Do grande amigo e colaborador do blog, manezinho emprestado de Canelinha, cidade do Vale do Rio Tijucas próxima de Florianópolis, Moacir Montibeller, recebo um conto que deixa uma boa lição para quem gosta de inventar quando não há necessidade. Valeu Moacir, continue nos ajudando a construir o Palavra Livre, abração!!
“O urubú e o pavão
Tem um conto japonês milenar que é mais ou menos assim:
Em uma planície, viviam um Urubu e um Pavão. Certo dia, o Pavão refletiu: Sou a ave mais bonita do mundo animal, tenho uma plumagem colorida e exuberante, porém nem voar eu posso, de modo a mostrar minha beleza.
Feliz é o Urubu que é livre para voar para onde o vento o levar. O Urubu, por sua vez, também refletia no alto de uma árvore: Que infeliz ave sou eu, a mais feia de todo o reino animal e ainda tenho que voar e ser visto por todos, quem me dera ser belo e vistoso tal qual aquele Pavão.
Foi quando ambas as aves tiveram uma brilhante idéia em comum e se juntaram para discorrer sobre ela: Cruzar-se seria ótimo para ambos, gerando um descendente que voasse como o Urubu e tivesse a graciosidade de um Pavão… Então cruzaram… e daí nasceu o peru, que é feio prá cacete e não voa!! Moral da história: “Se a coisa tá ruim, não inventa gambiarra que piora!!”