Obesidade mórbida: Hospital Regional de Joinville (SC) realiza eventos

O Hospital Hans Dieter Schmidt, de Joinville, através da Obesimor – ambulatório de obesidade mórbida – promove, de 29 a 31 de março, o 3º Simpósio de Obesidade Mórbida e o 3º Encontro Joinvilense de Cirurgia Bariátrica. Os eventos têm por objetivo divulgar as ações no tratamento da obesidade mórbida e técnicas na área de cirurgia bariátrica, além de discutir tratamentos terapêuticos indicados para a doença. O simpósio e o encontro acontecem na Sociedade Educacional de Santa Catarina (Sociesc), no Campus Boa Vista.

A coordenadora da Obesimor, Nailza Fião, explica que a evolução dos procedimentos médicos e terapêuticos requer capacitação constante dos profissionais de saúde. “Estes eventos pretendem promover a troca de experiências, a fim de buscarmos aperfeiçoamento no tratamento da obesidade”. Profissionais de Joinville, Florianópolis e Pernambuco abordarão temas como: Odontologia versus obesidade mórbida; Segurança na cirurgia plástica pós-operatório e Importância dos contraceptivos depois da cirurgia bariátrica.

As inscrições para os eventos são gratuitas e podem ser feitas no Departamento e Ensino e Pesquisa do Hospital Regional, através do e-mail dephrhds@saude.sc.gov.br ou pelo telefone (47) 3461-5533. A iniciativa da Obesimor conta com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde e da Associação dos Obesos Mórbidos (Assobesimor).

Programação:

Dia 29 (quinta-feira) – Abertura
Horário: 20h

Dia 30 (sexta-feira)
Horário: 08h às 17h30

Dia 31 (sábado)
Horário: 09h às 12h

Da Ass. Imprensa da SDR Joinville

SUS oferece oito opções de métodos contraceptivos

Nos dias de hoje, muitas mulheres optam por adiar os planos da maternidade e outras fazem a escolha de não ter filhos. Para todas elas, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece oito opções de métodos contraceptivos, para que ela possa escolher a maneira mais confortável de planejar quando, como e se vai ter filhos.

O Ministério da Saúde reforçou sua política de planejamento familiar aumentando o acesso a vasectomias e laqueaduras, além da ampliação da distribuição de preservativos e dos outros métodos contraceptivos. Atualmente, as mulheres em idade fértil podem escolher entre os métodos: injetável mensal, injetável trimestral, minipílula, pílula combinada, diafragma, pílula anticoncepcional de emergência (ou pílula do dia seguinte), Dispositivo Intrauterino (DIU), além dos preservativos.

De forma geral, a pílula anticoncepcional e o DIU são os dois procedimentos mais procurados pelo público feminino no país. Somente em 2010, o governo federal adquiriu 49,3 milhões de cartelas da pílula anticoncepcional para distribuição. Além disso, foram adquiridas 600 mil unidades de DIU no ano passado.

A coordenadora da área técnica da Saúde da Mulher, do Ministério da Saúde, Esther Vilela, explica que os centros de saúde precisam estar prontos para fornecer às mulheres todas as informações necessárias sobre os métodos disponíveis. Segundo ela, é preciso aumentar o acesso à informação, para que a mulher se sinta segura na hora de fazer a sua escolha. “Hoje, nós estamos investindo muito no acesso à informação correta para que as mulheres busquem os seus direitos quando chegarem nos postos de saúde e para que elas lutem pelos seus direitos”, afirma.

A coordenadora ressalta que uma das estratégias do programa Rede Cegonha foi implantar o teste rápido de gravidez nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Com isso, tanto a mulher que desejava engravidar, quanto aquela que não planejou a gravidez, podem receber orientação adequada no momento do resultado. “Todos os casos precisam de uma abordagem imediata para que ela tenha acesso aos cuidados mais corretos e seguros”, ressalta a coordenadora.

Para as mulheres e os casais que não desejam ter filhos, o Ministério da Saúde oferece ainda  vasectomia e  laqueadura.  A decisão por algum destes métodos precisa ser bem pensada, já que são de difícil reversão. “Caso a mulher queira fazer a laqueadura de trompas, ela é encaminhada para uma reunião do planejamento familiar. Ela vai com o parceiro e os dois participam de uma reunião onde definem os prós e contras da decisão. Como em alguns casos a mulher só tem acesso à informação da laqueadura de trompas, na reunião, ela fica sabendo de outros métodos que podem ser tão eficazes quanto, e podem ser menos invasivos”, explica a coordenadora.

Esther Vilela chama atenção para o fato de que as mulheres devem sempre trazer o parceiro para o centro de todas as decisões: “ a escolha de ter ou não filho e quando isso deve acontecer diz respeito à vida dos dois. A responsabilidade de fazer a opção não deve ser só da mulher, precisa ser dividida sempre com seu companheiro”, ressalta.

Do Portal da Saúde

Governo federal inicia campanha contra obesidade infantil nas escolas

Começou hoje (5) nas escolas da rede pública do Brasil uma campanha coordenada pelos ministérios da Saúde e da Educação direcionada a combater a obesidade em crianças e adolescentes. A campanha, que deve durar o ano todo, começa com uma semana de mobilização do Programa Saúde na Escola. A expectativa é alcançar 10 milhões de alunos entre 5 e 19 anos, em 55 mil escolas públicas de 2.500 mil municípios que aderiram à iniciativa,

“A obesidade em crianças e adolescentes é um problema de saúde pública. Dados do IBGE revelam que a cada três crianças de 5 a 9 anos de idade, uma está acima do peso recomendado”, informou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Ainda de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, houve um aumento de quase sete vezes na proporção de obesidade infantil detectada entre meninos e rapazes nas últimas três décadas e meia. Eram 3,7% os jovens com a massa corporal acima do ideal entre 1974-75; em 2008-09 esse contingente chegou a 21,7%. No público feminino, o crescimento foi menor, de 7,6% para 19,4%.

Em inserções da campanha no rádio e na TV, o ministro Padilha cita estudos médicos para alertar que “uma criança obesa tem grande chance de se tornar um adulto obeso, com maior possibilidade de desenvolver doenças como diabetes e hipertensão”. A campanha pretende ainda estimular a participação dos pais na reeducação alimentar dentro e fora de casa.

O Programa Saúde na Escola existe desde 2008 e abrange ações integradas dos ministérios da Saúde e da Educação nas escolas públicas e no Sistema Único de Saúde.

Ações

A cerimônia de lançamento da Semana de Mobilização Saúde na Escola acontece em Belo Horizonte (MG). Segundo o serviço do ministério da Saúde na internet, uma das ações realizada durante a semana é a avaliação nutricional dos estudantes, quando os profissionais das equipes do Programa Saúde da Família vão pesar e medir os alunos e calcular seus Índices de Massa Corpórea (IMC).

Além de orientações nutricionais, os profissionais encaminharão os estudantes que estiverem com excesso de peso para as Unidades Básicas de Saúde. “Sabemos que é mais fácil tratar a obesidade nas crianças e adolescentes, por isso a intervenção nessa fase é extremamente importante para que essas crianças se tornem adultos saudáveis”, afirma o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães.

As famílias também visitarão as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para conhecerem os serviços ofertados. Afirma o ministério que as UBSs são capazes de resolver até 80% dos problemas de saúde das pessoas daquele território do qual ela é responsável, desafogando dessa maneira os hospitais de referência da região.

Rede Brasil Atual

 

Gravidez de 55% das brasileiras não é planejada

Resultados preliminares de uma pesquisa nacional mostram que apenas 45% das mulheres que dão à luz no país planejam de fato a gravidez. O projeto “Nascer no Brasil: inquérito sobre parto e nascimento”, da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Fundação Oswaldo Cruz, concluiu ainda que 53% dos partos no Brasil são cesáreos.

Com base em 22 mil entrevistas, a pesquisa revelou que, entre as mulheres que não tiveram uma gravidez planejada, 2,3% tentaram interrompê-la, mas não obtiveram sucesso, sendo 3,7% delas na região Norte, 3,5% na região Nordeste e 1,5% nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Segundo a coordenadora do estudo e pesquisadora do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos da ENSP, Maria do Carmo Leal, os números apontam claramente que a população não está planejando sua reprodução. “A gravidez está acontecendo por acidente, e o Ministério da Saúde precisa trabalhar melhor a questão da contracepção”, avalia.

O estudo, solicitado pelo Ministério da Saúde, constatou que apenas 1,2% das mulheres em todo o país não realizam assistência pré-natal, sendo 2,2% delas na região Norte e 0,6% na região Sul. Das gestantes que realizaram o pré-natal, 86% das mulheres responderam que o fizeram no sistema público – sendo 43% delas somente no SUS, e 43% delas no sistema misto – e 14% no sistema privado. Com relação ao pagamento do parto, 83,6% foram feitos pelo Sistema Único de Saúde, e 16,4% pelos planos de saúde.

O número de partos cesáreos cresceram significantemente em todas as regiões do país. Atualmente, 59% dos partos na região Centro-Oeste; 57% no Sudeste, 55% no Sul e 47% no Norte e Nordeste. De acordo com Maria do Carmo, há diferenças entre capital e interior, pois são realizados 56% de partos cesáreos na capital e 51% no interior, e a divisão no serviço de saúde também é significativa: 46% no serviço público e 89% no privado.

SMABC

Rede Cegonha: mães avaliarão qualidade do atendimento pelo SUS

O Ministério da Saúde avaliará a qualidade dos serviços prestados às gestantes assistidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A partir de abril, a Ouvidoria do SUS vai realizar contatos telefônicos com as mulheres que tiveram filhos durante o mês de março com perguntas sobre qualidade da assistência à saúde durante o pré-natal, parto e pós-parto. A Portaria 133 ,publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (27), é resultado de projeto piloto realizado pela Ouvidoria Geral do SUS em Porto Alegre (RS) em novembro do ano passado.

Os números dos telefones serão obtidos nos formulários de Autorização para Internação Hospitalar (AIH), instrumento utilizado pelo Ministério da Saúde para avaliar as ações e serviços do SUS. A AIH, preenchida pelos profissionais de saúde no momento da internação, é ferramenta essencial para a gestão dos hospitais e controle de gastos públicos e integra o Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS), que fornece os dados de quais e quantos procedimentos hospitalares foram realizados, além dos recursos repassados aos estados e municípios para pagamento ao hospital, com regras e critérios pactuados.

Segundo o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, a ação é inédita e faz parte da estratégia da Rede Cegonha, lançada ano passado pelo governo federal. “O preenchimento do campo TELEFONE, na Autorização de Internação Hospitalar (AIH), ajudará a analisar como foi realizado o pré-natal, qualidade da assistência oferecida à gestante, o direito do acompanhante, se o atendimento foi adequado, seguro e humanizado. Essas informações são fundamentais para a melhoria da assistência à saúde”, destaca o Secretário.

Além da avaliação do atendimento às gestantes, a inclusão do campo TELEFONE na AIH possibilitará o aperfeiçoamento na identificação dos usuários, ajudando o Ministério da Saúde a monitorar os serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde.

OUVIDORIA ATIVA – A pesquisa será realizada pela Ouvidoria Nacional do SUS. Desta forma, o ministério pretende conhecer o nível de satisfação dos usuários quanto ao atendimento recebido. “A opção de ligar para o paciente é uma ação ativa da Ouvidoria e a pesquisa feita pelo Ministério possibilita que a pessoa fique mais a vontade para avaliar o serviço que lhe foi prestado no SUS”, explica o secretário.

A partir desses resultados, o Ministério também gerará relatórios de avaliação do atendimento e enviará para os gestores locais. “A intenção é identificarmos pontos que precisam ser melhorados”, completou Helvécio Magalhães.

Neste ano, o telefone da ouvidoria foi simplificado: os antigos dez dígitos foram substituídos pelo 136, de fácil memorização e uso pela população. O serviço é gratuito, de telefone residencial, público ou celular.

Em 2011, o Disque-Saúde já recebeu mais de 3,5 milhões de ligações e disseminou 7,5 milhões de informações. Os temas que geraram maior número de ligações foram o Programa Farmácia Popular (23,4%), tabagismo (23%) e aids (9,6%).

Do Portal da Saúde

Britânica sofre enjoo permanente desde voo turbulento há seis anos

A enfermeira britânica Gill Archer, de 47 anos, sofre de uma síndrome rara desde que passou por um voo turbulento há seis anos. Ao descer do avião, na Flórida, em 2006, Gill passou a apresentar sintomas como dificuldade de equilíbrio, enjoo e tonteira. Ela imaginou que se livraria logo do mal estar, mas ficou horrorizada ao perceber que o problema persistia mesmo depois de semanas.

Intrigados, médicos tinham dificuldade de dizer à paciente a razão pela qual ela continuava apresentando problemas que comumente duram apenas poucas horas após permanecer no interior de aviões, trens e barcos em movimento.

Mas uma médica americana matou a charada. Gill tem uma síndrome chamada Mal de Debarquement (MdDS, na sigla em inglês).

– Quando sofro ataques, é difícil andar em linha reta. Sinto-me como se estivesse sendo empurrada para o lado e flutuando – conta. “Parece que estou caminhando sobre o trampolim. Ir ao supermercado é horrível, porque a luz forte agrava meu problema. Isso faz meu trabalho muito difícil – as luzes no corredor do hospital são um pesadelo, tenho que me esforçar para andar em linha reta, sem parecer que estou bêbada”, complementa Gill.

Segundo a enfermeira, a intensidade dos sintomas varia de um dia para o outro.

Anormalidade funcional do cérebro

– Estranhamente, os sintomas passam quando estou em movimento. Quando pego o ônibus para o trabalho me sinto melhor.

Gill é uma das poucas pessoas que sofrem da doença por mais de umas poucas semanas. No caso dela, os episódios ocorrem em intervalos de poucas semanas e podem levar anos. O atual ataque já dura dois anos.

– Visitei vários médicos. Todos disseram que eu tinha enjoo de movimento, que iria passar logo. Desesperada, Gill recorreu à internet e acabou encontrando um grupo de apoio a pacientes com MdDS

Ela enviou um e-mail à médica Yoon-Hee Cha, professora e pesquisadora na Universidade da Califórnia – Los Angeles (UCLA), um dos poucos cientistas a se debruçar sobre o Mal de Debarquement. Cha ajudou a diagnosticar o caso.

– A desordem aparentemente representa uma anormalidade funcional do cérebro ou do tronco cerebral. Mas ainda não sabemos o que a doença é. Estudos conduzidos no momento talvez revelem a resposta – disse a médica. “Não há cura, o que é devastador para os pacientes, que geralmente estão no ápice de suas vidas. Mas benzodiazepinas, antidepressivos e técnicas de redução do estresse ajudam a aliviar os sintomas”, diz.

Do Correio do Brasil

Cerest Joinville – Prefeitura responde

O blog Palavra Livre já tem uma grande legião de leitores e leitoras, e a repercussão de algumas postagens têm sido bem bacanas. Como a nota que citamos as obras do Cerest em Joinville (SC), que ficaram 12 meses paradas por questões burocráticas. Lembrando que é dinheiro público em jogo, nosso dinheiro.

Via twitter, onde tenho mais de 1,3 mil seguidores, as pessoas remeteram mensagens diretas com novos dados. Pelo Facebook, onde também estou chegando ao mesmo número de amigos que o Twitter, a repercussão também ganhou espaço. E para a alegria geral dos leitores do Palavra Livre, a colega competente da Secretaria da Saúde, jornalista Indianara Jacomini, remeteu resposta garantindo que está tudo resolvido, e as obras seguem a todo “vapor”. Esperamos que sim amiga, porque nossa cidade precisa, e até mais que uma unidade do Cerest.

Segue a nota na íntegra enviada pela assessora de imprensa, a qual agradeço pela atenção. Aliás, Indianara é uma das poucas que realmente fazem por merecer a vaga e o salário da Prefeitura, porque realmente atende os colegas de imprensa como eu. Obrigado! E os leitores podem replicar caso entendam ser a resposta insuficiente, ou não correspondente à verdade.

Estou te dando um retorno sobre as obras do Cerest. Realmente, as obras ficaram paradas por um ano por causa de problemas que envolveram desde a matrícula do terreno até problemas com a distância entre o prédio e um córrego que passa por perto do terreno. Todas as pendências foram corrigidas e agora a obra está a todo vapor. Previsão de entrega para o próximo semestre.
Caso precise de mais informações, entre em contato.
Abraços e ótima semana!”

Cerest Joinville com obras paradas, porquê? Prefeitura deve respostas

Em Joinville (SC) uma obra fundamental para a saúde dos trabalhadores está parada há pelo menos um ano sem qualquer manifestação da Prefeitura de Joinville. Dizem que depois da conquista da verba federal, descobriram que o terreno na verdade tinha duas matrículas, coisa assim, e aí complicou. A Secretaria de Saúde, Prefeitura, enfim, alguém tem de dar respostas a mais uma obra abandonada, com riscos de perder não só o dinheiro, mas também a obra que fica sob sol e chuva abandonada ali próximo ao Mercado Público Municipal.

Até quando vai continuar esse desperdício de dinheiro público? Quem é o responsável e porque não vem a público explicar isso aos milhares de trabalhadores da cidade? E onde andam os Sindicatos de Trabalhadores que não se manifestam também, e não cobram que as coisas andem de uma vez por todas? Com a palavra o pessoal da Prefeitura de Joinville.

Agora, saiba um pouquinho o que é o Cerest…

O que é o CEREST e para que serve?
Centro de Referência em Saúde do Trabalhador. Os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) promovem ações para melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida do trabalhador por meio da prevenção e vigilância. Existem dois tipos de Cerest: os estaduais e os regionais.

Cabe aos Cerest capacitar a rede de serviços de saúde, apoiar as investigações de maior complexidade, assessorar a realização de convênios de cooperação técnica, subsidiar a formulação de políticas públicas, apoiar a estruturação da assistência de média e alta complexidade para atender aos acidentes de trabalho e agravos contidos na Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho e aos agravos de notificação compulsória citados na Portaria GM/MS nº 777 de 28 de abril de 2004 .

De acordo com a Portaria GM/MS nº 2.437 de 7 de dezembro de 2005 , a equipe de profissionais dos Cerest regionais é composta porpelo menos 4 profissionais de nível médio (sendo 2 auxiliares de enfermagem) e 6 profissionais de nível universitário (sendo 2médicos e 1 enfermeiro). No caso dos Cerests estaduais, a equipe é integrada por 5 profissionais de nível médio (sendo 2 auxiliares deenfermagem) e 10 profissionais de nível superior (sendo 2 médicos e 1 enfermeiro).

O CEREST de Joinville é de nível regional e deveria estar localizado na Avenida Doutor Paulo Medeiros 200 (Beira Rio) no Centro. Hoje atende na esquina das ruas Eugênio Moreira e Padre Kolb, no bairro Anita Garibaldi em um prédio alugado. Coordenadora Ana Aparecida Pereira. Fones de contato são (47) 342-3716, 47-34222925, (47) 3423-3716, e e-mail saudetrabalhador@saudejoinville.sc.gov.br

Autorizado novo tratamento para leucemia pediátrica

Crianças e adolescentes portadores de Leucemia Mielóide Crônica (LMC) e Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) passam a contar com mais uma opção de tratamento para estas duas doenças. Publicadas no Diário Oficial da Uniãodesta sexta-feira (17), as portarias 114115 estabelecem as diretrizes diagnósticas e terapêuticas para o uso do medicamento Glivec em casos diagnósticos de LMC e LLA.

“As portarias representam um importante avanço porque permitem uma opção de tratamento medicamentoso eficaz, menos doloroso e de mais fácil administração em crianças e adolescentes” , observa o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães. O medicamento Glivec (cujo princípio ativo é o Mesilato de Imatinibe) é utilizado na forma de comprimido e, desde abril do ano passado, é adquirido de forma centralizada pelo Ministério da Saúde para distribuição, por meio das secretarias de saúde, aos hospitais oncológicos públicos ou conveniados ao Sistema Único de Saúde.

As diretrizes estabelecidas nas portarias 114 e 115 são resultado de duas consultas públicas abertas, pelo Ministério da Saúde, no último mês de novembro. Além de terem sido submetidas a contribuições da sociedade e de especialistas em onco-hematologia de renomados centros médicos nacionais, elas passaram por rigorosa análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS (Conitec) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ou seja, os protocolos estão respaldados por estudos clínicos aprofundados e passam a integrar as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas em Oncologia.

Atualmente, o Glivec é indicado pelos médicos para o tratamento de aproximadamente sete mil pacientes oncológicos (adultos) assistidos pelo SUS.

INCIDÊNCIA – Este ano, estima-se que surjam, no país, cerca de 11,5 mil novos casos de câncer pediátrico de todos os tipos, incluindo as leucemias Mielóide Crônica (LMC) e Linfoblástica Aguda (LLA). Só em 2011, o Ministério da Saúde destinou cerca de R$ 112 milhões para o tratamento de neoplasias malignas em crianças e adolescentes. Estes recursos representaram cerca de 7% do investimento federal em toda a assistência oncológica pelo SUS.

Do Portal da Saúde

Cesariana: Fiocruz pesquisa preferência das brasileiras pelo ato cirúrgico

Para descobrir o porquê da preferência de muitas brasileiras pelo parto cirúrgico, a Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, ligada ao Ministério da Saúde, está coordenando a pesquisa “Nascer Brasil: Inquérito sobre Parto e Nascimento”. O estudo vai entrevistar 24 mil mulheres em situação de pós-parto. Dados recentes do Ministério da Saúde revelam aumento no número de cesarianas.

Com base nesses dados, o Ministério da Saúde espera fortalecer ainda mais a estratégia da Rede Cegonha, ação que tem entre os objetivos melhorar a qualidade do pré-natal e do parto no Brasil.

A coordenadora da pesquisa, Maria do Carmo Leal, explica que um dos problemas observados no Brasil é que o serviço onde a mulher realiza todas as consultas do pré-natal não efetua uma conexão direta com o hospital onde ela deverá realizar o parto. Por isso, a mulher acaba tendo que buscar o hospital por conta própria, o que não é recomendado pelo Ministério da Saúde.  A estratégia Rede Cegonha também visa garantir a vinculação da gestante à maternidade do dia do parto.

A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, Silvana Granado, explica que, no caso das mães que optaram passar por uma cesárea, será questionado o motivo da escolha.

“A gente entrevista a mãe no pós-parto na própria maternidade e pergunta um pouco sobre a história estética dela, quantas vezes ela ficou grávida, quantos filhos ela já teve. Para ver a idade gestacional que esse neném está nascendo e se foi parto normal ou cesariana”, diz a pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, Silvana Granado. Ela explica que a pesquisa também verificará qual indicação médica e a preferência pelo tipo de parto, onde ela fez o pré-natal, se foi o mesmo profissional que fez o parto. Com base nessas informações, as responsáveis pela pesquisa esperam também subsidiar o Ministério nas políticas públicas já existentes que pretendem reduzir os índices de cesarianas.

Dados do Ministério da Saúde apontam que, em 2010, o Brasil registrou mais cesarianas do que partos normais. Enquanto em 2009 o país alcançava uma proporção de 50% de partos cesáreos, em 2010, a taxa subiu para 52%. Na rede privada, o índice de partos cesáreos chega a 82% e na rede pública, 37%.

Estudos comprovam que as chamadas “cesáreas eletivas” são as que representam maior risco. Nesse tipo de parto, a mãe agenda o dia do nascimento e o bebê nasce sem que ela entre em trabalho de parto, o que pode causar problemas de saúde, principalmente respiratórios, na criança.

REDE CEGONHA – A estratégia, lançada em 2011, reforça as estruturas da rede pública para incentivar o parto normal. O Ministério da Saúde já liberou R$ 213 milhões para os primeiros estados que tiveram seus planos aprovados: Bahia, Pará, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco.

Esses estados foram os primeiros a receber recursos para custeio dos Centros de Parto Normal, de Casas da Gestante, do Bebê e da Puérpera e Maternidades, além da qualificação de leitos de Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) e Unidades de Terapia Intensiva (UTI), Canguru e leitos obstétricos para atenção à gestante de alto risco. Até agora, dezessete estados e 800 municípios já aderiram à estratégia.

Do Min. da Saúde