O maior roubo de arte da história – Cinco curiosidades

A maioria das galerias e museus são conhecidos pela arte que lá têm. A National Gallery, em Londres, tem os “Girassóis” de Van Gogh. Já o quadro “A Noite Estrelada”, do mesmo artista, está no Museum of Modern Art em Nova Iorque, bem-acompanhado pelos relógios que derretem de Salvador Dali, das latas de sopa de Andy Warhol e do autorretrato de Frida Kahlo.

Já o Isabella Stewart Gardner Museum em Boston, contudo, é mais conhecido agora pelas obras de arte que não tem. Ou que, pelo menos, já não estão lá.

A 18 de março de 1990, o museu foi alvo do maior roubo de arte da história. Treze obras de arte, avaliadas em mais de 500 milhões de dólares (qualquer coisa como 466 milhões de euros) – incluindo três quadros de Rembrandt e outro de Vermeer – foram roubadas a meio da noite. Os dois seguranças ficaram no porão, amarrados com fita-cola. Um desses homens é Rick Abath, que deu apenas uma entrevista televisiva à CNN, em 2013. Faleceu em fevereiro passado, com 57 anos.

Este roubo está repleto de factos surpreendentes, bem como de reviravoltas inesperadas. Vamos então ver cinco coisas que tornam o Isabella Stewart Gardner Museum – e o seu famoso saque – tão interessante.

A mulher por detrás do edifício

Isabella Stewart Gardner, fundadora do museu a que dá nome, é uma personagem fascinante. Filha de um empresário de sucesso, e viúva de outros dois, Gardner foi uma filantropa e colecionadora de arte que construiu o museu para proteger a sua coleção.

Filantropa e uma das primeiras ativistas pelos direitos das mulheres, Isabella Stewart Gardner construiu um museu de entrada gratuita em Boston para albergar a sua coleção pessoal de arte (Cortesia do Isabella Stewart Gardner Museum, em Boston)

“Quando abriu o museu em 1903, indicou que deveria ser gratuito, para ser apreciado e frequentado por todas as pessoas em Boston”, explica à CNN Stephan Kurkjian, autor de “Master Thieves: The Boston Gangsters Who Pulled Off the World’s Great Art Heist” [“Mestres do Roubo: Os gangsters de Boston que fizeram o maior roubo de arte do mundo”, em tradução livre]. “O museu dela era, naquele tempo, a maior coleção de arte detida a nível individual na América”.

Gardner também tinha ligações às campanhas pelos direitos políticos das mulheres, nos primórdios desta luta. O museu mostra fotografias e cartas da amiga Julia Ward Howe, organizadora de duas sociedades sufragistas, bem como uma gravura de Ethel Smyth, compositora e amiga próxima da sufragista inglesa Emmeline Pankhurst.

Gardner conheceu Smyth através de um amigo comum, o pintor John Singer Sargent, que fez um retrato de Gardner gerador de muito burburinho, devido ao grande decote.

Gardner parecia gostar de estar envolvida em escândalos e mexericos: uma vez chegou a um espetáculo da Orquestra Sinfónica de Boston com um chapéu que tinha uma faixa onde estava estampado o nome da sua equipa favorita de basebol, os Red Sox. Já uma ilustração de janeiro de 1987 no Boston Globa mostrou-a, aparentemente, a passear leões do zoológico de Boston.

Ironicamente, quando a Mona Lisa foi roubada em 1911, Gardner disse aos guardas do seu museu que, se alguém tentasse roubá-los, deviam atirar a matar.

A arte que não foi levada

Estima-se que o saque tenha custado mais de 500 milhões de dólares. Contudo, os ladrões deixaram para trás o artefacto mais valioso: “A Violação da Europa”, de Titian, que Gardner trouxe de uma galeria de arte em Londres em 1986. Na altura, atingiu um valor recorde para uma pintura de um velho mestre.

“A Violação da Europa”, na Sala Titian do Isabella Stewart Gardner Museum em Boston. Deverá ser a obra de arte mais valiosa deste museu. Ainda assim, os ladrões deixaram-na para trás (Sean Dungan/ Cortesia do Isabella Stewart Gardner Museum, em Boston)


Estará a perguntar-se: para quê cometer o maior roubo de arte do mundo sem levar a obra mais valiosa no museu? Bem, o tamanho pode ter tido um papel importante. A maior obra de arte levada foi “Cristo na Tempestade no Mar da Galileia”, de Rembrandt, conhecida por ser a única paisagem marítima do artista, que mede cerca de 1,5 x 1,2 metros. “A Violação da Europa” é maior, com cerca de 1,8 x 2,1 metros.

O factor Napoleão

Em 2005, a investigação sobre as obras de arte roubadas apontou para a Córsega, ilha que pertence a França, no Mar Mediterrâneo. Dois franceses com alegadas ligações à máfia da Córsega, estavam a tentar vender dois quadros: um de Rembrandt, outro de Vermeer. O antigo agente especial do FBI Bob Wittman esteve envolvido numa armadilha montada pelas autoridades, tentando comprá-los. Contudo, a operação acabou por fracassar quando os homens foram detidos por venderem arte levada de um museu de arte moderna e contemporânea de Nice.

Medindo cerca de 1,5 x 1,2 metros, o quadro “Tempestade no Mar da Galileia” foi a maior obra levada no saque (John Wilcox/Boston Herald/Getty Images)

Porque estariam os mafiosos da Córsega interessados em roubar um museu de Boston? A resposta pode estar numa águia de bronze, conhecida como Eagle Finial, um ornamento com cerca de 25 centímetros roubado do topo de uma bandeira napoleónica neste saque.

“Foi uma escolha algo estranha para os ladrões”, afirma Kaye. “Mas acontece que a Córsega é a terra natal de Napoleão”. O imperador francês nasceu naquela ilha em 1769. E há agora um museu nacional na antiga casa de família.

“É uma teoria muito convincente”, diz Kelly Horan, editor do Boston Globe, “que um bando de gangsters da Córsega possa ter tentado roubar a sua bandeira e levado tudo o resto no processo”.

Um suspeito cheio de ‘rock and roll’

O dia 18 de março de 1990 não foi a primeira vez que uma obra de Rembrandt foi roubada de um museu de Boston. Em 1975, Myles Connor, um criminoso de profissão, conhecido por roubar arte, entrou no Museum of Fine Arts de Boston e saiu de lá com um quadro de Rembrandt enfiado no bolso do casaco. Foi o primeiro suspeito do FBI no caso de Gardner. Contudo, as paredes da prisão federal, onde foi preso por tráfico de droga, deram-lhe um álibi bastante forte.

O ladrão de arte Myles Connor foi, inicialmente, apontado como suspeito do roubo no museu de Gardner. As suspeitas foram descartadas quando os detetives souberam que já estava preso por tráfico de droga (George Rizer/Boston Globe/Getty Images)

Quando não estava a retirar famosas obras de arte dos seus respectivos lugares, Myles Connor era músico. Foi por essa via que conheceu Al Dotoli, que trabalhou com estrelas da música como Frank Sinatra ou Liza Minelli.

Em 1976, Connor foi preso à custa de outro roubo de arte levado a cabo no Maine. Na esperança de usar o seu Rembrandt roubado para conseguir uma sentença mais suave, precisou de recorrer a Dotoli – que estava em digressão com Dionne Warwick – para devolver a pintura às autoridades em seu nome.

Um ladrão invisível?

Uma das obras de arte roubadas, “Chez Tortoni” de Édouard Manet, foi levado da Sala Azul, no primeiro andar do museu. A pintura destaca-se por duas razões. A primeira é a moldura. Os ladrões deixaram quase todas as molduras para trás, chegando mesmo a cortar as pinturas pela parte da frente.

“Ao ponto de deixarem restos das pinturas para trás. Foi algo selvagem”, classifica Kelly Horan. “Para mim, é como cortar a garganta a alguém”.

Esta é a moldura, agora vazia, que recebia “Chez Tortoni” de Manet. Foi deixada numa cadeira do gabinete da segurança no piso térreo, o que intrigou os detetives (Ryan McBride/AFP/Getty Images)

A moldura da pintura “Chez Tortoni” foi deixada num lugar inesperado: não na sala de onde a pintura foi roubada, mas antes no gabinete da segurança no piso térreo. O que é ainda mais notável é que nenhum detetor de movimento foi acionado na Sala Azul. Uma vez que os ladrões não podiam ser fantasmas, os detetives questionaram-se se tal não indicaria tratar-se de um trabalho de alguém que pertencia ao próprio museu.

“No FBI descobrimos que cerca de 89% dos assaltos em museus institucionais são trabalhos internos”, diz Bob Wittman. “É assim que estas coisas são roubadas”.

* com informações da CNN Portugal

Exposições e museus abertos para visitação entre dezembro e janeiro

Aproveite as férias e visite as exposições, os museus e espaços de memória de Joinville. Nos meses de dezembro de 2012 e janeiro de 2013, as unidades atendem os visitantes em horário especial. A visitação nos museus e espaços de memória são gratuitos. O Museu Nacional de Imigração e Colonização, o Museu de Arte de Joinville, a Estação da Memória e a sede expositiva do Museu Arqueológico de Sambaqui (Rua Dona Francisca, nº 600) atenderão os visitantes no período de 21 de dezembro de 2012 a 2 de janeiro de 2013, de terça-feira a domingo, no horário das 12h às 18 horas. Às segundas-feiras, os museus e espaços de memória permanecem fechados para limpeza e manutenção dos espaços.

Confira as exposições que estarão abertas para visitação no período de férias, todas com entrada gratuita.

Exposição 42ª Coletiva de Artistas de Joinville
O Museu de Arte de Joinville (MAJ) apresenta a exposição do projeto 42ª Coletiva de Artistas de Joinville. A mostra está organizada na Cidadela Cultural – Anexo 1, e apresenta as obras de 11 artistas joinvilenses: Ale Mello, Anderson Alberton, Cyntia Werner, Fernanda Zimermann, Juliano Jahn, Murilo Santos, Priscila dos Anjos, Renato Veiga, Ronaldo Diniz, Sérgio Adriano H. e Sonia Rosa. A exposição fica aberta para visitação até o dia 17 de fevereiro de 2013. Horário de visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, sábado, domingo e feriado, das 12h às 18 horas. Nos dias 24, 25, 31 de dezembro de 2012 e 1º de janeiro de 2013, a unidade estará fechada de acordo com o ponto facultatico. De 21 de dezembro de 2012 a 2 de janeiro de 2013, a unidade atende seus visitantes de terça-feira a domingo, das 12h às 18 horas. Às segundas-feiras, os museus e espaços de memória permanecem fechados para limpeza e manutenção dos espaços.

Entrada gratuita.

Onde: Cidadela Cultural – Anexo 1 (Rua 15 de Novembro, 1.383 – América)

Informações: (47) 3433.4677 no museu

Exposição Memórias de Acervo: Clara Fernandes e Marta Berger
No Anexo 2, da Cidadela Cultural, o Museu de Arte apresenta a exposição Memórias de um Acervo: Clara Fernandes e Marta Beger. A artista Clara Fernandes apresenta três obras da série Abissais, que evidenciam tramas tecidas com fios de metal e cipó. Marta Berger expõe seus Casulos, dois objetos confeccionados com barbantes e tiras de papel, que já integram o acervo do Museu. A exposição fica aberta para visitação até o dia 17 de fevereiro de 2013. Horário de visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, sábado, domingo e feriado, das 12h às 18 horas. Nos dias 24, 25, 31 de dezembro de 2012 e 1º de janeiro de 2013, a unidade estará fechada de acordo com o ponto facultatico. De 21 de dezembro de 2012 a 2 de janeiro de 2013, a unidade atende seus visitantes de terça-feira a domingo, das 12h às 18 horas. Às segundas-feiras, os museus e espaços de memória permanecem fechados para limpeza e manutenção dos espaços.

Entrada gratuita.

Onde: Cidadela Cultural – Anexo 2 (Rua 15 de Novembro, 1.383 – América)

Informações: (47) 3433.4677 no museu

Exposição Coletivo/Detalhe
A exposição Conjunto/Detalhe, mostra que integra as atividades do projeto AAPLAJ no  Circuito Catarinense II, apresenta os trabalhos de oito artistas de Joinville selecionados pelo curador Gleber Pieniz e cumprirá roteiro  de exposições e debates  por Mafra, Rio Negrinho, Timbó, São Bento do Sul e Florianópolis em 2013. Participam da  coletiva Fernanda Zimermann, Juliana Bortoletto, Juliana Georg Bender, Juliano Jahn, Márcia Camargo, Regina Marcis, Renato Veiga e Sonia Rosa. A mostra faz um recorte contemporâneo da produção da AAPLAJ e é composta por vídeo, objetos, trabalhos de técnica mista e instalações. Projeto contemplado no Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec), da Fundação Cultural de Joinville (FCJ). Visitação de 21 de dezembro de 2012 a 28 de fevereiro de 2013. Horário de visitação de terça-feira a sábado, das 14h às 17 horas. Entrada gratuita.

Onde: Galpão da AAPLAJ – Cidadela Cultural (Rua 15 de Novembro, 1.383 – América)

Informações: (47) 9949.4305 com Gleber Pieniz

Exposição Coisas a Olhar no Museu Sambaqui
A exposição Acervos do Museu Sambaqui: Coisa a Olhar apresenta artefatos e objetos do Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville que nunca haviam sido expostos e dos quais não há pesquisas conclusivas sobre a origem, função e etnia. Entre os objetivos da mostra, está a ideia de provocar no espectador a capacidade de olhar além do conforto das certezas e aproximar a comunidade das dúvidas que remetem à arqueologia. Horário de visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, sábado, domingo e feriado, das 12h às 18 horas. Nos dias 24, 25, 31 de dezembro de 2012 e 1º de janeiro de 2013, a unidade estará fechada de acordo com o ponto facultatico. De 21 de dezembro de 2012 a 2 de janeiro de 2013, a unidade atende seus visitantes de terça-feira a domingo, das 12h às 18 horas. Às segundas-feiras, os museus e espaços de memória permanecem fechados para limpeza e manutenção dos espaços.

Entrada aberta à comunidade.

Onde: Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (rua Dona Francisca, 600 -Saguaçu)

Informações: (47) 8402.4635 no Museu

Exposição relembra o artista Fritz Alt
A Casa Krüger, um dos atrativos do turismo rural em Joinville, é sede da exposição que conta a história do artista que virou ícone da arte na maior cidade do estado. A mostra Fritz Alt: Memória e identidade, organizada pelo Museu Casa Fritz Alt e Fundação Cultural, reúne parte do acervo do museu, como objetos, moldes, esculturas e fotos de algumas de suas obras. O visitante vai conhecer um pouco mais sobre a vida do artista joinvilense por meio de objetos, moldes, esculturas e fotografias. A mostra fica aberta diariamente das 9 às 17h. A entrada é aberta ao público e gratuita. Esta ação também recebe o apoio da Fundação Turística.

Onde: Casa Krüger (Rodovia SC-301 – Km-0 – Pirabeiraba)

Informações: (47) 3433.3811, no Museu Casa Fritz Alt

Joinville implanta Sistema Municipal de Museus

O Sistema Municipal de Museus de Joinville (SMM-Jlle), sistema setorial vinculado ao Sistema Municipal de Cultural, foi instituído na última quinta-feira (22/11), pelo Decreto nº19.798 assinado pelo Prefeito Carlito Merss. Este Sistema tem por objetivo promover a interação entre os museus, instituições e profissionais ligados ao setor de museus, garantir a gestão integrada e o desenvolvimento das instituições, formular uma Política Municipal de Museus, implementar o Cadastro Municipal de Museus, dentre outras atribuições. A aprovação do Sistema chega no mesmo momento da entrega de duas obras importantes para o patrimônio cultural da cidade, a Casa Enxaimel do Museu Nacional de Imigração e Colonização e a Reserva Técnica do Museu de Arte de Joinville.

Antes da aprovação, a minuta do Decreto que regulamenta o Sistema, foi apresentado aos técnicos dos museus e espaços de memória da Fundação Cultural de Joinville (FCJ) e profissionais de outras instituições museológicas durante o Fórum Setorial de Museus e Espaços de Memória, realizado no dia 15 de outubro. Nesta reunião pública, o documento teve algumas alterações conforme as prioridades do setor e atribuições das instituições privadas e públicas da cidade.

O sistema que está sendo implementado em Joinville é o quarto Sistema Municipal de Museus oficialmente criado no país. Os municípios que já possuem o Sistema de Museus são Ouro Preto, Pelotas e Santa Maria. A criação do Sistema contou com o apoio dos representantes do Sistema Estadual de Museus de Santa Catarina (SEM-SC). Para o gerente de Patrimônio Cultural, da Fundação Cultural de Joinville, Diego Finder Machado, o SMM será importante para estimular a cooperação entre as instituições públicas e privadas, contribuindo para a troca de experiências e a implantação de políticas de preservação. “A princípio, o Conselho Gestor do Sistema terá duas tarefas importantes para os museus e espaços de memória de Joinville: a construção de um planejamento para a área museológica da cidade e o Cadastro Municipal de Museus, que vai auxiliar na construção de um diagnóstico sobre as instituições do município”, conclui o gerente Diego Machado.

O Sistema Municipal de Museus é uma rede organizada de instituições museológicas, baseada na adesão voluntária, que visa à coordenação, articulação, mediação, qualificação e cooperação entre os museus. Este Sistema possui vínculo com o Sistema Municipal de Cultura (SMC-Jlle), nos termos do artigo 9º da Lei Municipal nº 6.705, de 11 de junho de 2010, e em conformidade com a Lei Federal nº 11.904, de 14 de janeiro de 2009, que instituiu o Estatuto de Museus. As instâncias do Sistema são o Fórum Setorial de Museus e Espaços de Memória, o Conselho Gestor e a Coordenação.

O Conselho Gestor do SMM será instância permanente de caráter normativo, consultivo, deliberativo e fiscalizador; sendo formado por representantes da sociedade civil e do poder público municipal, ao total 14 (quatorze) membros. A composição terá a participação de 04 (quatro) representantes dos quadros de carreira de instituições museológicas públicas de Joinville; 04 membros dos quadros das instituições privadas ou mistas que atuam no setor; 01 (um) representante da sociedade civil do Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC-Jlle); 01 (um) representante da sociedade civil da Comissão do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Natural do Município de Joinville (COMPHAAN); 01 (um) representante da sociedade civil do Conselho da Cidade; 01 (um) membro da Fundação Cultural de Joinville, 01 (um) membro da Secretaria  de Educação, e 01( um) membro da Fundação Turística de Joinville.

Poderão se candidatar ao Conselho Gestor representantes de instituições que formalizarem adesão ao Sistema Municipal de Museus e que tenham no mínimo dois anos de atuação comprovada. A eleição do Conselho deverá ser realizada no próximo Fórum Setorial de Museus e Espaços de Memória, no ano de 2013. Após a composição do Conselho Gestor, serão eleitos entre os representantes, os membros que formarão a Coordenação do SMM, sendo um representantes de instituição pública, instituição privada ou mista, e representante da Fundação Cultura de Joinville.

Entrega das obras nos Museu Nacional e Museu de Arte

Ao comemorar seus 50 anos de atividades, o Museu Nacional de Imigração e Colonização (MNIC) recebe a conclusão da obra de restauro da cobertura da Casa Enxaimel. Localizada nos fundos do Museu, o espaço recria a tradicional casa e os costumes dos imigrantes. A entrega da casa será realizada nesta sexta-feira (30/11), às 18 horas, após a apresentação do projeto “Acústico no Museu – saraus brasileiros”, na sala de piano do Museu. O valor do restauro foi de cerca de R$ 33 mil com recursos do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura, do Sistema Municipal de Dsenvolvimento pela Cultural (Simdec).

O acervo das obras do Museu de Arte de Joinville (MAJ) serão acondicionadas em um novo espaço qualificado. O Anexo 2, da Cidadela Cultural, passou por uma reforma para a instalação da Reserva Técnica do Museu. Além das obras estruturais, o local recebeu novo mobiliário para o acondicionamento dos acervos do Museu de Arte e da Galeria Municipal de Arte Victor Kursancew (GMAVK), que comportam cerca de 1.170 obras.

No Anexo 2 foram feitas a reforma da cobertura (parte do telhado, calhas, drenagem pluvial, forro e esquadrias) e o sistema elétrico. O projeto de reforma foi contemplado pelo Fundo Municipal de Incentivo à Cultura, no valor de R$ 97.660,70.  O sistema de acondicionamento também recebeu os recursos do Fundo Municipal 2011, do Simdec, no valor de R$ 32.215,20.

A Reserva Técnica do MAJ será entregue no domingo (02/12), às 13 horas, no Anexo 2 da Cidadela Cultural. O espaço estará aberto para que os visitantes possam conhecer a estrutura e o sistema de acondicionamento das obras na reserva técnica. As visitas guiadas ocorrem somente no domingo, das 13h às 18 horas.

Exposição 50 anos do Circuito do Boa Vista está no Garten Shopping

Entre 16 e 27 de maio, o Joinville Garten Shopping recebe a exposição “50 anos do Circuito da Boa Vista”. A mostra é composta por painéis, textos, fotos, medalhas e bicicletas antigas e conta a história dos 50 anos da prova de ciclismo joinvilense, consagrada como uma das mais importantes provas do calendário catarinense.

“50 anos do Circuito da Boa Vista”  tem curadoria do jornalista e ex-diretor do Museu da Bicicleta de Joinville, Valter Bustos, e faz parte das comemorações da Semana Nacional dos Museus do IBRAM – Instituto Brasileiro de Museus. A mostra tem entrada gratuita e pode ser conferida diariamente das 10 às 22 horas.

Confira a programação cultural em Joinville (SC) para dias 5 e 6 de maio

Confira a programação que a Fundação Cultural de Joinville (FCJ) promove neste fim de semana. A comunidade esta convidada a prestigiar a apresentação do projeto Concertos Matinais, as exposições dos museus e a Feira do Anthurium. Programação gratuita para toda família.

6ª Exposição e Feira de Anthurium
A 6ª Exposição e Feira de Anthurium será realizada neste sábado (05) e domingo (06/05), das 8h às 18 horas, na Chácara Holz, localizada na Estrada da Ilha, nº 1260. A comunidade terá a oportunidade comprar mudas de flores e participar de oficinas de plantio. Além disso, a programação apresenta a Feira de Produtos Coloniais, a 3ª Exposição de Pequenos Animais e Aves; atrações culturais, café colonial e exposição de fotos e documentários históricos dos 153 anos da comunidade.

Este evento é uma realização da Associação de Protetores da Agricultura Familiar de Pirabeiraba, com apoio da Prefeitura de Joinville, representada por Fundação Turística, Fundação 25 de Julho e Fundação Cultural de Joinville, por meio do Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec). Mais informações com Renato, pelo telefone (47) 9978.1647, ou com Lindon, pelo telefone (47) 3437.0008.

Serviço
O quê: 6ª Exposição e Feira do Anthurium
Dias: 05 e 06 de maio, das 8h às 18h
Onde: Estrada da Ilha, 1.260 – Chácara Holz
Entrada gratuita
Informações: (47) 3473.0008

Concertos Matinais ao som de violão e bandoneon
A Casa da Memória recebe neste domingo (06/05) a apresentação de Rafael Sluminsky e Mano Monteiro, ao violão e bandoneon, em mais uma edição do projeto Concertos Matinais – Domingo Musical. A apresentação ocorre às 10h30, com entrada aberta a comunidade.

O bandonionista José Carlos Bastianello Monteiro é mais conhecido como Mano Monteiro. Natural de Santa Maria (RS), começou a tocar bandoneon aos 7 anos, influenciado pelo pai. Participou de vários discos de músicos, como Neto Fagundes, Rui Biriva, Elton Saldanha, Bruno Neher, Daniel Torres, Luis Carlos Borges, João de Almeida Neto, João Chagas Leite, Dante Ramon Ledesma, Cezar Passarinho, Maria Luisa Benitez, Fátima Gimenez, Leonardo – Jader Moreci Teixeira e outros. Participou de mais de 150 festivais, se apresentou no Uruguai, Paraguai e Argentina.

Possui dois CD’s gravados, sendo “Um bandoneon sem fronteiras”, volumes I e II. Nesta apresentação, o músico será acompanhado pelo violonista e produtor Rafael Sluminky.Esta edição dos Concertos Matinais – Domingo Musical é promovido pela Fundação Cultural de Joinville (FCJ) e a Sociedade Cultural Alemã – Deutscher Kulturverein Joinville.

Serviço
O quê: Concertos Matinais com Mano Monteiro e Rafael Sluminsk
Quando: domingo (06/05) ás 10h30
Onde: Casa da Memória (Rua 15 de Novembro, 1.000 – Centro)
Gratuito | Informações: (47) 3433.2190 com Rodrigo

Últimos dias para visitar as exposições dos 40 anos da Coletiva de Artistas
Quem ainda não foi conferir as exposições comemorativa aos 40 anos de Coletiva de Artistas de Joinville deve se apressar. As exposições Retrospectiva 40 anos da Coeltiva de Artistas de Joinville e Vida entre pontos, de Astrid Lindroth ficam abertas para visitação até domingo (06/05). O horário de visitação no sábado e domingo é das 12h às 18 horas. Entrada aberta a comunidade.

A exposição Retrospectiva 40 anos da Coletiva de Artistas de Joinville apresenta os trabalhos de 63 artistas, que já participaram de alguma edição da Coletiva de Artistas de Joinville. A mostra esta organizada nos Anexos 1 e 2 da Cidadela Cultural. Os trabalhos de Astrid Lindroth estão expostos em Vida entre Pontos, no Galpão da AAPLAJ. Estão expostas 43 obras da artista, que atingiu a marca de participação em 25 edições da Coletiva de Artistas.

Serviço
O quê: Exposição Retrospectiva 40 Anos da Coletiva de Artistas de Joinville
Visitação: até 06 de maio, das 12h às 18h
Onde: Anexos 1 e 2 – Cidadela Cultural (Rua 15 de novembro, 1.383 – América)
Quanto: Gratuito | Informações: (47) 3433.4677 no MAJ
O quê: Exposição Vida entre pontos de Astrid Lindroth
Visitação: até 06 de maio, das 12h às 18h
Onde: Galpão da AAPLAJ – Cidadela Cultural (Rua 15 de novembro, 1.383 – América)
Quanto: Gratuito | Informações: (47) 3433.4677 no MAJ

Exposição relembra o artista Fritz Alt
A Casa Krüger, um dos atrativos do turismo rural em Joinville, é sede da exposição que conta a história do artista que virou ícone da arte na maior cidade do estado. A mostra Fritz Alt: Memória e identidade é organizada pelo Museu Casa Fritz Alt e Fundação Cultural, que reúne parte do acervo do museu, como objetos, moldes, esculturas e fotos de algumas de suas obras.

O visitante vai conhecer um pouco mais sobre a vida do artista joinvilense por meio de objetos, moldes, esculturas e fotografias. A mostra fica aberta diariamente das 9h às 17 horas. A entrada é aberta ao público e gratuita. Esta ação também recebe o apoio da Promotur.

Serviço
O quê: Exposição Fritz Alt: Memória e identidade
Quando: até até 31 de maio, diariamente das 9h às 17h
Onde: Casa Krüger (Rodovia SC-301 – Km-0 – Pirabeiraba)
Quanto: Gratuito | Informações: (47) 3433.3811 no Museu Casa Fritz Alt

Feira de Arte e Artesanato
A comunidade pode conferir e adquirir os trabalhos dos artesãos de Joinville na Feira de Arte e Artesanato. A exposição ocorre aos sábados, das 8h30 às 14 horas, na Praça Lauro Muller (ao lado da Biblioteca Municipal), no Mercado Público e na Praça da Bandeira.

Da Fundação Cultural de Joinville, via Assessoria de Imprensa