De lá para cá, pouca coisa andou. É preciso retomar o pensamento e ações regionais, metropolitanas. É mais coerente, barato e efetivo. Que tudo seja resolvido e minimizada o mais rapidamente na nossa Babitonga. A foto é do AN on line.
Tag: políticas públicas
Crianças e Adolescentes: seminário discute políticas públicas em Joinville (SC)
Teve início na manhã desta terça-feira, 23, na Udesc Joinville, o seminário regional sobre políticas públicas voltadas para a infância e adolescência. O evento, promovido pelo Grupo de Estudos em Políticas Sociais e Educacionais (Gepes), que pertence à universidade, conta com a presença de representantes de conselhos tutelares e de direito, e secretários de assistência social, da educação e saúde de 16 municípios da região.
O seminário é conduzido pelo promotor de justiça do Paraná, Murillo Digiácomo. Referência na área de infância e juventude, o promotor reafirmou que o papel do estatuto não é determinar direitos e sim proporcionar a efetivação dos direitos por meio da família, da sociedade e do poder público. “Não podemos mais ter aquela mentalidade de esperar que o Ministério Público e o Judiciário resolvam tudo. Se nós todos fizermos nosso papel no sistema, teremos mais chance de que as coisas aconteçam”, afirmou.
O promotor de justiça, de Joinville, Sérgio Ricardo Joesting, também esteve presente ao evento e chamou a atenção para a demora na implementação do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), no município. “O processo está em andamento desde 1995. Estamos em 2013 e, apesar de já termos a parte física pronta e já estarmos capacitando profissionais, ainda não sabemos quando teremos autorização para começar a funcionar”, disse.
O Gepes é um projeto de extensão da Udesc Joinville, que existe há 12 anos. “Nossa universidade tem a preocupação de se aproximar da comunidade e exercer a extensão. Consideramos o projeto de grande importância para fazer valer o Estatuto da Criança e do Adolescente”, afirmou a diretora geral em exercício, Cintia Aguiar.
O Seminário deve se estender até as 17h, no auditório do bloco F. Durante o evento, também está previsto um fórum de discussões entre os participantes, que ocorrerá no período da tarde.
Da Ass. Imprensa da Udesc Joinville.
Foto: Vitor Forcellini
Quilombolas se unem por políticas públicas em SC
Na última quinta-feira da semana passada(20/6), lideranças de comunidades quilombolas catarinenses, movimentos sociais e representantes de órgãos públicos participaram de oficinas de trabalho e seminário em Florianópolis (SC) que abordaram diferentes reivindicações para a comunidade negra e, especificamente, para remanescentes de quilombos do estado.
A convite da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), os participantes estiveram reunidos pela manhã e à tarde no Plenarinho da Assembléia Legislativa de Santa Catarina, onde trataram de estratégias para efetiva implementação do Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e do Programa Brasil Quilombola.
O superintendente do Incra em Santa Catarina, José dos Santos, e seu substituto, Fernando Souza, estiveram presentes e intermediaram os debates. O órgão é responsável pela regularização dos territórios dentro do Programa Brasil Quilombola e, pela proximidade com as comunidades, também atua como interlocutor entre estas e outros órgãos públicos para que as políticas públicas cheguem a esta população. “É importante buscarmos não somente a regularização dos territórios, mas também garantir que as comunidades tenham acesso a infraestrutura, saúde, educação e formas de sustento”, revela Santos.
Além do Incra, estiveram presentes representantes do MDA, Funasa, Mapa, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Conab e UFSC.
Educação diferenciada
O respeito à cultura negra, sua história e suas manifestações religiosas em Santa Catarina permeou todo o encontro. Tal reivindicação também faz com que os movimentos interajam com os órgãos públicos responsáveis pela educação para que sejam implementados currículos específicos nas comunidades. Com base nessa idéia, surgiu a proposta do curso superior Licenciatura Quilombola, que foi apresentada pelo Movimento Negro Unificado e pelo Coletivo de Professores das Comunidades Quilombolas de Santa Catarina aos membros da Universidade Federal do estado (UFSC).
A proposta foi acatada pela UFSC e está em fase de elaboração da ementa do curso, para posteriormente ser encaminhada ao Ministério da Educação para aprovação. Implementado, o curso formaria professores preparados para atuar no ambiente escolar de forma a valorizar a cultura afro-brasileira e os conhecimentos tradicionais quilombolas, estimulando a reflexão e integrando escolas e comunidades
Políticas públicas para crianças e adolescentes serão discutidas em Joinville (SC)
O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA) de Joinville promove nesta quinta e sexta-feira, dias 25 e 26 de abril, o Painel sobre Políticas Públicas para Crianças e Adolescentes. O evento acontece no Centro de Convenções Alfredo Salfer, no piso térreo do Centreventos Cau Hansen.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no local. Também é possível antecipar a inscrição pelo e-mail apoiocmdca@yahoo.com.br, informando nome, telefone, e-mail e entidade que representa (se for o caso).
O evento será um momento para reflexão e articulação da rede de atendimento dos conselhos de direito e tutelares. O encontro é decorrente das ações previstas no Plano Municipal de Políticas da Criança e Adolescente.
Programação do evento:
25 DE ABRIL
8h30 – Abertura e apresentação do Plano Municipal de Políticas da Criança e Adolescente de Joinville
9h – PAINEL 1 – Política Pública da Criança e Adolescente – Trajetória da Sociedade Civil e Fluxograma do FIA.
Palestrante: André Seixas (presidente do CMDCA Porto Alegre/RS – coordenador geral do Orçamento Participativo – técnico do Fundo de Atendimento Socioeducativo de Porto Alegre/RS)
10h – Debates
10h30 – Intervalo
10h45 – PAINEL 2 – O Ministério Público e a Política da Criança e Adolescente.
Palestrante: Dr. Sérgio Ricardo Joesting (Promotor da Infância e Juventude em Joinville).
11h15 – Debates
12h – Intervalo
13h30 – PAINEL 3 – Procedimento de Gestão, Mobilização e Atenção com Profissionais e Instituições que Prestam Atendimento a Crianças e Adolescentes.
Palestrante: Carlos Fernando Simões Filho (coordenador executivo do Programa Infância Protegida da Cidade de Porto Alegre/RS, conselheiro municipal dos Direitos da Criança e Adolescente de Porto Alegre/RS)
14h30 – Debates
15h30 – Intervalo
15h45 – PAINEL 4 – O Conselho Tutelar e a Política da Criança e Adolescente.
Palestrante: Representantes do Conselho Tutelar Norte e Sul de Joinville/SC.
16h15 – Debates
18h – Término
26 DE ABRIL DE 2013
8h30 às 18h
Planejamento estratégico de articulação da rede de atendimento da criança e adolescente da cidade de Joinville.
Público-alvo: Conselheiros de Direito da Criança e do Adolescente, Conselhos Tutelares, secretarias municipais, instituições civis, governamentais e todos os profissionais que trabalhem diretamente ou indiretamente com criança e adolescente na cidade de Joinville.
Mediadores: Carlos Fernando Simões Filho e André Seixas.
Mais informações:
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
Rua Afonso Penna, 840 – Bucarein – CEP 89202-420 Joinville-SC
Telefone: (47) 3432-8544, das 8 às 14 horas.
Aprovadas as metas do Plano Municipal de Cultura de Joinville
Joinville dá mais um passo na implantação do Sistema Municipal de Cultura (SMC-Jlle). No dia 26 de novembro, o Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC) aprovou as metas do Plano Municipal de Cultura (PMC-Jlle), instituído pela Lei 7.258/2012. O PMC é o plano diretor da cidade para a área da cultura, que prevê estratégias e ações para os próximos 10 anos (2012-2021). A resolução do CMPC, que aprova as metas do PMC, será publicada nesta sexta-feira (7/12), no Jornal do Município.
O Plano e suas metas foram construídos em pactução do poder público com a sociedade civil, nas mais diversas áreas da cultura, a partir de fóruns e conferências municipais que, desde 2005, contaram com a participação de mais de 800 pessoas. Propondo organizar as diferentes instâncias de gestão cultural do município, o Plano e as Metas integram o Sistema Municipal de Cultura (Lei 6.705/2010), além do Conselho Municipal de Política Cultural e do recentemente aprovado, Sistema Municipal de Museus.
As 29 metas foram elaboradas por técnicos da Fundação Cultural e pelos membros do CMPC, conforme os seis eixos do Plano Municipal de Cultura: Exercício de direitos culturais: diversidade, acesso e acessibilidade; Desenvolvimentos da economia criativa; Qualificação democrática da gestão cultural; Manutenção do sistema de fomento; Qualificação da infraestrutura para a cultura e as artes; e Estratégias de fomento em cultura. Os eixos temáticos foram adotados a partir das propostas aprovadas na 2ª Conferência Municipal de Cultura, realizada em 2009.
Elaboradas a partir dos subsídios das Conferências Municipais de Cultura e dos pressupostos e diretrizes do Plano Municipal de Cultura, as metas são resultados e objetivos macros, que devem ser alcançados até 2021. Serão atingidas conforme a execução das diretrizes e pressupostos do Plano.
O acompanhamento do Plano e das metas será a principal pauta para as três próximas edições da Conferência Municipal de Cultura, nos anos de 2013, 2015 e 2017. “Não se trata de um programa de governo, o Plano Municipal de Cultura e suas metas, legitimamente aprovados por lei, prevêm ações de Estado, isto é, que independem das mudanças de gestores públicos”, conclui o diretor executivo da Fundação Cultural de Joinville, Charles Narloch.
O município de Joinville foi uma das três cidades escolhidas pelo Ministério da Cultura (MinC) para receber o apoio conceitual e metodólogico da Universidade Federal da Bahia para a construção das metas. As demais cidades são Recife (PE) e Campo Grande (MS), que figuram entre as 20 cidades que estão finalizando seus planos, tendo o apoio da assessoria oferecida pelo MinC. As metas do Plano Municipal de Cultura de Joinville foram elaboradas por um Núcleo de Planejamento Estratégico composto por membros do Conselho Municipal de Política Cultural e gestores municipais da Fundação Cultural de Joinville (FCJ).
Levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o MinC, no ano de 2007, apontava o município de Joinville como a sexta melhor cidade do Brasil, considerando, entre outros fatores, a construção do Plano Municipal de Cultura, a existência de um sistema de fomento (Simdec), de conselhos atuantes e paritários e, principalmente, de uma instituição pública de cultura autônoma, específica e exclusivamente voltada para a política cultural, a Fundação Cultural de Joinville.
“A aprovação das metas e do Plano consolidam um processo amplamente participativo, que coloca Joinville em uma posição privilegiada em gestão democrática e existência de marcos legais, quando comparada à realidade da maioria dos municípios brasileiros. É o que nos dizem outros gestores e agentes de cultura de todo o país”, comenta Narloch. O Plano Municipal de Cultura (PMC-Jlle) e as Metas estão disponíveis no site da Fundação Cultural (www.joinvillecultural.sc.gov.br) e no blog do Conselho Municipal de Política Cultural (www.cmpc-jlle.blogspot.com.br).
Plano de Metas será apresentado na Bahia
A convite do Ministério da Cultura (MinC) e da Universidade Federal da Bahia, o diretor presidente da Fundação Cultural de Joinville (FCJ), Silvestre Ferreira, participa do seminário de apresentação final de planos e metas dos 20 municípios assessorados por aquelas instituições. O evento ocorre nos dias 6 e 7 de dezembro em Salvador, na Universidade Federal da Bahia. Na ocasião, o diretor irá apresentar as Metas do Plano Municipal de Cultura de Joinville (PMC-Jlle).
Acesse aqui:
Metas do Plano Municipal de Cultura, aprovadas por Resolução do CMPC
Plano Municipal de Cultura, aprovado pela Lei 7.258/2012.
Ainda sobre a retirada do Terminal Central de Ônibus – Novo comentário
Este blog fica feliz quando seus leitores participam com suas impressões, opiniões, críticas e sugestões aos mais diversos temas. Nossa proposta colocada aqui em relação à retirada do Terminal Central de Ônibus gerou boas perguntas, boas ideias, alguns destemperos partidários, outros que “fizeram de conta” que não leram, ou não entenderam, mas o fato é que a coisa rolou bem pela rede. Segue agora mais um comentário do mestre Mário Cezar da Silveira, o “cara” da acessibilidade em Joinville (SC) e também pelo Brasil afora, onde atua fortemente em consultorias e treinamentos na área. Fiquem à vontade para comentar:
“Salvador, infelizmente o assunto que hora discutimos, não é de interesse coletivo discutir neste momento. Estão “todos muito preocupados” com as discussões do agora, dos fatos criados no dia a dia de nossos despreparados gestores e legisladores(?). Estamos muito preocupados em discutir Tarifa Zero, transporte coletivo por empresa pública, aumento “legal”dos nossos prestativos edís, o asfaltamento de mais ruas, a volta do Tebaldi, o BBB, entre outros assuntos mais importantes do que a RESPONSABILIDADE de nossas decisões.
Pensar nas heranças que as decisões deixarão para o futuro da cidade é muito cansativo e pode angariar inimigos.Tenho, há muito tempo, procurado alternativas para conseguir fazer as mudanças no conceito de pensar a cidade. Já fui viceral, encrenqueiro, o chato de plantão. Hoje tenho os pés no chão. Vou comendo pelas beiradas, jogando opiniões aqui e ali, até que um ouvido “certo” descubra interesse nos meus pitacos.
Continuo o “Chato de plantão”, o “cara de um só tema” – ACESSIBILIDADE, mas tenho consciência, sem modestias desnecessárias, que as conquistas conseguidas são boas heranças.Estamos concluindo a Política Municipal de Acessibilidade, decreto que deve ser assinado em breve pelo prefeito. Minha próxima meta é começar a discussão da “Política Mun icipal de Mobilidade Urbana”, pois ela é fundamental para a micro e macro acessibilidade, ou seja, respectivamente, a relação pedestre/ território e o deslocamento na malha viária estrutural da cidade. Só depois de entender o que será a mobilidade na cidade é que podemos entender pelo que queremos lutar”.