As três principais razões para tomarmos café da manhã

cafe1. Melhor desempenho. Aqueles que tomam café da manhã têm uma atitude mais positiva diante da escola e do trabalho, além de um melhor desempenho. Um estudo de Boston mostrou que crianças que começaram a tomar café da manhã aumentaram significativamente suas notas e chegaram atrasados ou faltaram à aula com menos freqüência.

2. Melhor nutrição global. Pessoas que tomam café da manhã estão mais suscetíveis à aquisição dos nutrientes de que seus corpos necessitam. Um estudo de Louisiana descobriu que pessoas as quais pulavam esta refeição raramente alcançavam sequer dois terços das exigências nutricionais diárias, relativas à maioria dos minerais e das vitaminas.

3. Melhor controle de peso. O café da manhã eleva a taxa metabólica do corpo no começo da manhã; assim, queimar calorias torna-se mais rápido do que se a refeição matinal houvesse sido pulada. Por isso, pessoas que tomam café da manhã mantêm o seu peso com maior facilidade do que aquelas que não o fazem.

Um estudo com 2.900 americanos, com idades entre 18 e 30 anos, e que durou 10 anos, mostrou que a ingestão do café da manhã diário pode reduzir o risco de obesidade ou de desenvolvimento de sinais que levam ao diabetes (síndrome de resistência à insulina) em 35% a 50%, em relação a pessoas que pulam a refeição matinal.

Estas acabam ingerindo mais calorias durante todo o dia, e tais calorias adicionais são consumidas através de alimentos com alto teor calórico e baixa qualidade nutritiva, ao invés das comidas ricas em nutrientes, típicas do café da manhã. Fazer esta refeição permite uma melhor chance de queimar calorias, uma vez que o consumo é feito no início do dia.

Estudos também mostraram que homens que consomem ao menos uma porção de grãos, e outros tipos de cereais matinais, tinham 20% a menos de chances de morrer por doença cardíaca, diabetes ou outras causas.

As chances de desenvolver a síndrome de resistência à insulina, uma desordem metabólica na qual o organismo não usa eficientemente o açúcar do sangue, podem aumentar nas pessoas com alta concentração de gordura abdominal, elevada pressão sangüínea e altos níveis de açúcar.

Quando o corpo é privado de alimentos, pode ocorrer a hipoglicemia (baixo açúcar no sangue); quando a comida é introduzida, os níveis de insulina sobem, e esta substância lhe leva a converter e armazenar o excesso de açúcar como gordura.

O corpo humano não pode viver sem insulina, mas manter balanceados os seus níveis, sem períodos de muita elevação, é muito mais saudável.

Estudos após estudos têm indicado que o café da manhã é realmente a refeição mais importante do dia, e agora nos sabemos o porquê.

Do site Médico

Dedicação exagerada ao trabalho pode ser Burnout

Também chamada de síndrome do esgotamento profissional, a Síndrome de Burnout é definida como uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos. A nomenclatura Burnout (do inglês to burn out, queimar por completo) foi denominada pelo psicanalista norte-americano Freudenberger, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos 1970.

A dedicação exagerada à atividade profissional é uma característica marcante de Burnout, mas não a única. O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome: o portador de Burnout mede a auto-estima pela capacidade de realização e sucesso profissional.

O que tem início com satisfação e prazer, termina quando esse desempenho não é reconhecido. Nesse estágio, a necessidade de se afirmar e o desejo de realização profissional se transformam em obstinação e compulsão. A doença faz com que a pessoa perca a maior parte do interesse em sua relação com o trabalho, de forma que as coisas deixam de ter importância e qualquer esforço pessoal passa a parecer inútil.

Dentre os fatores aparentemente associados ao desenvolvimento da Síndrome estão a pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação da equipe.

Sintomas

Os sintomas da Síndrome de Burnout são variados, podendo o paciente apresentar dores de cabeça, tonturas, tremores, falta de ar, oscilações de humor, distúrbios do sono (insônia ou sono em excesso), dificuldade de concentração, problemas digestivos, fadiga crônica, hipertensão arterial, arritmias, perda de peso, dores musculares e de coluna, alergias e lapsos de memória.

No campo comportamental, o paciente com Burnout pode apresentar as seguintes alterações: maior consumo de café, álcool e remédios, faltas no trabalho, baixo rendimento pessoal, cinismo, impaciência, sentimento de onipotência e também de impotência, incapacidade de concentração, depressão, baixa tolerância à frustração, ímpeto de abandonar o trabalho, comportamento paranóico e/ou agressividade.

Os especialistas conseguiram identificar algumas manifestações da doença, que podem ocorrer isoladamente ou em conjunto, de forma simultânea ou alternada:

• Necessidade de auto-afirmação;
• Dedicação intensificada – com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho;
• Descaso com as próprias necessidades pessoais – comer, dormir, se divertir;
• Recalque de conflitos – o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema;
• Reinterpretação dos valores – isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da auto-estima é o trabalho;
• Negação de problemas – nessa fase os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes;
• Recolhimento;
• Mudanças evidentes de comportamento;
• Despersonalização;
• Vazio interior;
• Depressão – marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;
• E, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência.

Quem pode desenvolver
A Síndrome de Burnout pode afetar especialmente aqueles profissionais obrigados a manter contato próximo com outros indivíduos e profissionais dos quais se espera uma atitude solidária, como médicos, enfermeiros, psicólogos, professores, carcereiros, assistentes sociais, comerciários, atendentes públicos, funcionários de departamento pessoal, telemarketing, bombeiros e policiais.

Os trabalhos com altos níveis de estresse podem ser mais propensos a causar burnout do que outros tipos de trabalho. Taxistas, bancários, controladores de tráfego aéreo, engenheiros, músicos, professores e artistas parecem ter mais tendência ao burnout do que outros profissionais.

Hoje, entretanto, as observações já se estendem a todos profissionais que interagem de forma ativa com pessoas, que cuidam ou solucionam problemas de outras pessoas, que obedecem a técnicas e métodos exigentes, fazendo parte de organizações de trabalho submetidas à avaliações. Apesar da associação do distúrbio com o perfil de trabalhadores já mencionados, ele pode afetar de executivos a donas de casa.

Tratamento
A Síndrome de Burnout não deve ser confundida com estresse ou depressão, pois está diretamente ligada a situações do trabalho, enquanto a depressão pode estar ligada a outras situações pessoais. O ritmo acelerado e as tensões no trabalho, por si só, não desencadeiam a Síndrome. O ambiente de trabalho e as condições organizacionais são fundamentais para que ela se desenvolva, mas a sua manifestação depende muito mais da reação individual de cada pessoa frente aos problemas que surgem na rotina profissional.

A sensação de inadequação na empresa e o sofrimento psíquico intenso desembocam geralmente nos sintomas físicos, quando não dá mais para disfarçar a insatisfação, porque ela já afetou a saúde. O tratamento da Síndrome de Burnout é essencialmente psicoterapêutico. Mas, em alguns casos, pode-se lançar mão de medicamentos como ansiolíticos ou antidepressivos para atenuar a ansiedade e a tensão, sendo sempre necessária a avaliação e, no caso medicamentoso, a prescrição feita por um medico especialista.

No decreto N° 3048/99 que regulamenta a Previdência Social, o grupo V da Classificação Internacional de Doenças (CID) 10 menciona no inciso XII a “Síndrome de Burnout, Síndrome do Esgotamento Profissional”, também identificada como “Sensação de Estar Acabado”. Segundo o decreto, o profissional tem direito a afastar-se de suas funções uma vez que tenha sido diagnosticada a Síndrome.

Do Meu Salário

Policlínica do Floresta em Joinville – Falta acessibilidade, falta medicamento…

remedios-hg-20091106A saúde realmente não vai bem em Joinville, como também não é uma maravilha em todo o país. Graças a Deus não tenho precisado da atenção do SUS – o maior plano de saúde do mundo que deveria ser levado a sério por todos os governos – mas conheço várias pessoas que precisam e muito. Em minha família tenho uma pessoa que precisa, e muito, da atenção do SUS por ter sofrido um AVC. Ela, uma senhora de 72 anos, é minha mãe.

Mas poderia ser a Maria José com 55 anos, o seu Manoel com 87, ou ainda o Bruninho com seis aninhos. O fato é que além dos problemas conhecidos – faltam médicos, especialistas, leitos – no caso específico do tema desta nota é a falta de acessibilidade à Policlínica do Floresta, antigamente chamada de Posto de Saúde do bairro, e que se localizava na rua Guararapes. Lá era um prédio velho, mas a acessibilidade era melhorzinha. No novo local, a rua sequer é pavimentada, está em um lugar alto, e como está seco, as pedras soltam e rolam. Como subirá um cadeirante? Como chega lá um senhor de muletas, uma criança pequena machucada?

É incrível como uma obra nova como essa tenha sido entregue assim, e mais ainda, tenha sido construída em um local tão complicado quanto aquele. O que se gastou em muro de arrimo, poderia ser gasto na acessibilidade no local. Quem sabe o Prefeito e seu secretário regional não possam ir lá e mandar fazer um asfaltinho? A dona Isolde, o seu Manoel, o Bruninho, a Maria José e tantos outros cidadãos que pagam seus impostos e merecem atendimento bom e em locais decentes e melhor planejados, agradeceriam imensamente.

Quanto as reticências do título tem a ver com… a falta de medicamento e mau atendimento. Está faltando a Lovastatina, remédio que atua para a redução do colesterol alto e previne doenças como o AVC, o infarto e tantos outros. Pois é, fui até lá para buscar esse medicamento e não tinha. O pior, o atendimento não foi lá essas coisas na farmácia. Quase se tem de pedir de joelhos que a responsável apareça para atender, ou servir, já que eles são servidores públicos e pagos com nosso dinheirinho. Com a palavra, a Prefeitura e Secretaria de Saúde.

Dia Mundial da Saúde: urbanização é foco de comemorações

dia_mundial_saudeA Organização Mundial da Saúde (OMS) comemora hoje (7) o Dia Mundial da Saúde com foco na urbanização, incentivando esforços para que as cidades se tornem ambientes mais saudáveis. A estimativa é de que nos próximos 30 anos praticamente todo o crescimento populacional do planeta ocorra em áreas urbanas.

Os desafios relacionados ao tema incluem o acesso à água tratada, o tabagismo, o uso abusivo de álcool, o sedentarismo e os riscos associados a surtos de doenças.

A OMS alerta que as pessoas pobres que vivem em áreas urbanas sofrem de forma desproporcional de um amplo número de problemas de saúde, por estarem mais expostas a altos índices de violência, doenças crônicas e doenças infecciosas como a tuberculose e a aids.

Os fatores sociais considerados determinantes no cenário da urbanização, de acordo com o órgão, não se restringem apenas ao ramo da saúde, mas também envolvem infraestrutura, governança local, distribuição de renda e oportunidades em educação.

O planejamento urbano, segundo a OMS, é capaz de promover comportamentos saudáveis por meio de investimentos no transporte ativo (bicicletas e outros veículos não motorizados), na prática de atividade física, no controle do tabaco, na segurança alimentar e no saneamento básico.

“Tais medidas não requerem, necessariamente, fundos adicionais, mas o compromisso de redirecionar os investimentos para intervenções prioritárias”, concluiu o órgão. A expectativa da campanha Mil Cidades, Mil Vidas é de que, até domingo (11), sejam inaugurados espaços de saúde por meio de atividades em parques, mutirões de limpeza e fechamento parcial de avenidas para veículos motorizados.

Da Ag. Brasil

Saúde caminhando bem?

saudeO setor de saúde em todo o Brasil é repleto de problemas crônicos, principalmente por falta de gestão adequada e profissional dos recursos, influência de interesses privados inconfessáveis, e falta de vontade política. Em Joinville a situação não é diferente, mas nada é feito com energia para melhorar.

Vejo com pesar que o atual Secretário de Saúde de Joinville, apesar de apresentar relatório mostrando que nada mudou, tenta ignorar a nossa inteligência. Nos chama de tolos ao dizer que está tudo caminhando bem. Deve ser porque a família dele não fica em filas a partir das 1o da noite anterior para ver se consegue atendimento no dia seguinte.

Ora amigos, esses dirigentes públicos tem de tratar a população em geral com mais respeito. Admitir que não conseguiu resolver nada. Colocar o cargo à disposição e deixar a outro que tente soluções novas. E o Prefeito tomar atitudes firmes como prometeu na campanha. Estamos esperando sem paciência.