Obesidade mórbida: Hospital Regional de Joinville (SC) realiza eventos

O Hospital Hans Dieter Schmidt, de Joinville, através da Obesimor – ambulatório de obesidade mórbida – promove, de 29 a 31 de março, o 3º Simpósio de Obesidade Mórbida e o 3º Encontro Joinvilense de Cirurgia Bariátrica. Os eventos têm por objetivo divulgar as ações no tratamento da obesidade mórbida e técnicas na área de cirurgia bariátrica, além de discutir tratamentos terapêuticos indicados para a doença. O simpósio e o encontro acontecem na Sociedade Educacional de Santa Catarina (Sociesc), no Campus Boa Vista.

A coordenadora da Obesimor, Nailza Fião, explica que a evolução dos procedimentos médicos e terapêuticos requer capacitação constante dos profissionais de saúde. “Estes eventos pretendem promover a troca de experiências, a fim de buscarmos aperfeiçoamento no tratamento da obesidade”. Profissionais de Joinville, Florianópolis e Pernambuco abordarão temas como: Odontologia versus obesidade mórbida; Segurança na cirurgia plástica pós-operatório e Importância dos contraceptivos depois da cirurgia bariátrica.

As inscrições para os eventos são gratuitas e podem ser feitas no Departamento e Ensino e Pesquisa do Hospital Regional, através do e-mail dephrhds@saude.sc.gov.br ou pelo telefone (47) 3461-5533. A iniciativa da Obesimor conta com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde e da Associação dos Obesos Mórbidos (Assobesimor).

Programação:

Dia 29 (quinta-feira) – Abertura
Horário: 20h

Dia 30 (sexta-feira)
Horário: 08h às 17h30

Dia 31 (sábado)
Horário: 09h às 12h

Da Ass. Imprensa da SDR Joinville

Governo federal inicia campanha contra obesidade infantil nas escolas

Começou hoje (5) nas escolas da rede pública do Brasil uma campanha coordenada pelos ministérios da Saúde e da Educação direcionada a combater a obesidade em crianças e adolescentes. A campanha, que deve durar o ano todo, começa com uma semana de mobilização do Programa Saúde na Escola. A expectativa é alcançar 10 milhões de alunos entre 5 e 19 anos, em 55 mil escolas públicas de 2.500 mil municípios que aderiram à iniciativa,

“A obesidade em crianças e adolescentes é um problema de saúde pública. Dados do IBGE revelam que a cada três crianças de 5 a 9 anos de idade, uma está acima do peso recomendado”, informou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Ainda de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, houve um aumento de quase sete vezes na proporção de obesidade infantil detectada entre meninos e rapazes nas últimas três décadas e meia. Eram 3,7% os jovens com a massa corporal acima do ideal entre 1974-75; em 2008-09 esse contingente chegou a 21,7%. No público feminino, o crescimento foi menor, de 7,6% para 19,4%.

Em inserções da campanha no rádio e na TV, o ministro Padilha cita estudos médicos para alertar que “uma criança obesa tem grande chance de se tornar um adulto obeso, com maior possibilidade de desenvolver doenças como diabetes e hipertensão”. A campanha pretende ainda estimular a participação dos pais na reeducação alimentar dentro e fora de casa.

O Programa Saúde na Escola existe desde 2008 e abrange ações integradas dos ministérios da Saúde e da Educação nas escolas públicas e no Sistema Único de Saúde.

Ações

A cerimônia de lançamento da Semana de Mobilização Saúde na Escola acontece em Belo Horizonte (MG). Segundo o serviço do ministério da Saúde na internet, uma das ações realizada durante a semana é a avaliação nutricional dos estudantes, quando os profissionais das equipes do Programa Saúde da Família vão pesar e medir os alunos e calcular seus Índices de Massa Corpórea (IMC).

Além de orientações nutricionais, os profissionais encaminharão os estudantes que estiverem com excesso de peso para as Unidades Básicas de Saúde. “Sabemos que é mais fácil tratar a obesidade nas crianças e adolescentes, por isso a intervenção nessa fase é extremamente importante para que essas crianças se tornem adultos saudáveis”, afirma o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães.

As famílias também visitarão as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para conhecerem os serviços ofertados. Afirma o ministério que as UBSs são capazes de resolver até 80% dos problemas de saúde das pessoas daquele território do qual ela é responsável, desafogando dessa maneira os hospitais de referência da região.

Rede Brasil Atual

 

Diminui consumo de arroz, feijão, frutas e hortaliças e aumenta de sal e açúcar

O país enfrenta, atualmente, uma espécie de transição nutricional, já que hábitos até então comuns como o consumo de arroz e feijão registraram queda, enquanto carnes gordurosas e alimentos embutidos passaram a ser amplamente consumidos. A avaliação é da coordenadora de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Déborah Malta.

Em entrevista à Agência Brasil, ela explicou que o problema de alimentos como salsichas e linguiças é o alto teor de sal, responsável por aumentar o risco de doenças cardiovasculares. A presença de elevados níveis de açúcar na dieta do brasileiro, segundo a coordenadora, também representa uma agravante – sobretudo quando associada a um baixo consumo de frutas e hortaliças.

Os dados fazem parte da pesquisa Vigitel 2010, que mostra que 48,1% da população adulta no país estão acima do peso, enquanto 15% dos brasileiros estão obesos. O estudo indica ainda que apenas 18,2% das pessoas consomem cinco porções de frutas e hortaliças por cinco dias ou mais por semana; 34% consomem alimentos com elevado teor de gordura e 28% consomem refrigerantes cinco ou mais dias por semana.

O consumo diário de sal no Brasil, atualmente, é de 12 gramas – mais de duas vezes maior que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Já o açúcar é consumido de forma considerada exagerada por 61,3% da população.

“Temos, entre os brasileiros, uma piora dos hábitos alimentares”, avaliou Deborah. “Nos últimos anos, a desnutrição, que era um problema, recuou, mas a obesidade e o excesso de peso cresceram – em função de uma alimentação não adequada e não balanceada e também de níveis baixos de atividade física”, concluiu.

De acordo com a coordenadora, a meta do ministério é estabilizar o quadro de excesso de peso e obesidade entre adultos até a próxima década e, ao mesmo tempo, diminuir os índices entre crianças e adolescentes. A pasta firmou, em abril deste ano, um acordo com a indústria alimentícia com foco na redução de sal e de gorduras trans na fabricação de produtos como macarrões instantâneos.

Agência Brasil

Excesso de peso eleva risco de doenças crônicas, alerta ministério

No Dia Mundial de Prevenção à Obsesidade, lembrado hoje (11), o Ministério da Saúde alerta que o excesso de peso é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como o infarto e o diabetes.

Dados do Vigitel (2010) indicam que 48,1% dos brasileiros adultos têm sobrepeso e 15% estão obesos. Entre 2006 e 2010, foi registrado um aumento do excesso de peso entre homens em 1,2 ponto percentual ao ano. Entre as mulheres, o aumento foi de 2,2 pontos percentuais ao ano. A frequência da obesidade também subiu entre o sexo feminino – em média, 1 ponto percentual ao ano no mesmo período.

O excesso de peso entre crianças e jovens, segundo o ministério, também preocupa. Um estudo com crianças de 5 a 9 anos mostra que, entre 2008 e 2009, o sobrepeso e a obesidade já registravam índices de 33,5% e 14,3%, respectivamente. Na população de 10 a 19 anos, o sobrepeso foi diagnosticado em cerca de 1/5 dos adolescentes e a prevalência de obesidade foi de 5,9% em meninos e 4% em meninas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sobrepeso e a obesidade respondem como a quinta causa de mortes em todo o mundo – pelo menos 2,8 bilhões de adultos morrem todos os anos em consequência dessas condições. Também estão relacionados ao excesso de peso 44% dos casos de diabetes, 23% das doenças do coração e entre 7% e 41% de determinados tipos de câncer.

Uma pessoa é considerada obesa quando o Índice de Massa Corporal (IMC) é igual ou superior a 30. No caso do sobrepeso, o IMC é igual ou superior a 25. Para fazer o cálculo, basta dividir o peso atual (em quilos) pelo dobro da altura (em metros).

Dados globais mostram que a obesidade mais que dobrou desde a década de 80. Em 2008, mais 1,5 bilhão de adultos com 20 anos ou mais estavam acima do peso – desses, cerca de 200 milhões de homens e quase 300 milhões de mulheres eram obesos.

Agência Brasil