SOS Rodovias terá apoio do Governo Italiano

secretário de Infraestrutura, Valdir Cobalchini, que foi recebido, em Roma, nesta terça-feira (23) pelo diretor do Automóvel Clube de Roma, Vicenzo Leanza

O Automóvel Clube da Itália, órgão do Governo Italiano, responsável pelas políticas de transporte e trânsito do País, deverá colaborar institucionalmente com o Programa SOS Rodovias, que está sendo implantado pelo Governo de Santa Catarina com objetivo de reduzir o número de acidentes nas rodovias estaduais. A informação é do secretário de Infraestrutura, Valdir Cobalchini, que foi recebido, em Roma, nesta terça-feira (23) pelo diretor do Automóvel Clube de Roma, Vicenzo Leanza.

De acordo com Cobalchini, o que os italianos estão fazendo para a redução do número de acidentes melhora o programa que Santa Catarina está desenvolvendo. “Na Itália, eles começaram a pedido da Comunidade Européia, um programa em 2002 para reduzir em 50% o número de mortes no trânsito. Naquele ano morreram oito mil pessoas em acidentes e em 2011 o numero caiu para menos de 5 mil”, conta Cobalchini, que conheceu a metodologia aplicada pelos italianos.

Segundo o secretário, consertar os pontos críticos, como Santa Catarina está fazendo, é apenas um dos itens do programa italiano. “Eles também implantaram um programa de informações. Lá, cada acidente com morte é estudado individualmente e descoberta a sua causa. Também focaram muito forte na questão de educação no trânsito, desde a escola normal, nas auto escolas e no trânsito em geral”, explica.

Conforme o secretário, o Governo de Santa Catarina vai firmar um termo de cooperação técnica com o Automóvel Clube de Itália para que técnicos da Secretaria de Infraestrutura, do Deinfra e da Polícia Rodoviária Estadual possam conhecer de perto as ações que estão sendo feitas na Itália e implementá-las no Estado. “Eles estão muito à nossa frente e tem muito a nos ensinar nessa questão de prevenção de acidentes nas rodovias e os resultados obtidos lá mostram os resultados práticos”, finaliza Cobalchini.

PROGRAMA SOS RODOVIAS – Lançado recentemente pelo Governo do Estado, o programa busca eliminar 127 pontos críticos nas rodovias estaduais, onde segundo estudos do Deinfra e da Polícia Rodoviária Estadual, ocorrem cerca de 70% dos acidentes com vítima. Nessa primeira etapa o Governo do Estado vai intervir em 17 pontos críticos, espalhados por todo o Estado.

Ass. Imprensa Secretaria de Infraestrutura de SC. Foto de Frutuoso de Oliveira.

Verão mais quente desde 2003 em SC, aponta Ciram

Até a próxima quarta-feira (14), a temperatura permanece próxima de 40 graus Celsius (°C) na Região Sul. Nesta segunda-feira (12), os termômetros chegam a 37 °C no Rio Grande do Sul e no Paraná. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê pancadas de chuva isoladas apenas no Paraná. Em Santa Catarina este foi o verão mais quente deste 2003.

Nesta terça-feira (13), devem ocorrer pancadas de chuva no sul e na região de Campanha (RS) e na quarta-feira (14), uma frente fria avança pelo oceano, deixando o dia nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas nos três estados do Sul.

De acordo com o meteorologista Lizandro Jacóbsen, do Serviço de Meteorologia do Paraná (Simepar), áreas de instabilidade se formam à tarde em grande parte do estado. Apenas no extremo-oeste, fronteira com o Paraguai, não há previsão de chuva.

O Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Ciram) divulgou  boletim informando que o verão 2012 não foi uma estação de extremos, com quebra de recorde de temperatura. O que marcou foi o número de dias consecutivos de calor no estado, configurando um dos mais quentes dos últimos anos. A falta de chuva, mais sentida nas regiões oeste e meio-oeste, provocou situação crítica para a agricultura, pecuária e o abastecimento de água. Até mesmo as típicas pancadas de chuva entre a tarde e noite foram raras neste verão, bem como os temporais, tornados, trombas d’água e ciclones extratropicais próximos do litoral.

Análises baseadas em duas estações meteorológicas concluíram que o desconforto sentido pelas pessoas neste verão, em termos de dias consecutivos de temperatura acima de 30°C, não foi o pior em Santa Catarina. A temperatura alta perdeu para o ano de 2003, que teve 26 dias consecutivos acima de 30°C em Blumenau. O vento predominante foi o nordeste, que deixou este ano a água gelada nas praias catarinenses.

Do ABC Digital

Colombo e seu pacote para Joinville – Tanto tempo para dizer o que já tínhamos?

Colombo traz presente velho com embrulho novo para Joinville

Fiquei pasmo ao ler hoje matéria no jornal A Notícia sobre anúncios do grande “pacote” de obras do governador Raimundo Colombo para Joinville, maior cidade catarinense. Assinada pelo colega João Kamradt, mostra uma lista da Costa do Encanto, estrada do Ervino e reitera o lançamento de mais um trecho da Costa do Encanto. Nada novo, tudo com cheiro de mofo e pior, após nove meses de governo!

Todas essas obras já estavam garantidas e prontas para sair do papel ano passado, encaminhadas pelo então governador Luiz Henrique da Silveira e seu secretário de Infraestrutura, Mauro Mariani, a quem assessorei em todo esse período. Conheço essa luta, cheia de burocracia, idas e vindas, como tudo na área pública. É piada ver que, agora, somente agora quase no apagar das luzes de seu primeiro ano de governo, Colombo venha trazer notícias velhas, requentadas. Porque não deu ordem de serviço em Janeiro?

O atual governador recebeu votação estrondosa em Joinville e todo norte, nordeste e planalto norte catarinense pelo trabalho político e administrativo do seu antecessor e do atual deputado federal mais votado da história. O que oferece após esse apoio todo da população é a tentativa de embalar algo já garantido em papel novo, com fitinha e tudo?

Senhor governador, respeite a inteligência da nossa gente, e não demore tanto para fazer o que já devia ter mandado fazer, com todos os recursos garantidos. Será essa a tentativa de ser o pai das obras, sem ao menos ter posto a mão na massa, retirando o valor de quem lhe deixou tudo pronto? É o que parece.

Finalmente, agora com essa tragédia de novas cheias, não demore tanto para atender seus iguais que estão afundados n’água por toda Santa Catarina. Nosso estado tem pressa, Joinville tem pressa, e quem foi atingido ainda mais. Vamos trabalhar e deixar de embrulhar presente antigo em embrulho novo.

Ah, e deixe de lado a criação de partidos políticos. Vossa Excelência foi eleito para governar Santa Catarina, e não promover e criar partidos. Estamos fiscalizando, e vamos cobrar!

Colombo: quando vai começar a governar?

Professores em greve há 43 dias. Saúde ameaçando parar também por falta de respostas do Governo do Estado. Obras paralisadas e sem data para recomeçar. Joinville ainda esperando os R$ 40 milhões prometidos para obras de infraestrutura. E o Governador eleito com mais de 130 mil votos de diferença na maior cidade catarinense, onde anda? Segundo a mídia Colombo está no Oeste, governo itinerante. Itinerante? Paralisado, isso sim.

Enquanto o país corre atrás de produzir e se desenvolver, gerando empregos e renda, Santa Catarina parou após o final do Governo Luiz Henrique. Segundo o governador, tudo ficaria em stand by para economia dos cofres públicos. Economia onde, se até agora uma grande comitiva já foi à Europa e trouxe resultados pífios, e o colegiado viaja junto gastando combustível, diárias, etc por Santa Catarina? Quanto dinheiro vem sendo gasto com essa andança de ônibus com dezenas de assessores prá lá e prá cá? Alguém sabe?

Colombo se elegeu para a continuidade do governo Luiz Henrique, aprovado pela maioria da população catarinense. A bandeira da descentralização – com as regionais por toda Santa Catarina – que levou o governo mais próximo da população, levando-o a ser pressionado a dar resultados, está sendo solenemente ignorada por quem deveria no mínimo manter viva e forte a proposta.

O que espera Colombo com isso: será que é acabar com a descentralização? E o dinheiro que se diz não gasto, atrasando o desenvolvimento do estado, onde está? Até agora não se vê trabalho deste governo, e o prazo de paciência acabou. Afinal, ninguém é contratado com uma moratória de seis meses para ver se começa a trabalhar. Santa Catarina, e Joinville principalmente, pedem urgência de governo. Vamos trabalhar?

Tragédia de Colombo

Enquanto no Rio de Janeiro a tragédia das enchentes e deslizamentos ceifa centenas de vidas da vida real, na cena política o novo governador catarinense, Raimundo Colombo, enfrenta a tragédia das amarrações políticas que não se amarram. A choradeira do PMDB, PSDB e demais partidos, menos o DEM é claro, daria para encher toda a transposição do Rio São Francisco no nordeste.

Em parta a gritaria tem sentido. Afinal, Colombo só é governador porque o PMDB o levou até o posto máximo com sua máquina partidária, claro com apoio do PSDB. O DEM não tem infantaria, só caciques, mas que sabem, e como sabem, fazer as negociatas de bastidores. Agora, como é da cartilha demista, a fome dos cargos é saciada somente para e por eles. Alguém tinha dúvidas que isso aconteceria? Na verdade, esse início de governo Colombo é uma tragédia para peemedebistas e tucanos, e também para o governador, que pode ver a água do choro inundar seu governo e até, quem sabe, inviabilizá-lo neste início de ano.