Faça as pazes com seu estômago

Quando o estômago dá sinais de de que não anda bem…
Coma alimentos saudáveis, beba moderadamente e dê um chega-pra-lá no mal-estar. Quando o estômago dá sinais de que não anda bem, a maioria das pessoas acaba tomando um remedinho caseiro, acreditando que, em pouco tempo, o incômodo vai passar. Mas se as dores na boca do estômago e náuseas se tornarem constantes, é hora de procurar um médico. Evite: · Frutas como cereja, damasco, abacaxi, limão, kiwi, morango, maracujá, laranja e pêssego;

Frutas oleaginosas como abacate, nozes, avelã, coco, amêndoas, castanha-do-pará e de caju, amendoim e pistache; · Bebidas alcoólicas e gasosas; · Alimentos gordurosos e frituras; · Picles e temperos como vinagre, pimenta, mostarda, maionese, catchup, molhos industrializados e caldos concentrados; · Café, chocolate, mate e chá preto. Prefira: · Frutas como banana, pêra e mamão; · Chá de camomila, erva-cidreira, erva-doce e melissa; · Carnes magras desfiadas, picadas, grelhadas, ensopadas, cozidas, moídas ou assadas; · Verduras e legumes bem cozidos; · Sopas magras; · Leite, queijo fresco, ricota e requeijão

Site Médico

Pastoral Antialcoólica, exemplo de cidadania e organização popular

Trabalho voluntário da Pastoral é modelo para a sociedade

Na noite de fria de ontem, segunda-feira, em Joinville (SC), atendi convite do amigo, microempresário e líder comunitário do bairro Fátima, Luiz Carlos Salles, e participei da minha primeira reunião da Pastoral Antialcoólica onde a entidade foi fundada em 1994 – Igreja São João Batista. Apesar do frio intenso, intensa era também a receptividade e o acolhimento que as cerca de 50 pessoas presentes ofereciam a cada um que chegava.

Em cada rosto e olhar, a prova de que não existe o impossível em nossas vidas, se quisermos sair de determinada situação que nos aflige, maltrata ou desagrada. Os cabelos grisalhos de homens e mulheres – sim, havia mulheres também! -, o sorriso de pessoas jovens, de adolescentes e gente de meia-idade, esbanjava alegria por estar ali, comemorando mais um dia sem álcool, mais um dia de sobriedade.

Tudo na Pastoral é feito com método. Desde a hora de inicio, passando pelo silêncio respeitoso a quem está testemunhando sua vida e sofrimento, até o tempo máximo de falação, e chegando à comemoração final com café, água e refrigerante, a organização é perfeita, e a participação é motivada e quase exigida de todos que frequentam.

Fui acolhido com carinho, e apresentado por Salles como um apoiador antigo da Pastoral, coisa que até eu não lembrava mais de ter feito em alguma época. Escrevi projetos, abri caminhos para a criação da logomarca, e outras coisas que meu amigo e fundador da Pastoral me fez lembrar. Agradeci a oportunidade de estar ali, e destaquei que já perdi um irmão por conta do álcool, e sei o que ele causa nas famílias, para a saúde de todos, para a sociedade. E passei a ouvir a reunião, e observar o belo trabalho que fazem.

Emocionou a todos os testemunhos de pessoas que receberam medalhas por três, seis meses, sete anos e até 16 anos de sobriedade. Principalmente quando uma menina e um menino adolescentes falaram sobre a vida que recomeçava com seu pai sem beber álcool, a paz voltando ao lar, e a luta que empreenderam junto com a mãe e uma vizinha para salvar sua família. Simplesmente maravilhoso ver aquilo. Esquenta o coração de qualquer um.

A Pastoral Antialcoólica tem hoje 21 núcleos pela cidade, que certamente ajudam muito na redução de crimes familiares, acidentes e internações, um forte apoio na saúde pública e assistência social na maior cidade catarinense. Um trabalho sério, religioso por ser ligado à Igreja Católica, mas aberto a todas as denominações religiosas – aliás, até um membro da Igreja do Evangelho Quadrangular estava recebendo a medalha – que mostra onde pode chegar um povo se existir vontade, união e determinação.

Exemplos como esse existem em todas as áreas, e devem ser motivados, apoiados e financiados, porque rendem frutos poderosos para a reconstrução da família e da sociedade, tão atacadas que são pelo consumismo, modismos e mudanças culturais de nossos tempos. Parabéns a todos e todas que me receberam tão bem na noite fria de inverno, vocês são as pessoas que realmente fazem a diferença! Continuem esse belo trabalho, e contem com este Blog para divulgar suas atividades.

Pesquisas indicam que estresse é transmitido por gerações

Pais passam seus genes para filhos, que são iguais aos recebidos dos avós. Este é o senso comum, mas com o passar do tempo, o determinismo genético tem sido menos aplicado na medicina. Por outro lado, hábitos adquiridos e alterações causadas pelo ambiente são cada vez mais detectadas. Comer muito fast food, fumar e levar uma vida estressante pode deixar marcas que serão carregadas por gerações.

O organismo se adapta ao meio e isto é transmitido geneticamente para os descendentes. E não é só em questões físicas, mas também em predisposições genéticas para doenças, como o diabetes e o câncer, e suscetibilidade ao estresse. A epigenética, como é conhecido este fenômeno, foi um dos temas do 7 º Congresso Brasileiro Cérebro, Comportamento e Emoções, que ocorre de 15 a 18 de junho, em Gramado, Rio Grande do Sul.

“O DNA de uma pessoa é sempre o mesmo, mas eles possuem marcadores que levam à diferenciação celular, por exemplo, o que indica que uma célula vira pele e outra, neurônio. E o ambiente também influência a expressão genômica”, explica o psiquiatra Marcelo Allevato. Os tais marcadores indicam ainda características comportamentais e cognitivas.

Segundo ele, doenças metabólicas, como diabetes, podem ser influenciadas pelos hábitos alimentares dos pais. Quem come muito açúcar e gordura pode ter alterações genéticas que vão determinar se seus filhos terão mais vulnerabilidade a esses ingredientes e doenças correlatas. Filhos de mães que já fumaram alguma vez na vida têm risco aumentado de câncer no pulmão e obesidade, também por mudanças na genética da mãe que são passadas para o filho.

Quando somos jovens o DNA tem mais plasticidade e por isso é mais suscetível a essas alterações, com o passar do anos, certos trechos são inativados e outros são expressos de acordo com o ambiente.

“A Holanda é um dos países com maior estatura média da população. No pós segunda-guerra, o país enfrentou falta de comida, e a população ficou mais baixa. Mesmo após algumas gerações bem alimentadas, a alta estatura demorou a voltar na maioria dos holandeses. Esse é um sinal de como o ambiente influenciou nas características genéticas”, conta Allevato.

Estresse

O médico faz uma pergunta que cabe a todos nós: “até que ponto vale a pena viver uma vida estressante e arcar depois com sequelas como diabetes, depressão, ansiedade e transtornos do sono?” Para ele, mesmo que por um pequeno período de tempo, o estresse pode acarretar danos para o resto da vida.

Uma pesquisa feita com mulheres grávidas durante os atentados do 11 de setembro no World Trade Center indicou que o estresse passado por elas passou para os bebês. Os níveis de cortisol (hormônio do estresse) eram baixos tanto nas mulheres que apresentavam transtorno de estresse pós-traumático quanto em seus filhos com menos de um ano.

Uol Notícias

Apague o cigarro e os incêndios na mata

25% dos incêndios no planeta são causados por pontas de cigarro

Desgraça pouca é bobagem. Além de fazer um mal danado à saúde (são mais de 4 mil substâncias tóxicas na fumaça), fumar ainda causa sérios problemas à natureza. Para começar, uma bituca de cigarro leva, em média, 100 anos para se degradar.

“As pessoas se esquecem ou ignoram o tempo da degradação do cigarro. Quando vemos um simples filtro de cigarro jogado na calçada, na praia, nos lagos, enfim, devemos pensar que nossos netos conviverão com esse lixo”, alerta o pneumologista Oliver Nascimento, médico assistente da disciplina de Pneumologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e vice-diretor do Centro de Reabilitação Pulmonar da instituição.

Mas esse não é o único dano. “É um dado aterrador, mas 25% dos incêndios que acontecem no planeta são provocados pelas bitucas (pontas de cigarro) acesas, resultando em destruição e morte”, diz.

Pensa que acabou? “É importante que a população olhe para os efeitos decorrentes do tabagismo no ser humano e, também, para mais além. Para se ter uma ideia, a cada 300 cigarros produzidos, uma arvore é derrubada. Portanto, o fumante de um maço de cigarros por dia sacrifica uma árvore a cada 15 dias”, informa Nascimento.

Segundo o especialista, para a produção dos cigarros, a lenha derrubada é usada nas estufas onde é feita a secagem das folhas do tabaco. “O desmatamento em larga escala deixa o solo desprotegido e a mercê de chuvas, e isso acaba provocando erosões e destruição da terra”.

Mas a luta contra o tabagismo é árdua. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), fumantes que tentam parar de fumar sem ajuda médica têm menor chance de sucesso (uma média de 5%). E mesmo entre os que conseguem largar o cigarro, apenas de 0,5% a 5% mantêm a abstinência por um ano sem apoio médico.

“É uma luta diária, mas que geralmente acaba em vitória para o ex-fumante. O que traz uma esperança de que essa pessoa passe a viver com saúde e qualidade, além de poder curtir a natureza preservada e deixá-la como herança para as futuras gerações”, conclui o médico.
ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Emenda 29 deve ser votada neste semestre após acordo, anuncia Marco Maia

O presidente da Câmara, Marco Maia, anunciou nesta terça-feira que houve acordo para colocar em votação, ainda neste semestre, o projeto que regulamenta a Emenda 29 e destina mais recursos para a saúde (PLP 306/2008). “Há um acordo entre todos os líderes e a minha proposta é votar até 15 de julho”, disse.

O Plenário já começou a analisar o substitutivo do deputado Pepe Vargas (PT-RS) ao texto, mas a votação não foi concluída porque falta a análise de um destaque apresentado pelo DEM, na tentativa de inviabilizar a criação da Contribuição Social da Saúde (CSS). Segundo o texto atual, o tributo teria os moldes da extinta CPMF, mas Marco Maia garantiu que não haverá criação de imposto.

“Não há nenhuma possibilidade de votação de criação de novos impostos. Vamos votar a redistribuição dos recursos para a saúde sem novo imposto”, disse o presidente.

Da Ag. Câmara

Alimentos que aliviam a tensão e a ansiedade

Além de fornecer energia para o nosso corpo, alguns alimentos são capazes de reduzir as tensões do dia a dia e deixar a vida mais alegre. Isso mesmo. Há muito tempo, os antigos pensadores já intuíam o que as pesquisas de hoje revelam: determinados alimentos são antídotos poderosos para curar os males do corpo. O médico grego Hipócrates, por exemplo, considerado o pai da medicina ocidental, já proclamava “que a comida seja o seu remédio”. Mais de mil anos depois, Maimônides, filósofo e médico judeu, pregava que qualquer doença curável por eio de alimentos não deveria ser tratada com remédios.

O que eles não sabiam, porém, é que a comida também tem o poder de alterar nosso estado de espírito. “Alimentos ricos em carboidratos — como massas, banana, milho, lentilha e pão – estimulam a produção de serotonina”, segundo disse à revista Bons Fluidos a nutricionista Claudia Gonzaga, pesquisadora da Universidade Federal do Ceará (UFC). “Esse neurotransmissor, responsável por regularizar o sistema nervoso, proporciona a sensação de bem-estar, calmaria e bom humor” E ainda ajuda a regular o sono, reduz a ansiedade e a sensação de fome.

O ômega 3 é outro integrante da lista de nutrientes que podem melhorar a saúde e o humor. Estudos mostram que o aumento no consumo de peixes, como o salmão, reduz as taxas de mortalidade. Isso acontece porque esse tipo de alimento possui uma grande quantidade de ácidos graxos, que têm uma ligação direta com a modulação do humor.

Já para a nutricionista Beatriz Botequio, da empresa de consultoria nutricional Equilibrium, sensações como cansaço, sono e mau hmor podem ser causadas justamente pela falta de alguns nutrientes no prato. Para driblar a falta de pique, coma carboidratos integrais no café da manhã; no lanche, castanhas, sementes ou frutas; no almoço e no jantar, vegetais coloridos, grãos integrais e carnes.

Abril

Dia Mundial sem Tabaco: cigarro pode matar 8 milhões até 2030

O cigarro deve matar em 2011 quase 6 milhões de pessoas em todo o mundo – dessas, 600 mil são fumantes passivos. O número representa uma morte a cada seis segundos. Até 2030, a estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde) é que 8 milhões de pessoas podem morrer em consequência do fumo.

A OMS classificou o tabaco como um dos fatores que mais contribuem para a epidemia de doenças não contagiosas como ataques cardíacos, derrames, câncer e enfisema. O grupo é responsável por 63% de todas as mortes no mundo. Dados indicam que metade dos fumantes deve morrer em razão de uma doença relacionada a esse hábito.

No Dia Mundial sem Tabaco, lembrado hoje (31/05), a OMS listou avanços no enfrentamento ao cigarro. Entre os destaques estão países como o Uruguai, onde os alertas sobre o risco provocado pelo cigarro ocupam 80% das embalagens. A China, Turquia e Irlanda também receberam elogios por leis que proibem o fumo em locais públicos.

Entretanto, menos da metade dos países que aderiram à Convenção de Controle do Tabaco (2003) e que enviaram relatórios à OMS registraram progresso no combate ao fumo. Apenas 35 de um total de 65, por exemplo, registraram aumento nos investimentos para pesquisas no setor..

Um estudo feito pelo Ministério da Saúde mostra que entre 2006 e 2010 a proporção de brasileiros fumantes caiu de 16,2% para 15,1%. Entre os homens, a queda foi maior – o hábito de fumar passou de 20,2% para 17,9%. Entre as mulheres, o índice permaneceu estável em 12,7%. Pessoas com menor escolaridade – até oito anos de estudo – fumam mais (18,6%) que as pessoas mais escolarizadas – 12 anos ou mais (10,2%).

Da Agência Brasil

Beber café reduz risco de câncer de próstata

Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, revela que os homens que têm o hábito diário de beber café correm menos risco de desenvolver câncer na próstata.

Os cientistas acompanharam 47.911 homens que informavam quantas xícaras consumiam diariamente. A pesquisa revelou que aqueles que bebiam seis ou mais porções por dia têm possibilidade quase 20% menor de de-senvolver câncer na próstata nas próximas duas décadas do que aqueles que não bebem café.

Além disso, os que tomam a bebida com frequência têm 60% de chances de não desenvolver uma forma letal da doença. “Cada homem que beber de uma a três xícaras de café por dia pode ser beneficiado com 30% a menos de chance de desenvolver câncer letal na próstata, não importa se o café é descafeinado ou não”, diz o estudo.

A pesquisa foi divulgada no Jornal do Instituto Nacional do Câncer (EUA) e é uma das primeiras a ligar o consumo de café a um risco menor de desenvolver a doença.

O café é uma das mais importantes fontes de antioxidantes. Outro estudo revela que a bebida traz outros benefícios para a saúde, como um menor risco de desenvolver a diabetes tipo dois.

Destak Jornal

Incontinência urinária atinge pessoas de todas as idades

Quando se fala em incontinência urinária, ainda existe o mito de que o problema afeta somente as pessoas que chegam à faixa etária da terceira idade. De acordo com a Sociedade Internacional de Continência, a incontinência urinária, definida como qualquer perda involuntária de urina, atinge pessoas de todas as idades, com maior incidência após os 60 anos de idade e, normalmente, afeta mais mulheres do que homens.

Muitas mulheres têm a doença e não sabem. Acham natural a perda de urina no seu dia a dia e só procuram um especialista quando não conseguem realizar suas atividades normalmente.

Profissionais alertam que 26% das mulheres no período reprodutivo sofrem do problema, que exerce perda involuntária de urina da bexiga. O número se eleva para 30 a 40% no período pós-menopáusico. A doença traz sérias consequências à saúde física e psicológica.

Há inúmeras causas e fatores de risco que acarretam a doença, entre elas a genética, esporte de auto-impacto, constipação, obesidade, menopausa, traumas pós-partos vaginais e pós-operatórios, além do tabagismo.

Outras causas são cirurgias abdominais ou pélvicas, como, por exemplo, histerectomias e cirurgias de tumores do colón e reto. Algumas doenças neurológicas como AVC, traumas e tumores medulares também podem afetar o controle do sistema nervoso sobre a micção. No caso da obesidade, pode provocar aumento da pressão intra-abdominal, que é transmitida para a bexiga.

Durante muitos anos a cirurgia foi a única opção de cura. Hoje, o tratamento conservador – fisioterapia e terapia comportamental – tem assumido um importante papel na reabilitação destes pacientes.

Estudos mostram que o que mais afeta as mulheres com a incontinência urinária é o convívio social, causando o desconforto, o que interfere negativamente na qualidade de vida, podendo levar à diminuição da frequência de atividade sexual, depressão e neurose.

O paciente incontinente não tem que aceitar a incontinência como um modo de vida, e nem aprender a conviver com ela. O primeiro passo que as pessoas incontinentes devem dar é admitir que o problema existe e, em seguida, procurar ajuda médica para solucioná-lo.

Portal Terceira Idade

Perfis: Maria Lúcia Gesser – Saúde com ervas medicinais

Ela se criou na roça, foi empregada doméstica, professora de escola isolada, dona de casa, mas hoje é a famosa Lúcia, a mulher que ajuda as pessoas a encontrar mais saúde e bem estar por meio da bioterapia, do uso de ervas medicinais e mudanças de hábitos alimentares e de vida. Nascida em Major Gercino no Vale do Rio Tijucas há 42 anos, essa loira de olhos claros cativa pelo bom humor, e é em sua casa no bairro São Marcos, ao som de tucanos, sabiás, bonito-lindos, canários e outros pássaros que ela atende pessoas vindas de todos os lugares do Brasil, e até do mundo.

Essa caminhada que a levou ao estudo da fitoterapia e uso do método bioenergético – hoje ela é pós-graduada no assunto – começou com ela mesma. “Eu busquei tratamento para minha obesidade e hipertensão. Perdi 35 quilos, mudei meu modo de vida, busquei conhecimento com vários cursos. Hoje estou podendo ajudar outras pessoas a encontrar seu bem estar”, conta Lúcia. No começo ela atendia na sua pequena casa, de chão batido, umas três pessoas por semana. Após um ano já precisou fazer agendamento para organizar tanta demanda. “Nunca fiz propaganda, só o boca a boca deu resultado”, comenta sorrindo.

O tratamento que ela orienta é feito basicamente à base de chá feito com ervas medicinais, utilizando folhas de camomila, ipê roxo, cavalinha e outras, tudo com base no diagnóstico feito com o método bioenergético. Segundo o site da Associação Brasileira de Saúde Popular (Abrasp) – WWW.biosaudebrasil.org.br – o método consiste em manter o corpo humano com sua corrente de energia forte e em sintonia com a natureza. A essa corrente de energia se denomina bio-energia, e com base em um teste específico feito por duas pessoas, é prescrita a forma de tratamento.

As ervas vem de fornecedores certificados, e ela as embala na dose certa. “Cada pessoa leva suas doses e tem de fazer tudo correto, para que os resultados sejam bons. Tem de perseverar e não parar de fazer”, explica ela. De todos os clientes que ela atendeu nestes 13 anos de atendimento, cerca de 80% continuam a lhe visitar. “Acho que eles nunca foram doentes, sempre buscaram a prevenção, e foram adeptos ao uso de chás”, revela. O atendimento é feito por agendamento nas segundas, quartas e sextas-feiras, sempre à tarde. Mas sua rotina não fica somente restrita a esses dias.

“Para atender bem, é preciso estar bem”, ensina. Todos os dias ela caminhar e corre às seis da manhã. Depois retorna para suas atividades de casa, preparar os chás em pacotinhos. Ela também atende, em horários especiais, a portadores de HIV e pessoas que sofrem preconceito. As principais doenças que surgem em seu consultório tomado de diplomas na parede são o câncer, alcoolismo, drogas, obesidade, mas o que mais tem aparecido são casos de depressão. “A humanidade não tem mais tempo para ouvir, e aqui eles encontram um ouvido para desabafar”, comenta Lúcia.

Não bastassem todas as atividades, ela ainda dá conta de fazer voluntariado no CVV Samaritano, Alcoólicos Anônimos, e também pratica o Reiki. É casada e mãe de três filhos. Em mais de uma década de trabalho na saúde, Lúcia atendeu e atende não só pessoas de Joinville, mas de toda Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, famílias da Alemanha, italianas, chinesas e até um casal de Portugal. Sobre o que considera mais importante em seu trabalho ela diz: “O mais gratificante é receber o reconhecimento e o carinho das pessoas, porque meu objetivo é o bem estar dos meus clientes”, finaliza.

Serviço: Atendimento natural com ervas medicinais, fitoterapia por método bioenergético
Quem: Lúcia Gesser – Bioterapeuta e fitoterapeuta pós-graduada
Onde: rua Fernando Drefahl, 284 bairro São Marcos em Joinville (SC)
Como: atendimento por agendamento pelo fone (47) 3438.0246
Dias de atendimento: segundas, quartas e sextas-feiras a partir das 13 horas

* perfil produzido e não publicado em jornais impressos até o momento.