Covid-19: Campanha alerta para a importância do atendimento precoce

Iniciativa do Movimento Floripa Sustentável e da Associação Catarinense de Medicina traz depoimentos de médicos sobre o que fazer diante dos primeiros sintomas da Covid-19.

O atendimento logo aos primeiros sintomas da Covid-19 pode salvar muitas vidas, especialmente neste momento de crescimento exponencial no número de casos e de óbitos em Santa Catarina. Por isso, com o objetivo de informar a população sobre as novas orientações do Ministério da Saúde, o Movimento Floripa Sustentável e a Associação Catarinense de Medicina (ACM) lançaram, nesta segunda-feira (27), uma campanha nos veículos de comunicação, com depoimentos de médicos sobre a importância do imediato acolhimento do paciente que apresente os sinais do novo coronavírus.

A campanha traz gravações com os médicos Antônio Cesar Cavallazzi (pneumologista), João Ghizzo (ex-secretário da Saúde de SC), Luiz Alberto Silveira (ex-secretário da Saúde de Florianópolis) e Anastácio Kotzias Neto (conselheiro titular por SC no Conselho Federal de Medicina).

“Queremos contribuir na defesa da vida, levando à sociedade e autoridades informações essenciais sobre como enfrentar o grave quadro da pandemia em Santa Catarina e por que, diante da realidade dos números, é urgente aplicarmos de fato a mudança nas orientações frente aos primeiros sintomas, devendo ser recomendado o acolhimento precoce. O alerta é feito por entidades e centenas de profissionais da saúde”, explicou Zena Becker, presidente do Movimento Floripa Sustentável, formado por 44 entidades da sociedade civil.

Para o presidente da ACM, Ademar José de Oliveira Paes Jr., o combate à pandemia precisa ser feito sobre três pilares: assistência médica, inteligência de dados e comunicação. “A assistência médica é a atenção à saúde, com toda a estrutura necessária, como equipamentos, equipes preparadas, leitos, testes, entre outras coisas essenciais; com os dados, podemos analisar cada momento e planejar as ações; com a comunicação, devemos ter um discurso unificado, que garanta às pessoas o direito a serem bem informadas, atendidas e saberem sobre os tratamentos. Com isso, passaremos mais segurança à sociedade”, defendeu.

Criada pela agência Doc.Sync Floripa, a campanha foi realizada com a participação da ZIG Filmes, TumDum e DOT, em um trabalho totalmente voluntário. Destinada à TV, rádio, jornal, frontlight e mídias sociais, conta ainda com o apoio das empresas de comunicação que veiculam as peças educativas. 

Assista os vídeos aqui

PROJEÇÕES
Levantamento do Social Good Brasil (SGB), que apoia o Governo do Estado, Ministério Público e Tribunal de Justiça de forma voluntária e gratuita para o desenho e construção de oito produtos de inteligência de dados, incluindo  o banco de dados dos casos de Covid-19, mostra que no dia 18 de julho o número de casos confirmados em Santa Catarina foi de 52.531. Em 26 de julho, foi de 68.730, o que significou um aumento de 16.199 casos, com crescimento de 30,83% em nove dias. No mesmo período, também houve um aumento expressivo no número de óbitos registrados por Covid-19. O número de óbitos até 18 de julho foi de 662 e, em 26 de julho, 907, representando um aumento de 245, com crescimento de 37,00% em nove dias.

No teste do modelo epidemiológico em 21 de julho, no cenário de Rt (taxa de transmissibilidade) de 1,36, a projeção de óbitos para 26 de julho era de 913 e o número de óbitos registrados foi de 907, ou seja, estima-se que Santa Catarina esteja com Rt aproximado de 1,36. Caso siga este cenário, é possível que ocorram mais 1.222 óbitos em três semanas, chegando a 2.129 em 16 de agosto.

Veja mais aqui: https://socialgoodbrasil.org.br/modelo-epidemiologico/

O QUE É O ACOLHIMENTO PRECOCE?
Envolve a recepção, o atendimento, a proteção, o amparo e, sobretudo, o diagnóstico logo nos primeiros sinais e sintomas da doença. O protocolo de atendimento deve prever a realização de exames laboratoriais e, se necessário, tomografia computadorizada, com o monitoramento e o acompanhamento da evolução da doença.

No lugar de encaminhar o paciente para casa e recomendar o isolamento, precisa haver o monitoramento e o acompanhamento da evolução da doença pelas Secretarias de Saúde. Conforme o Ministério da Saúde, que modificou suas orientações em no dia 9 de julho, as pessoas devem buscar atendimento médico aos primeiros sintomas.

O Conselho Federal de Medicina, o Conselho Regional de Medicina/SC e a Associação Catarinense de Medicina já conferiram autonomia ao médico para logo no início dos primeiros sinais e sintomas da doença iniciar o tratamento, evitando que o quadro se agrave. Sempre com a decisão do paciente e com a autonomia do médico.

QUAIS OS DIREITOS DA PESSOA COM SINTOMAS DE COVID-19?

1) Atendimento médico ambulatorial.

2) Realização dos exames laboratoriais indicados para avaliação do quanto a Covid-19 pode estar comprometendo sua saúde, além de tomografia computadorizada e exames complementares, se for o caso.

2) Ser informada sobre as  opções de tratamento disponíveis, mesmo que ainda não tenham estudos padrão ouro de comprovação de eficácia. O médico e o paciente podem decidir mediante avaliação dos riscos.

3) Ser informada que o tratamento tem que ser personalizado de acordo com a condição de saúde do paciente, prescrito e acompanhado por um médico.

4) Receber os medicamentos prescritos pelo médico para seu caso.

5) Ao monitoramento e o acompanhamento da evolução da doença.

SINAIS E SINTOMAS LEVES

Anosmia: Perda do olfato, impossibilidade de sentir cheiros.

Ageusia: Perda do sentido do paladar, do gosto.

Coriza.

Diarreia.

Dor abdominal.

Febre.

Mialgia: Dor muscular

Tosse.

Fadiga: Cansaço, canseira.

Cefaleia: Dor de cabeça.

SINAIS E SINTOMAS MODERADOS

Tosse e febre persistente diária; ou tosse persistente e piora progressiva de outro sintoma relacionado à Covid-19adinamia, prostração, hiporexia (diminuição do apetite), diarreia -; ou pelo menos um dos sintomas acima e presença de fator de risco.

SINAIS DE GRAVIDADE

Síndrome respiratória aguda grave – síndrome gripal que apresente dispneia/desconforto respiratório; ou pressão persistente no tórax; ou saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente; ou coloração azulada de lábios ou rosto.                                 

Ficha técnica da campanha

Criação: Doc.Sync Floripa

Diretor de criação:  Daniel Kfouri

Redação: Barbara Bergamasco

Direção de arte: Eduardo Carranque

Atendimento: Manuela Feltrin

Aprovação: Zena Becker

Direção dos filmes: Fernando Klepzig

Direção de fotografia: Rogerio Xavier

Direção e edição de áudio: Murilo Valente

Trilha sonora: Renato Casca

Locução: Marcello Trigo

Produtora de áudio: TumDum

Produtora de vídeo: ZIG Filmes

Produtora digital: DOT

Coordenação geral: Roberto Costa

Câncer de pele é o que tem maior incidência no país

PalavraLivre-dicas-prevencao-cancer-peleSegundo o Instituto Nacional do Câncer serão cerca de 175 mil novos casos em 2016. No dia 1º de maio celebra-se o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Pele.

O Centro de Hematologia e Oncologia de Joinville destaca a importância da prevenção. Segundo o médico oncologista Celio Kussumoto, o câncer de pele é o mais frequente no Brasil e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país.

“Apesar da alta incidência, a grande maioria dos tumores é do tipo não-melanoma, que apresenta baixa mortalidade”, explica.

O combate ao Câncer de Pele é simples e algumas medidas básicas são essenciais na prevenção. “O uso diário do protetor solar e evitar a exposição ao sol nos períodos entre 10 e 16 horas são as ações principais de combate à doença”, enfatiza o oncologista.

“Também orientamos para que as pessoas consultem periodicamente um dermatologista para uma avaliação mais detalhada na pele para identificação de lesões suspeitas”, diz.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que 176.760 novos casos serão diagnosticados apenas em 2016. O número de casos de câncer de pele vem aumentando nos últimos anos.

“Isso se dá à combinação de um melhor diagnóstico do câncer de pele, pessoas expostas por mais tempo ao sol e ao fato de viverem mais tempo”, diz Kussumoto.

A maior incidência de casos de câncer de pele está em pessoas com mais de 40 anos, de pele clara ou que já têm outras doenças cutâneas.

Com informações da Ass. Imprensa – Fernanda Ourique

Vacinação contra o HPV em meninas de 9 a 13 anos continua em Joinville (SC)

Meninas de 12 e 13 anos que não tomarem nesta idade a vacina contra o HPV (papiloma vírus humano), perderão para sempre a oportunidade de estar protegidas contra o câncer de colo de útero.

O alerta está sendo feito pela Secretaria da Saúde de Joinville. É nesta idade que o organismo, ao receber a vacina, cria defesa contra o vírus para o resto da vida.

A responsável pela Unidade de Imunização da Secretaria de Saúde, Maria Goreti Cardoso, explica que é nessa faixa etária que o organismo responde de forma mais eficaz e garante maior proteção no futuro. A vacina é dada em meninas a partir dos nove anos.

Na primeira fase da campanha, em março (primeira dose), foram atendidas 2.151 meninas na faixa dos 9 anos (54% da meta de 4.011), 1.951 na faixa dos 10 anos (44% da meta de 4.470) e 1.610 na faixa dos 11 anos (37% da meta de 4.351).

Na faixa dos 12 anos já foram vacinadas 1.765 meninas (39% da meta de 4.520) e na faixa dos 13 anos 3.464 (75% da meta de 4.580).

Maria Goreti enfatiza que as meninas que não compareceram para receber a primeira dose ainda podem iniciar o esquema de vacinação. “O importante é não perder a oportunidade de se imunizar nessa faixa que vai dos 9 aos 13 anos e 11 meses ”, reforça.

“Para aquelas que já estão na faixa dos 12 e 13 anos, se não receberem a segunda dose vão perder esse grande oportunidade de proteção contra o câncer de colo de útero”, enfatiza Goreti.

A proteção contra o HPV só será completa com as duas primeiras doses em intervalo de seis meses e uma terceira dose final após cinco anos.

Para receber a vacina, basta comparecer a uma Unidade de Saúde com o cartão de vacinação e documento de identificação. O câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil, atrás apenas do de mama e de brônquios e pulmões.

O número de mortes por câncer do colo do útero no país aumentou 28,6% em 10 anos, passando de 4.091 óbitos, em 2002, para 5.264, em 2012, de acordo com o Atlas de Mortalidade por Câncer no Brasil, publicação do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

O vírus
O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.

Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença. Em relação ao câncer do colo do útero, estudos apontam que 270 mil mulheres no mundo morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos.

Com informações da Ascom/Secretaria da Saúde de Joinville (SC)

Método criado por brasileiros e alemães ajudará a prevenir enchentes no Andes

Um método desenvolvido por pesquisadores brasileiros e alemães, que aperfeiçoa a previsão meteorológica na região dos Andes, permitirá que o risco de enchentes seja comunicado à população dessas áreas com mais precisão e antecedência, evitando grandes desastres naturais. O estudo teve a participação de cientistas do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP).

Para criar o método, os pesquisadores aplicaram as ferramentas da técnica de redes complexas – feita com base em comparações matemáticas – aos dados climáticos obtidos por satélite. Com isso, foi construído um sistema que atesta com até 90% de certeza se a região montanhosa enfrentará chuvas torrenciais.

O professor Henrique Barbosa, coautor do estudo pelo Instituto de Física, explica que, inicialmente, o trabalho buscava identificar o papel da Floresta Amazônica na reciclagem do vapor de água, que se forma no oceano e se desloca pelo continente. “Esperávamos ver que, quando viesse mais água da Amazônia, chovesse mais aqui no subtrópico, mas não foi o que ocorreu.”

Os cientistas foram surpreendidos pelo fato de que a chuva seguia o sentido contrário. “Os grande eventos de precipitação começavam na Argentina e iam se propagando ao longo da encosta dos Andes em direção à Amazônia. Eles vinham ao contrário do fluxo do vento e desse transporte de umidade”, disse Barbosa.

A descoberta possibilitou o desenvolvimento de uma “receita” que vai auxiliar o trabalho dos institutos de meteorologia dos países afetados. “Quando o vento estiver com certa configuração, o campo de pressão, com outra, e começar a chover muito forte no Norte da Argentina, pode ter certeza de que a chuva vai se deslocar pela encosta dos Andes [especialmente, Argentina, Bolívia e Paraguai]”, explicou Barbosa.

Essa assertiva foi construída após análise de 50 mil séries temporais de dados meteorológicos, referentes aos últimos 15 anos. Ao aplicar essa fórmula, é possível antever as precipitações na região com até dois dias de antecedência.

O método permite prever corretamente 90% dos eventos extremos de precipitações em anos de El Niño, pois as enchentes são mais frequentes nesse período. Nos outros anos, o índice de acerto chega a 60%. De acordo com os pesquisadores, as fortes chuvas que atingem essa região andina provocaram prejuízos acima de US$ 400 milhões.

Barbosa destacou que, em períodos de mudanças climáticas, a eficácia da ferramenta desenvolvida ganha ainda mais importância. Ele disse que estudos indicam aumento do volume de chuvas e da temperatura na região dos Andes. Segundo o cientista, com isso, esses eventos extremos devem ficar mais frequentes e violentos e prever as fortes chuvas com mais antecedência torna-se fundamental.

Os dados da pesquisa já estão disponíveis e meteorologistas dos países afetados podem recorrer a eles para fazer previsões. Um artigo com um resumo do trabalho foi publicado neste mês na revista científica Nature Communications. A ferramenta de redes complexas, desenvolvida pelos cientistas, também pode ser usada para analisar a propagação de outros eventos extremos, como, por exemplo, a movimentação de ações nas bolsas de valores e a comunicação de neurônios no cérebro, entre outros.

O autor principal do artigo é o pesquisador Niklas Boers, do Instituto de Pesquisas em Impactos Climáticos de Potsdam (PIK), na Alemanha.

Da Ag. Brasil

Idosos: Caminhada de conscientização contra a violência acontece nesta sexta (14/6)

Panfleto idosos frente webA conscientização a respeito da violência contra o idoso será destaque na manhã desta sexta-feira (14/6) na Caminhada do Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa. A ação, organizada pelo Conselho Municipal dos Direitos do Idoso (Comdi), reunirá representantes de grupos de convivência, de entidades sócio-assistenciais, conselheiros de direito e demais representantes da sociedade. “Queremos mobilizar o maior número de pessoas e por isso vamos realizar a ação nesta sexta-feira. Quanto maior for a nossa mobilização, mais chamaremos a atenção da comunidade”, relata a presidente do Comdi, Estefania Rosa Basi.

A caminhada partirá da Casa dos Conselhos, na rua Afonso Penna, às 8 horas, e seguirá até a Praça Nereu Ramos. Os idosos que frequentam o Centro de Convivência do Idoso (CCI) serão alguns dos integrantes da ação e já prepararam para a caminhada faixas com frases e palavras de conscientização. Atualmente 75 grupos de idosos são referenciados no CCI e a expectativa é que todos eles participem da iniciativa. “Em nossas atividades debatemos o tema da violência, explicamos para eles seus direitos e também repassamos os meios de denúncia para os casos de violência. É importante que eles tenham acesso a estas informações”, conta Estefania.

No Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosos e suas Famílias em Joinville uma média de 150 casos de violência contra o idoso são acompanhados mensalmente. A maioria das denúncias chega pelo Disque 100, mas casos de violência também podem ser denunciados na Delegacia Civil de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso e no Conselho Municipal dos Direitos do Idoso.

No município, o Serviço de Proteção ao Idoso atua na promoção de ações para superação de situações violadoras de direitos, propiciando a autonomia e melhoria na qualidade de vida destas pessoas. Os usuários recebem visitas domiciliares, participam de reuniões de mediação familiar, são encaminhados aos benefícios da rede socioassistencial e recebem os demais atendimentos necessários em cada situação.

Saúde: Joinville oferece tratamento contra o tabaco em 42 unidades de saúde, confira!

cigarroO dia 31 de maio foi estabelecido como o Dia Mundial Sem Tabaco para reforçar que o uso do cigarro está entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento de infarto agudo do miocárdio, AVC, problemas respiratórios e câncer. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o tabagismo vitima em todo o mundo 10 mil pessoas por dia.

O controle do tabaco é uma importante medida de prevenção das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DNCT). Preocupada em conscientizar a população sobre o problema, a Secretaria da Saúde de Joinville mantém, desde 2005, o Programa Municipal de Controle do Tabagismo (PMCT). Para participar dos grupos de controle ao tabagismo, o usuário tem de se inscrever na unidade de saúde mais próxima. Atualmente, 42 das 55 unidades de saúde do município oferecem o tratamento.

“A vontade de parar de fumar é o primeiro passo para largar o vício”, alerta a psicóloga do Programa Municipal de Controle do Tabagismo, Karina Viana. “Estima-se que 80% dos fumantes querem largar o cigarro, mas apenas 3% conseguem parar de fumar sem ajuda”, continua.

No início do tratamento, conforme Karina, o fumante passa por uma avaliação médica e é inserido em grupos de tratamento que utilizam a abordagem cognitivo-comportamental no processo de cura. O método utilizado ajuda o paciente a entender a sua dependência do cigarro e a compreender as dificuldades no processo de parada como a síndrome de abstinência e as possibilidades de recaída.

“Só o uso de medicação não resolve o problema do tabagismo”, alerta a psicóloga. A dependência acontece em três níveis: físico, psicológico e comportamental. “A dependência física é quando se sente falta da nicotina em si, do cigarro; a psicológica diz respeito ao que o cigarro remete, o significado; e a dependência comportamental tem relação com os hábitos da pessoa, por exemplo, depois de tomar café tem vontade de fumar”, explica Karina.

O tratamento contra o tabaco é realizado em 10 encontros e dura seis meses. No primeiro mês os encontros são semanais, no segundo, são quinzenais e, depois, acontecem uma vez ao mês. Quando a dependência física é elevada ou muito elevada, o paciente também recebe medicação e deve, obrigatoriamente, frequentar os grupos de tratamento. “Quando a pessoa só utiliza medicação desiste mais fácil do tratamento, já que ela não trabalha a questão do significado do cigarro”, completa a assistente social do Programa, Andréia Dahlke.

Andréia também destaca que, ao aderir ao tratamento na unidade de saúde, o paciente também passa pela avaliação de um cirurgião-dentista da unidade. “A intenção é o diagnóstico precoce de lesões pré-cancerígenas e cancerígenas, já que o fumante tem sete vezes mais chances de desenvolver o câncer de boca”, alerta.

Confira as unidades de Saúde que oferecem o Programa de Controle do Tabagismo. CLIQUE AQUI.

Drogas: deputado apresenta dois projetos de lei visando a prevenção

naodrogasO deputado Darci de Matos (PSD) protocolou dois projetos de lei que ajudará no combate ao uso de duas das mais perigosas drogas da atualidade: o crack e o oxi.  O primeiro deles propõe que as secretarias de Estado da Assistência Social, da Saúde e da Educação realizem campanhas de conscientização e prevenção sobre os malefícios do consumo de crack e do oxi (uma mistura  de cocaína, cal, permanganato de potássio e algum combustível como querosene, gasolina ou solução de bateria).

O outro institui período de capacitação anual para assistentes sociais, psicólogos e profissionais de saúde incumbidos de lidar com a recuperação, desintoxicação e ressocialização dos usuários de crack. Darci de Matos explica que “o uso de drogas ilícitas pode ser considerado o pior mal deste século. Precisamos fazer uma cruzada com todas as forças vivas da comunidade para salvar esta geração. Com a aprovação destes projetos de lei o Estado poderá dar mais uma contribuição nesta luta”.

Vamos ver se a Assembleia os aprova, e mais que isso, que o Estado realmente se comprometa em fazer valer a lei para prevenir esse mal que está destruindo nossos jovens.

Gripe: postos de saúde de Joinville terão atividades especiais o dia todo neste sábado (20/4)

cartaz_gripe_2011Neste sábado (20), todas as 55 unidades de saúde, a Sala de Vacinação Central (na rua Itajaí) e os cinco postos volantes (ver abaixo) abrem das 8 às 17 horas para atender idosos, gestantes, crianças na faixa etária dos seis meses a menores de dois anos, puérperas (mulheres que tiveram bebê recentemente, no período de 45 dias pós-parto), portadores de doenças crônicas e com condições clínicas especiais indicados pelo médico, no Dia D da Vacinação contra a gripe. Duas unidades de saúde vão oferecer atividades diferenciadas para a comunidade neste dia.

No posto de saúde do Bom Retiro, haverá uma área de lazer destinada às crianças, além da distribuição de pipoca e algodão doce. Já os adultos terão a oportunidade de realizar o teste de Bioimpedânciometria (análise da composição corporal), oferecido gratuitamente pelo Laboratório Ghanem, e de participar de um brechó de roupas e sapatos usados, na própria sede da unidade, das 8 às 13 horas.

Conforme a médica Maria Iliana Coelho, da unidade do Bom Retiro, a atividade foi planejada para atrair o maior público-alvo possível para a vacinação no Dia D. “É importante que o público se vacine, pois abriremos especialmente para imunização. Durante os dias úteis da semana, as unidades de saúde realizam muitos outros procedimentos e consultas, que vão além da imunização, o que pode significar fila de espera para as pessoas que desejam apenas se vacinar”, explica a médica.

Outra unidade de saúde que vai mobilizar sua comunidade neste sábado é a do Jardim Sofia. Haverá atividades de exames e de orientação sobre o câncer de boca com a equipe de saúde bucal, e a entrega de mudas de árvores frutíferas, pelo grupo de Escoteiros com a Fundema, das 8 às 17 horas, horário em que a unidade estará imunizando a população no Dia D.

Na comunidade do Jardim Sofia, também vai acontecer um mutirão de recolhimento de entulhos no bairro, em parceria com a Seinfra e voluntários. “A comunidade já está informada sobre os pontos de localização das caçambas para recolhimento dos entulhos, móveis e carcaças que não tiveram o destino ideal e estão poluindo nosso meio ambiente”, resume a enfermeira-chefe, Célia Diefenbach,
Esta atividade marca o encerramento da Semana do Meio Ambiente no bairro, organizada pela unidade de saúde em parceria com a Vigilância Ambiental de Saúde, o Conselho Local de Saúde e o 62º Batalhão de Infantaria do Exército.

CAMPANHA CONTRA GRIPE VAI ATÉ O DIA 26
A campanha de vacinação contra a gripe prosseguirá até a próxima sexta-feira (26/04). Até lá, o município tem a meta de imunizar 88.122 pessoas, o que representa 80% do público-alvo municipal. “Nosso objetivo, entretanto, é que cada uma das 110.152 pessoas do público-alvo procure pela vacina, afinal, a vacina é gratuita para esse público. Normalmente, as pessoas que têm complicações respiratórias são, justamente, as pessoas que não procuraram a imunização”, afirma a responsável técnica pelo setor de Imunização, Maria Goreti Cardoso

Programe-se para o sábado (20/04)
* As 55 unidades de saúde e a Sala de Vacinação Central (na r. Itajaí) ficarão abertas das 8 às 17 horas, sem fechar para almoço, para vacinar todo o público-alvo da campanha.

* Postos volantes vacinam apenas idosos entre o horário das 8h30 às 17 horas, sem fechar para almoço, sendo estes:
Supermercado Giassi – rua João Colin
Supermercados Big – Av. Beira Rio e Av. Getúlio Vargas (Shopping Americanas)
Supermercados Angeloni – rua João Colin e rua Ministro Calógeras

* A unidade de saúde Bom Retiro oferecerá atividades recreativas às crianças, teste de Bioimpedânciometria para adultos e realiza um brechó, das 8 às 13 horas.

* A unidade de saúde Jardim Sofia realiza, também, o encerramento da Semana do Meio Ambiente. Haverá distribuição de mudas de árvores frutíferas e o mutirão de recolhimento.

Acidentes de trabalho: mortes aumentaram 11,4%

Apesar das perspectivas positivas em relação à economia do Brasil com crescimento na criação de empregos, o cenário não é bom quando se fala de acidentes de trabalho.

O número de acidentes de trabalho continua alto e a maior parte das vítimas é de jovens entre 25 e 29 anos. Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho – OIT, os acidentes de trabalho são responsáveis pela morte de três pessoas a cada minuto no mundo todo.

Na opinião da advogada trabalhista da IOB Folhamatic, Mariza Machado, o significado desses números mundiais é que as empresas em geral não estão investindo, como deveriam, na prevenção de acidentes de trabalho. “No Brasil, depois da criação do Fator Acidentário de Prevenção – FAP, o qual reduz ou aumenta a alíquota de contribuição previdenciária destinada a custear benefícios decorrentes de acidentes ou doenças do trabalho (as empresas que apresentam menor número de acidentes têm a alíquota reduzida enquanto que aquelas que apresentam maior número de acidentes têm a alíquota aumentada), tem se verificado uma diminuição gradativa do número de acidentes nas empresas em geral. O Ministério da Previdência Social informou que em 2013 aproximadamente 1 milhão de empresas terão suas alíquotas reduzidas. Portanto, a nossa cultura de prevenção de acidentes, a qual fica a cargo principalmente das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipa) que as empresas estão obrigadas a constituir e manter em funcionamento, está se desenvolvendo de forma satisfatória, porém, ainda há muito o que fazer”, afirma.

Segundo Mariza, a efetiva fiscalização e controle das condições e riscos do trabalho por parte dos empregadores, das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes – Cipas, e dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, e mesmo dos trabalhadores, é fator primordial para que haja redução dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, que muitas vezes são fatais:

“É necessário que os empregadores, as Cipa, o SESMT sejam atuantes, treinando os empregados, exigindo o uso correto dos equipamentos de proteção, individual e coletivos, realizando o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, entre outros.”.

De acordo com os dados do último Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho, realizado pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS – as notificações de acidentes de trabalho diminuíram em 2010, de 701.496, ante 733.365 no ano anterior. Contudo, o número de mortes cresceu 11,4% de um ano para o outro, saltando de 2.650 para 2.712. Os números referentes aos acidentes de trabalho de trajeto também tiveram aumento e passaram de 90.180 no ano de 2009 para 94.789, em 2010.

“São considerados acidentes do trabalho não só o acidente sofrido no exercício direto da atividade, como por exemplo: na operação de máquinas, na manipulação de produtos químicos, movimentação de mercadorias, no trabalho em altura, mas também em decorrência do acometimento de doença profissional, aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade, ou doença do trabalho, adquirida ou desencadeada em função das condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relaciona diretamente. Assim, por exemplo, um motorista de caminhão pode desenvolver problemas emocionais e psicológicos em virtude das condições de estresse, ansiedade e pressão excessiva a que é submetido.” afirma a advogada.

A primeira coisa a ser feita na ocorrência de acidente do trabalho é encaminhar a vítima ao atendimento médico, conforme orienta a especialista em direito trabalhista e previdenciário, Mariza Machado:

“O empregado vítima de acidente do trabalho tem direitos assegurados. Portanto é importante comunicar imediatamente ao empregador a ocorrência do acidente. Caso a vítima esteja impossibilitada de fazer a comunicação, outra pessoa pode fazê-lo”. A empresa é obrigada a comunicar o fato à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência, ainda que o acidente não tenha acarretado o afastamento do empregado das suas atividades. Em caso de morte, além da comunicação acima, deverá proceder a comunicação de imediato à autoridade policial competente.

“Nos casos de afastamento das atividades, a empresa terá que efetuar o pagamento relativo aos primeiros 15 dias de ausência do empregado. Passado esse período, os segurados da Previdência Social têm direito ao benefício de auxílio doença acidentário a ser pago pela Previdência Social. Nesse caso, a empresa terá que continuar recolhendo o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS durante todo o período de benefício”, informa Mariza.

O auxílio-doença decorrente de acidente do trabalho será devido aos segurados empregado urbano ou rural (exceto o doméstico), trabalhador temporário, trabalhador avulso, e segurado especial. Os segurados contribuinte individual (empresário, autônomo e equiparado), facultativos, e empregado doméstico não têm direito às prestações decorrentes de acidente do trabalho.

Contudo, caso fiquem incapacitados para o trabalho, farão jus ao auxílio-doença previdenciário, desde que atendam aos demais requisitos exigidos por lei. “Após ficar afastado por mais de 15 dias e receber alta médica do INSS, o empregado acidentado tem estabilidade no emprego por 12 meses, contados a partir do encerramento do auxílio-doença”, finaliza a advogada.

Da CNM CUT

Dengue: Joinville registra dez casos, todos vindos de outras cidades

A Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde informa que já existem 10 casos confirmados de dengue em Joinville neste ano. Todos os casos são de pessoas que contraíram a doença em outros municípios, mas que já passaram pelo tratamento adequado, portanto, estão livres da doença transmitida pelo Aedes aegypti.

Mais cinco supostos casos de dengue estão sendo investigados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), em Florianópolis. Apesar do número de casos confirmados de doença em moradores do município, “a doença está controlada e diz respeito a casos importados de outros lugares”, afirma Jeane Vieira, gerente da Unidade de Vigilância em Saúde.

O município também já acumula 47 focos do mosquito transmissor da dengue. Os três últimos focos do Aedes aegypti foram localizados nos bairros Floresta, São Marcos e Nova Brasília, na última quinta-feira (28/2), pelos agentes do Programa de Combate à Dengue. O bairro Floresta continua liderando as estatísticas de focos do mosquito com o número de 16, o que representa quase um terço do total de focos do mosquito encontrados no município só nessa região.

A coordenadora da Vigilância Ambiental, Thaísa Kulevicz, reforça que os moradores devem manter todos os cuidados possíveis para evitar a proliferação do mosquito em água parada. “A dengue é uma doença possível de prevenir e os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti são essenciais para manter a cidade livre da doença. Encher de areia os pratinhos dos vasos de plantas e verificar se há água parada nas calhas são ações que ajudam a evitar a infestação do mosquito”, declara.

O que é a dengue?
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida através da picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti (da família dos pernilongos), também infectado pelo vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo.

Informações: Programa Municipal de Combate à Dengue/ Secretaria Municipal da Saúde.
Telefone: (47) 3432- 2337