Saúde masculina em foco na Udesc Joinville

Em comemoração ao Dia do Homem – 15 de julho, será realizada na Udesc Joinville a palestra “Saúde Masculina”. O evento gratuito está programado para esta sexta-feira (13) e é aberto à comunidade em geral.  Organizada pela Coordenação de Capacitação e Potencialização de Pessoas (CCaPP) da Udesc, a palestra será ministrada pelo médico, Carlos Costa, clínico geral e atuante na área de saúde masculina desde 2004.

Costa é membro da Sociedade Latino-Americana de Medicina Sexual. Ao abordar o tema, o médico falará da importância do cuidado da saúde do homem, da qualidade de vida e das consequências negativas da falta de cuidados com a saúde. “Já está comprovado que o homem não cuida tanto da saúde quanto a mulher. Em 2008 o governo instituiu a Política Nacional de Atenção Integral à Sáude do Homem com o objetivo de orientar ações e serviços à população masculina.”, afirma a coordenadora de capacitação, Claudia Messores.

A palestra será realizada no auditório do Departamento de Engenharia Elétrica, sala E 03, a partir das 14h00. Mais informações podem ser obtidas na CCaPP através do telefone (48) 3321-8191.

Transtornos mentais: más condições de vida favorecem surgimento, diz pesquisadora

A violência urbana e a falta de qualidade de vida favorecem o desenvolvimento de transtornos mentais na população, segundo a coordenadora do Núcleo Epidemiológico da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Laura Helena Andrade. Para a pesquisadora, esses fatores são responsáveis pela prevalência de problemas como a ansiedade, depressão e uso de drogas em cerca de 30% dos paulistanos. O dado faz parte de uma pesquisa feita em consórcio com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Universidade de Harvard, publicada no mês passado.

O estudo conseguiu identificar grupos mais vulneráveis a esses transtornos, como os migrantes que moram nas regiões pobres da cidade. “A gente vê que os homens migrantes que vão para essas regiões têm mais risco de desenvolver quadros ansiosos, do que os que migram para as regiões com melhor condição”, ressaltou. “As mulheres que vivem nessas regiões mais remotas, que são chefes de família, têm mais risco de quadros ansiosos e quadros de controle de impulso”, completou.

As condições de vida dessa população fazem com que o Brasil tenha um número maior de afetados, cerca de 10%, do que outros países que participaram do estudo, além de uma ocorrência maior de casos moderados e graves. “Em segundo lugar vem os Estados Unidos, com menos de 7%, e em outros países é menos de 5%”, disse a pesquisadora.

Para Laura Andrade, as doenças são indicativos dos problemas sociais enfrentados pela população da periferia da capital paulista. “Essas pessoas que estão vindo para São Paulo, estão vindo para regiões mais violentas, estão mais expostas à violência. Então, acho que [elas] precisariam realmente ter políticas habitacionais. Tem que melhorar a qualidade de vida das pessoas. Melhorar a escolaridade, o ambiente onde elas vivem”, declarou.

Da Ag. Brasil

OMS que conhecer modelo brasileiro de saúde

O Sistema Único de Saúde brasileiro foi foco de discussão no comitê de Genebra da Organização Mundial da Saúde (OMS) junto a Organização Panamericana de Saúde (OPAS). O objetivo foi apresentar o SUS para o comitê que quer conhecer o modelo brasileiro para ajudar outros países a também construir um sistema público de saúde. Para a diretora geral assistente da OMS, Carissa Etienne, o sistema universal de saúde brasileiro é um exemplo de acesso à saúde pública. “O Brasil tem muito a oferecer e os outros países têm muito a aprender com os avanços e também com os problemas que percebemos nesse sistema tão complexo”, afirma.

O SUS foi apresentado ao comitê pelos secretários Jarbas Barbosa (Vigilância em Saúde), e Helvécio Magalhães (Atenção à Saúde). Além de Carissa Etienne, participaram da mesa de discussão, o representante da OPAS/OMS no Brasil, Jacobo Finkelman.

O encontro, ocorrido no final da última semana, abordou no primeiro dia a atenção básica, financiamento, desafios epidemiológicos, incorporação tecnológica, saúde mental e cuidados emergenciais. Outros temas também entraram em pauta como a implantação da Secretaria de Saúde Indígena e o grande esforço do Governo Federal em garantir acesso gratuito de medicamentos à população.

“Essa é uma grande oportunidade para que outros países conheçam e percebam o grande empenho brasileiro em construir um sistema universal de saúde de qualidade. A presença da OMS nesse papel é fundamental por ser uma entidade internacional de extrema importância”, afirma Helvécio Magalhães.

“O interesse de outros países em construir um sistema universal de saúde de qualidade vem crescendo e o SUS, apesar de ainda ter muito que melhorar, é uma referência mundial em atenção à saúde pública”, acrescenta Jarbas Barbosa.

Evento contou com a participação do chefe do Departamento de Relações Internacionais do Ministério da Saúde, embaixador Eduardo Barbosa, que abordou o tema Cooperação Internacional em Saúde.

Do Portal da Saúde

Queda de idoso: Uma prevenção fundamental

quedaidosoO aumento da expectativa de vida da população é uma realidade no mundo e no Brasil, o que acarreta uma modificação no perfil demográfico, resultando no envelhecimento da população. O envelhecimento populacional traz consigo a necessidade de preparar a população e os serviços de saúde para atender os idosos. Nesta perspectiva, as quedas de idosos são atualmente uma das preocupações, pela freqüência e pelas conseqüências em relação à sua qualidade de vida. A queda é um evento não intencional que tem como resultado a mudança de posição do indivíduo para um nível mais baixo, em relação a sua posição inicial. Além dos problemas médicos, as quedas apresentam custo social, econômico e psicológico enormes, aumentando a dependência e a institucionalização, sem falar nos riscos associados.

Vários fatores influenciam a queda do idoso, alguns destes estão associados a dificuldades de visão e/ou auditiva, uso inadequado de medicamentos, dificuldade de equilíbrio, marcha lenta e passos curtos, perda progressiva de força nos membros inferiores, osteoporose, atividades e comportamento de risco em ambientes inseguros entre outros. Os riscos dependem da freqüência de exposição ao ambiente inseguro e do estado funcional do idoso. Idosos que usam escada regularmente têm menor risco de cair que idosos que a usam esporadicamente. Por outro lado, quanto mais vulnerável e mais frágil o idoso, mais suscetível aos riscos ambientais, mesmo mínimos. O grau de risco, aqui, depende muito da capacidade funcional. Como exemplo, pequenas dobras de tapete ou fios no chão de um ambiente são um problema importante para idosos com andar arrastado.

Manobras posturais e ambientais, facilmente realizadas e superadas por idosos saudáveis, associam-se fortemente a quedas naqueles portadores de alterações do equilíbrio e da marcha. Idosos fragilizados caem durante atividades rotineiras, aparentemente sem risco, geralmente dentro de casa, num ambiente familiar e bem conhecido. Cuidados simples podem evitar ou minimizar as quedas, como revisão de medicações, modificações e promoção de segurança no domicílio e promoção da segurança fora do domicílio. É importante atentar para algumas medidas preventivas a fim de evitar a queda em idosos: manter dieta com ingestão adequada de Cálcio e vitamina D, tomar banhos de sol diariamente, participar de programas de atividades físicas que visem o desenvolvimento de agilidade, força, equilíbrio, coordenação e ganho de força do quadríceps e mobilidade do tornozelo, eliminar de casa tudo aquilo que possa provocar escorregões e instalar suportes, corrimão e outros acessórios de segurança, principalmente em escadarias e banheiros; usar sapatos com sola antiderrapante, evitar saltos altos ou solas lisas; amarrar corretamente o seu calçado; substituir os chinelos que estão deformados ou estão muito frouxos; evitar ingestão excessiva de bebidas alcoólicas; informar ao seu médico sobre os efeitos colaterais dos remédios que você está tomando e de seu consumo em excesso; dormir em uma cama na qual você consiga subir e descer facilmente; não sentar em uma cadeira ou sofá muito baixo, porque o grau de dificuldade exigido para se levantar é maior, sendo que estes devem ser confortáveis e com braços; deixar os objetos de uso diário em lugares de fácil acesso, de preferência evitando os locais mais altos; não subir em cadeiras ou caixas para alcançar os armários que estão no alto; deixar sempre o caminho livre de obstáculos; andar apenas em ambientes bem iluminados; colocar nas áreas livres, tapetes com as duas faces adesivas ou com a parte de baixo não deslizante; limpar imediatamente qualquer líquido, gordura ou comida que tenham sido derrubados no chão; no piso, utilizar ceras que após a aplicação não deixem seu piso escorregadio; as estantes devem estar bem presas à parede e ao chão para permitir o apoio do idoso quando necessário; o banheiro deve conter tapete anti-derrapante ao lado da banheira ou do box para sua segurança na entrada e saída; usar dentro da banheira ou no chão do box tiras anti-derrapantes; instalar barras de apoio nas paredes do seu banheiro.

Independente da idade, o importante é buscar qualidade de vida e o bem estar físico, psicológico e espiritual, sempre respeitando a individualidade e as limitações de cada ser humano.

Anti-drogas