Laboratórios encontram molécula para prevenir AVC

Os laboratórios americanos Bristol-Myers Squibb (BMS) e Pfizer divulgaram neste domingo (28/08) resultados promissores de um vasto estudo sobre uma nova molécula que poderá reduzir a frequência dos acidentes vasculares cerebrais (AVC). Os resultados foram apresentados durante o Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia em Paris e publicados no jornal especializado New England Journal of Medicine.

O estudo, realizado em 1.034 hospitais de 39 países, foi coordenado pelo Duke Clinical Research Institute (Carolina do norte, sul dos Estados Unidos) e pelo Uppsala Clinical Research Institute (Suécia), informaram BMS e Pfizer. De fase III (a última antes de solicitar a comercialização do medicamento)o projeto foi feito com 18.201 pacientes, e demonstrou a superioridade do apixaban (nome comercial: Eliquis) sobre o warfarin – o tratamento de referência – nos pacientes que sofrem de fibrilação arterial, asseguraram os laboratórios.

Segundo os autores do estudo, 5 milhões de americanos e 6 milhões de habitantes da União Europeia sofrem de fibrilação arterial, a forma mais comum de perturbação do ritmo cardíaco, o que os coloca na categoria de risco de sofrer AVC.

Para esse tipo de pacientes, o apixaban é o primeiro anticoagulante que reduz “significativamente” os riscos de morte, afirmaram os dois gigantes em comunicado.

Os pacientes que tomam apixaban apresentam uma probabilidade inferior a 21% de padecer de um acidente vascular cerebral em relação aos pacientes tratados com warfarin, assim como 31% menos probabilidades de padecer de uma hemorragia importante e 11% de morrer.

A confirmação do potencial da nova molécula seria uma boa notícia para a Pfizer e BMS, que precisam enfrentar o avanço dos genéricos no mercado de medicamentos.

Agence France-Presse (AFP)

Maior parte dos adolescentes nunca foi impedida de comprar cigarros por causa da idade, mostra pesquisa

Embora a venda de cigarro para menores de 18 anos seja proibida no país, o produto pode ser facilmente comprado por essa parcela da população. A conclusão está em um estudo divulgado hoje (29) pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), para marcar o Dia Nacional de Combate ao Fumo.

O levantamento é baseado em pesquisas do Sistema Internacional de Vigilância do Tabagismo da Organização Mundial da Saúde (OMS), feitas no Brasil entre 2002 e 2009, e revela que a maior parte dos adolescentes nunca foi impedida de comprar cigarro por causa da idade. Em Maceió, essa situação foi relatada por 96,7% dos jovens com idades entre 13 e 15 anos que afirmaram já terem fumado. Em Fortaleza, o percentual alcançou 89,9% e em Salvador, 88,9%.

O estudo aponta que a maior parte da venda do produto é feita por unidade, apesar de a prática também ser proibida por lei, em estabelecimentos legalizados, como bancas de jornal, bares e padarias.

De acordo com a gerente da Divisão de Epidemiologia do Inca, Liz de Almeida, outro dado preocupante que o documento revela é que, ao contrário do que ocorre entre os adultos, o tabagismo vem aumentando entre os adolescentes. Quase oito em cada dez fumantes iniciam a prática com menos de 20 anos.

Ela destacou que esse cenário resulta de uma série de ações da indústria do tabaco para reduzir os impactos das medidas de controle ao tabagismo no país e conquistar consumidores cada vez mais jovens.

“Para isso, desenvolvem embalagens cada vez mais bonitas e atraentes ao olhar dos jovens. Além disso, os cigarros ganham aditivos que lhes dão sabor de cereja, canela ou chocolate, para disfarçar o gosto desagradável que têm. Tudo para conquistar o mercado do futuro, afinal quanto mais precocemente uma pessoa começar a fumar, mais cedo ela fica dependente e mais tempo vai consumir o produto”, disse.

Liz de Almeida ressaltou que a baixa escolaridade tem forte influência nesse processo. Entre as pessoas sem instrução ou com menos de um ano de escolaridade, quatro em cada dez começaram a fumar antes dos 15 anos. Essa proporção cai para menos de dois em cada dez entre as pessoas que estudaram de oito a dez anos. Já no caso daqueles com 11 anos ou mais de escolaridade, o percentual é 12,9%.

De acordo com o estudo, em algumas capitais as meninas estão experimentando o cigarro com maior frequência do que os meninos. Em Porto Alegre, por exemplo, onde foi registrada a maior variação entre os dois grupos, 52,6% das adolescentes já haviam fumado pelo menos uma vez, contra 38% dos meninos.

O diretor-geral do Inca, Luiz Antonio Santini, defendeu o fortalecimento das ações de prevenção focadas principalmente nas populações consideradas vulneráveis, como os jovens, as pessoas de baixa renda, e os moradores das regiões Nordeste e Centro-Oeste, que, segundo ele, concentram as maiores proporções de fumantes.

Santini lembrou que o Brasil avança no combate ao tabagismo, tendo reduzido pela metade, em 20 anos, a prevalência de fumantes, de 34% para menos de 17% da população. “Mesmo assim, esses dados indicam que ainda há 25 milhões de fumantes no país, o que é uma tragédia sanitária em função dos prejuízos à saúde dessas pessoas e dos impactos relacionados a custos e tecnologias e, principalmente, das perdas de vidas por causa do tabaco”, acrescentou.

Começa o desconto em plano para não fumante

A partir de agora, quem não beber, não fumar, fizer academia e tiver uma boa prevenção médica poderá ter desconto de até 30% no valor do convênio.

A norma que regulamenta o benefício foi publicada ontem pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) no “Diário Oficial da União” e já vale.

Pela regra, quem tiver alguma doença crônica ou for idoso, também vai poder se beneficiar de um programa de prêmios por fazer um bom acompanhamento médico.

Entre os possíveis prêmios estão descontos em farmácias e também a ampliação da cobertura médica.

A norma não é obrigatória e apenas as empresas que quiserem participar vão oferecer os descontos.

A ANS afirma, no entanto, que as operadoras que se cadastrarem no programa vão ganhar incentivos, entre eles, melhor qualificação junto à ANS.

Agora Uol

Governo quer reduzir em 15 mil ao ano mortes por doenças crônicas

No lançamento do plano de ações de combate à DCNT (Doenças Crônicas não transmissíveis) como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares como infarto e AVC (acidente vascular cerebral), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta quinta-feira (18) que a principal meta da proposta com duração de 10 anos é de reduzir em 2% ao ano o número de mortes causadas pela doença.  

São as DCNT as doenças que mais matam no Brasil e no mundo. Dados do Ministério apontam que 72% dos óbitos de 2009 foram causados por elas, num total de 742 mil pessoas e, em nível mundial, a estimativa é de sejam responsáveis por 63% das mortes, sendo que 1/3 tem menos de 60 anos. 

“A principal meta é reduzirmos 2%  ao ano a mortalidade por doenças crônicas e que envolve um conjunto de ações, sobretudo, nos fatores de risco. Buscarmos reduzir a obesidade, incentivar a atividade física (…), garantir metas de ampliação de diagnósticos e tratamento para câncer, reestruturar a rede de urgência e emergência para dar conta das situações de doenças cardiovasculares ”, citou o ministro.

“Quanto mais as pessoas vivem, mais chances a doença tem de aparecer.  Na década de 1980, achava-se que as pessoas de baixa renda não fossem acometidas por estas doenças que eram tidas como de países ricos. Era uma concepção equivocada”, pondera o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde,  Jarbas Barbosa da Silva.

Fatores de Risco

O aumento de peso dos brasileiros é um dos fatores que faz com que a tendência de desenvolver essas doenças cresça.  Cerca de 16% das crianças de 5 a 9 anos são obesas. A meta é reduzir este índice pela metade. Da mesma forma, no grupo de jovens com 10 a 19 anos, que está com cerca de 6% de obesos, o objetivo é derrubar o índice em três pontos percentuais.
 
Com relação ao tabaco e ao álcool, as campanhas publicitárias do governo continuarão a reforçar o desligamento do vício. E, no caso do cigarro, a pasta pretende trabalhar para elevar a carga tributária do produto, dos atuais 60% para 81%.  A ideia é reduzir fumantes de 15,1% para 9% até 2022.

Plano Nacional

A meta do Plano Nacional é diminuir em 2% ao ano a mortalidade dos menores de 70 anos.  Entre as ações da proposta estão a distribuição gratuita de remédios para diabetes e hipertensão arterial, aumento de impostos sobre o cigarro, incentivo à prática de atividade físicas dentro do Programa Academia da Saúde, exames preventivos e acordos com a indústria alimentícia para redução do sal e gordura trans nos alimentos.

A meta da Academia da Saúde é construir, equipar e levar profissionais para trabalhar em quatro mil academias que serão montadas até 2014. A ideia é construir mil por ano por meio de parcerias entre municípios e Estados mais carentes. O ministério já recebeu cerca de sete mil propostas de três mil municípios.

Este conjunto de propostas brasileiras será apresentado na reunião da ONU (Organização das Nações Unidas), em setembro em Nova York.

UOL Notícias

Programa quer levar testes rápidos de HIV, sífilis e hepatite a aldeias de todo o país

O governo brasileiro lança este mês um programa para fazer testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C em todas as aldeias indígenas do país. O objetivo é examinar, até o fim de 2012, todos os índios com mais de 10 anos e encaminhar para o tratamento os que obtiverem resultados positivos.

Segundo o secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Antônio Alves de Souza, resultados de um projeto piloto do programa, com a participação de 46 mil indígenas do Amazonas e de Roraima, indicaram níveis “preocupantes” de HIV e sífilis.

A prevalência de sífilis na população indígena avaliada foi 1,43%, inferior à média do resto do país (2,1%). No caso do HIV, foi 0,1%, ante 0,6% da média nacional.

Para Souza, ainda que inferiores aos índices nacionais, ambos os dados exigem atenção por demonstrar que há transmissão dos vírus mesmo em populações isoladas, o que indica que seus integrantes mantêm contato com pessoas contagiadas fora das aldeias.

Em gestantes indígenas, a prevalência de sífilis foi 1,03%, mais baixa do que as taxas encontradas em grávidas nos centros urbanos (1,6%). O índice de HIV em indígenas gestantes foi 0,08%.

De acordo com o secretário, os kits para o teste garantem, com poucas gotas de sangue, a obtenção dos resultados em até 30 minutos e podem ser transportados mesmo em condições de calor e umidade, fator essencial para que sejam levados às aldeias mais remotas.

Antes, os indígenas precisavam ser removidos para as áreas urbanas para a coleta de sangue e posterior análise dos resultados, o que podia levar até 15 dias.

Os testes começam a ser aplicados em aldeias de Minas Gerais, do Espírito Santo e de Mato Grosso nos dias 27 e 28 de agosto; nos meses seguintes, devem chegar aos demais estados.

Souza explica que os aplicadores estão sendo treinados por cerca de 70 técnicos que participaram de um seminário em Brasília no mês passado.

Em caso de resultados positivos para sífilis, a equipe dará início imediato ao tratamento; já nos casos de HIV e hepatite, os indígenas serão convidados a fazer testes de confirmação no município mais próximo. Se a doença for comprovada, serão tratados em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

O secretário disse ainda que o programa também visa a informar os indígenas sobre como as doenças se transmitem e os modos de prevenção. Ele destacou que, para isso, os agentes terão de levar em conta as características culturais locais.

De acordo com Souza, há culturas indígenas que não aceitam o uso de preservativos e que o ministério terá de trabalhar para que eles usem pelo menos quando se deslocarem à área urbana, em caso de contato com pessoas de fora.

Ele disse que, em certos grupos, as mulheres costumam ser mais resistentes ao uso da camisinha, questão que também deve ser abordada nas campanhas educativas.

A médica e idealizadora do programa, Adele Benzaken, da Fundação Alfredo da Matta, disse que, no projeto piloto, quase 100% do público-alvo concordou em fazer o teste.

Ela destacou que a acolhida aos tratamentos indicados para sífilis tem sido igualmente positiva. O problema maior, segundo a médica, é convencê-los a se tratar em caso de HIV, pois ela diz que os indígenas costumam resistir à ideia de que devem passar o resto da vida tomando medicamentos para combater uma doença que, em muitos casos, demora a provocar sintomas.

Outra complicação é removê-lo para o município mais próximo. Adele disse que já viu índios se negarem a sair da aldeia para fazer o tratamento, por preferirem fazer o tratamento com o pajé.

A transferência para a cidade, segundo a médica, torna-se ainda mais improvável quando esses indígenas já tiveram decepções com o sistema de saúde.

Agência Brasil

Brasileiros estão menos otimistas quanto a emprego, renda e saúde

Os brasileiros estão enxergando o presente de maneira menos otimista do que o faziam há seis meses. Pesquisa CNT-Sensus divulgada nesta terça-feira (16) mostra que pioraram as percepções quanto a emprego, renda e saúde.

Na comparação com dezembro de 2010, um dos pontos de referência mais elevados da série histórica, 47,5% dos brasileiros consideram que a situação do emprego melhorou – eram 63,7% no último mês do governo Lula. São 18,3% os que acreditam que o quadro está pior, 7,5 pontos a mais do que na sondagem anterior.

Quanto à expectativa para os próximos seis meses, no entanto, a situação ficou praticamente estável, com 61,4% acreditando que vai haver melhoras. Na comparação com 2004, quando os níveis de comparação não eram tão elevados, há uma melhora acentuada. 51,2% se declaram satisfeitos com o atual emprego, 15 pontos a mais que há sete anos. 65,6% acreditam que têm mais chances de ingresso no mercado com carteira assinada do que trabalhando por conta própria.

Um quadro parecido foi registrado na pergunta sobre renda mensal, na qual 30,3% declararam que a renda aumentou, contra 39,6% em dezembro. Notaram piora 18,7%, 4,6 pontos de crescimento. Na expectativa para os próximos seis meses, porém, manteve-se na casa dos 8% a leitura de que a renda possa piorar.

No campo da saúde houve oscilações mais fortes. Um em cada cinco entrevistados (20,4%) acreditam que este serviço melhorou nos últimos seis meses, 10 pontos a menos que no levantamento anterior. Acreditam que houve piora 47,1%, 10 pontos a mais. A expectativa, neste caso, também caiu. 52,8% dos entrevistados acreditam que vai haver melhora, contra 59% em dezembro. A CNT-Sensus registrou quedas também nas áreas de educação e de segurança pública, tanto na expectativa quanto na avaliação.

Questões morais
Os 2.000 entrevistados de 136 cidades foram convidados a opinar sobre uma série de questões que vez ou outra aparecem na agenda política brasileira. Por um lado, recuou a rejeição à união civil entre pessoas do mesmo sexo – 38,6% são favoráveis, contra 32,7% em fevereiro de 2005. O nível dos que são contra foi de 60,3% para 53,8%. Para 37,7%, o Congresso deveria aprovar um projeto de lei que possibilite o casamento homoafetivo, e para 40% um casal homossexual deveria ter o direito de adotar uma criança.

Sobre violência, a leitura de 86% é de que deveria haver uma redução da maioridade penal, hoje fixada em 18 anos, contra 81,5% que opinavam desta maneira em abril de 2007. São contra a medida 12,5%, dois pontos a menos que o registrado há quatro anos. Quanto às drogas, 78,6% são contra a descriminalização de qualquer substância – 45,2% têm acompanhado debates a respeito, 37% ouviram falar e 16,6% não têm seguido nenhuma discussão.

Da Rede Brasil Atual

Saúde: MP entra com ação contra Hospital São José e Prefeitura para fim das filas

Do jornalismo da Mais FM de Joinville, da lavra do jornalista Marco Aurélio Braga, o popular Marcão, recebo notícia quente sobre uma ação que o Ministério Público deu entrada contra o Hospital São José e Prefeitura de Joinville (SC) para acabar com as filas de cirurgias ortopédicas, de consultas para a mesma especialidade, concluir o complexo Ulysses Guimarães, concluir reformas do quarto andar, e também o cartão ponto para médicos e companhia. Uma pegada forte, dura contra a gestão da saúde pública combalida.

Falta agora a Justiça se manifestar se aceita, liminarmente, sobre a denúncia. O MP pede multa diária de R$ 5 mil para o caso de não haver ação imediata. Acesse o link da matéria da Mais FM aqui, e veja todo o processo assinado pela promotora Rosemary Machado Silva. Mais adiante comentaremos sobre o caso.

Doadores de medula óssea poderão ter dia de folga

Com a finalidade de valorizar as Campanhas de Doadores de Medula Óssea, tramita na Câmara dos Deputados um Projeto de Lei que concede um dia de folga, sem desconto ao salário, ao trabalhador doador que fizer a inscrição ou atualização de dados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). O PL 1140/2011 é de autoria da deputada Marina Sant’Anna (PT-GO).
De acordo com a parlamentar,  o PL incentiva a solidariedade entre os cidadãos. “A nossa proposta complementa as políticas públicas de estímulo à doação de medula óssea e contribui para que o Estado cumpra o seu dever constitucional de assegurar a saúde à população”, explicou.
Marina acrescentou também que o Redome, que serve de modelo para outros países, é o terceiro maior banco de dados de doadores de medula do mundo, com dois milhões de voluntários registrados atualmente. O País só fica atrás dos Estados Unidos (5 milhões) e da Alemanha (3 milhões).
O Redome existe desde 2000 e é administrado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca). 

Campanha
Na base da FEM-CUT/SP, os metalúrgicos do ABC são pioneiros na realização de Campanhas que valorizam a Doação de Medula Óssea, cujos doadores sendo compatíveis podem salvar milhares de pessoas que sofrem de leucemia (câncer que atinge os glóbulos brancos).
Para ser um doador é simples: é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e gozar de boa saúde. Para se cadastrar, o candidato a doador deverá procurar o hemocentro mais próximo de sua casa, onde será agendada uma entrevista para esclarecer dúvidas a respeito das doações e, em seguida, será feita a coleta de uma amostra de sangue (5 ml) para a tipagem de HLA (características genéticas importantes para a seleção de um doador). Os dados do doador são inseridos no cadastro do REDOME e, sempre que surgir um novo paciente, a compatibilidade será verificada. Uma vez confirmada, o doador será consultado para decidir quanto à doação. O transplante de medula óssea é um procedimento seguro, realizado em ambiente cirúrgico, feito sob anestesia geral, e requer internação de, no mínimo, 24 horas. 

FEM

Comer mexerica é bom para curar gripe

A fruta recebe vários nomes pelo Brasil afora: mexerica, tangerina, bergamota, vergamota, laranja-cravo, laranja-mimosa, laranja-mandarim, tangerina-carioca e tangerina-mineira são alguns deles, dependendo de cada região.

A lista de benefícios também é longa. A mexerica contém poucas calorias e é rica em vitamina C, que auxilia na prevenção de gripes e resfriados, e uma boa quantidade de vitamina A, indispensável á saúde da visão e da pele.

Contém, ainda, cálcio, que fortalece os ossos, potássio, que regula os batimentos cardíacos e pectina, fibra solúvel que ajuda a diminuir o colesterol do sangue. A pectina, presente no bagaço, facilita também a função intestinal.

Na hora de comprar, para saber se a mexerica é de boa qualidade. Deve-se pressionar levemente a fruta com os dedos. Se ela estiver firme, está em bom estado, se a casca é fina e frouxa ou tem aparência opaca, não está boa para consumo.

E, para estimular o consumo, nada como uma receita de doce com a fruta.

Frozen Iogurte de Mexerica

Ingredientes:

½ litro de suco de mexerica
1 envelope de gelatina sem sabor e incolor
2 xícaras (chá) de iogurte natural desnatado
5 colheres (sopa) de açúcar
Casca de mexerica em tiras finas para decorar

Modo de fazer:

Dissolva a gelatina conforme as instruções da embalagem e, em uma tigela, misture-a com o suco de mexerica, o iogurte e o açúcar.
Bata o líquido com um batedor natural até que fique homogêneo.
Cubra a tigela com filme plástico e leve ao congelador por duas horas, ou até que as bordas cristalizem.
Bata a mistura na batedeira até ficar firme e cremosa.
Distribua em taças e decore com as tiras da fruta.

Bom apetite!

Portal Terceira Idade

A dor de ter fibromialgia

Dores musculares que se prolongam por mais de três meses podem ser um sintoma da fibromialgia – uma síndrome sem cura que ataca nove mulheres para cada homem. Estima-se que cerca de 2% da população do mundo sofra desse mal. O fibromiálgico sente dores musculares por todo o corpo, dores essas que uma pessoa sem a síndrome não costuma sentir. Há uma sensibilidade ao toque. Se tratado, o paciente pode levar uma vida normal e até não apresentar mais dores pelo corpo. Para que isso ocorra, o paciente deve mudar a sua postura diante do estresse, em busca de maior qualidade de vida. – O paciente também deve corrigir a sua postura física e tomar cuidado com a obesidade – alerta o reumatologista José Eduardo Martinez, professor da Pontifícia Universidade Católica de Sorocaba e presidente da Comissão de Atividade Física, Reabilitação e Prevenção da Sociedade Brasileira de Reumatologia. Além das dores generalizadas, a síndrome causa ainda um cansaço intenso e alterações no sono.

 A pessoa dorme, mas não consegue descansar. Alguns pacientes apresentam ainda alterações intestinais, como diarréia, e podem desenvolver enxaqueca, ansiedade e depressão. Embora os especialistas saibam que a síndrome se desenvolve predominantemente nas mulheres, ainda não há uma explicação para isso. – Acredita-se em influência genética, hormonal e cultural – afirma Martinez. Os médicos também não sabem explicar exatamente as causas da doença, que acomete pessoas principalmente a partir dos 40 anos. O tratamento consiste no uso de medicamentos e na prática de atividade física. Com relação aos medicamentos, os especialistas prescrevem dois tipos: os analgésicos, contra a dor, e os antidepressivos, que aumentam os níveis de serotonina, recomendados inclusive para os fibromiálgicos que não desenvolvem a depressão. É consenso que a prática de atividade física é fundamental na reabilitação do paciente, mas o reumatologista Jamil Natour, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), diz que os fibromiálgicos devem evitar atividades aeróbicas de grande impacto. – As caminhadas e o alongamento são os mais indicados por não provocarem tanta dor muscular – afirma Natour

Site Médico