa Minha Casa Minha Vida, destinados à população de baixa renda, terá as propostas abertas no dia 20 de fevereiro, às 14h30.

Conforme o Edital, Joinville vai ser contemplada com 1.200 unidades, para famílias com renda até R$ 1.600,00, pelo Fundo de Arrendamento Residencial.

Mais detalhes sobre a especificação dos terrenos e critérios de análise podem ser verificados no site da COHAB/SC – www.cohab.sc.gov.br, no link publicações. Ou entrar em contato com o Engenheiro Nilo Fries Filho, pelo telefone (48) 3271-7291/7200.

Da Prefeitura de Joinville

 

Em um mês, 167 trabalhadores foram libertados na construção civil em SP

Em um mês, 167 trabalhadores foram libertados de condições análogas às de escravos em três obras no interior de São Paulo, sendo duas delas construções de casas populares por parte do Governo Federal e do Governo Estadual. Além das libertações, os fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego e os procuradores do Ministério Público do Trabalho registraram duas mortes recentes nas obras fiscalizadas.

Uma delas é a de um trabalhador de 39 anos, que morreu após cumprir 15 horas de jornada e caminhar duas horas para receber parte do salário. A Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) abriu investigação por averiguar se o episódio pode ser considerado acidente de trabalho. A outra morte foi a de um operário eletrocutado.

Os resgates aconteceram entre 13 de abril e 9 de maio. A maior parte dos libertados veio do Maranhão e Piauí. De acordo com as equipes de fiscalização, os resgatados estavam submetidos a condições degradantes de trabalho, tendo sido obrigados a conviver com ratos, em moradias precárias, superlotadas e improvisadas. Alguns não recebiam salários, apenas vales – ficando impossibilitados de retornar para casa e, portanto, tendo a liberdade restringida.

Minha Casa, Minha Vida
O maior resgate aconteceu na construção de 557 casas em Fernandópolis (SP), obra do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, financiada pela Caixa Econômica Federal. No local, 90 migrantes maranhenses e piauienses estavam sem receber salários e tendo liberdade de ir e vir cerceada. Foi nesta obra que o trabalhador faleceu após caminhar por cerca de duas horas. A obra está sendo executada pela empreiteira Geccom Construtora Ltda.. Segundo Chindy Teraoka, advogado da empresa, o trabalhador “não quis aguardar o transporte oferecido pela empresa”. Ele diz que a família recebeu apoio e que a empresa pagou pelo translado do corpo. Sobre as libertações, Chindy alega que a construtora não sabia da situação porque os empregados eram contratados de empreiteiras que prestavam serviço para a Geccom.

Sem receber salários regularmente, apenas vales com pequenos valores, os trabalhadores não tinham com deixar o local de trabalho. O grupo cumpria jornadas de até 15 horas e vivia em um alojamento superlotado. Alguns dormiam no chão. A fiscalização foi iniciada em 4 de maio e finalizada dia 9, quando eles receberam as verbas rescisórias e retornaram às suas cidades. A obra do conjunto habitacional foi embargada. O advogado da construtora nega que a jornada de trabalho adotada fosse acima do permitido pela legislação e disse que irá apresentar defesa assim que o processo administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego for concluído.

Por conta do flagrante, a secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães e o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Fontes Heredas, podem ser convocados para dar explicações sobre os casos na Comissão Estadual de Direitos Humanos de São Paulo. O deputado Carlos Bezerra Jr. (PSDB) protocolou na última quinta-feira (10) pedido de convocação que deve ser votado no próximo dia 22.

O Ministério das Cidades enviou nota dizendo que “o Ministério das Cidades entrou em contato com a Caixa Econômica Federal e serão tomadas as medidas legais cabíveis para correção das irregularidades na contratação da mão-de-obra”, e que “a fiscalização das verbas é feita pela Caixa”.

Já a Caixa Econômica Federal disse, também em nota, que “não foi notificada pelo Ministério do Trabalho e Ministério Público do Trabalho. Conforme informações da construtora, à Caixa, foram adotadas as providências exigidas pelo Ministério Público do Trabalho para liberação da retomada da obra, mediante assinatura de compromissos da empresa junto aos funcionários”.

Morte e prisão
Outra morte que está sendo investigada é a de um empregado de 33 anos da empresa de pré-moldados para construção civil Rockenbach. O trabalhador morreu eletrocutado em abril, o que levou a Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) de Campinas a interditar a obra. Contudo, o proprietário da empresa, Neri Rockenbach, desrespeitou a interdição e foi preso pela Polícia Federal (PF). A prisão ocorreu em 12 de abril. O empresário foi indiciado pela PF e responderá aos crimes de exercício de atividade com infração de decisão administrativa e de periclitação, que é colocar alguém em situação de risco. Se condenado, pode pegar pena máxima somada de 3 anos de detenção pelos dois crimes. Ele foi liberado mediante o pagamento de fiança e responde ao processo em liberdade.

Alojamento foi improvisado no mesmo espaço onde as vítimas trabalhavam (Fotos PRT-15)

Esta não foi a primeira prisão feita pela PF em Campinas por conta de descumprimento de interdição da GRTE, um engenheiro espanhol da Acciona também foi preso pelo mesmo motivo em fevereiro. Além do descumprimento da interdição, os auditores fiscais da GRTE de Campinas e procuradores do Trabalho da PRT-15 flagraram condições de trabalho análogas às de escravos e libertaram 27 trabalhadores.

O engenheiro disse que o alojamento respeitava as exigências da legislação trabalhista. “Fizemos tudo adequado, os exames admissionais, assinamos Carteira de Trabalho, nós melhoramos a condição dos empregados enquanto cidadãos”, afirmou Neri, por telefone. De acordo com o Ministério Público do Trabalho, a empresa já foi fiscalizada mais de quinze vezes e apesar de ter sido autuado pelo Ministério do Trabalho e Emprego pelas irregularidades, o empregador não adotou providências para se adequar às Normas de Segurança e Saúde do Trabalhador.

Rato encontrado pela fiscalização no alojamento

Assim como o advogado da Geccom, o empresário, no entanto, também procura responsabilizar o trabalhador pela sua morte. Ele alega que o empregado havia “consumido muita bebida alcoólica” e que estava trabalhando às 4 horas da manhã, “um horário que isso não era permitido”. A morte ainda está sendo investigada pela Polícia Civil.

Dos 27 libertados, 17 migrantes do estado do Maranhão estavam alojados no mesmo galpão em que trabalhavam. No local, a fiação elétrica estava exposta, havendo risco de incêndios e choques. De novo, o empresário se defende dizendo que a responsabilidade pelos problemas detectados pela fiscalização é dos trabalhadores, que “puxavam extensões para ligar aparelhos eletrônicos”.

Além de estarem expostos a riscos, os trabalhadores sofriam com enchentes no local por conta da parede lateral ser vazada. A presença de ratos nas moradias também era recorrente, segundo os fiscais. Os trabalhadores resgatados receberam as verbas rescisórias e retornaram ao local de origem.

CDHU
Outra libertação na construção civil ocorreu em Bofete, também interior de São Paulo. Desta vez, em uma obra da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) do governo do Estado de São Paulo. Cinqüenta trabalhadores foram resgatados de condições análogas às de escravos por auditores fiscais do Trabalho e procuradores do Trabalho.

Este não foi o primeiro caso de trabalho escravo em obras da CDHU, três maranhenses já foram libertados de condições análogas às de escravo em agosto do ano passado. As vítimas trabalhavam para a construtora Croma e foram aliciadas por intermediários no Ceará, Piauí e Maranhão. Eles viajaram em ônibus clandestinos e foram iludidos com promessas falsas de bons salários. A situação foi investigada após denúncia do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Bauru.

De acordo com o Ministério Público do Trabalho, os trabalhadores estavam há dois meses sem receber salários e impedidos de retornar ao Nordeste. A fiscalização constatou jornada exaustiva; os empregados não tinham intervalos regulares para refeições e nem folga semanal remunerada. O advogado da construtora, Eduardo Lizarelli, diz que os empregados estavam há poucos dias no local e que foram contratos por um empreiteiro, cujo contrato de prestação de serviço já foi rescindido.

Os migrantes estavam alojados em casas alugadas na periferia de Bofete. As moradias estavam em péssimo estado de conservação e superlotadas. Além disso, não havia camas suficientes para os trabalhadores dormirem. “A Croma sempre se preocupou com questões sociais e esse foi um problema pontual que já foi solucionado”, afirma Eduardo.

Representantes da construtora Croma concordaram em assinar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e quitaram os débitos trabalhistas com as vítimas resgatadas, que retornaram ao local de origem. De acordo com o advogado, a construtora sempre exige que os empreiteiros comprovem pagamento de salários, entre outras exigências, e que continuará com tal medida. “Não contratamos empreiteiros sem idoneidade”, ressalta Eduardo.

Histórico
Além do flagrante em Bofete (SP), a mesma construtora teve um alojamento com 280 trabalhadores interditado pela Vigilância Sanitária de Ribeirão Preto por conta de irregularidades. A interdição ocorreu dia 9. Os empregados trabalhavam na construção do condomínio residencial Vitta Vila Virgínia, em Ribeirão Preto. O Ministério Público do Trabalho conduziu a operação e investiga as condições de segurança e saúde do trabalho no empreendimento. Os trabalhadores foram alocados pela empresa em hotéis na cidade de Ribeirão Preto e em municípios vizinhos, como Sertãozinho, até que haja a regularização do alojamento.

A assessoria de imprensa da CDHU enviou nota dizendo que “não compactua com qualquer tipo de conduta irregular e determina às construtoras contratadas que sigam rigorosamente a legislação trabalhista”. Para se certificar que as obras seguem as normas, a CDHU mantém uma gerenciadora e uma fiscalizadora nos canteiros, de acordo com a nota enviada à Repórter Brasil.

A assessoria de imprensa do órgão afirmou ainda que “na obra em questão, todos os trabalhadores possuem registro em carteira, o que descaracteriza a existência de trabalho escravo”. Na realidade, de acordo com a legislação, a Carteira de Trabalho assinada não é, por si só, garantia de que o trabalhador não será submetido à condições de trabalho análogas às de escravos. Em fiscalizações recentes, foram resgatadas pessoas com o devido registro, só que a liberdade de ir e vir cerceada e vivendo em condições degradantes, inclusive em outra obra da própria CDHU, em agosto do ano passado. Na ocasião, a assessoria enviou nota à Repórter Brasil dizendo que não foram constatadas irregularidades, quando na realidade o MTE flagrou trabalho escravo.

Por: Repórter Brasil

 

Minha Casa Minha Vida: Comissão critica mudanças e atrasos; Governo anuncia novidades nesta quinta

Diretora do Departamento de Produção Habitacional, Maria do Carmo Avesani; deputado Mauro Mariani e Presidente do Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Carlos Marun

O deputado federal Mauro Mariani (PMDB/SC) presidiu nesta quarta-feira (11) a audiência pública realizada na Comissão de Desenvolvimento Urbano para tratar das regras e atrasos para implantação de moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) em municípios com até 50 mil habitantes.

Depois de mais de dois meses de atraso para divulgação dos projetos selecionados – previsto para 27 de janeiro – a Presidente Dilma Rousseff deve anunciar, nesta quinta-feira (12), a relação dos municípios para a construção de 110 mil moradias. “A posição do Governo e, enfim, a data marcada para divulgar os selecionados, foi a primeira vitória desta audiência pública, antes mesmo de ela acontecer”, destacou Mauro Mariani.

O Presidente do Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Carlos Marun, criticou na audiência as mudanças das regras na segunda fase do PMCMV, apoiando-se nos critérios de seleção que já haviam sido definidos em novembro do ano passado. “Mudaram a regra do jogo depois que o jogo tinha começado”. Segundo ele, o Governo errou ao adotar o critério de miséria para selecionar os municípios. As regiões Sudeste e Sul, por exemplo, perderam parte do número de moradias.

Para Santa Catarina estavam previstas 3.524 casas nesta fase, com o novo critério, serão construídas 950 moradias.

O presidente da Confederação Nacional de Municípios, Jocelito Krug, afirmou que o atraso no início da segunda fase do Programa compromete as economias dos municípios: “O atraso é um grande prejuízo, principalmente para os pequenos municípios, já que o Programa aquece a economia, além de atingir seu objetivo principal de garantir moradias”.

A audiência foi proposta pelo deputado federal Mauro Mariani. Estiveram presentes também a Diretora do Departamento de Produção Habitacional, Maria do Carmo Avesani; o Vice-Presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Cláudio Maffei; Presidente da Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação, Mounir Chaowiche; e Mylton Velloso, Presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança.

Da Ass. Imprensa – Deputado Mauro Mariani

Minha Casa, Minha Vida: audiência pública discutirá atrasos no programa

A Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) debate nesta quarta-feira, dia 11 de abril, o andamento da implantação de moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida, em municípios com menos de 50 mil habitantes, a pedido do deputado federal Mauro Mariani (PMDB/SC), diante do atraso de mais de dois meses para divulgação dos selecionados. A Lei 12.424/11 dispõe que os municípios com população até 50 mil habitantes serão também atendidos por meio de oferta pública com a participação de diversos agentes financeiros.

Mauro Mariani ressalta que “os estados e municípios fizeram a sua parte, adquirindo terrenos, reservando recursos para eventuais contrapartidas e elaborando projetos. Os agentes financeiros, públicos e privados, também cumpriram o seu papel, credenciando-se para participar da Oferta Pública, cujo resultado foi homologado pelo Governo Federal”.

Ainda em novembro do ano passado, o Governo definiu as condições de contratação das primeiras 110 mil unidades e estabeleceu um cronograma de execução. Até 30 de dezembro, estados e municípios deveriam apresentar projetos. Enquanto que o Ministério das Cidades teria até o dia 27 de janeiro, deste ano, para divulgar a relação dos projetos selecionados, o que não aconteceu. Após três adiamentos, o Governo não se compromete com os prazos, por estarem revisando os critérios de seleção – critérios que já haviam sido definidos quando da abertura de prazo para apresentação dos projetos.

A audiência pública ocorre nesta quarta-feira, a partir das 11h, no Plenário 16 da Câmara dos Deputados. Foram convidados representantes do Ministério das Cidades; Casa Civil; Ministério das Relações Institucionais, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip); Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação (ABC); Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano (FNSHDU); Frente Nacional de Prefeitos; Confederação dos Municípios.

Governo anuncia divulgação dos selecionados

O Ministério das Cidades, antecedendo-se à audiência pública, mandou convites para a cerimônia de “anúncio do resultado da seleção de propostas do Programa Minha Casa, Minha Vida” – dia 12, quinta-feira, às 11 horas, em Brasília.

Porém a iniciativa não prejudica nem acaba com a audiência pública. Insatisfeitos, lideranças questionam cortes de municípios antes confirmados e mudanças nas regras de seleção. Oportunidade para o Governo esclarecer todas as dúvidas e responder aos questionamentos.

Ass. Imprensa Mauro Mariani

Minha Casa, Minha Vida entregará 300 mil moradias até o fim do ano

A União vai investir R$ 71,7 bilhões na contratação de 2 milhões de moradias na segunda fase do Programa Minha Casa, Minha Vida até 2014, de acordo com a secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães. Antes, porém, o programa deve entregar 300 mil moradias ainda neste ano, referentes às contratações da primeira fase, que superaram 1 milhão de habitações até final de 2010.

Do dinheiro previsto pela Medida Provisória 514, aprovada na última terça-feira (10) pelo Senado, R$ 62,2 bilhões sairão do Orçamento Geral da União, disse hoje (12) a secretária nacional de Habitação. Segundo Inês, os R$ 9,5 bilhões restantes serão financiados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

A secretária disse que a segunda fase do programa habitacional do governo, que pretende reduzir o déficit habitacional nas camadas mais pobres da sociedade, terá alguns ajustes em relação à primeira etapa. Entre eles, a maior proteção à mulher chefe de família, que poderá firmar contrato mesmo sem outorga do marido.

Perguntada se a ampliação de direitos nos casos de união homoafetiva também necessitaria de ajuste, Inês afirmou que o conceito de família é geral. “Não há necessidade de inovação”. Esse também é o entendimento da Caixa Econômica Federal, segundo a qual para financiar não é preciso ser casado. As únicas exigências são as pessoas que apresentem renda conjunta e habitem o mesmo imóvel.

Inês disse que ao contrário da fase anterior, quando havia mais flexibilidade em relação à renda familiar até o limite de dez salários mínimos, agora serão reservadas 60% das unidades habitacionais para famílias com renda mensal até R$ 1.395. “São as mais carentes de inclusão social”. Por isso, as ações serão mais centralizadas na urbanização de favelas e em assentamentos precários, considerados como áreas de risco, assinalou ele.

A nova fase do Minha Casa, Minha Vida também prevê a possibilidade de aumento da verticalização dos prédios de apartamentos em áreas urbanas centrais, com infraestrutura consolidada, de modo a que o andar térreo possa ser usado como unidade comercial para apoio financeiro ao custeio do condomínio, de acordo com a secretária. Os empreendimentos habitacionais multifamiliares também serão reservados às famílias com renda até R$ 1.395, acrescentou.

Da Agência Brasil

Mesmo com cortes, gastos do Minha Casa, Minha Vida superam 2010

O corte orçamentário de 40% não afetou a execução do principal programa habitacional do governo. No acumulado do ano, os pagamentos do Minha Casa, Minha Vida somam R$ 1,893 bilhão e superam todo o volume gasto no ano passado, que foi de R$ 1,572 bilhão.

Os números foram obtidos com base em levantamento exclusivo da Agência Brasil e consideram apenas os recursos do Orçamento Geral da União para o programa, geralmente destinados a cobrir os gastos com os subsídios às linhas de crédito. Os valores não incluem o valor dos financiamentos habitacionais concedidos pelos bancos oficiais, cujos números são divulgados a cada três meses no balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Até agora, todos os gastos do Minha Casa, Minha Vida em 2011 foram executados com restos a pagar (recursos autorizados em um ano para serem gastos nos exercícios seguintes) de 2010. Nenhum centavo do Orçamento deste ano chegou a ser aplicado no programa habitacional.

A ação com maior execução em 2011 foi a transferência de recursos para o Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), que totalizou R$ 1,7 bilhão. Em segundo lugar, está a subvenção econômica destinada à habitação de interesse social em cidades com menos de 50 mil habitantes, com R$ 163 milhões gastos. Em seguida vem a subvenção a projetos de interesse social em áreas rurais, com R$ 30,2 milhões.

Mais quatro ações do programa têm execução zero em 2011: a subvenção a projetos de interesse social em áreas urbanas, as transferências do Fundo de Desenvolvimento Social, a integralização de cotas do Fundo Garantidor da Habitação Popular e a equalização de juros e encargos em financiamentos para obras de infraestrutura ligadas a projetos de habitação popular.

Com orçamento previsto de R$ 12,777 bilhões este ano, o Minha Casa, Minha Vida sofreu corte de R$ 5,16 bilhões, o que reduziu a verba em 40%, para R$ 7,616 bilhões. Na época, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou que os cortes se deviam ao fato de o Congresso Nacional não ter aprovado a segunda etapa do programa habitacional. Ela também assegurou que a primeira fase do programa estava preservada e que o orçamento reduzido era R$ 1 bilhão maior que toda a verba de 2010.

O corte no Minha Casa, Minha Vida reduziu o orçamento do PAC de R$ 39,7 bilhões para R$ 34,6 bilhões. De acordo com o Planejamento, o bloqueio de recursos afetou apenas as despesas de custeio do PAC, cuja verba caiu de R$ 13,450 bilhões para R$ 8,450 bilhões. O orçamento para investimentos do PAC permaneceu em R$ 26,108 bilhões.

Os recursos para investimentos do PAC foram mantidos porque as ações do Minha Casa, Minha Vida (subsídios, subvenções e equalizações de juros) atingidas pelo corte são classificadas como despesa corrente (gastos de manutenção da máquina pública), e não como investimentos.

Agência Brasil

Famílias as margens do Rio Velho podem receber moradias

Joinville pode ganhar mais 64 moradias do Programa Minha Casa Minha Vida. Os apartamentos serão construídos na avenida Kurt Meinert, no bairro Paranaguamirim. O projeto de autoria do legislativo que autoriza a doação de área de 4.600 metros quadrados para o Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), administrado pela Caixa Econômica Federal (CEF) já está na Câmara de Vereadores.

O vereador João Rinaldi foi designado relator do projeto na Comissão de Urbanismo. “Vamos trabalhar para autorizar essa doação, precisamos disponibilizar a população moradias em locais livres de alagamentos e com infraestrutura”, disse o vereador Rinaldi.

Parte dos apartamentos será destinada para cerca de 40 famílias que vivem as margens do rio Velho e sofrem constantemente com alagamentos, o restante para diminuir o déficit habitacional do município que atualmente soma 13 mil famílias. O diferencial na construção dessas moradias é a implantação de aquecimento solar e reservatórios para a captação de água das chuvas nas áreas comuns.

O diretor-executivo da Secretaria de Habitação, José Teixeira Chaves, destaca a importância do projeto “vamos oferecer moradia de qualidade para quem vive em áreas que alagam em torno do rio Velho.”

Outra novidade na área habitacional em Joinville é que a liberação do edital para construção dos 600 apartamentos no bairro Jardim Iririú deve sair nos próximos dias. A autorização para doação do terreno foi aprovada em março na Câmara. O vereador Rinaldi também foi relator e defensor do projeto.

Assessoria de Comunicação

Habitação – Câmara vota daqui a pouco projeto importante!

O programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal pode oferecer mais 600 apartamentos para famílias com renda até três salários mínimos em Joinville (SC). Basta que os vereadores joinvilense aprovem o Projeto de Lei 45/2010 que trata da doação de duas áreas de terras ao Fundo de Arrendamento Residencial – FAR – administrado pela Caixa Econômica Federal. O projeto será votado daqui a pouco na Câmara de Vereadores.

É importante que os interessados acompanhem a votação, a pressão nessa hora faz a diferença e gerará não só casas para as famílias, mas centenas de novos empregos na construção. Para esses 600 apartamentos que devem ser construídos na zona leste, são previstos investimentos de R$ 27 milhões. Corram lá rapaziada!